Esse ano eu não tinha comprado nenhuma caixa grande de boardgame. Estava só nos carteados, focando em games rápidos e com regras simples. No entanto, comecei a ver alguns vídeos sobre o Micélio. Me chamou a atenção a mecânica de tile placement com o controle de área do jogo, fora o fato de que é um dos games mais bonitos que já vi; com um detalhe importante: o game designer J.J. Neville é também o artista do game. Baita talento.
Em Micélio, os jogadores controlam redes de hifas que se juntam para formarem redes miceliais. Estas redes esporulam e fazem surgir cogumelos variados. Basicamente, no jogo você pode fazer duas de seis ações no seu turno:
A) mover seu cogumelo mãe, que permite cortar a rede de hifas de outro jogador e utilizar esporos de outros players;
B) abrir novos tiles, sendo que a cor do tile é o tipo de nutriente para popar cogumelos;
C) comprar uma carta aberta ou uma fechada do mercado de fungos para fazer nascer cogumelos e pontuar;
D) esporular, liberando seus cubinhos pelo tabuleiro rolando um dado que faz o papel do vento e define pra que lado os esporos vão;
E) popar um cogumelo de uma carta;
F) apodrecer um cogumelo que já esporulou duas vezes para liberar um poder especial.
Esta última ação é o que dá, inclusive, o trigger final do game. Quem colocar, no mínimo, uma carta de cogumelo em cima de cada mini tabuleiro, termina o jogo.
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Apesar da temática de cogumelos, Micélio tem aquela aura de jogo abstrato. Eu gostei muito, inclusive, experimentei o modo solo do jogo e achei bem “terapêutico”.
Agora quero jogar bastante esse game. Depois que “gastar” bem ele, cogito comprar outra caixa grande.
#GoGamers
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