Os anos foram passando, a cena foi crescendo e - este ano - a promessa do maior DOFF de todos empolgou muita gente. Teve divulgação mais ampla, teve mais patrocínio, teve uma venda grande de ingresso, teve mais estandes confirmados e... teve uma fila surreal.
Fila pra mim é algo que eu abomino. E, em 2025, pegar duas horas para entrar num evento está fora de questão. Isso matou boa parte da minha experiência no DOFF de 10 anos. Reclamação de uma voz solitária no meio do deserto, eu sei. Escrevo aqui como um diário para revisitar de tempos em tempos, mas foi um começo de evento lamentável.
Cheguei perto das 11h. Achei que ia estar com uma fila grande, mas não imaginava que seria algo que estava dando 15 voltas (sim, 15) no Expo Center Norte.
Não tinha sinalização. Tinham poucas pessoas para organizar a bagunça. Quando a gente entrava no evento, descobria que tinha a fila da fila com um caos de pessoas abanando a mão para escanear QR code.
Faltou pessoal.
Faltou totem de auto atendimento.
Faltou poder imprimir crachá em casa.
Faltou.
Entrei cansado no Expo Center Norte. Duas horas de pé é dureza. O que entendi disso? O DOFF não soube crescer. Quem sou eu para opinar em organização de evento? Poxa, sou uma das muitas pessoas que pagaram uma grana razoável para ficar feito tonto em um sábado de manhã dando volta. Não pude perder a piada e deixar de fazer essa imagem:

Outra coisa que me deixou triste, logo na entrada do evento, foi ver a galera da organização empilhando as doações de alimento debaixo da escada. Baita bagunça e baita descaso com a comida. Achei feio.

Mas, teve coisa boa também. Encontrar os amigos Tola, Leo, RMG, Barba, Murilão, Fel, Parma, Torselli e muitos alunos e ex-alunos. Assistir a palestra do Friedemann Friese. Ver o WAR 2 (que eu fiz o game design) em destaque no estande da Grow. Comprar seis games - fazia tempo que não pegava uma leva dessas.





Espero que role um aprendizado com esse evento e que ele volte a ser 100% ano que vem.
#GoGamers
Nenhum comentário:
Postar um comentário