Cascadia chegou essa semana para minha coleção. Peguei a versão nacional da Grok Games e já está com seu lugar especial nas prateleiras da ludoteca. Cascadia faturou o Spiel des Jahres - categoria "jogo família" - ano passado. Apesar de não ter nada muito novo em termos mecânicos ou temáticos, conseguiu entregar uma experiência bem divertida com componentes bem arquitetados.
No papo que fiz junto com o Fábio Tola no Fork podcast, inclusive, falamos sobre esse fato: hoje, muitos jogos estão pegando temas/mecânicas e recriando as mesmas de maneiras mais intuitivas e criativas. Cascadia faz muito bem isso na categoria de tile placement. O jogo é ambientado no noroeste pacífico em algum lugar entre EUA e Canadá, na região de Cascadia. É um ambiente com vários biomas e muita fauna. Partindo desse ponto inicial, o game começa.
Cada jogador recebe um tile inicial com três hexágonos unidos. Na mesa, coloca-se quatro tiles de ecossistema e quatro fichas de animal. A cada rodada, você deve comprar um tile e um animal e alocar ambos na sua mesa. A pontuação é feita baseada em como cada animal deve ser configurado no seu tabuleiro hexagonal de tiles. Isso é um ponto legal do game: há alces, falcões, raposas, ursos, salmões e águias. Cada um possui quatro cartas com configurações de pontos diferentes. Ou seja, cada vez que você montar um set de cartas para uma partida, será uma experiência combinatória diferente.
Cascadia tem um modo solo bem legal e pode ser jogado em até 4 players. Os componentes são elegantes e bem minimalistas - assim como a belísisma arte do jogo que vem assinada por Beth Sobel. Valeu demais o investimento. Já joguei algumas partidas e todas fluíram bem em 45 minutos de jogo. Comprei minha cópia com a galera da Paladins.
Eu, que ando buscando games legais e rápidos, tenho certeza que será o jogo que mais vou jogar nesse segundo semestre. Fora que é um excelente material para aulas de game design.
#GoGamers