Um game fantástico sobre o parlamento/sistema político alemão que conferi recentemente graças ao meu primo João, que comprou a edição mais nova da Valley Games e pacientemente leu e nos explicou todas as trocentas regras. É mega complexo, mas é uma aula de game design. O autor (Karl-Heinz Schmiel), conseguiu criar uma mecânica perfeita onde cada elemento adicionado ao tabuleiro gera efeitos extremamente realistas ao cenário geral.
Vamos do início: cada player é um partido alemão que possui cadeiras no governo, pensamentos, ideais, propaganda na mídia, etc. Ao redor dessa realidade há o povo e a nação, com anseios, desejos, necessidades e ideologias. Cabe a cada um investir seus recursos de maneira que os interesses sejam atendidos, a propaganda seja bem recebida pela mídia e os recursos obtidos sejam usados para garantir votos e lugares no poder.
Vou exemplificar com uma situação do jogo: o seu partido pode ser a favor de alimentos transgênicos (isso é determinado por cartas randômicas); logo, o povo pode ser contra ou a favor no contexto sobre esse tema. No decorrer da partida, você terá que trabalhar esse fato (entre muitos e muitos outros) para ganhar popularidade, sendo que você pode mudar sua posição, expor opiniões nos canais de comunicação ou simplesmente ignorar o fato.
Quando eu digo que o jogo é uma aula e é complexo, eu não estou brincando. Entre setup e explicação das regras foi quase uma hora e meia. Jogamos umas 2 horas e meia e percebemos que estava longe de acabar, por isso já agendamos um dia especial só pra jogar de novo e inteiro.
Como todo jogo mais complexo, eu gosto de colocar a resenha oficial do BGG aqui no blog e um link direto para o mesmo; segue; “Die Macher is a game about seven sequential political races in different regions of Germany. Players are in charge of national political parties, and must manage limited resources to help their party to victory. The winning party will have the most victory points after all the regional elections. There are four different ways of scoring victory points. First, each regional election can supply one to eighty victory points, depending on the size of the region and how well your party does in it. Second, if a party wins a regional election and has some media influence in the region, then the party will receive some media-control victory points. Third, each party has a national party membership which will grow as the game progresses and this will supply a fair number of victory points. Lastly, parties score some victory points if their party platform matches the national opinions at the end of the game.”
Imagens do BGG. E vale dizer que o game tem um layout muito bem resolvido para dar vida graficamente para a experiência de comandar um partido político.
o Die Marcher é realmente impressionante, um jogão em todos os sentidos e você constatar que ele é de 86 só dá mais crédito a ele...
ResponderExcluirPor aqui somos todos fãs... Abraços...
Caraca Vince, blog legal pra cacete!
ResponderExcluirTrampo aqui na Riot, com Mídias Sociais, já indiquei pro pessoal.
Show de bola.
Abraços!
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