segunda-feira, 31 de maio de 2010

JAMAICA

*ATENÇÃO(!): postagem emblemática de número 666

Diferente do que se pensa, Jamaica é um game de piratas e não um game de consumo excessivo de maconha. Aqui, cada player comanda um pirata histórico (que existiu de verdade) em uma corrida ao redor das ilhas da Jamaica.

A cada rodada é determinado o que se faz de dia e de noite através de uma rolada de dados. As ações possíveis são: andar pra frente, andar pra trás, pegar pólvora ou pegar comida. O tabuleiro oferece ainda a possibilidade de pegar tesouros secretos, pagar impostos, alimentar a tripulação e enfrentar navios inimigos.

O layout do jogo é show de bola! As cartas, inclusive, formam mini paineis onde vemos imagens maiores dos piratas em ação.

É bom demais. Cada partida dura meia hora e faz-se necessário o uso de um tapa olho e um som da banda irlandesa Flogging Molly ao fundo. Para quem não conhece: ouçam clicando no vídeo abaixo!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

The Thief of Baghdad

Jogo rápido (meia hora), com design fantástico, estratégico e bem divertido. Em The Thief of Baghdad, os players comandam uma guilda de ladrões de ruas que devem invadir e roubar tesouros de palácios da cidade de Baghdad.

A ideia do game é tentar subornar a maioria de guardas e infiltrar guardas disfarçados nas entradas dos palácios para colocar o maior número de ladrões possíveis e assim roubar os tesouros.

Há um componente bem interessante: há seis castelos no tabuleiro; conforme cada tesouro vai sendo roubado é preciso um número maior de bandidos para pegar o próximo.

Ideal para jogar entre games mais pesados. Uma produção fantástica da Queen Games (reforço que a arte é sutilmente genial) apresentado pelo amigo Macri. Imagens do BGG.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Revista Galileu de junho

Era pra ter saído em janeiro, como eu havia comentado aqui no blog, uma participação/entrevista minha na Revista Galileu. Porém, atrasou um pouco e só saiu este mês. Está lá: Vince Vader estrelando uma matéria sobre boardgames, o lado offline da força.

Teve até uma foto galã pra ilustrar a matéria. O texto é do Fausto Salvadori. Adquiram seu exemplar nas melhores bancas da cidade.

Szia!

Meeple Glass

Ganhei um belíssimo presente dos amigos Macri e Vinícius: copos com meeple desenhados! Perfeito para acompanhar partidas de euro games.

Um super obrigado pela oferenda!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hector And Achilles

Atualmente eu ando muito preocupado em comprar jogos para dois players. Primeiro porque anda difícil reunir muita gente para jogar coisas complexas e segundo porque tem excelentes títulos nesse formato. Hector And Achilles chegou recentemente para a minha coleção e já pude conferir que é um jogaço. Ambientado na Grécia antiga o game surpreendeu pelo componente estratégico e pelas cartas que não possuem nenhum texto.

Um jogador controla os gregos e o outro controla os troianos. Basicamente o game gira em torno de usar blefe e colocar os guerreiros na mesa na hora certa. Cada exército é dividido em pilhas que podem acabar durante a partida (e isso acelera o fim do game). Hector And Achilles possui um pack de componentes bem legal com mini-tabuleiros individuais, cards ricamente ilustrados e marcadores primorosos.

A cada rodada, além dos guerreiros, é possível baixar comandantes que dão um improvement nas suas fileiras. No meio da "arena" fica uma peça de templo que gera um componente aleatório no jogo que é a influência de cada cor na hora de somar a força de ataque.

Comprei e valeu cada centavo. Joguei recentemente com o amigo Vitão e achei bom demais. Quero apresentar para uma galera esse título. Imagens do BGG.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pós venda nota 1000

Quero fazer um post especial para elogiar o atendimento de alta qualidade da Fantasy Flight Games. Há um tempo atrás adquiri o jogo LETTER OF MARQUE que veio sem um dos barquinhos que fazem parte do pack. Escrevi um e-mail notificando a empresa e em menos de 3 semanas já recebi a peça sobressalente diretamente dos EUA. O mais legal é que veio com uma carta de pedido de desculpas escrita à mão no envelope. F-O-D-I-D-O. Puta respeito com o consumidor.


Olhaí, Brasil, aprende com quem faz. Se um décimo das empresas daqui dedicassem esse tipo de atenção ao consumidor, estaríamos no paraíso.

O fim

Lost acabou este fim de semana (aliás, que final de merda) e acabamos aqui uma aventura/saga de RPG de Call of Cthulhu que se iniciou em 2007. O fim, como em toda trama ambientada nessa realidade, teve final trágico com suicídio, matança e insanidade.

Longa vida aos que vão iniciar uma nova aventura brevemente.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Himalaya

Jogaço que o amigo Macri escavou de sua coleção e apresentou em uma recente joga. Jogo belíssimo em todos os sentidos: gameplay, arte e componentes. Em Himalaya os players são viajantes que devem pegar produtos nos pontos comerciais para entregar em casas, castelos e templos.

A mecânica é bem legal e me lembrou um pouco alguns elementos do Robo Rally e Space Alert, pois cada jogador monta sua sequência de ação para o turno todo e ela acontece simultaneamente.

O game ainda tem um elemento de controle de área que surge a partir do momento que os players realizam as entregas. É possível optar por colocar trabalhadores em regiões para ter poder político ou construir postos para garantir o poder religioso.

Tem que jogar algumas vezes para pegar o jeito, mas é estratégico e competitivo. Nota 10. Imagens do BGG.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mexica

Um game que faz parte de uma trilogia junto com o Tikal e o Java. Excelente como seus irmãos e com um design primoroso. Usa uma mecânica de controle de área bem dinâmica e interativa. Mais um belíssimo título do mestre Kramer.

Mexica é um game sobre a construção da cidade de mesmo nome em uma ilha no lago Texcoco. Os jogadores devem dividir o tabuleiro usando canais de água para formar distritos e depois construir templos.

O jogo acontece em dois momentos: primeiro divide-se o tabuleiro em canais de água e pontua-se por área de distrito fechada; assim que todos os templos são construídos começa a parte dois onde coloca-se uma segunda leva de prédios e pontua-se por squares ocupados. A dinâmica é rápida não leva mais do que meia hora. Mais um bom clássico apresentado pelo amigo Macri.

Imagens do BGG.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Blue Moon City

Eu já falei aqui no Game Analyticz de um jogo que eu adoro: o card game Blue Moon. É um game fantástico para dois jogadores com uma série de expansões onde diferentes raças alienígenas lutam para dominar a cidade de Blue Moon. Aliás, no último ano comprei algumas expansões e quase fechei a coleção.

Depois de uma guerra secular entre as raças alienígenas do universo do jogo, vem a paz e agora os mesmos povos que antes se matavam agora estão reconstruindo a cidade de Blue Moon e é disso que trata o jogo Blue Moon City. Agora, todas as raças estão unidas e fazendo esforços para reconstruir todos os prédios e templos.

Através de uma dinâmica de escolha de poderes em cartas, os players vão andando pelo tabuleiro e tentando conquistar a supremacia em cada prédio reconstruído. Quando um prédio é erguido os players ganham cristais para realizarem oferendas aos deuses dragões e assim conquistam pontos de vitória.

Cartas que só utilizam ícones bem óbvios garantem um dinamismo fantástico ao game. O tabuleiro modular ainda garante uma boa aleatoriedade para cada partida. Mais um bom Knizia pra ter na Adega. Apresentado pelo amigo Macri.

terça-feira, 18 de maio de 2010

RPG (depois de um longo inverno)

O grupo é antigo, mas o pique de jogo não diminui. Ontem, após um longo inverno, retomamos as velhas fichas de Call of Cthulhu (Chaosium Edition) para darmos continuidade a uma velha história.

Bom pra desenferrujar e motivar a escrever mais games dessa série que é minha favorita. Semana que vem, se o grupo topar, tem mais.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CUBA

Mais um jogaço. Aliás, recentemente só tenho jogado coisa boa. Esse aqui estava na fila fazia tempo, pois há uns dois anos que sempre que alguém aparece com um Cuba acaba não dando certo de fazer uma partida. Dessa vez rolou graças ao amigo Paulo.

Este é um jogo com várias mecânicas no seu gameplay. Em um tabuleiro que representa Cuba, os jogadores devem escolher, a cada rodada, 4 de 5 papéis disponíveis; o trabalhador, a comerciante, o capataz, o engenheiro e o prefeito. Cada um deles permite uma ação específica em um mini tabuleiro que são: recolher produtos, vender produtos, ativar poderes de prédios, construir prédios e exportar produtos em um navio (charutos, rum, tabaco, laranja e cana).

Depois da fase em que as ações são realizadas é feita uma rodada em que leis são aprovadas pelo governo. Aqui, os players devem comprar votos para tentar trazer para a mesa as leis que mais lhe interessam. A mecânica daqui é de um leilão com lance único.

O jogo é uma mistura de Puerto Rico com Pillars of the Earth e bem emocionante do início ao fim. Possui uma arte bem requintada e componentes muito caprichados, mais um título que entrou na wishlist. Imagens do BGG.

Atualizando: em janeiro de 2018 tive a oportunidade de visitar Havana; foi legal recordar elementos do game no cenário "live-action". Seguem algumas fotos.







#GoGamers

domingo, 16 de maio de 2010

Quest

Quest Edição Família é um jogo da Grow que traz 2.520 perguntas de conhecimentos gerais, divididas em 2 baralhos diferentes: um para crianças e outro para adultos. Além da mecânica de perguntas/respostas há uma mecânica de apostas com fichas que cada jogador deve fazer em cima de seus palpites. Conferi num pós churrasco neste sábado.

São 6 assuntos diferentes: Mundo, Artes e Entretenimento, Sociedade, Ciência e Tecnologia, Esporte e Lazer e Variedades. Por trabalhar no desenvolvimento de games para treinamento empresarial, sempre gosto de experimentar esse tipo de título.

Os autores Zatz e Halaban são envolvidos na produção do conteúdo. Bom acabamento e boa produção.

sábado, 15 de maio de 2010

Cidade alemã promove campeonato de strip pôquer

São 3 etapas. Cada uma classifica 30 competidores para a final. Até 120 pessoas (homens e mulheres) podem participar do torneio.

Via G1

A cidade de Dresden, na Alemanha, foi palco nesta quarta-feira (12) de um campeonato de strip pôquer. Patrocinada por uma marca de preservativos, a competição já teve uma eliminatória disputada no dia 6 de maio em Colônia, segundo o jornal alemão "Bild".

De acordo com o site oficial da competição, até 120 pessoas (homens e mulheres) podem participar de cada etapa. Cada uma das três eliminatórias vai classificar 30 competidores para a final, que será realizada no dia 27 de maio em Hamburgo.

Olha aí uma boa ideia para usar jogos com o objetivo de divulgar uma marca, produto ou serviço.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Archaeology Card Game

Cardgame muito simpático apresentado pelo amigo Vinícius recentemente. Jogo rápido com uma mecânica de trocas de cartas da mão por cartas da mesa bem interessante. Em Archaeology Card Game os players são arqueologistas escavando tumbas egípcias em busca de tesouros.

A grande estratégia é conseguir colecionar tipos iguais de tesouros para montar combos na mesa. Logicamente há cartas de "ladrão" e "tempestade de areia" que forçam descartes, para evitar que o jogador fique segurando cartas na mão.

Há também a possibilidade de pegar mapas e explorar as pilhas de tesouros da pirâmide que agiliza bastante o jogo e dá uma vantagem estratégica alta para o jogador.

Gostei bastante e me pergunto porque não lançam esse tipo de produto aqui no Brasil. Imagens do BGG. A semana que vem está cheia de jogo bom por aqui, teremos um especial de hard games analisados que vai dar gosto. Não percam!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Letter of Marque

Tem jogos que surpreendem pela simplicidade e diversão que garantem. Letter of Marque entra nessa categoria e é o game mais novo que adquiri para a ludoteca. É um jogo assinado pelo Bruno Faidutti, que é um cara que particularmente eu gosto bastante e traz a temática de navios corsários.

A mecânica é muito simples baseada essencialmente em blefe. Os jogadores tentam mover cinco barcos de tesouros até os portos de suas nações, mas somente dois dos cinco estão protegidos com canhões. A brincadeira consite em tentar acertar o navio de outro e pegar o maior número de tesouros usando cartas de disparos. Quando se coloca uma carta de tesouro na mesa deve-se escolher um navio pra colocar em cima; só o player sabe se este navio tem um canhão ou não e aí que entra o blefe no game.

É um jogo da série Silver Line Fantasy Flight que entra na categoria "pequenas caixas, grandes diversões". O pack é muito legal: vem um deck de cartas magistralmente ilustradas e 30 barcos de plásticos muito legais.

Outra boa peça para a coleção. Imagens do BGG.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Castle Panic

Achei fabuloso esse game. Pela simplicidade e por ser extremamente divertido. Castle Panic é um jogo colaborativo no qual os players devem defender o castelo no meio do tabuleiro de uma horda de monstros. Há seis regiões circulando o castelo e os monstros avançam rápido de todas elas.

Os players tem cartas de arqueiros, guerreiros e cavaleiros que atingem diferentes raios em torno do castelo e com elas devem tentar matar os inimigos; as cartas podem ser trocadas entre os jogadores e aqui reside um componente estratégico do jogo. Se um monstro chega no castelo, ele destrói um muro e depois começa a destruir as torres. O objetivo principal é matar todos os inimigos e deixar pelo menos uma torre em pé.

É rápido, para gamers e não gamers, com design muito bem feito e na mesa certa faz toda a diferença. O ponto mais legal do game é que no fim de todo turno de cada jogador os monstros avançam e novos surgem.

É daqueles pra jogar e não pensar, bom pra depois de um game pesado. Imagens do BGG (reparem que genial o castelinho 3D no meio do tabuleiro).

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pig Pile

Tranqueira de cardgame que conheci recentemente. Rapidamente: é um rummy game; encha a mão de cartas e tente bater primeiro.

Só pra dar um dinamismo mínimo e não ficar com cara de buraco, acrescentaram umas cartinhas com "poderes" de virar a ordem de jogadores, limpar o monte, etc.

E pra que servem as dezenas de porquinhos de plástico que vem junto com o game? Pra marcar pontos.

Eu imaginava que teria algum uso mais criativo para esse tipo de material. Jogo bleh. Imagens do BGG.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pega Dragão (Recordar é sofrer de novo - parte 7)

No ano retrasado eu criei a série de posts "recordar é sofrer de novo", onde coloco algumas pérolas lúdicas da minha infância. De vez em quando eu lembro de algum jogo que costumava brincar e posto por aqui. Hoje vou falar sobre o PEGA DRAGÃO.

Não se trata, me permitam a piada, de um jogo onde se pega mulheres feias em algum recôndito inóspito. PEGA DRAGÃO é um joguinho bem bizarro onde cada jogador deve pegar anéis com a boca do dragão e puxar seu rabo para guardar nas costas. Os dragõezinhos eram bem feitos e tinham nomes próprios (me lembro do Dinho e da Dinorah).

Passeando na vitrine de um shopping, vi que relançaram o PEGA DRAGÃO novamente, mas é com a cara do filme "Como treinar seu dragão".

Para quem quiser ler os demais posts dessa série basta jogar na busca "recordar é sofrer" que irão aparecer todos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

IL Principe

Il Principe é um boardgame onde os players são representantes de importantes famílias italianas lutando para conquistar influência dos diferentes regiões/cidades do país. Não gostei muito do game no geral.

Primeiramente ele tem um design que prejudica a visualização, pois usa marcadores minúsculos muito parecidos que se confundem no tabuleiro. As cartas são bem bonitas, mas esse fato se perde na hora que se está colocando os elementos no board.

O game usa duas mecânicas: leilão (para conseguir territórios) e controle de área (para conseguir influência); achei que os dois ficaram sub-utilizados no contexto geral do título. O leilão não é emocionante, pois o dinheiro é escasso; consequentemente a disputa por área acaba sendo pequena também.

Nota 6 para esse aqui que prometia bastante, pois é um título do mesmo autor do excelente Assyria.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Workshop com Vince Vader

É isso aí, caros leitores. Sábado agora estarei ministrando um workshop no Studio Pop do grande amigo Ricardo Aguiar. Vais ser das 14h às 18h e acontecerá na Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 303 (Pinheiros). Tel. (11) 2365-3555

O valor é R$ 160,00 ou 2x de R$ 85,00 (cheque ou dinheiro).
Inscrições no Local.

Estaremos discutindo (e jogando) muita coisa bacana para comparar as diferentes modalidades de criação de mecânica/roteiro para jogos. Clique na imagem abaixo para ampliar o cartaz de divulgação. Até lá!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

MACAO

Os leitores já sabem que quando o título do post vem escrito em caixa alta é porque o jogo é muito, mas muito bom. Macao superou minhas expectativas em todos os requisitos e, sem dúvida nenhuma, entrou na lista dos top 10 games que eu já joguei.

A temática não é nenhum pouco inovadora. Afinal, grandes navegações já é um tema recorrente em alguns outros clássicos como Vasco da Gama e Endeavor. A inovação do game veio mesmo na sua mecânica.

Basicamente o jogo tem um controle de área para que os players comprem mercadorias na cidade de Macao, na costa sul da China, e vendam em portos da Europa. O grande diferencial é que todo mundo possui uma rosa dos ventos que no final de cada rodada vai sendo abastecida com cubos de ação.

Isso é bem interessante, pois cada um tem estoques de ação para usar no futuro que devem ser planejados com muito cuidado. Os cubos de ação são rolados em dados coloridos e representam a quantidade que cada um pode escolher em dois tipos de cores.

Há um outro charme do game que são as possibilidades de combinar cartas de prédios, pessoas e escritórios que formam combos diferenciados a cada partida. O design é maravilhoso e este, sem dúvida, é (mais) um que eu vou querer comprar.

Imagens do BGG. Gracias ao amigo Macri que apresentou esta beleza.