Bom, enquanto não acaba essa quarentena/pandemia e fica difícil até de reunir os amigos no tabletopia o negócio é apelas para os "solo games". Nada contra não. Me divirto bastante com jogos feitos para um player jogar sozinho ou jogos que tenham um modo solo bem desenhado. Nos idos de 2013, por exemplo, joguei muito o Friday (que gosto até hoje de pegar para brincar de vez em quando). Essa semana peguei o Crystallo para experimentar; ele é feito para ser jogado sozinho, possui uma arte interessante e uns marcadores de cristais bem bacanas. No entanto, o jogo não me agradou muito.
Crystallo é daqueles jogos abstratos que colocam um sutil verniz temático. Você é um aventureiro tentando libertar criaturas mágicas de uma cavera. Na primeira parte do game você deve separar 7 cartas do deck e colocar de lado. Com as 35 restantes vcocê vai utilizando um sisteminha de puzzle para usar os desenhos de cristais nas cartas para "aprisionar" as orbes referentes a cada criatura mística. Sempre que uma orbe é aprisionada no deck de cartas, um marcador de cristal é removido da carta da criatura. Quando todos os cristais foram removidos, a criatura está livre.
A segunda parte do game é jogada se você conseguiu libertar todas criaturas místicas. Daí você pega as nove cartas que separou no início do jogo e tenta derrotar o dragão. No entanto, é bem difícil. Eu entendo que a lógicas de jogos solo (especialmente de puzzles) é a de jogar repetidas vezes, mas achei que Crystallo peca nesse aspecto. Outro ponto que achei difícil de entender é como se dá a sobreposição e encaixe das cartas. Para mim fica visualmente confuso o lance de colocar cartas sobrepostas e outras encaixadas horizontalmente/verticalmente (ainda acho que cartas quadradas poderiam ter resolvido a parada).
Gostei de jogar, de toda maneira. Fazia tempo que não pegava um solo game para "estudar" com calma. Pelo andar da carruagem, julho vai ser mês de jogar muitos dessa categoria. Seguimos em casa.
#GoGamers
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