Lembra do saudoso TORREMOTO? Jogo onde você ia tirando peças de madeira de uma torre e re-empilhando até cair? Pois então, Jenga é a mesma coisa.
É o típico jogo pra jogar em família ou bebendo com amigos. Pode funcionar de duas maneiras: jogar pra torre cair rápido ou em modo cooperativo tentando empilhar o mais alto possível.
A versão original é da Hasbro, mas aqui no Brasil é lançado pela Grow.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Munchkin
Esse card game é uma criação de Steve Jackson - o mesmo cara do GURPS - que tem uma temática interessante: satirizar jogadores de RPG.
É simples e com design bem pobre, mas é bem divertido, principalmente para jogar de 3ou mais jogadores. O jogo simula uma aventura em um Dungeon, cada jogador vai abrindo portas e deve enfrentar os monstros, garimpar tesouros e ferrar a vida do adversário. Para isso, compra-se cartas de duas pilhas distintas que são o material do game.
O jogo original satiriza RPGs medievais como D&D, mas já saíram expansões que vão na cola de temáticas espaciais, vampiros e afins. Algumas cartinhas são de um humor meio forçado, mas no geral as referências agradam os true nerds de RPG.
É simples e com design bem pobre, mas é bem divertido, principalmente para jogar de 3ou mais jogadores. O jogo simula uma aventura em um Dungeon, cada jogador vai abrindo portas e deve enfrentar os monstros, garimpar tesouros e ferrar a vida do adversário. Para isso, compra-se cartas de duas pilhas distintas que são o material do game.
O jogo original satiriza RPGs medievais como D&D, mas já saíram expansões que vão na cola de temáticas espaciais, vampiros e afins. Algumas cartinhas são de um humor meio forçado, mas no geral as referências agradam os true nerds de RPG.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Settlers of catan
Um jogo genial da Mayfair Games para 3 a 4 players. É um Civilization Game, ou seja um jogo de conquista e evolução de territórios.
Cada jogador interpreta um conquistador que está explorando a ilha de Catan e deve usar os recursos naturais do local, como madeira, minério, barro, etc. para construir estradas, vilas, portos e cidades.
Settlers of Catan mistura elementos de "Age of Empires" com a dinâmica de um jogo de tabuleiro. Além da estratégia, cada jogador depende de um fator de sorte grande para rolagens de dados que definem quanto de recurso cada um terá disponível para gastar.
É um jogo para quase duas ou mais por partida. Tem um design gráfico simples que é compensado pelo alto grau estratégico. Vale a pena jogar. Para quem interessar, tem disponível no Ludus.
Cada jogador interpreta um conquistador que está explorando a ilha de Catan e deve usar os recursos naturais do local, como madeira, minério, barro, etc. para construir estradas, vilas, portos e cidades.
Settlers of Catan mistura elementos de "Age of Empires" com a dinâmica de um jogo de tabuleiro. Além da estratégia, cada jogador depende de um fator de sorte grande para rolagens de dados que definem quanto de recurso cada um terá disponível para gastar.
É um jogo para quase duas ou mais por partida. Tem um design gráfico simples que é compensado pelo alto grau estratégico. Vale a pena jogar. Para quem interessar, tem disponível no Ludus.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Shadows Over Camelot
Jogo fantástico da "Days of Wonder Games" que conferi semana passada. O jogo consiste de um mega ambiente com missões, isso mesmo, nesse game os players jogam de modo cooperativo contra o tabuleiro.
Cada jogador assume o papel de um cavaleiro da Távola Redonda que deve proteger Camelot. Durante a defesa das fronteiras, os players ainda devem deter invasões normandas/saxãs e tentar recuperar o Santo Graal. Cada personagem detém um poder especial que deve ser usado em sinergia com os demais, o jogo incentiva um role playing pra ficar mais interessante.
Além dos perigos aleatórios que o tabuleiro gera no jogo, há ainda um traidor entre os players, que deverá tentar destruir o reino do Rei Arthur de maneira sorrateira.
A dinâmica é muito boa com um nível razoável de complexidade de regras. Jogo que vale a pena perder umas duas horinhas!
Cada jogador assume o papel de um cavaleiro da Távola Redonda que deve proteger Camelot. Durante a defesa das fronteiras, os players ainda devem deter invasões normandas/saxãs e tentar recuperar o Santo Graal. Cada personagem detém um poder especial que deve ser usado em sinergia com os demais, o jogo incentiva um role playing pra ficar mais interessante.
Além dos perigos aleatórios que o tabuleiro gera no jogo, há ainda um traidor entre os players, que deverá tentar destruir o reino do Rei Arthur de maneira sorrateira.
A dinâmica é muito boa com um nível razoável de complexidade de regras. Jogo que vale a pena perder umas duas horinhas!
domingo, 16 de dezembro de 2007
King Me!
Esse jogo é mais uma parceria da Mayfair com a Da Vinci Games. Simples, rápido e intuitivo, o game simula um castelo cujo rei está morrendo e cada jogador deve tentar colocar outro governante no poder.
O legal é que pode ser desde um monge até um faxineiro do castelo. Com Design simpático e regras rápidas é o tipo de jogo pra ter em casa e jogar informalmente entre amigos.
O legal é que pode ser desde um monge até um faxineiro do castelo. Com Design simpático e regras rápidas é o tipo de jogo pra ter em casa e jogar informalmente entre amigos.
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Carcassone
Um dos melhores jogos de tabuleiro que joguei até hoje. Aliás, demorei pra fazer uma merecida resenha dessa obra-prima dos board games. É uma produção da Rio Grande Games para 2 a 5 jogadores que simula a construção de uma comunidade ao redor da cidade de Carcassone, localizada no sul da frança.
O jogo faturou os seguintes prêmios: Spiel des Jahres 2001, Deutscher SpielePre 2001, Best Family Game Games Magazine 2002 e Best General Strategy Gamers Choice awards 2002.
Carcassone é um jogo de tiles, onde o tabuleiro/cenário vai sendo composto mediante o sorteio aleatória das peças que vão se encaixando e ganhando forma. Divertido e rápido de aprender, inicialmente parece um jogo de sorte, mas tem uma estratégia muito sutil que aos poucos você vai aprendendo a dominar.
Já foram lançadas algumas expansões para o jogo inclusive uma que os jogadores tem que construir o interior de um castelo. Esse é um jogo que vale a pena comprar, pois agrada todo tipo de player.
O jogo faturou os seguintes prêmios: Spiel des Jahres 2001, Deutscher SpielePre 2001, Best Family Game Games Magazine 2002 e Best General Strategy Gamers Choice awards 2002.
Carcassone é um jogo de tiles, onde o tabuleiro/cenário vai sendo composto mediante o sorteio aleatória das peças que vão se encaixando e ganhando forma. Divertido e rápido de aprender, inicialmente parece um jogo de sorte, mas tem uma estratégia muito sutil que aos poucos você vai aprendendo a dominar.
Já foram lançadas algumas expansões para o jogo inclusive uma que os jogadores tem que construir o interior de um castelo. Esse é um jogo que vale a pena comprar, pois agrada todo tipo de player.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Amazonas
Mais um jogo da Mayfair Games criado pelo game designer Stefan Dorra. Amazonas é um jogo de tabuleiro para ser jogado de 3 a 4 players e que os leva para o século 19, onde cada um interpreta um explorador em busca de plantas e animais raros (leia-se contrabando).
Os jogadores exploram picadas e rios no meio do tabuleiro de floresta, marcando pontos quando conseguem fazer caminhos interligados de uma vila até outra. A estratégia está em usar bem os recursos de dinheiro e tentar fazer o máximo de "combos" usando cartas de indíos, animais e plantas iguais.
Achei o jogo bem mediano, as peças, no geral são bonitinhas, mas o sistema de regras é meio cansativo. Talvez por ter jogado o "Betrayal on the house at the hill" antes eu tenha achado esse pouco convidativo, mas se você é fã desse tipo de temática, experimente. Joguei, pra variar, na Ludus.
Os jogadores exploram picadas e rios no meio do tabuleiro de floresta, marcando pontos quando conseguem fazer caminhos interligados de uma vila até outra. A estratégia está em usar bem os recursos de dinheiro e tentar fazer o máximo de "combos" usando cartas de indíos, animais e plantas iguais.
Achei o jogo bem mediano, as peças, no geral são bonitinhas, mas o sistema de regras é meio cansativo. Talvez por ter jogado o "Betrayal on the house at the hill" antes eu tenha achado esse pouco convidativo, mas se você é fã desse tipo de temática, experimente. Joguei, pra variar, na Ludus.
sábado, 8 de dezembro de 2007
Aula-palestra de games na PUC
Hora do jabá. Acabei de chegar da PUC, mais precisamente da pós-graduação em jornalismo, onde fui fazer uma palestra sobre "Games como ferramenta de comunicação".
Dei uma passada geral em conceitos de Advergames, Serious Games e Alternate Reality Games, porém acabei falando muito sobre jogos tradicionais e de tabuleiro também. Foram quase 3 horas de um bate-papo bem legal.
Queria agradecer à turma que presenciou o evento e ao meu amigo e ex-professor Cláudio Andrade que fez o convite.
Dei uma passada geral em conceitos de Advergames, Serious Games e Alternate Reality Games, porém acabei falando muito sobre jogos tradicionais e de tabuleiro também. Foram quase 3 horas de um bate-papo bem legal.
Queria agradecer à turma que presenciou o evento e ao meu amigo e ex-professor Cláudio Andrade que fez o convite.
BANG!
Este jogo é uma parceria da Da Vinci Games com a Mayfair Games. É um card game que simula um faroeste italiano e é o típico jogo que fica mais legal quando jogado em várias pessoas (até sete).
Cada um faz o papel de um personagem de velho-oeste, com o decorrer das jogadas alianças devem ser feitas entre os personagens: bandidos tem que se aliar contra o xerife e mocinhos devem se aliar contra os vilões. O interessante do jogo é que ninguém sabe o que o outro é, o grande lance é ir observando quem cada um está atacando ou como cada um está agindo para fazer as jogadas mais estratégicas.
As regras são simples e a complexidade do game se desenrola com regras e eventos das cartas. um ponto alto é que ele estimula, de alguma maneira, o roleplaying quando as pessoas entram no clima da brincadeira. Cada jogador monta uma mesa onde vai revelando armas e eventos, a cada rodada novas cartas são compradas e a dinâmica aumenta.
As cartas vem em italiano com tradução em inglês e recriam o melhor dos elementos do faroeste: cerveja, garruchas, indíos, brigas no saloon e muito mais. Conferi esse há algumas semanas atrás e gostei bastante, não entrou pra lista de favoritos, mas a diversão é garantida.
Cada um faz o papel de um personagem de velho-oeste, com o decorrer das jogadas alianças devem ser feitas entre os personagens: bandidos tem que se aliar contra o xerife e mocinhos devem se aliar contra os vilões. O interessante do jogo é que ninguém sabe o que o outro é, o grande lance é ir observando quem cada um está atacando ou como cada um está agindo para fazer as jogadas mais estratégicas.
As regras são simples e a complexidade do game se desenrola com regras e eventos das cartas. um ponto alto é que ele estimula, de alguma maneira, o roleplaying quando as pessoas entram no clima da brincadeira. Cada jogador monta uma mesa onde vai revelando armas e eventos, a cada rodada novas cartas são compradas e a dinâmica aumenta.
As cartas vem em italiano com tradução em inglês e recriam o melhor dos elementos do faroeste: cerveja, garruchas, indíos, brigas no saloon e muito mais. Conferi esse há algumas semanas atrás e gostei bastante, não entrou pra lista de favoritos, mas a diversão é garantida.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Thurn and Taxis
Mais um que acabei de experimentar no Ludus por indicação do Fábio. Jogo fabuloso. Nota 10. Elegante e estratégico sutilmente (nossa... agora pareceu análise de vinho).
O Thurn and Taxis é um game pra 2 a 4 jogadores da Rio Grande Games, onde você interpreta uma família alemã que está integrando cidades do país e da região em uma "teia" de comunicação via correios.
Cada jogador deve traçar uma linha entre cidades e construir postos de correspondência. O grande lance do game é usar o "poder" de cada um dos colonizadores que pode facilitar ou alterar toda a mecânica.
Viciante, com regras simples e bem elaboradas esse é um jogo que quero jogar mais vezes.
O Thurn and Taxis é um game pra 2 a 4 jogadores da Rio Grande Games, onde você interpreta uma família alemã que está integrando cidades do país e da região em uma "teia" de comunicação via correios.
Cada jogador deve traçar uma linha entre cidades e construir postos de correspondência. O grande lance do game é usar o "poder" de cada um dos colonizadores que pode facilitar ou alterar toda a mecânica.
Viciante, com regras simples e bem elaboradas esse é um jogo que quero jogar mais vezes.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Pirates
Hoje vou falar de um dos meus jogos favoritos: Pirates da Wizkids. Ele é categorizado como um pocketmodel card game, ou seja, são cartas que quando montadas assumem um formato 3D.
É isso mesmo que você leu. Imagine que você "desmonta" peças 2D de uma carta de papel resinado, as encaixa e elas viram um barco. Pois é, isso é Pirates.
A primeira série saiu em 2005 e era o "Pirates of the Spanish Main". A genialidade do jogo é que tudo que você precisa vem em um booster: barcos, ilha, tesouro, regras e até um mini-dado de 6 lados. A mecânica é relativamente simples: você movimenta o barco e tenta deixá-lo em linha de tiro com um oponente, rola um dado e checa o acerto, se acertou vai removendo mastros da embarcação até ela afundar.
O jogo ganhou muitos adeptos e 9 coleções já foram lançadas, a mais recente é baseada no filme "Piratas do Caribe".
Além dos barcos, também há mostros marinhos que você monta e cartas de capitães para aumentar o poder da sua frota. O ponto alto do jogo é a "engenharia" e arte das peças, o ponto fraco é que ele não usa tabuleiro, você movimenta a peça com uma espécie de régua, o que acaba criando um movimento pouco preciso que às vezes influencia uma jogada de ataque.
Recentemente foi lançado um pocketmodel game similar ao Pirates só que de naves de Star Wars, esse eu ainda não joguei, mas estou esperando a chance de comprar uns boosters para ver como funciona.
É isso mesmo que você leu. Imagine que você "desmonta" peças 2D de uma carta de papel resinado, as encaixa e elas viram um barco. Pois é, isso é Pirates.
A primeira série saiu em 2005 e era o "Pirates of the Spanish Main". A genialidade do jogo é que tudo que você precisa vem em um booster: barcos, ilha, tesouro, regras e até um mini-dado de 6 lados. A mecânica é relativamente simples: você movimenta o barco e tenta deixá-lo em linha de tiro com um oponente, rola um dado e checa o acerto, se acertou vai removendo mastros da embarcação até ela afundar.
O jogo ganhou muitos adeptos e 9 coleções já foram lançadas, a mais recente é baseada no filme "Piratas do Caribe".
Além dos barcos, também há mostros marinhos que você monta e cartas de capitães para aumentar o poder da sua frota. O ponto alto do jogo é a "engenharia" e arte das peças, o ponto fraco é que ele não usa tabuleiro, você movimenta a peça com uma espécie de régua, o que acaba criando um movimento pouco preciso que às vezes influencia uma jogada de ataque.
Recentemente foi lançado um pocketmodel game similar ao Pirates só que de naves de Star Wars, esse eu ainda não joguei, mas estou esperando a chance de comprar uns boosters para ver como funciona.