terça-feira, 6 de agosto de 2013

Panic Lab

Eu sou um gamer sem preconceitos. Consigo ver beleza na complexidade/sofisticação do Terra Mystica e na simplicidade do Panic Lab. Este tipo de jogo é fundamental no meu trabalho para usar como exemplo nas aulas de game design e nos workshops de interfaces lúdicas.

Panic Lab usa cartas e dados em sua mecânica. É muito simples, bastante caótico e trata de bactérias que escaparam de laboratórios. Jogam 2 a 10 players e a lógica do game é bem divertida: um jogador rola quatro dados que definem cor da bactéria que escapou, forma do corpo da bactéria, se ela tem listras/pintas e a cor do laboratório que a mesma escapou; na mesa estão dispostas 25 cartas e os jogadores - ao mesmo tempo - devem achar a bactéria que os dados montaram e apontar para o card.



A coisa seria simples, mas além de localizar a carta da bactéria os jogadores devem traçar o caminho que ela fez do laboratório que escapou. Nesse meio de caminho há saídas de ar e câmaras de mutação que alteram os resultados e deixam o game mais complicado. Jogamos algumas partidas no setup avançado, mas depois de umas cervejas/vinhos tivemos que desistir e jogar no modo "mirim" (estava complicado demais localizar as coisas). O vídeo abaixo explica de maneira bem didática a lógica do game:



Os componentes são caprichados, com arte simples e caixinha de metal da editora Gigamic. Comprei esse aqui na última viagem de férias em uma loja espanhola chamada JugarXJugar e já estreei com os amigos. Bem divertido e é mais um bom título para a coleção/ludoteca. Como eu disse: vai ser bem útil nas aulas e nos workshops.

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