Esse é bizarro e ilustra o último post de 2009 no Game Analyticz. Mais um título 100% argentino que a irmã do Maurones trouxe de uma recente visita que fez nas terras porteñas. É um tipo de Master com perguntas e respostas sobre o mundo do tango, só que nesse aqui além de responder os quizzes, você tem que dançar também
Pois é, joga-se o dadinho e anda-se pelo caminho (ou caminito) do tabuleiro. Cada casinha oferece um tema diferente: lugares de tango, cultura do tango, letras de música, Carlos Gardel e passos de baile.
Quando você cai no “Passos de Baile” há um manual que vem junto com o game que te ensina a fazer os passos. Recomendado jogar de casal esse aqui para não gerar constrangimento. Ah, e o game vem com um CD com clássicos do tango para se ouvir durante o jogo.
É curioso. A arte das cartas e da caixa é legal, mas o tabuleiro é bem confuso visualmente. Produto 100% argentino.
Como feito em 2008, nada melhor, antes de terminar o ano, que fazer um ranking dos games para analisar os erros e acertos das jogas realizadas. Esse ano acabou sendo bom no sentido lúdico, apesar da correria com o mestrado e com trabalhos consegui conhecer 116 jogos novos.
Vamos por categorias nesse post coroando primeiro, segundo e terceiro lugar em cada categoria; esse ano com algumas categorias novas.
1.Star Wars Miniatures (Jedi Academy set) 2.Star Wars Pocket Model (Scum & Villainy set) 3.World of Warcraft Miniature Game
TOP 3 Bombas
1.El Captáin Alatriste (bem triste...) 2.Dragon Delta 3.Conhecendo a Bíblia (ok, sem perguntas)
Esse ano também contou com excelentes parceiros de mesa. Foram muitos bons jogadores, mas queria destacar aqui Fábio Formiga, Vitão Ivanoski, Macri e João Eduardo. Que 2010 tenha mais e mais games pra gente experimentar.
Jogo bem estratégico e muito legal que o Macri nos apresentou em uma Euroliga. A idéia é area control, só que um pouco diferente. Os players tem que construir arranha céus por grandes cidades do mundo (tem até São Paulo no tabuleiro). Eu disse que é um area control diferente, porque este aqui você não só ocupa o espaço como também pode sobrepor peças umas sobre as outras, multiplicando as opções estratégicas. Vale frisar que os blocos são colocados de acordo com cartas que os players tem na mão e que mostram onde cada peça deve ser colocada.
O game rola em quatro rodadas e a brincadeira é de empilhar blocos que montam os andares dos prédios. O jogador com o prédio mais alto, o que tem maior número de prédios e o que tem a maior parte dos topos dos prédios são pontuados a cada fim de rodada. O jogador com maior número de pontos leva a partida.
É do criador do Puerto Rico, se explica em 3 minutos e é diversão garantida. É um título que agrada gamers e não gamers. Faturou um Spiel em 1994 e é incrível como ainda é um jogaço atual.
Ah, sim! Ainda essa semana publicarei uma lista com os melhores e piores de 2009 aqui no Game Analyticz, aguardem e comentem!
Esse aqui é bem esquisito, mas na mesa certa pode ser bem divertido. Wits & Wagers é um game de chute. É isso mesmo, basicamente é um jogo de perguntas e respostas, mas totalmente baseado em chute, pois as perguntas são tão absurdas que é impossível acertar com precisão, logo tudo é feito em apostas e em aproximação.
Vamos ver um exemplo: uma carta é sorteada e o mediador da rodada lê a questão que diz “Quantos pés mede a maior queda d´água da Austrália?”. Os players devem escrever em um cartão e colocar o chute em segredo, na seqüência todos podem apostar fichas em palpites variados; aquele que mais se aproximar arredondado pra cima aumenta seus pontos. É só isso, mas o conteúdo das perguntas é muito absurdo.
O Tola me informou que a febre é tanta nos EUA que esse game vai até virar programa de televisão. E vocês podem ver pela caixa que foi extremamente premiado.
Party game pra jogar de galera, permite 4 a 20 pessoas. Jogar isso bêbado aumenta incrivelmente a taxa de diversão do game. Imagens do BGG.
É isso aí, caros leitores, mais um jogo que ajudei a desenvolver para a Games for Business; na verdade eu fiz apenas alguns ajustes na mecânica e participei do beta-test. Esse título vem com a temática de linha de produção enxuta, ou lean. A qualidade dos componentes da G4B está cada vez melhor e agora os games estão sendo vendidos na parte de administração da livraria FNAC!
Reproduzo a seguir o texto oficial do site do produto. Para comprar e conhecer mais, clique aqui.
O Manufactura é o jogo que simula o processo produtivo de uma fábrica e a comercialização dos seus produtos para o mercado. Nele é mostrada a importância da produção Lean, ou seja, o conceito de se fabricar de forma “enxuta”. Esse conceito é originado do Sistema Toyota de Produção e busca o aumento de velocidade dos processos, a eliminação de desperdícios e a redução de custos.
No jogo, os participantes são os presidentes de empresas concorrentes que precisam produzir suas mercadorias e vendê-las para os clientes. Esses clientes, porém, só compram das empresas que oferecerem os menores preços. Para conseguir competir nesse mercado de concorrência tão acirrada, eles terão que melhorar suas fábricas, que apresentam capacidades de produção limitadas e sérios problemas de qualidade. O segredo está em produzir mais rápido, melhor e com um custo menor. Vence o jogo aquele que tiver o maior lucro no total das rodadas.
O Manufactura deve ser jogado por todos os funcionários que trabalham diretamente e indiretamente com a parte produtiva das empresas. Com esse jogo, eles aprendem e conhecem a cultura Lean, podendo visualizar, em uma dinâmica fictícia, as vantagens e os benefícios do conceito de produção enxuta.
Esse é fodido. Demorei pra compreender a verdadeira beleza desse título, mas depois que peguei a mecânica já virou um favorito. Fifth Avenue é um area control com leilão muito estratégico e de planejamento a longo prazo.
Cada player é um investidor em Nova York contruindo prédios. O objetivo é simples: construir o maior número de edifícios próximos das lojas de jóias, galeria de arte e shoppings; um objetivo secundário é proliferar o maior número de prédios próximo ao Central Park.
Conforme a partida anda é possível escolher entre quatro ações restritas que vão gerando recursos para investir nos negócios. É altíssima re-jogabilidade e possui muitas combinações estratégicas. O leilão que o jogo oferece é muito legal, pois se você joga com cartas muito altas, constrói menos prédios, ou seja, ganhar nem sempre é uma vantagem.
Nota 10, mais um apresentado pelo Macri. Imagens do BGG.
Este é um jogo alemão de dados que é muito parecido com Scrabble, só que mais desafiador. O objetivo é formar palavras com os 13 dados do game que possuem letras e quanto vale respectivamente cada uma.
Cada player rola o copinho com os dados, vira a ampulheta e tenta formar palavras. Há duas modalidades: formar o maior número de palavras com os dados de maneira individual ou formar o maior número de palavras cruzando as letras. No final do tempo as letras que não são usadas viram pontos negativos.
Dois dadinhos brancos são os coringas do jogo. Bem legal pra quem curte treinar o vocabulário. Ahhhh e um detalhe importante: "Wörter Würfeln" em alemão significa "cubos de palavras".
Comprei na minha última viagem para o Chile por R$ 10,00! Imagens do BGG.
O genial Board James, alter ego do Angry Nintendo Nerd nos brinda com mais estas pérolas: o bizarro Mouse Trap e o confuso Weapons & Warriors. Esse cara é genial.
Em janeiro sairá na revista Galileu uma participação/entrevista com minha austera pessoa. Adquiram um exemplar nas melhores bancas do país!
Na foto abaixo, o fotógrafo Ricardo está me fotografando, aqui em casa, no meio de uns bons boardgames. Ontem fizemos umas fotos e um bom bate papo lá na Ludus Luderia.
Agradecimento especial para o Fausto Salvadori Filho pelo convite!
Eu já havia mencionado esse cardgame aqui no blog, porém havia comprado um booster só para ver como era. Na última incursão ao Chile, no mês passado, comprei um starter set completo para poder desfrutar 100% da experiência.
O game é muito legal, não é por acaso que ele vende mais do que o Magic no Chile. Pois é, caros leitores, um produto 100% nacional dos caras que derrotou a supremacia do Magic como cardgame. Será que alguma empresa brasileira apostaria nisso? Maldito mercado nacional.
Mas, voltando. Joga-se MyL em dois players, cada um com seu deck customizado que é seu “castelo”. Você tem cartas de ouro que usa para pagar a entrada de outras cartas no jogo, que são: aliados, armas, totens e talismãs. A dinâmica funciona com força de ataque x linha de defesa e habilidades especiais dos personagens e cartas de Talismãs. O legal é que o objetivo do game é zerar o deck do adversário (normalmente de 50 cards), quando você causa dano na linha do oponente com, por exemplo 4, joga 4 cartas fora de cima do deck dele.
Já saíram incontáveis séries com as mais diferentes temáticas (piratas, vikings, conquistadores, etc) e novas não param de ser lançadas, o que prova a alta qualidade do produto.Aliás, por falar em qualidade, aqui vai uma prévia do naipe das ilustras do jogo em vídeo:
Vistem o site official! Lá há a possibilidade de jogar um demo online bem legal que dá pra sacar melhor a mecânica. Nota 1000.
Jogaço ambientado na cidade de Yspahan (capital da Pérsia em 1598). Os players nesse game são comerciantes negociando com a cidade de Yspahan. Através de uma inovadora mecânica de dice rolling, é possível selecionar 6 ações em um mini tabuleiro que vão ditar o que cada jogador fará em cada turno.
É possível, a cada rodada, alocar mercadorias nos variados souks (bazares), colocar mercadorias em caravanas de camelos, construir prédios (que dão poderes especiais), comprar camelos ou conseguir ouro. Tudo isso é feito em um tabuleiro principal, dois minis tabuleiros laterais e em tabuleiros individuais onde marcamos as construções.
Há ainda a figura do fiscal que passa de loja em loja e autoriza que mercadorias sejam colocadas na caravana de camelos e também temos cartas que incrementam a estratégia de pontuação com poderes distintos.
A pontuação é bem inteligente, joga-se de 3 ou 4 pessoas e o tempo do jogo é medido em 3 semanas, divididas nos respectivos 21 dias. Gostei bastante, sobretudo, da arte do game que é bem divertida e clássica de eurogame.
Mais um pra wishlist. Imagens BGG. Agradecimento especial ao Macri que ajudou a explicar as regras pra galera.
Jogo infantil que é um exemplo legal de como usar a caixa para montar o setup do jogo. A mecânica é bem simplória: você rola um dado pra ir subindo a rampa do galinheiro, se tira a imagem do galo pode escolher andar um degrau ou jogar um ovo para tentar derrubar um oponente. Dois encaixes de plástico montam a rampa e vem os galinhos peões e um ovo pra arremesso.
Esse ano fiz questão de jogar muitos jogos infantis, principalmente depois que comecei a desenvolver card games para esse público juntamente à COPAG. É sempre bom ter referências do que é lançado lá fora voltado pra 4 a 8 anos de idade.
Para crianças bem pequenas é divertido. Imagens do BGG.
A Salo é um quiosque localizado no shopping Parque Arauco que atualmente vive de vender card games, entre eles o popular Mytos y Leyendas, produto excelente 100% nacional chileno. Comprei um starter pack dessa vez e farei uma resenha decente mais tarde. Na foto a seguir, eu e o Uri, um grande amigo que fiz lá nessa viagem.
É um modelo de loja bem legal, parecido com os falecidos quiosques Terramedia/Devir que tínhamos aqui em São Paulo. Só que o de lá, dá certo e tem produtos legais e sempre atualizados.
Eu gosto muito dos jogos do Alan Moon. De todos que eu joguei até hoje, nenhum decepcionou e com esse aqui não foi diferente. Andromeda é um game bem diferente de controle de área que o Marcos apresentou em uma recente joga.
Cada player comanda um núcleo de exploração espacial. A cada rodada é possível enviar expedições para os planetas, trazer expedições de volta à Terra e colonizar as luas dos planetas, sendo que esta última ação é o que dá pontos de vitória maiores para o fim do jogo.
O jogo traz um recurso interessante, porém muito vinculado ao fator sorte: ele vem com um “copinho” que é colocado sobre os cubos de madeira de um planeta; ao arrastá-lo vai sendo revelado quem conquista primeiro uma das luas do local.
O interessante é montar uma estratégia para ter o maior número de cubos em um planeta para aumentar as chances de sair sua cor no “copinho”.
É bem divertido, estratégico e rápido. Um excelente título que por sinal é um pouco antigo (1999). Imagens do BGG.
Vi o link no twitter do Bruno Scartozzoni e reproduzo no Game Analyticz. Acho importante lançar a discussão de como outros mercados estão apostando em formatos inovadores e aqui no Brasil a coisa caminha extremamente devagar. Para visitar o link original acesse aqui.
enoVate reports that old-fashioned analog board games are making a come back amongst Chinese youth. They say that there are about 500 board games bars in Shanghai, and over the summer, 200 new game bars opened. Popular games include Killers of Three Kingdoms, Settlers of Catan, Carcassonne, Uno, Citadels, Puerto Rico, Halli Galli, Monopoly, Werewolves of Miller Hollow and I’m The Boss.
enoVate explains:
Compared to online games and drinking games, board game have a positive impact for Chinese youth. It not only exercises the mind, but it also promotes friendship amongst friends. Since the rise of board games this past year, more and more board game bars have opened and street vendors have even started to sell them on the street! Killers of the Three Kingdoms might be the most popular right now, but we expect new and fresh games to rise up in the future.
Interessante esse game. O tabuleiro lembrou um pouco de Mississippi Queen, pois esse título também é de corrida com um tabuleiro que pode ser montado aos poucos (principalmente se a mesa é pequena).
Em Snow Tails temos uma corrida de trenós puxados por cães. Cada jogador tem que administrar suas cartas de movimento controlando seus veículos mais para a esquerda ou mais para a direita evitando bater em oponentes, na lateral ou em árvores. Esse é o grande lance da mecânica: você dosar com as cartas a simulação que está puxando os arreios do trenó.
Achei meio complicadinho de jogar com muita gente, acabou se tornando monótono e nem terminamos a partida. Mas ele é um jogo rápido e muito bonito no geral. Vem com uma série de possibilidades de mapas para montar com os tiles (o que dá uma variabilidade boa no game).
Recentemente fui ao Chile, na cidade de Santiago, para palestrar sobre advergames na Universidad del Pacifico e no intervalo, claro, a eterna busca por boas lojas de boardgames. Dessa vez conheci uma bem legal no Shopping Parque Arauco, chamada CUNCUNA.
A loja vende, puzzles, brinquedos e tem uma área de eurogames. Tinha títulos interessantes, mas a maioria eu já tinha como Arkadia, San Marco, Blox, Toledo, etc. Acabei levando um Fits do Knizia e um interessante dice game alemão chamado Wörter Würfeln (que brevemente falarei aqui no blog). Clique na foto abaixo para uma ampliação do distinto local.
Os preços são a melhor parte. Um Fits sai por 15.000 pesos chilenos que é o equivalente a quase 60 reais. Um Carcassone se compra pelo mesmo valor. Para conhecer o site, clique aqui.
E um obrigado especial para os amigos Hanna e Uri que me levaram a esta loja genial!
Um pouco off-topic pra descontrair, mas pra quem acompanha o blog sabe que aqui é um espaço de divulgação e análise de jogos não eletrônicos em geral. E olha só que curioso o que saiu no jornal recentemente: uma matéria sobre um tal de Snap, ou jogo da pulseira.
Reproduzindo um trecho da matéria:
As pulseirinhas de silicone, agora promovidas a "pulseiras do sexo", geraram o maior burburinho desde que começaram a aparecer. Alguns nem imaginam do que se trata. A moda, inciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas.
Quem as usa está automaticamente participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue, ganha o direito ao "ato" ao qual a cor da pulseira corresponde (confira tabela na imagem, clique para ampliar). As "prendas" vão desde um carinho até uma atividade sexual. (...)
A garotada não para de inovar. Dá-lhe geração 2.0!
Jogo genial, tanto pela mecânica, quanto pelo design e ambientação temática. EVO trata de evolução de dinossauros, cada player comanda uma raça de sáurios que deve evoluir e sobreviver num planeta Terra com condições hostis.
O tabuleiro representa zonas climáticas e um mini tabuleiro aponta onde o clima vai mudar e se vai ficar mais quente ou mais frio. O mini tabuleiro também sinaliza um meteoro que vais e chocar contra a superfície do planeta e isso dá um tom aleatório de quando o game vai acabar e impacta diretamente nas estratégias utilizadas.
Cada jogador possui ainda uma cartela com um dino que vai evoluindo: ganhando patas, rabo maior, capacidade reprodutiva maior, pelagem, proteção contra calor, etc. Para conseguir as melhoras evolutivas todo mundo passa por um leilão baseado em “evolution points”.
Mais um título fabuloso que o Mago Marcos nos apresenta e que pude, finalmente, dividir a mesa com o grande amigo Fábio Cardia. Imagens do BGG.
Game meio besta, mas tem sua dose de diversão. California é um bizarro jogo sobre deixar sua casa mais bonita para que atraia visitantes que levam presentes (!). Pois é, isso mesmo que você leu.
A cada rodada os players vão pegando grana para melhorar suas mansões e instalar coisas legais como piso novo, piscina, máquina de pinball, sinuca, etc.
Conforme cada um monta uma coisa legal, essa coisa legal atrai um convidado que sempre leva um presente que vale pontos no fim do jogo.
E só isso. Como eu disse: tem sua dose de diversão, mas se esgota lá pela terceira vez que você joga. Eu já tinha jogado esse título no ano retrasado, mas esqueci completamente de publicar uma resenha aqui no blog. Erro corrigido.
Esse aqui o amigo Otta nos apresentou numa joga rápida. Eu sempre olhei para o Pictureka com um certo preconceito, mas dei o braço a torcer: pode ser bem divertido (principalmente se tem bebida na jogada).
O game é baseado num tabuleiro formado por 9 tiles que possuem frente e verso com ilustrações caóticas. Cartinhas são reveladas e individualmente (ou em grupo) os players vão tendo que achar imagens específicas no mar de informação que é o board do jogo. Usa-se dados e uma ampulheta para gerar os resultados a serem pesquisados.
Destaque para a arte fantástica do game que lembrou bastante a arte do quadrinho argentino Macanudo.
Assistam o divertido comercial americano que mostra um pouco da estética do game:
Esse é um título bem “família”. Bacana de ter na prateleira pra jogar de galera em casa, principalmente se as pessoas não forem gamers.
E como no trimestre passado, mais uma vez tivemos uma divertida aula/workshop com boardgames.
Levei títulos leves e com mecânicas clássicas, como Carcassonne e King Me, mas arriscamos um Red November no final também.
Nossa aula terminou na Ludus no fim da tarde de sábado com uma mini palestra do amigo Fábio Tola sobre sua vivência como desenvolvedor de games nos EUA.
Gostaria de agradecer aos guerreiros que permaneceram de pé até o fim. Keep on rocking!
Gostei bastante desse título do Martin Wallace que o Marcos nos apresentou recentemente. Visitei a cidade de Toledo no início do ano e adorei o local; quando descobri que tinha um jogo ambientado lá fiquei bastante curioso para conferir.
Cada jogador comanda um grupo de ferreiros que deve fabricar espadas e entregar no castelo. Para isso o gameplay gira em torno de alocação de trabalhadores e escolha de ações (pois há várias e você só pode optar por uma).
O jogo tem um sistema de combate e movimentação bem inteligente totalmente baseado nas cartas de dinheiro do deck. A cada rodada é possível erguer forjas, comprar aço e fabricar espadas, assim como é possível usar construções de outros players pagando taxas. As espadas que valem menos pontos são feitas só com aço, as espadas mais valiosas são feitas com aço e pedras preciosas.
O tabuleiro recria a cidade de Toledo de maneira espetacular, todos os detalhes principais são identificáveis. Adoro jogos temáticos que traduzem pesquisa histórica em suas interfaces. Nota 10 pela experiência. Imagens do post via BGG e a seguir algumas imagens que trouxe de lá.
Vista externa da antiga cidade Fortaleza (a foto ficou parecida com o desenho da capa do game).
O autor deste humilde blog empunhando uma poderosa ropera toledana dano D8 (foto by Jaque)
Pois é, joga-se o dadinho e anda-se pelo caminho (ou caminito) do tabuleiro. Cada casinha oferece um tema diferente: lugares de tango, cultura do tango, letras de música, Carlos Gardel e passos de baile.
Quando você cai no “Passos de Baile” há um manual que vem junto com o game que te ensina a fazer os passos. Recomendado jogar de casal esse aqui para não gerar constrangimento. Ah, e o game vem com um CD com clássicos do tango para se ouvir durante o jogo.
