domingo, 19 de janeiro de 2020

Just One

O que faz algo ser divertido? Bom, essa é a questão central do livro "Theory of Fun" do Raph Koster e milhares (ou milhões) de game designers, cineastas, escritores e toda uma lavra de profissionais de entretenimento se perguntam todo dia a mesma questão. Para mim, um jogo é divertido quando eu termino uma partida dele e falo (junto com todos que estão jogando comigo) "mais uma partida"?

Just One caiu nessa categoria. O game ganhou Spiel des Jahres de 2019 e me conquistou pela simplicidade. Aliás, simplicidade é o que eu mais busco em games (analógicos ou digitais) atualmente.



A mecânica é muito simples: 1) o jogador da rodada coloca uma carta - que possui 5 palavras sem ver quais são - num aparador e escolhe um número de um a cinco; 2) Os demais jogadores tem uma lousinha e uma canetinha para escrever uma palavra que tenha ver com a escolhida em segredo; 3) Depois que todos escreveram as palavras, estas são reveladas e se há duas ou mais iguais elas são anuladas; 4) Com as palavras que sobraram o player da vez tem que deduzir a palavra da vez. É isso.

Imaginem só que a palavra da vez é "chocolate". Poderiam surgir dicas como as da imagem a seguir (lembrando que dicas iguais se anulam).



Levei numa joga com 6 pessoas e jogamos ininterruptamente por 3 horas. O jogo é cooperativo e nos vimos desafiados a acertar o maior número de palavras a cada partida.

Gostei demais. É a primeira aquisição da ludoteca de 2020 e creio que vai ver muita mesa durante o ano. Fora que vou usar muito em minhas aulas de game design.

Parabéns aos autores. Entrou na minha lista de favoritos da vida.

#GoGamers

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