domingo, 25 de novembro de 2018

Attack of the jelly monster

Um game que, na minha opinião, a narrativa ficou mais interessante que o gameplay em si. Sei lá, meu santo não bateu com esse aqui. Não sei se foi o manual que eu não achei muito claro ou se foi a jogabilidade ligeiramente caótica e confusa. Em Attack of the jelly monster o planeta está sendo atacado (como diz o título) por um monstro gelatinoso alienígena. Os players precisam coletar amostras do seu corpo para estudar e desenvolver uma arma eficiente.



A cada turno todo mundo faz uma rolagem com sete dados simultaneamente e vai alocando no tabuleiro central para tentar conquistar mais amostras. O grande lance é que é preciso ter números altos para ganhar os benefícios, mas números baixos podem anular dados dos oponentes ou até mesmo modificar o bônus em cada área do tabuleiro (para mais ou para menos).



A confusão vem dessa rolada de dados caótica que, muitas vezes não dá pra ver o que está acontecendo. Pode ser que alguém tire seu dado do tabuleiro sem você ver. Entendo que o lance de usar esse tempo simultâneo faz parte da brincadeira, mas não me envolveu.



No entanto, há algumas sacadas boas como girar o tabuleiro tentacular para que, a cada rodada, todos tenham acesso às diferentes áreas disponíveis. A arte é muito bacana também e já tem versão nacional pela Galápagos.



Eu vou jogar de novo a semana que vem. Quero ver se mudo minha opinião.

Pra quem quiser conferir com mais detalhes, tem uma resenha marota do Tom Vasel:



#GoGamers

domingo, 18 de novembro de 2018

Bärenpark

Opa! Esse aqui quem trouxe para as terras brasileiras foi o amigo Parma da Ludofy games. Eu tinha solicitado faz tempo esse título para a ludoteca da ESPM, mas foi só a semana passada que consegui jogá-lo e usá-lo em sala de aula como exemplo de tile placement. Bärenpark é um jogo sobre a construção de um parque de ursos; cada player possui um grande tile inicial e deve comprar tiles menores para ir fechando espaços de atrações no grid.



Tem um mecanismo interessante: cada tile grande possui ícones de escavadeira, homens trabalhando, caminhões etc. Cada vez que você cobre estas imagens com tiles de atração você consegue comprar mais tiles para sua reserva ou, até mesmo, pode expandir seu terreno comprando um outro mega tile. Como em outros jogos que usam tile placement, Bärenpark tem regras legais para posicionamento de peças; para montar o “tetris” do seu parque é preciso respeitar regras de não separar os tiles, não girar o número de pontuação e não deixar tiles para fora do grid.



A arte lembra os gostosos euro games clássicos de tiles e o resultado final fica bem interessante. Uma “assemblage” com nuances de Carcassonne. =)



A pontuação é bem interessante também. Basicamente é preciso ser rápido para comprar os tiles mais valiosos (que estarão no topo da pilha do parque) e completar os mega tiles inteiros para conquistar as estátuas de urso que garantem uma bela vantagem.



É fácil de aprender, rápido de jogar e com manual fácil de ler. Ou seja, um excelente exemplo para usar nas aulas de games (na foto acima meus alunos estão experimentando o game). Recomendo e mando parabéns para o Parma pela bela escolha de título.

#GoGamers

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

The fox in the forest

The fox in the forest é um jogo para dois players daqueles que a temática pode ser trocada por qualquer outra coisa que dá na mesma. O game é bastante casual e ambos os players tentam fazer truques na floresta para conquistar os pontos. A mecânica é simples: um jogador joga uma carta e o oponente - se for possível - deve jogar uma carta de mesmo tipo (existem três tipos) maior ou menor. Quem ganha e faz o truque começa a próxima rodada.



O jogo tem uma sacada de pontuação que é interessante: em dado momento se um jogador conseguir fazer muitos truques com as cartas ele se torna ganancioso e perde pontos. Muitas vezes é essencial deixar o oponente ganhar jogando cartas de número mais baixos para manter a sua pontuação em um nível mais satisfatório. Toda rodada tem uma "manilha" que opera como uma carta para bloquear desempates.



Algumas cartinhas possuem poderes que garantem alguma dinâmica no game, mas é morno no geral.

Joguei uma partida e bastou para conhecer.

#GoGamers

domingo, 4 de novembro de 2018

Broom Service

Pick and delivery com gerenciamento de personagens e suaves doses de blefe; acho que essa pode ser uma boa síntese desse game no qual players fazem o papel de bruxas, fadas, druidas e duendes que precisam produzir e entregar poções em um reino encantado.



O game, apesar de ser de 2015, tem um visual de euro do começo dos anos 2000. De certa forma, me trouxe reminiscências do clássico Elvenland.

Em Broom Service cada player possui um deck de 10 cartas com as mesmas dez personagens: 4 bruxas que voam para territórios distintos (colina, montanha, floresta e planícia) para entregar poções; 2 druidas que entregam poções sem se locover; 3 duendes que fabricam os três tipos de poção do game (laranja, roxa e verde); 1 fada que remove as tempestades do tabuleiro.



Cada uma das cartas possui um poder corajoso e um poder covarde. O poder covarde é realizado na hora e é garantido. O poder corajoso só é realizado se nenhum outro jogador tiver escolhido a mesma carta na jogada. Aqui entra o blefe mais pesado do jogo. Para entender: se um player joga uma carta de BRUXA DA FLORESTA e usa o poder corajoso (que sempre garante poderes melhores) se outro jogador possui a mesma carta escolhida para aquela rodada deve baixar e anular a jogada do primeiro jogador. Como se joga em até 5 players é possível um ir anulando o outro.



Joguei a versão lançada pela Grow recentemente no Brasil. Na busca pelas regras em vídeo acabei achando essa galera bem legal do canal “Bafo de Dragão”. Para quem quiser, seguem as regras mais detalhadas pela dupla:



#GoGamers