sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vince Vader no jornal Brasil Econômico desta semana

Um post pouco off-topic, mas mesmo assim relevante. Apesar dos meus pais acharem que eu só jogo videogame (e boardgames) o dia todo, eu ando trabalhando bastante fazendo coisas legais nessa área.

Essa semana saiu um artigo meu sobre o mercado nacional de videogames, tendências, etc.
Reproduzo o texto na íntegra a seguir.


A indústria dos jogos eletrônicos, hoje, é a terceira mais rentável do mundo, perdendo apenas para a indústria bélica e a automobilística. Dentro do campo do entretenimento fica fácil entender porque os games bateram cinema e música em números absolutos.
Quando falamos do universo dos jogos eletrônicos automaticamente aparece a imagem de um mercado americano super desenvolvido onde grandes investimentos estão sendo feitos tanto em construção de sofisticados roteiros quanto na criação de novas e modernas plataformas de consoles.
O surgimento de novas interfaces como o Kinect da Microsoft, aparelho que capta movimentos e permite ao jogador experimentar o game sem controle, são provas de como este mercado caminha em termos de desenvolvimento.
A Sony não ficou para trás nessa onda e lançou um joystick com sensor de movimento que lembra, em parte, o modelo pioneiro do que a Nintendo utilizou para o console Wii em seu lançamento.
Com tantas inovações fica difícil prever para onde esse mercado irá caminhar e que dimensões irá ganhar com todas as possibilidades que surgem a cada dia. A possibilidade de jogar multiplayer online com pessoas do mundo todo cria, juntamente com toda a tecnologia disponível, uma rede poderosa de pessoas em busca de entretenimento.
Diante deste cenário podemos questionar onde o Brasil pode se encaixar futuramente, já que a Microsoft lançou no último dia 10 a Live de Xbox aqui no Brasil, plataforma online da empresa que permite download de conteúdo e conexão para jogar online. Pode ser um primeiro passo muito importante para começarmos a visualizar, futuramente, uma indústria de games em terras tupiniquins. Afinal, mão de obra qualificada e criatividade para tornar realidade esse cenário não falta por aqui.
Prova disso são algumas empresas consagradas da área como a Ubisoft e a Eletronic Arts que há alguns anos já possuem escritórios em território brasileiro e começaram a investir em talentos nacionais.
A chegada de novas tecnologias e o aquecimento desse mercado delineia um cenário positivo para o nosso mercado. A iniciativa pioneira da Microsoft de lançar a Live pode, talvez, incentivar outros grandes grupos a começarem investimentos mais sérios por aqui.
Não há limites criativos para os games e possivelmente um mercado nacional aquecido nesta área possa trazer mais inovações mundiais ou até mesmo novas empresas para criação de conteúdo. É fato que criatividade é uma matéria prima abundante por aqui.
Games viraram assunto de gente grande e um mercado que não pode ser ignorado. Conhecer sobre ele, em termos de entretenimento, é fundamental atualmente.
Interessou? Quer jogar? Aperte start e boa sorte.

Um comentário:

Christian disse...

Porreta, até prendeu o cabelo para falar com os portugueses! Vida longa, Vince!