CO₂ foi uma belíssima experiência lúdica que experimentamos recentemente em nosso encontro de games com felicidade. É assinado pelo game designer português Vital Lacerda e gerou um bom embate entre três players. O game utiliza uma temática ligada ao universo da ecologia e do consumo de recursos/energia. Tem um pouquinho de muitas mecânicas: Area Control, Card Drafting, Tile Placement e Worker Placement. O tabuleiro representa os continentes que, conforme o tempo passa, precisam de mais fontes de energia e o objetivo é construir o máximo de geradores de energia limpa para que o planeta não seja prejudicado. Tem esse lado colaborativo, mas é cada um por si e as estratégias são muitas.
Em cada rodada os players devem escolher uma ação principal: abrir uma proposta de criação de usina, materializar a proposta e construir a usina. Para construir os diferentes tipos de geradores de energia (bio energia, cold fusion, energia solar etc.) os jogadores devem se aprimorar em linhas de pesquisa. Há um interessante sistema de alocar cientistas pelo tabuleiro e enviar os mesmos para palestras no exterior.
Há cartas de objetivos e recursos extras. Há também uma complexa pontuação euro típica que gera um resultado interessante no final da partida. A pesquisa feita pelo autor é bastante rica e deu medo só de pensar como deveria ser o protótipo de teste de um game cheio de possibilidades como esse. O layout é simples e elegante. A curva de aprendizado flui bem e promete rejogabilidade boa.
Em 2009 eu participei da criação de um game (muito, muito mais simples que esse) para a empresa Games For Business que utilizava a temática ecológica e de emissão de créditos de carbono, o Climate Game. O game estava mais na praia dos serious games do que puro entretenimento. Apresentei, inclusive, um poster sobre ele em um congresso de games de Viena no ano passado; clique para ver.
Imagens do BGG.
Em cada rodada os players devem escolher uma ação principal: abrir uma proposta de criação de usina, materializar a proposta e construir a usina. Para construir os diferentes tipos de geradores de energia (bio energia, cold fusion, energia solar etc.) os jogadores devem se aprimorar em linhas de pesquisa. Há um interessante sistema de alocar cientistas pelo tabuleiro e enviar os mesmos para palestras no exterior.
Há cartas de objetivos e recursos extras. Há também uma complexa pontuação euro típica que gera um resultado interessante no final da partida. A pesquisa feita pelo autor é bastante rica e deu medo só de pensar como deveria ser o protótipo de teste de um game cheio de possibilidades como esse. O layout é simples e elegante. A curva de aprendizado flui bem e promete rejogabilidade boa.
Em 2009 eu participei da criação de um game (muito, muito mais simples que esse) para a empresa Games For Business que utilizava a temática ecológica e de emissão de créditos de carbono, o Climate Game. O game estava mais na praia dos serious games do que puro entretenimento. Apresentei, inclusive, um poster sobre ele em um congresso de games de Viena no ano passado; clique para ver.
Imagens do BGG.
Parece bem interessante. Gostei da temática e do fato de ter múltiplas mecânicas.
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