Meio cedo para uma retrospectiva do ano? Talvez. No entanto, quero adiantar até isso para dar uma desligada boa de internet no final do ano.
Esse ano foi intenso. Muitos projetos lúdicos rolaram e alguns começaram a rolar para o ano que vem. No meio da doideira, como sempre, deu pra jogar algumas coisas legais e ir dividindo por aqui por meio dos posts.
Mas vamos fazer aquele review das coisas mais legais que rolaram em 2022!
2022 teve jogos novos para o portfolio!
Saiu o Stena para Android (e está chegando para Apple também) que foi lançado pela GoGamers. Olha o trailer do game:
Participei de dois projetos incríveis com a Grow: saiu o game Harry Potter - Enigma de Hogwarts (que tive a honra de fazer todo o game design) e saiu a edição comemorativa de 50 anos do War (que fiz as regras para se jogar em duplas/trios).
Além disso, estou com alguns projetos muito legais com a Copag, Fanatee e Cengage vindo ano que vem.
2022 teve jogos legais conferidos!
O ano foi corridíssimo e não deu pra jogar muita coisa nova, mas consegui fazer uma listinha com os destaques lúdicos desse período:
BarBEARian Battlegrounds
Wavelenght
Nokosu Dice
Cascadia
E segue o jogo! Ano que vem tem mais coisa vindo aí! Valeu pra todo mundo que acompanha o conteúdo aqui!
#GoGamers
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
quinta-feira, 1 de dezembro de 2022
RAMEN FURY!
Olha, se tem uma coisa que eu gosto de comer é ramen (ou lámen). Quando está um frio legal, é perfeito mandar aquele ramen com ovo, macarrão, caldo apimentado, nori (alga) e uns pedaços de carne de porco. Bom, quando eu passei na loja New Station essa semana, me chamou a atenção um pacotinho de miojo que estava pendurado na prateleira de jogos party/família/casuais.
Pois é, era o RAMEN FURY! Que a Galápagos lançou aqui no Brasil. É um card game para 2-5 players que dura meia horinha e é sobre, bem, montar pratos de ramen. Cada jogador tem que fazer uma combinação marota para colocar os ingredientes certos em três bowls. Dá pra fazer pratos com frango, shoyu, carne, vegetais e o poderoso ramen furioso (que te faz virar o Charmander no dia seguinte de tanta pimenta). É bem simples, mas tem uma dinâmica de push and luck bacaninha combinada com os power ups de carta de pimenta e nori. Vale ressaltar que as cartas de pimenta podem estragar ou deixar o prato mais delicioso.
Basicamente, você baixa cartas na mão para seus bowls, compra cartas do mercado (ou ocultas), usa a colher para mover ingredientes, entrega o pedido ou joga tudo fora (se algum oponente tacar pimenta não planejada no seu prato. Esse game me lembrou de um ramen foda que comi em 2015 no Shoryu Ramen em Londres. Na ocasião eu tinha ido visitar um primo meu que estava morando na cidade. Cheguei cansadaço e fui recepcionado com direito a um jantar caprichado neste local. Olha que beleza de prato!
Mais um bom título que será assunto das aulas de game design. Mais um item para a coleção de formatos com design legais!
#GoGamers
Pois é, era o RAMEN FURY! Que a Galápagos lançou aqui no Brasil. É um card game para 2-5 players que dura meia horinha e é sobre, bem, montar pratos de ramen. Cada jogador tem que fazer uma combinação marota para colocar os ingredientes certos em três bowls. Dá pra fazer pratos com frango, shoyu, carne, vegetais e o poderoso ramen furioso (que te faz virar o Charmander no dia seguinte de tanta pimenta). É bem simples, mas tem uma dinâmica de push and luck bacaninha combinada com os power ups de carta de pimenta e nori. Vale ressaltar que as cartas de pimenta podem estragar ou deixar o prato mais delicioso.
Basicamente, você baixa cartas na mão para seus bowls, compra cartas do mercado (ou ocultas), usa a colher para mover ingredientes, entrega o pedido ou joga tudo fora (se algum oponente tacar pimenta não planejada no seu prato. Esse game me lembrou de um ramen foda que comi em 2015 no Shoryu Ramen em Londres. Na ocasião eu tinha ido visitar um primo meu que estava morando na cidade. Cheguei cansadaço e fui recepcionado com direito a um jantar caprichado neste local. Olha que beleza de prato!
Mais um bom título que será assunto das aulas de game design. Mais um item para a coleção de formatos com design legais!
#GoGamers
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Hoje o GAME ANALYTICZ faz 15 anos!
Cacetada! O tempo voa, passa rápido demais! Hoje faz quinze anos que eu coloquei esse post no ar e dei início a este site que viria a ser grande companheiro de análises de jogos e - até mesmo - referência para utilizar em aulas de game design.
Eu mesmo não botava fé que ia durar tanto tempo, mas - tá aí - 15 anos rodando conteúdo.
Apesar de hoje postar com menos frequência, sempre procuro tirar um tempinho para falar do que eu estou jogando, comentar meus projetos de game design e publicar conteúdo interessante sobre eventos da área.
Gosto sempre de lembrar que foi a Ludus Luderia que inspirou o começo daqui.
É sempre bom olhar posts antigos e relembrar bons momentos com os jogos de tabuleiro.
Seguimos em frente!
#GoGamers
Eu mesmo não botava fé que ia durar tanto tempo, mas - tá aí - 15 anos rodando conteúdo.
Apesar de hoje postar com menos frequência, sempre procuro tirar um tempinho para falar do que eu estou jogando, comentar meus projetos de game design e publicar conteúdo interessante sobre eventos da área.
Gosto sempre de lembrar que foi a Ludus Luderia que inspirou o começo daqui.
É sempre bom olhar posts antigos e relembrar bons momentos com os jogos de tabuleiro.
Seguimos em frente!
#GoGamers
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
Mazescape: Labýrinthos
Esse ano tá osso de juntar uma galera para aquela tradicional noite de boardgame. A solução tem sido procurar títulos solo ou games que tenham bons modos solitários, como o Cascadia. No entanto, me deparei com uma review bem bacana no TikTok outro dia: o puzzle game solo Mazescape: Labýrinthos.
Lançado em português pela DEVIR, o game é simples e genialmente divertido. A caixa vem com seis cenários e um lápis de madeira. Você precisa colocar o lápis no ponto de partida, não tirar ele do papel e ir dobrando e desdobrando ele para encontrar a saída.
O extra da brincadeira é que os labirintos possuem quests especiais! Você precisa pegar chaves para abrir portas, precisa ativar interruptores para ligar luzes e achar elementos perdidos pelo cenário. Isso tudo só dobrando e desdobrando o papel com o lápis em cima dele.
O vídeo oficial a seguir mostra um pouco do gameplay. Curti muito e já vou adquirir a segunda caixa com mais puzzles.
E viva o modo solo para conhecermos novos games!
#GoGamers
Lançado em português pela DEVIR, o game é simples e genialmente divertido. A caixa vem com seis cenários e um lápis de madeira. Você precisa colocar o lápis no ponto de partida, não tirar ele do papel e ir dobrando e desdobrando ele para encontrar a saída.
O extra da brincadeira é que os labirintos possuem quests especiais! Você precisa pegar chaves para abrir portas, precisa ativar interruptores para ligar luzes e achar elementos perdidos pelo cenário. Isso tudo só dobrando e desdobrando o papel com o lápis em cima dele.
O vídeo oficial a seguir mostra um pouco do gameplay. Curti muito e já vou adquirir a segunda caixa com mais puzzles.
E viva o modo solo para conhecermos novos games!
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quinta-feira, 20 de outubro de 2022
WAR - edição de 50 anos
Mais um WAR no portfólio! Pois é, galera! Acabou de chegar nas lojas o WAR comemorativo de 50 anos da Grow. Dessa vez, o game vem com regras para jogar em equipes! Preparem-se para mais treta! Eu fui convidado pela Grow para escrever e fazer a parte de game design da edição comemorativa de 50 anos de um dos jogos mais emblemáticos do Brasil. Acho que isso, podemos dizer, é escrever o nome no mercado BR de boardgames!
Seguem imagens!
#GoGamers
Seguem imagens!
#GoGamers
segunda-feira, 10 de outubro de 2022
Quartz
Finalmente consegui jogar o Quartz, jogo criado pelos brazucas André Zatz e Sérgio Halaban. O game é uma versão remodelada do Ouro de Tolo de 2011, lançado pela extinta Ceilikan. Ao invés de uma mina de faroeste, agora a temática é de uma mina de anões.
Além da arte caprichada, o game também tem detalhes mecânicos adicionais que deixaram as partidas mais fluídas e equilibradas. Os componentes ajudam bastante também e há detalhes interessantes de layoit, como as runas que podem ser desvendadas como um extra de conteúdo do jogo.
Foi uma surpresa boa ver como ajustes mecânicos e componente narrativo transformaram bastante o Quartz. Gostei muito e já virou case da minha aula de game design. =)
#GoGamers
Além da arte caprichada, o game também tem detalhes mecânicos adicionais que deixaram as partidas mais fluídas e equilibradas. Os componentes ajudam bastante também e há detalhes interessantes de layoit, como as runas que podem ser desvendadas como um extra de conteúdo do jogo.
Foi uma surpresa boa ver como ajustes mecânicos e componente narrativo transformaram bastante o Quartz. Gostei muito e já virou case da minha aula de game design. =)
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terça-feira, 4 de outubro de 2022
Bora fazer playstest com print & play?
Salve, galera! Nesse post vou deixar disponível o print and play de um game novo que estou criando. Por enquanto ele se chama YAMAS! e é um card game rápido sobre geranciar pedidos nas mesas de restaurantes do bairro de Plaka em Atenas. O game está em processo de criação e ajustes e vai ser muito legal receber seu feedback sobre ele (pode mandar no vincevader@gmail.com). A ilustração que eu estou usando aqui foi feita pelo meu amigo Alexander Santos há muitos anos atrás; eu encomendei ela para o restaurante de comidas gregas de um amigo da Eslováquia, mas ela nunca foi usada e eu fiquei chateado, pois gosto demais desse desenho.
A foto a seguir é o protótipo que tenho usado em testes:
Os arquivos de protótipo para impressão podem ser baixados aqui.
E segue o vídeo com as regras!
E vamos torcer para sair o quanto antes!
#GoGamers
A foto a seguir é o protótipo que tenho usado em testes:
Os arquivos de protótipo para impressão podem ser baixados aqui.
E segue o vídeo com as regras!
E vamos torcer para sair o quanto antes!
#GoGamers
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
CASCADIA
Cascadia chegou essa semana para minha coleção. Peguei a versão nacional da Grok Games e já está com seu lugar especial nas prateleiras da ludoteca. Cascadia faturou o Spiel des Jahres - categoria "jogo família" - ano passado. Apesar de não ter nada muito novo em termos mecânicos ou temáticos, conseguiu entregar uma experiência bem divertida com componentes bem arquitetados.
No papo que fiz junto com o Fábio Tola no Fork podcast, inclusive, falamos sobre esse fato: hoje, muitos jogos estão pegando temas/mecânicas e recriando as mesmas de maneiras mais intuitivas e criativas. Cascadia faz muito bem isso na categoria de tile placement. O jogo é ambientado no noroeste pacífico em algum lugar entre EUA e Canadá, na região de Cascadia. É um ambiente com vários biomas e muita fauna. Partindo desse ponto inicial, o game começa.
Cada jogador recebe um tile inicial com três hexágonos unidos. Na mesa, coloca-se quatro tiles de ecossistema e quatro fichas de animal. A cada rodada, você deve comprar um tile e um animal e alocar ambos na sua mesa. A pontuação é feita baseada em como cada animal deve ser configurado no seu tabuleiro hexagonal de tiles. Isso é um ponto legal do game: há alces, falcões, raposas, ursos, salmões e águias. Cada um possui quatro cartas com configurações de pontos diferentes. Ou seja, cada vez que você montar um set de cartas para uma partida, será uma experiência combinatória diferente.
Cascadia tem um modo solo bem legal e pode ser jogado em até 4 players. Os componentes são elegantes e bem minimalistas - assim como a belísisma arte do jogo que vem assinada por Beth Sobel. Valeu demais o investimento. Já joguei algumas partidas e todas fluíram bem em 45 minutos de jogo. Comprei minha cópia com a galera da Paladins.
Eu, que ando buscando games legais e rápidos, tenho certeza que será o jogo que mais vou jogar nesse segundo semestre. Fora que é um excelente material para aulas de game design.
#GoGamers
No papo que fiz junto com o Fábio Tola no Fork podcast, inclusive, falamos sobre esse fato: hoje, muitos jogos estão pegando temas/mecânicas e recriando as mesmas de maneiras mais intuitivas e criativas. Cascadia faz muito bem isso na categoria de tile placement. O jogo é ambientado no noroeste pacífico em algum lugar entre EUA e Canadá, na região de Cascadia. É um ambiente com vários biomas e muita fauna. Partindo desse ponto inicial, o game começa.
Cada jogador recebe um tile inicial com três hexágonos unidos. Na mesa, coloca-se quatro tiles de ecossistema e quatro fichas de animal. A cada rodada, você deve comprar um tile e um animal e alocar ambos na sua mesa. A pontuação é feita baseada em como cada animal deve ser configurado no seu tabuleiro hexagonal de tiles. Isso é um ponto legal do game: há alces, falcões, raposas, ursos, salmões e águias. Cada um possui quatro cartas com configurações de pontos diferentes. Ou seja, cada vez que você montar um set de cartas para uma partida, será uma experiência combinatória diferente.
Cascadia tem um modo solo bem legal e pode ser jogado em até 4 players. Os componentes são elegantes e bem minimalistas - assim como a belísisma arte do jogo que vem assinada por Beth Sobel. Valeu demais o investimento. Já joguei algumas partidas e todas fluíram bem em 45 minutos de jogo. Comprei minha cópia com a galera da Paladins.
Eu, que ando buscando games legais e rápidos, tenho certeza que será o jogo que mais vou jogar nesse segundo semestre. Fora que é um excelente material para aulas de game design.
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quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Fork Podcast #58: Boardgames com Fábio Tola e Vince Vader!
Opa! Opa! Olha só o papo de alto nível: Fábio Tola e eu fomos convidados para participar do FORK PODCAST do Ricardo Cavallini.
O assunto não poderia ser outro: BOARDGAMES!
Além de termos conversado uma hora e meia sobre esse tema ainda comemos pratadas de ostras com um bom vinho branco!
O Cavallini é o melhor anfitrião de podcast que um convidado pode querer.
Assiste aí embaixo e deixa o seu comentário!
Que venham mais papos desse.
#GoGamers
O assunto não poderia ser outro: BOARDGAMES!
Além de termos conversado uma hora e meia sobre esse tema ainda comemos pratadas de ostras com um bom vinho branco!
O Cavallini é o melhor anfitrião de podcast que um convidado pode querer.
Assiste aí embaixo e deixa o seu comentário!
Que venham mais papos desse.
#GoGamers
domingo, 28 de agosto de 2022
MUS
Leitores e leitoras do Game Analyticz, o site não acabou! Ele está respirando com ajuda de aparelhos, mas segue firma na luta lúdica!
Esse ano está sendo complicado conhecer jogos novos, mas - entre um trabalho e outro - sempre rola de jogar algo inédito.
Recentemente conheci o MUS. Bom, não é nenhuma novidade dos boardgames europeus, mas sim, um clássico jogo de cartas de origem basca.
O MUS é jogado com um baralho espanhol de 40 cartas sem naipes tradicionais e com figuras especiais. A melhor versão do jogo é em duplas de oponentes, mas funciona no um contra um também.
Cada jogador recebe 4 cartas no início do jogo e pode, alternando com os demais jogadores, pedir MUS ou encerrar. Se pede MUS, pode trocar quantas cartas quiser da mão, mas quando alguém encerra a troca de mãos, ninguém mais pode fazer esse movimento. Isso é feito em função da próxima fase do game que é de buscar as melhores cartas para as melhores combinações.
Os jogadores mostram as cartas na mesa e comparam os valores: quem tiver as cartas com maior número vence a GRANDE. Quem tiver as cartas de menor valor ganha a CHICA. Quem tiver mais pares fatura o PAR. Quem tiver a soma de números de cartas de 31 ou mais, ganha o JUEGO.
Joga-se com alguns tokens para a marcação de pontos até 30 e também é possível fazer apostas.
Joguinho rápido, folclórico e divertido.
#GoGamers
Esse ano está sendo complicado conhecer jogos novos, mas - entre um trabalho e outro - sempre rola de jogar algo inédito.
Recentemente conheci o MUS. Bom, não é nenhuma novidade dos boardgames europeus, mas sim, um clássico jogo de cartas de origem basca.
O MUS é jogado com um baralho espanhol de 40 cartas sem naipes tradicionais e com figuras especiais. A melhor versão do jogo é em duplas de oponentes, mas funciona no um contra um também.
Cada jogador recebe 4 cartas no início do jogo e pode, alternando com os demais jogadores, pedir MUS ou encerrar. Se pede MUS, pode trocar quantas cartas quiser da mão, mas quando alguém encerra a troca de mãos, ninguém mais pode fazer esse movimento. Isso é feito em função da próxima fase do game que é de buscar as melhores cartas para as melhores combinações.
Os jogadores mostram as cartas na mesa e comparam os valores: quem tiver as cartas com maior número vence a GRANDE. Quem tiver as cartas de menor valor ganha a CHICA. Quem tiver mais pares fatura o PAR. Quem tiver a soma de números de cartas de 31 ou mais, ganha o JUEGO.
Joga-se com alguns tokens para a marcação de pontos até 30 e também é possível fazer apostas.
Joguinho rápido, folclórico e divertido.
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domingo, 24 de julho de 2022
Clubs
Durante a joga de Clubs, chegamos à conclusão de que o Tichu é o doutorado e o Clubs é a pós-graduação lattu sensu.
Game de bater a mão seguindo a trilha do oponente, jogado em dupla e com um layout tenebroso (mas é legal, eu juro).
Partidas rápidas, cartinhas com números e uma pontuação malandra para quem termina primeiro de bater a mão e quem termina por último.
#GoGamers
Game de bater a mão seguindo a trilha do oponente, jogado em dupla e com um layout tenebroso (mas é legal, eu juro).
Partidas rápidas, cartinhas com números e uma pontuação malandra para quem termina primeiro de bater a mão e quem termina por último.
#GoGamers
sexta-feira, 22 de julho de 2022
Nokosu dice
Opa! Esse aqui foi jogão! Uma pérola conferida recentemente e extremamente divertido. O card game é japonês e usa mecânica de vaza com dice rolling.
Os jogadores têm cartinhas em seis cores com números de 0 até 7. E ficam com seis dados de seis cores diferentes em um pool. O grande lance do jogo é que você pode jogar uma carta ou um dado para levar a pilha da rodada, mas tudo isso é definido pela cor e número do dado que fica no meio da mesa.
Esse game tem uma particularidade: o começo das partidas é chato, mas do meio para o final fica bem emocionante. Tem reviravoltas boas e um detalhe mecânico foda: você pode optar por tentar não marcar nenhum ponto numa rodada para fazer uma pontuação épica (mas é muuuuuito difícil falhar de propósito no jogo).
Curti muito. Infelizmente deve ser difícil de achar ele fácil para comprar, mas é fácil de fazer uma versão home made (que já estou providenciando).
Realmente bom! Sem tema, sem firula, sem layout e muito bem pensado!
#GoGamers
Os jogadores têm cartinhas em seis cores com números de 0 até 7. E ficam com seis dados de seis cores diferentes em um pool. O grande lance do jogo é que você pode jogar uma carta ou um dado para levar a pilha da rodada, mas tudo isso é definido pela cor e número do dado que fica no meio da mesa.
Esse game tem uma particularidade: o começo das partidas é chato, mas do meio para o final fica bem emocionante. Tem reviravoltas boas e um detalhe mecânico foda: você pode optar por tentar não marcar nenhum ponto numa rodada para fazer uma pontuação épica (mas é muuuuuito difícil falhar de propósito no jogo).
Curti muito. Infelizmente deve ser difícil de achar ele fácil para comprar, mas é fácil de fazer uma versão home made (que já estou providenciando).
Realmente bom! Sem tema, sem firula, sem layout e muito bem pensado!
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quarta-feira, 20 de julho de 2022
Deckscape: the curse of the sphinx
Gosta de jogos colaborativos daqueles pra jogar de galera e descartar? Gosta da temática escape room? Gosta de jogar puzzle de maneira solitária? Bem, os games da série deckscape são pra você.
Alguns jogam de equipe, outros toda a galera junta e alguns solitário. Tem pra todos os gostos.
Comprei e joguei (alone) esse de temática egípcia. É bem divertido, mas tem que jogar e ir até o final (porque é fácil memorizar as soluções dos puzzles). Nem tem manual de regras, você vai abrindo 60 cartas em sequência e vai vendo o que tem que ser feito. Algumas pilhas são colocadas de lado, outras cartas são itens com poderes etc.
A solução para ir apresentando o mistério é muito boa e divertiu bem. Recomendo ao extremo!
#GoGamers
Alguns jogam de equipe, outros toda a galera junta e alguns solitário. Tem pra todos os gostos.
Comprei e joguei (alone) esse de temática egípcia. É bem divertido, mas tem que jogar e ir até o final (porque é fácil memorizar as soluções dos puzzles). Nem tem manual de regras, você vai abrindo 60 cartas em sequência e vai vendo o que tem que ser feito. Algumas pilhas são colocadas de lado, outras cartas são itens com poderes etc.
A solução para ir apresentando o mistério é muito boa e divertiu bem. Recomendo ao extremo!
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terça-feira, 19 de julho de 2022
Board Game 2 Go: mais uma loja bacana em Toronto (Canadá)
Bom, as andanças em cidades estrangeiras sempre atraem coisas que gostamos! Dessa vez, passeando por Toronto, encontrei a Board Game 2 Go; uma loja pequena, mas que também aluga jogos de tabuleiro na cidade.
Por ser pequena, tem preços mais atrativos e tudo que está nas prateleiras para ser vendido pode ser alugado.
O dono me falou que a pegada é essa: muita gente fica na dúvida na hora de comprar jogos (especialmente os mais caros); daí aluga, experimenta e tira a prova.
Mais um bom lugar ludens visitado!
#GoGamers
Por ser pequena, tem preços mais atrativos e tudo que está nas prateleiras para ser vendido pode ser alugado.
O dono me falou que a pegada é essa: muita gente fica na dúvida na hora de comprar jogos (especialmente os mais caros); daí aluga, experimenta e tira a prova.
Mais um bom lugar ludens visitado!
#GoGamers
segunda-feira, 18 de julho de 2022
Museologia lúdica: o D30 oriental
Olha só que legal: no Royal Ontario Museum de Toronto, na parte de relíquias asiáticas, me deparo com esse incrível dado de 30 lados.
Não havia muita informação sobre o artefato, exceto que ele é centenário.
Para qual jogo será que era usado?
#GoGamers
Não havia muita informação sobre o artefato, exceto que ele é centenário.
Para qual jogo será que era usado?
#GoGamers
CartaPalooza na PlayEasy
O grande Fel Barros organizou um evento épico: o CartaPalooza! Basicamente uma seleção primorosa de jogos de vaza numa maratona sem parar no último domingo.
Aconteceu na PlayEasy, loja sensacional daqui de São Paulo, e reuniu fãs dessa categoria peculiar de games.
Teve crachá e bloquinho para anotar resultados. Joguei algumas novidades e tive oportunidade de lembrar que nunca consegui entender 100% o Tichu. :-)
A iniciativa do Fel é mais um ponto para estimular o hobby, juntar amigos e apresentar gente nova. Ele levou o acervo pessoal dele - o maior do Brasil (até que alguém conteste). Tinham coisas esquisitíssimas!
Achei bom demais! Que tenha sempre!
Fel, valeu pelo convite!
#GoGamers
Aconteceu na PlayEasy, loja sensacional daqui de São Paulo, e reuniu fãs dessa categoria peculiar de games.
Teve crachá e bloquinho para anotar resultados. Joguei algumas novidades e tive oportunidade de lembrar que nunca consegui entender 100% o Tichu. :-)
A iniciativa do Fel é mais um ponto para estimular o hobby, juntar amigos e apresentar gente nova. Ele levou o acervo pessoal dele - o maior do Brasil (até que alguém conteste). Tinham coisas esquisitíssimas!
Achei bom demais! Que tenha sempre!
Fel, valeu pelo convite!
#GoGamers
Echoes: the dancer
Se você gosta de jogo de investigação colaborativo e com uma traquitana extra no celular, a série “Echoes” da Ravensburger vai te agradar.
Cada game é uma caixinha com cartas e usa um app para trazer a narração de mistério. Eu comprei THE DANCER, uma história de crime e fantasmas.
Você coloca as cartas de capítulo na mesa (são 6) e deve atribuir três itens para cada. São cartas com imagens que - quando escaneadas pelo app - apresentam diálogos, sons, música etc. A missão depois de colocar as dezoito cartas de itens nos capítulos é montar os mesmos na ordem correta fechando a coerência da história.
Depois de jogar uma vez e resolver acaba a graça, mas vai ser um bom material que vou usar nas minhas aulas.
E, com certeza, vou comprar mais títulos da série.
#GoGamers
Cada game é uma caixinha com cartas e usa um app para trazer a narração de mistério. Eu comprei THE DANCER, uma história de crime e fantasmas.
Você coloca as cartas de capítulo na mesa (são 6) e deve atribuir três itens para cada. São cartas com imagens que - quando escaneadas pelo app - apresentam diálogos, sons, música etc. A missão depois de colocar as dezoito cartas de itens nos capítulos é montar os mesmos na ordem correta fechando a coerência da história.
Depois de jogar uma vez e resolver acaba a graça, mas vai ser um bom material que vou usar nas minhas aulas.
E, com certeza, vou comprar mais títulos da série.
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sexta-feira, 15 de julho de 2022
Meeple Mart: uma loja pra lá de sensacional em Toronto (Canadá)
Wow! Depois de um longo inverno pandêmico de longas viagens, estou de volta nas aventuras ao exterior! Vim pra Toronto para fazer um curso e visitar o estúdio criativo da Ubisoft; logicamente, sempre tem aquela visita em loja bacana!
Pois bem, a Meeple Mart foi uma das lojas mais incríveis da vida. É gigante, tem de tudo (tabuleiro, card, miniatura, brinquedo) e um atendimento foda.
A loja é organizada por ordem alfabética. Fica fácil de encontrar qualquer coisa (haja arquitetura de informação para manter isso tudo funcionando bem). Tem wifi para consultas rápidas e atendentes que manjam da parada para dar qualquer informação.
Delícia de lugar e super bem localizado! Anota aí: Spadina Avenue, 247. E fica um registro épico de um dia legal demais nas Cataratas do Niágara!
#GoGamers
Pois bem, a Meeple Mart foi uma das lojas mais incríveis da vida. É gigante, tem de tudo (tabuleiro, card, miniatura, brinquedo) e um atendimento foda.
A loja é organizada por ordem alfabética. Fica fácil de encontrar qualquer coisa (haja arquitetura de informação para manter isso tudo funcionando bem). Tem wifi para consultas rápidas e atendentes que manjam da parada para dar qualquer informação.
Delícia de lugar e super bem localizado! Anota aí: Spadina Avenue, 247. E fica um registro épico de um dia legal demais nas Cataratas do Niágara!
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quarta-feira, 22 de junho de 2022
Lhama
Sou fã do Knizia. Adoro os jogos hardcore dele, mas procuro experimentar os games casuais que ele lança sempre. Lhama foi uma surpresa bem boa dessa categoria. Comprei uma cópia para ampliar a área de "party games" da minha ludoteca durante o Diversão Offline.
Lhama - que até chegou a ser nomeado para o Spiel des Jahres 2019 - é um game bem simples de gerenciamento de mão. Cada jogador recebe 6 cartas e uma carta é aberta na mesa. Na sua vez, você precisa jogar uma carta igual ou de valor +1 na mesa. As cartas vão de 1 até 6 e somente em cima do 6 que é possível jogar uma lhama. A lhama zera a contagem e é possível jogar cartas de valor mais baixo novamente.
Como todo bom Knizia, a beleza está na pontuação. As cartas que sobram na sua mão contabilizam pontos negativos. Quando alguém, após algumas rodadas, soma 40 pontos, a partida acaba e quem pontuou menos ganha.
Comprei a versão da Paper Games e ganhei esse incrível adereço para jogar no clima. =)
#GoGamers
Lhama - que até chegou a ser nomeado para o Spiel des Jahres 2019 - é um game bem simples de gerenciamento de mão. Cada jogador recebe 6 cartas e uma carta é aberta na mesa. Na sua vez, você precisa jogar uma carta igual ou de valor +1 na mesa. As cartas vão de 1 até 6 e somente em cima do 6 que é possível jogar uma lhama. A lhama zera a contagem e é possível jogar cartas de valor mais baixo novamente.
Como todo bom Knizia, a beleza está na pontuação. As cartas que sobram na sua mão contabilizam pontos negativos. Quando alguém, após algumas rodadas, soma 40 pontos, a partida acaba e quem pontuou menos ganha.
Comprei a versão da Paper Games e ganhei esse incrível adereço para jogar no clima. =)
#GoGamers
Um encontro com o passado lúdico: O RETORNO À MONTANHA DE FOGO
O ano era 1990. Eu morava em Catanduva, interior de São Paulo - tinha 11 anos na época. Um primo meu, que na época morava em São Paulo, tinha ido passar um final de semana por lá. Fomos fazer uma viagem até um lugar próximo e, para passar o tempo no carro, ele tirou da mochila um exemplar do livro jogo "O feiticeiro da montanha de fogo". Eu fui narrando a aventura e ele tomanda as decisões que iam aparecendo pelo caminho. Até escrevi um post em 2010 sobre essa série de livros chamada Aventuras Fantásticas.
O livro "O feiticeiro da montanha de fogo" marcou bastante minha vida. Diria até que foi a porta de entrada para o RPG. Foi paixão imediata e - em poucos meses - minha coleção crescia sem parar. No entanto, os livros jogos enjoaram. Eu estava fervosamente me dedicando ao Dungeons and Dragons, Vampire, Werewolf, Magic e outros games. Mas, as aventuras fantásticas sempre tiveram um lugar no meu coração.
Recentemente, no evento Diversão Offline me deparei com uma prateleira da editora Jambô com vários livros jogos! Alguns eram velhos conhecidos com capas novas, mas outros eu nunca tinha ouvido falar. Daí, com surpresa absoluta, descobri que saiu a continuação de "O feiticeiro da montanha de fogo". Trata-se do livro "O RETORNO À MONTANHA DE FOGO".
Escrito pelo veterano Ian Livingstone, olha só o resumo da parada: Dez anos depois, Zagor vive! O reinado diabólico do maligno feiticeiro Zagor foi encerrado dez anos atrás por um heroico aventureiro que enfrentou os incontáveis perigos da Montanha de Fogo. Mas, pelo poder da magia negra, o enlouquecido mago retornou dos mortos e pretende vingar-se de Allansia. Agora, VOCÊ deve entrar no assustador labirinto e derrotar mais uma vez o Feiticeiro da Montanha de Fogo. Parte história, parte jogo, este é um tipo diferente de livro — aqui, VOCÊ é o herói. Você precisa apenas de um lápis, uma borracha e dois dados para embarcar nesta fantástica aventura.
Comprei e estou me divertindo muito com a leitura rolando dados! Mais legal ainda: existe uma terceira parte que fecha a trilogia. Nunca imaginei que trinta anos depois ia estar jogando este tipo de livro. Sucesso demais!
#GoGamers
O livro "O feiticeiro da montanha de fogo" marcou bastante minha vida. Diria até que foi a porta de entrada para o RPG. Foi paixão imediata e - em poucos meses - minha coleção crescia sem parar. No entanto, os livros jogos enjoaram. Eu estava fervosamente me dedicando ao Dungeons and Dragons, Vampire, Werewolf, Magic e outros games. Mas, as aventuras fantásticas sempre tiveram um lugar no meu coração.
Recentemente, no evento Diversão Offline me deparei com uma prateleira da editora Jambô com vários livros jogos! Alguns eram velhos conhecidos com capas novas, mas outros eu nunca tinha ouvido falar. Daí, com surpresa absoluta, descobri que saiu a continuação de "O feiticeiro da montanha de fogo". Trata-se do livro "O RETORNO À MONTANHA DE FOGO".
Escrito pelo veterano Ian Livingstone, olha só o resumo da parada: Dez anos depois, Zagor vive! O reinado diabólico do maligno feiticeiro Zagor foi encerrado dez anos atrás por um heroico aventureiro que enfrentou os incontáveis perigos da Montanha de Fogo. Mas, pelo poder da magia negra, o enlouquecido mago retornou dos mortos e pretende vingar-se de Allansia. Agora, VOCÊ deve entrar no assustador labirinto e derrotar mais uma vez o Feiticeiro da Montanha de Fogo. Parte história, parte jogo, este é um tipo diferente de livro — aqui, VOCÊ é o herói. Você precisa apenas de um lápis, uma borracha e dois dados para embarcar nesta fantástica aventura.
Comprei e estou me divertindo muito com a leitura rolando dados! Mais legal ainda: existe uma terceira parte que fecha a trilogia. Nunca imaginei que trinta anos depois ia estar jogando este tipo de livro. Sucesso demais!
#GoGamers
segunda-feira, 20 de junho de 2022
Klask
Esse aqui foi um dos títulos conferidos no Diversão Offline 2022. Klask está chegando no Brasil pela Galápagos e é um futebol abstrato com imãs(!). Pois é, jogo rápido e rasteiro para dois jogadores: cada player controla um pino que é movimentado debaixo do tabuleiro com um imã poderoso. O objetivo é marcar gol no espaço adversário dando totós na bola amarela. Você marca ponto se faz o gol, mas seu oponente marca ponto se você 1) acidentalmente faz seu pino cair no seu próprio gol; 2) gruda dois dos três imãs-armadilha que ficam no meio do campo. Só isso.
O vídeo abaixo tem as regras e o funcionamento das peças. Ainda está um pouquinho caro, mas vou querer comprar. É mais um daqueles títulos excelentes para aulas de game design.
Apesar de não ter nada a ver, me lembrou do épico Crokinole: jogo de peteleco divertido demais também.
#GoGamers
O vídeo abaixo tem as regras e o funcionamento das peças. Ainda está um pouquinho caro, mas vou querer comprar. É mais um daqueles títulos excelentes para aulas de game design.
Apesar de não ter nada a ver, me lembrou do épico Crokinole: jogo de peteleco divertido demais também.
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