Hoje recebi um ilustre convite do Thiago Nunes Marcelino e vou (tentar) escrever com certa regularidade para a Ilha do Tabuleiro. Estou postando o primeiro texto que enviei para ele, acredito que será publicado até sexta-feira.
Como primeiro artigo, e por sugestão do próprio Thiago, vamos falar um pouquinho sobre onde adquirir bons games. Tenho recebido vários contatos pelo Twitter perguntando onde eu compro os meus brinquedos e acho que pode ser uma boa falar por aqui.
Eu já comprei de muita loja europeia e loja americana, mas não queria fazer uma megalista de links com opiniões vagas. Gostaria de indicar um único bom endereço para os novos gamers que estão se aventurando pelas searas lúdicas e querem comprar bons títulos, com boa garantia de entrega e preço acessível.
As opções de loja online brazucas se restringem a muito RPG e Magic e poucas opções para boardgames, então eu recomendo para todo mundo uma loja americana chamada COOL STUFF INC. As últimas 8 compras que fiz de boardgames (quase 30 games) fiz através deste site; apesar de existirem lojas bem mais completas o atendimento deles foi o que me conquistou.
Basta ter cartão de crédito internacional que a alegria chega dentro de uma caixa na sua casa.
O que eu gosto da Cool Stuff Inc: a equipe responde cada e-mail que você manda e é bem atenciosa; depois que você vira cliente habitual os caras mandam brindes e fazem gift pack; a variedade de produtos é alta e vai desde card game, passando por RPG até os mais novos lançamentos de boardgames.
O que eu não gosto: o frete é meio salgado, não vale a pena fazer pedido pequeno; portanto, junte uma galera para minizar este impacto.
Apesar de ter prometido só falar de um endereço, vou deixar aqui alguns outros sites de lojas que tive a oportunidade de visitar pessoalmente e que entregam (com qualidade) pela web. Para gerar uma interação com meu blog, vou passar o link dos posts referentes:
Descartes Ecoles
Strategia e Tattica
Game Zone
Até a próxima!
Um abraço e um obrigado especial para toda a galera da Ilha do Tabuleiro.
Vince
@vincevader
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
GIPF
Primeiro jogo que inaugurou a série "GIPF Project". Depois do YINSH, foi o que eu mais gostei. O GIPF segue a mesma linha de game design e visual minimalistas dos demais da série. Comprei este título este mês juntamente com um pequeno pacote de novidades.
Joga-se em duas pessoas. Cada player deve colocar peças de fora do tabuleiro usando os pontos de acesso. Sempre que uma peça é colocada no ponto de acesso, deve ser empurrada para o espaço da frente, empurrando todas as peças (em sequência) que já foram colocadas.
Quando uma série de 5 peças da mesma cor é colocada em série retira-se a fileira toda, levando inclusive as peças do adversário. Esta é a estratégia do game: peças da sua cor voltam para sua reserva, mas peças inimigas saem fora do game. O objetivo é zerar o estoque do oponente.
Simples assim. Manual bem explicado e re-jogabilidade bem alta. Adorei este aqui.
E um recado para os leitores: devido à correria de trabalhos, a atualização do blog pode ficar um pouco lenta. Com fé e coragem ele volta aos eixos logo mais.
Joga-se em duas pessoas. Cada player deve colocar peças de fora do tabuleiro usando os pontos de acesso. Sempre que uma peça é colocada no ponto de acesso, deve ser empurrada para o espaço da frente, empurrando todas as peças (em sequência) que já foram colocadas.
Quando uma série de 5 peças da mesma cor é colocada em série retira-se a fileira toda, levando inclusive as peças do adversário. Esta é a estratégia do game: peças da sua cor voltam para sua reserva, mas peças inimigas saem fora do game. O objetivo é zerar o estoque do oponente.
Simples assim. Manual bem explicado e re-jogabilidade bem alta. Adorei este aqui.
E um recado para os leitores: devido à correria de trabalhos, a atualização do blog pode ficar um pouco lenta. Com fé e coragem ele volta aos eixos logo mais.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
DVONN
Esse mês eu quase completei a série de jogos do GIPF PROJECT; já falei de outros jogos dessa série aqui no blog como o YINSH e o PÜNCT. Peguei alguns títulos que não tinha e quero começar a semana falando sobre o DVONN.
DVONN pelo que pude perceber é o menos complexos dos games desta série. Com um manual de uma página e meia pequena passa rápido a mensagem estratégica que o gameplay oferece. No início os players recebem peças e devem colocar todas no tabuleiro. A partir disso devem ir empilhando umas nas outras.
A regras é simples: uma peça se movimenta exatamente o número que está empilhado e sempre para cobrir outra peça. O objetivo final é ter o maior número de peças empilhadas com a sua cor por cima de todas as outras.
Há três peças vermelhas no jogo que são os DVONNs. Se por algum momento uma peça não forma uma cadeia que tangencie a peça vermelha, ela está fora do jogo.
A qualidade das peças é fantástica e a arte minimalista é muito bem acabada. Joguei umas partidinhas rápidas nesse fim de semana, mas durante a semana posto mais impressões dele e dos demais títulos novos que adquiri.
DVONN pelo que pude perceber é o menos complexos dos games desta série. Com um manual de uma página e meia pequena passa rápido a mensagem estratégica que o gameplay oferece. No início os players recebem peças e devem colocar todas no tabuleiro. A partir disso devem ir empilhando umas nas outras.
A regras é simples: uma peça se movimenta exatamente o número que está empilhado e sempre para cobrir outra peça. O objetivo final é ter o maior número de peças empilhadas com a sua cor por cima de todas as outras.
Há três peças vermelhas no jogo que são os DVONNs. Se por algum momento uma peça não forma uma cadeia que tangencie a peça vermelha, ela está fora do jogo.
A qualidade das peças é fantástica e a arte minimalista é muito bem acabada. Joguei umas partidinhas rápidas nesse fim de semana, mas durante a semana posto mais impressões dele e dos demais títulos novos que adquiri.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Giants
Um game bem interessante sobre a criação e transporte de MOAIS na Ilha da Pásscoa. Em GIANTS os players assumem o papel de tribos que estão construindo as gigantescas estátuas e devem levar todas para plataformas distribuídas ao redor da ilha.
O que eu gostei no game: arte e componentes fantásticos; mecânica de posicionamento de trabalhadores bem interessante onde é possível usar a força alheia em benefício estratégico; mecânica interessante de usar "máscaras" para conseguir novos trabalhadores; a possibilidade de colocar "cabelo" nos MOAIS aumentando seu valor.
O que não gostei: há um leilão estranho no game, onde se usam recursos que são escassos, então é naturalmente pouco disputado; o esquema de reservar plataformas trunca um pouco o game.
A partida é relativamente rápida e achei bem disputado, principalmente no final do jogo. Abaixo o mapa completo e armado no meio de uma partida.
Conferi na última JogaSampa. Vejam as fotos neste post.
O que eu gostei no game: arte e componentes fantásticos; mecânica de posicionamento de trabalhadores bem interessante onde é possível usar a força alheia em benefício estratégico; mecânica interessante de usar "máscaras" para conseguir novos trabalhadores; a possibilidade de colocar "cabelo" nos MOAIS aumentando seu valor.
O que não gostei: há um leilão estranho no game, onde se usam recursos que são escassos, então é naturalmente pouco disputado; o esquema de reservar plataformas trunca um pouco o game.
A partida é relativamente rápida e achei bem disputado, principalmente no final do jogo. Abaixo o mapa completo e armado no meio de uma partida.
Conferi na última JogaSampa. Vejam as fotos neste post.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Pirate´s Cove
Normalmente tudo que tem piratas é legal. Assim como normalmente tudo que tem zumbis e ninjas também é divertido. Porém, não consegui gostar muito de Pirate´s Cove, jogo que tive oportunidade de jogar na última Joga Sampa.
O game é uma daquelas belas produções da Days of Wonder: miniaturas de barcos, moedinhas bem feitas, mapa/tabuleiro com arte legal, cartas com imagens fabulosas, etc. Mas o jogo peca um pouco no gameplay.
Durante muitos momentos tudo se resume a jogar dados - o que eu não tenho nada contra - mas que nesse caso fica, muitas vezes, demorado e chato para quem está de fora do combate só olhando.
As cartas também são bastante desbalanceadas também. Tem aquelas que deixam os navios indestrutíveis e, mais uma vez, trunca o game.
Apesar de não ter gostado foi divertido graças às pessoas que estavam na mesa e pelas piadas contadas durante a partida.
GO GAMERS!
O game é uma daquelas belas produções da Days of Wonder: miniaturas de barcos, moedinhas bem feitas, mapa/tabuleiro com arte legal, cartas com imagens fabulosas, etc. Mas o jogo peca um pouco no gameplay.
Durante muitos momentos tudo se resume a jogar dados - o que eu não tenho nada contra - mas que nesse caso fica, muitas vezes, demorado e chato para quem está de fora do combate só olhando.
As cartas também são bastante desbalanceadas também. Tem aquelas que deixam os navios indestrutíveis e, mais uma vez, trunca o game.
Apesar de não ter gostado foi divertido graças às pessoas que estavam na mesa e pelas piadas contadas durante a partida.
GO GAMERS!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
In the year of the dragon
Faz tempo que eu tenho vontade de jogar este título. Por alguma força maior do destino, sempre que alguém propunha uma partida, não dava certo de começar. Uma vez até montaram o setup todo, mas não rolou a partida. Na Joga Sampa de ontem o amigo Macri levou o box e pude finalmente conhecer este aqui.
IN THE YEAR OF THE DRAGON é um game de planejamento com temática oriental. Doze eventos aleatórios são abertos em um tabuleiro e os players devem conquistar recursos para combater cada um deles no intervalo de um ano; entre estes eventos estão: invasão de mongóis, seca, praga, festa do dragão, etc.
Cada player tem que gerenciar palácios que devem ser aumentados para comportar mais trabalhadores. Estes trabalhadores garantem recursos para deter os eventos. Por exemplo: ter um exército evita que a invasão mongol destrua seu território. Há uma mecânica que achei interessante no game onde há ações disponíveis na mesa e o primeiro jogador pega de graça, mas o segundo tem que pagar se quiser a mesma ação.
O game é relativamente rápido e possui várias soluções. Senti que preciso jogar mais vezes para sacar melhor a dinâmica. Por várias vezes fiquei sem dinheiro e perdi personagens por não estar familiarizado com a mecânica de planejamento.
Imagens do BGG.
IN THE YEAR OF THE DRAGON é um game de planejamento com temática oriental. Doze eventos aleatórios são abertos em um tabuleiro e os players devem conquistar recursos para combater cada um deles no intervalo de um ano; entre estes eventos estão: invasão de mongóis, seca, praga, festa do dragão, etc.
Cada player tem que gerenciar palácios que devem ser aumentados para comportar mais trabalhadores. Estes trabalhadores garantem recursos para deter os eventos. Por exemplo: ter um exército evita que a invasão mongol destrua seu território. Há uma mecânica que achei interessante no game onde há ações disponíveis na mesa e o primeiro jogador pega de graça, mas o segundo tem que pagar se quiser a mesma ação.
O game é relativamente rápido e possui várias soluções. Senti que preciso jogar mais vezes para sacar melhor a dinâmica. Por várias vezes fiquei sem dinheiro e perdi personagens por não estar familiarizado com a mecânica de planejamento.
Imagens do BGG.
domingo, 12 de setembro de 2010
Joga Sampa
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Livro: PLAYING CARDS
De Roger Tilley, este livro aborda a história do baralho e os diferentes significados do mesmo em diversas culturas. Ricamente ilustrado, essa publicação é uma que não pode faltar para os amantes do assunto. Eu estava atrás disso faz muito tempo e acabou caindo no meu colo de maneira inusitada.
É um livro old school publicado em 1967. Meu pai achou em um antiquário e comprou pra mim. A biblioteca lúdica acaba de crescer mais um pouco.
O livro aborda desde o baralho tradicional até as tradições do tarot e outras práticas místicas. Nota 10 para este título que vale como um game em termos emocionais! =]
É um livro old school publicado em 1967. Meu pai achou em um antiquário e comprou pra mim. A biblioteca lúdica acaba de crescer mais um pouco.
O livro aborda desde o baralho tradicional até as tradições do tarot e outras práticas místicas. Nota 10 para este título que vale como um game em termos emocionais! =]
Bom fim de semana a todos.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Mystery Express
Um belo jogo que possui como cerne a mecânica de dedução de pistas. Em Mystery Express os players assumem papéis de detetives tentando resolver um crime que aconteceu dentro de um trem que ia de Paris até Istambul. O objetivo do game é acertar quem cometeu um assassinato no trem, usando que arma, qual foi o modus operandi, em que vagão ocorrreu e a hora da morte. De fato, ele é uma versão extrema e sofisticada do Clue.
Entre o ponto de partida e o de chegada, os jogadores passam por Strasbourg, Munich, Vienna e Budapest. No intervalo de cada cidade é possível explorar o "poder" de cada um dos vagões para ver cartas da mesa e de outros jogadores para assim juntar dados do que não está envolvido no crime.
Há um vagão que todos mostram cartas abertas, outro que cartas são passadas para os jogadores adjacentes e há um bilheteiro que dá pistas sobre outros passageiros. Numa primeira jogada você fica beeeeeem perdido, mas é a questão da velha curva de aprendizado.
Ganha a partida aquele que acerta mais dados sobre o crime e como critério de desempate há um telegrama secreto que você pode enviar no meio do jogo contendo deduções antecipadas.
Gostei, mas com certeza não é um título que agrada muita gente. Eu sou fã de Mystery of the abbey e The name of the rose. E um último detalhe: pack de componentes portentoso e belíssimo.
Imagens do BGG.
Entre o ponto de partida e o de chegada, os jogadores passam por Strasbourg, Munich, Vienna e Budapest. No intervalo de cada cidade é possível explorar o "poder" de cada um dos vagões para ver cartas da mesa e de outros jogadores para assim juntar dados do que não está envolvido no crime.
Há um vagão que todos mostram cartas abertas, outro que cartas são passadas para os jogadores adjacentes e há um bilheteiro que dá pistas sobre outros passageiros. Numa primeira jogada você fica beeeeeem perdido, mas é a questão da velha curva de aprendizado.
Ganha a partida aquele que acerta mais dados sobre o crime e como critério de desempate há um telegrama secreto que você pode enviar no meio do jogo contendo deduções antecipadas.
Gostei, mas com certeza não é um título que agrada muita gente. Eu sou fã de Mystery of the abbey e The name of the rose. E um último detalhe: pack de componentes portentoso e belíssimo.
Imagens do BGG.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Workshop de Mecânica de Games
Ontem, a convite do grande amigo Cavallini, visitei a agência Fischer para fazer um workshop sobre mecânicas de games. Apresentei aos participantes alguns dos principais gameplays de eurogames e levei bons clássicos para a galera travar contato.
Que venham mais desses! Obrigado pela participação de todos. Bom fim de semana e bom feriado aos leitores.
Que venham mais desses! Obrigado pela participação de todos. Bom fim de semana e bom feriado aos leitores.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
The History of Social Games
Infográfico genial que recebi pelo Twitter do aluno Pietro Coelho. De 3110 a.C. até 2010 d.C. Vale como uma excelente referência de game design que, com certeza, vou usar em aula.
Clique para ampliar:
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Tiki Topple
Simples de tudo: cada player tem um set de cartas para movimentar peças que formam um totem em um tabuleiro. Cada um também tem uma carta de objetivo e através dela deve-se tentar colocar os peças marcadas nas posições do topo.
Tenho jogado com muitos novos gamers e optado pelos títulos mais simples. Boas referências aparecem nessas horas. Imagem do site da GAMEWRIGHT.
Tenho jogado com muitos novos gamers e optado pelos títulos mais simples. Boas referências aparecem nessas horas. Imagem do site da GAMEWRIGHT.