terça-feira, 19 de novembro de 2024

Xadrez. Xadrez em todos os lugares - parte 5

Esta série de posts que mostra imagens de jogos de xadrez em paisagens urbanas pelo mundo teve a parte 1 aqui, a parte 2 aqui, a parte 3 aqui e a parte 4 aqui.

Nesse post temos mais um achado. Dessa vez, na vinícola Cousiño-Macul em Santiago (Chile).



#GoGamers

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Kawarini

No post anterior, falei de Random Card Generator. Neste aqui, vou falar de outro jogo da Flamalama que ganhei do próprio autor: Kawarini.



Esse aqui é um jogo de ninjas bem rápido e que requer habilidades de memória. É um jogo - de 2 a 4 players - no qual você tem que esconder seu ninja nas cartas da mão ou em uma base de até 5 cartas que ficam viradas pra baixo na mesa.



Há cartas de isca, armadilha e o ninja que podem ser baixadas na mesa. Há cartas de ataque, escape e kawarini que ficam na mão. Por sinal, kawarini é tipo um decoy, é um boneco para atrair a atenção do inimigo. Na sua rodada, você pode apontar/atacar uma carta virada na mesa de um oponente. Se for uma armadilha, o efeito é resolvido, se for uma isca nada acontece e - se for o ninja e você jogou uma carta de ataque, é fim de jogo.



Maaaaas, é possível usar a carta de Kawarini para voltar o ninja para a mão e reorganizar sua mesa. No entanto, vai ficando cada vez mais diícil esconder seu personagem. O vídeo a seguir explica certinho as regras:



É divertido e rápido. E, como uma assinatura da Flamalama, é mais um game que pode acabar na primeira rodada.

Minha ludoteca com títulos chilenos está crescendo! Este aqui coloquei junto com o RCG e o Mytos y Leyendas.

#GoGamers

Random Card Generator

Estive em Santiago do Chile na semana passada. Fui para fazer palestras, mas acabei conhecendo jogos chilenos divertidíssimos! Nesse post aqui, vou falar do Random Card Generator, jogo do autor Alexander Lindhorst que fez o game design e ilustrou todo o jogo.



Aliás, a história de como fui apresentado ao jogo é boa: fui tomar uma piscola com meu amigo Ricardo Altmann, um boardgamer confesso. No meio do papo, pergunto sobre o cenário chileno de games analógicos. Ele começa a me contar sobre o selo FLAMALAMA, que está lançando bons produtos nacionais e, de repente, para, pega o celular e começa a ligar pra alguém. Só virou pra mim e falou "Mira que tenemos una oportunidad increible esta noche!". Dali uns minutos, aparece o autor do jogo com uma cópia do Random Card Generator e do Kawarini (que vou falar em outro post). Olha só a cara de alegria! Viajar e ainda ganhar dois games legais!



Mas, vamos falar do game. RCG é um jogo do puro suco de caos. É um jogo (in)justo e (des)balanceado, como diz o manual. O objetivo é sair dando dano para os oponentes e sair matando todo mundo. É um jogo para magoar amigos e estimular vingança.

Na sua rodada você lança cartas nos oponentes tentando dar dado e reduzir a vida deles pra zero. Há cartas de danos, defesas e armadilhas - estas últimas, você coloca na mesa e deixa virada pra baixo até a hora que for conveniente de revelar.



É um jogo com conteúdo de humor que faz paródia com situações clássicas de fantasia medieval. Confesso que gostei da carta "bikini de metal" que é um ícone das capas de livros de Dungeons and Dragons e que nunca ninguém entendeu como funcionava na prática.

Pra quem quiser conhecer mais sobre a editora e sobre o game, clica aqui. Sempre bom saber que editoras estão surgindo e publicando material de qualidade! O vídeo a seguir tem a regra completa:



E pra finalizar, mais uma imagem dessa cidade que eu gosto tanto.



Longa vida para a Flamalama!

#GoGamers

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

AURUM

O ano do carteado não para e temos uma vaza nova na coleção: AURUM que comprei semana passada e joguei hoje. Peguei a versão nacional da Galápagos - que está muito bonita por sinal (o insert dourado é demais). O game tem uma temática de alquimistas buscando o blend ideal de metais para criar ouro, maaaaaaaas, como tantos outros jogos de vaza, é uma skin temática sem grandes propósitos para o gameplay cujo foco é nas cores e números.



AURUM é de 3 a 4 players, mas tem que jogar em 4 (duas duplas). O game faz muito mais sentido na versão de duplas e tem o lance de "ler" o parceiro para fazer jogadas melhores. O game tem cinco naipes com cartas de 1 até 10. A vaza aqui é de "não seguir o naipe", ou seja, se um jogador jogou uma carta vermelha (independente doi número), ninguém mais pode jogar vermelho. Uma das maneiras de uma partida acabar, inclusive, é quando um player não tem cartas de uma cor diferente para colocar na vaza.



O que o game tem de legal é que no início de uma partida, cada jogador de cada dupla vai colocar uma carta na mesa apostando quantas vazas eles irão fazer na partida. Esse número pode mudar, mas é a base para a pontuação. Se a dupla fez um número de vazas menor que o apostado, não marca pontos. Se fez mais pontos que a vaza, faz um número de pontos que é a diferença apostada. Se fez exatamente o número de vazas, dobra esse valor em pontos.

O game ainda tem as cartas douradas que são entregues sempre para quem jogou a menor carta da vaza. Carta dourada é trunfo e é a única carta que pode ser jogada repetida por outro jogador. Carta dourada também serve para trocar o número da aposta por outra carta da mão.

Achei inteligente e interessante. A arte é bem bonita e vem com pepitas de ouro de marcadores de pontos. Mais uma vaza para ludoteca que cresce cada vez mais nesse quesito.

#GoGamers

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Lux Nova

E vamos para uma review da série MICRO da Paper Games. A bola da vez é LUX NOVA, mais um game do Sr. Reiner Knizia que é o nono dessa coleção que está muito bonitinha e divertida.

Tem modo solo e modo para 2-4 players. A temática é sobre montagem de um grande vitral colorido, mas - de verdade - é um game abstrato.



Este game remete aos primórdios do Knizia e suas pontuações baseadas em persistência de combinação de elementos. Se não me falha a memória, no Taj Mahal tem um lance de pontuar como no LUX NOVA. No seu turno, um jogador coloca uma carta no vitral, sempre tendo que encaixá-la sem ser no meio. Daí, é muito simples: cores que deram match, pontuam todas as conexões - menos com a carta que foi jogada. Se você jogar uma carta que encosta na cor amarela e já tem 7 pontos de amarelo na mesa, você pontua 7 pontos. Quando acabam as cartas, acaba a partida e quem marcou mais pontos ganha. É possível fazer pontuações cumulativas bem grandes.



No modo solo você joga tentando marcar o máximo de pontos a cada partida.

Acho que esse foi o game que mais gostei dessa coleção.

#GoGamers

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Tatsu

Olha lá, mais uma vaza aparecendo na timeline aqui do Game Analyticz! Tatsu é mais um carteadinho adquirido para a ludoteca que gostei demais. Vamos para a análise!



Tatsu é uma vaza para jogar de duplas. Tem regras para dois e três players, mas ignorei. O game é para ser jogado em duplas. Quatro players. Fim. Igual Tichu.



O game tem uma temática de que cada dupla de players é ligado a um espírito do dragão. Existe a dupla do espírito preto/vermelho e do espírito branco/amarelo. Tatsu tem só 28 cartas e eu adoro esses minimalismos em componente.



As cartas tem versos pretos e brancos e cada player recebe sete cartinhas no início da partida. A vaza é normal, mas o game tem um lance bem divertido: ao invés de você jogar uma carta da sua mão, você pode pedir para um oponente ou para seu parceiro jogar uma carta da mão dele pra você. Como todo mundo tem cartas das duas cores, um player da tribo preta/vermelha pode pedir para um jogador da tribo inimiga jogar uma carta preta/vermelha da mão na sua área.

Isso é estratégico porque Tatsu envolve um elemento de memória e de contar cartas também. Você pode deduzir que os oponentes tem cartas mais interessantes para jogar e levar a vaza.

A pontuação é feita em cima de pontos das cartas e multiplicadores especiais. Há uns outros detalhes mecânicos, mas a essência é essa.

De cara parece meio aleatório, mas depois da terceira rodada você vai pegando jeito. Obviamente, há a questão de sinergia com o parceiro - se você joga truco, vai entender o que estou falando.

Gostei bastante. Comprei a versão nacional e está muito bonita.

#GoGamers

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Mortes estúpidas

Mortes Estúpidas é um jogo de tabuleiro sobre formas, bem, estúpidas, de como várias pessoas já morreram. Produto party game da COPAG que saiu recentemente e que vem com uma embalagem no formato de caixão. =)



Bom, eu pedi para meus alunos me apresentarem algo que eu nunca tivesse jogado e eles vieram com esse.

Toda carta de pergunta contém uma morte estúpida, porém todo mundo tem que chutar se é verdade ou mentira. Quem acerta, foge do peão da morte, mas se alguém responder errado o peão da morte se chega mais perto. O objetivo é ser o último jogador "vivo" no tabuleiro ou coletar cartas com todas as letras da palavra “MORTE”.

#GoGamers