sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Puerto Rico

Esse é foda. Dava pra escrever uma redação da Fuvest sobre esse game de tão bom que ele é. Puerto Rico (da Rio Grande Games) é um game que simula transações comerciais, estratégia de plantio de mercadorias, transporte de colonos... enfim, é extremamente complexo, porém muito estratégico e divertido.

Tudo se passa em San Juan, onde colonizadores estão explorando as riquezas para a coroa.

Excelente para ser usado em treinamentos empresariais como ferramenta de estímulo ao pensamento logístico e de alocação de recursos.

Para completar o post, algumas palavras do manual de instruções da obra:

Prospector, captain, mayor, trader, settler, craftsman, or builder?
Which roles will you play in the new world? Will you own the most
prosperous plantations? Will you build the most valuable buildings?
You have but one goal: achieve the greatest prosperity and highest respect!
This is shown by the player who earns the most victory points?

The game is played over several rounds. In each round, each player chooses one of seven different roles and, thereby, offers all players, in clockwise order, the action associated with that role. So, for example, with the settler, players can place new plantations, on which, with the help of the craftsman, players can produce goods. Players can then sell these goods to the trading house with the trader or, with the captain, ship them to the old world. With the money earned from such sales, the players. with the builder, may build buildings in the city, and so on.

The player who best manages the changing roles with their associated actions and special privileges, will achieve the greatest prosperity and the highest respect and, thereby, win the game.
The winner is the player who earns the most victory points.

Hero Quest

Mais um da sessão "recordar é sofrer de novo". Hero Quest tinha uma proposta meio rpgística. Sim, havia um "mestre" que comandava inimigos e de um a quatro jogadores controlando os heóis (um mago, um anão, um bárbaro e um elfo). Cada herói tinha uma mini-ficha e a caixa vinha com um tabuleiro e um livro de aventuras; depois foram lançadas algumas expansões.

A versão americana original tinha um ponto muito alto: as miniaturas de orcs, goblins, esqueletos e afins que eram muito legais. Havia ainda miniaturas de mobília do calabouço, tiles especiais e até portas que ficavam abertas e fechadas, era fenomenal. Esse jogo chegou a ser lançado no Brasil pela Estrela, mas vinha com toscas miniaturas de papel 2D que você podia jogar no lixo depois de usar.

Quando eu tinha 11 anos de idade era um jogo genial. Hoje eu prefiro guardar apenas como uma lembrança saudosa da infância.

Domaine

"Terra. Poder. Prestígio.", esse é o mote de Domaine, jogo de tabuleiro genial da Mayfair Games, que simula uma conquista de um reino, onde lordes disputam terra com suas cavalarias, castelos e muradas.

Jogo com sistema estratégico brilhante, onde os jogadores tem que medir recursos para construir muradas ou ampliar cavalarias para expandir domínios.

Um ponto fortíssimo de Domaine, sem dúvida, é seu design belíssimo. O mapa é detalhado e as miniaturas plásticas de castelos/cavaleiros são um show. O set de cartas não fica atrás e complementa o visual. A arma tática do game consiste em conseguir expandir reinos e garantir minas que gerem dinheiro, caso contrário você tem que "vender" suas cartas e atrasar toda sua estratégia. Ganha quem fizer mais pontos e vira rei.

Domaine é de 2 a 4 jogadores, com partidas que podem durar uma média de uma hora. Muito, muito bom. Altamente recomendável. Há uma edição escondida nas estantes da Ludus.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Dica de livro

Acabou de chegar aqui em casa esse excelente livro: Fundamentals of Game Design de Ernest Adams e Andrew Rollings; ed. Pearson.

Em quase 700 páginas, os autores tratam dos seguintes assuntos: Design Components and Processes; Creative and Expressive Play; Core Mechanics; General Principles of Level Design e muito mais. Uma obra indispensável para os estudiosos do assunto.

Para conhecer mais a fundo o conteúdo de cada capítulo, clique aqui e veja um resumo oficial do livro.

King´s Breakfast

Jogo de cartas leve, rápido e divertido para 3 a 5 jogadores. O rei convidou os jogadores para um banquete; o objetivo é comer o máximo possível, mas cuidado, nunca coma mais que o rei senão você não ganha pontos.

Mais uma publicação da Rio Grande, King´s Breakfast é um jogo com uma ótima idéia e uma bela referência de game design breve e eficiente. A arte do jogo é simples e caricata, não é nenhum primor, porém é adequada ao tipo de jogo e o que acaba valendo mais é a mecânica em si. Adquiri um exemplar no Ludus, dica do Fábio tola.

É um game excelente para quem não curte complicações, está com um grupo de amigos e truco não é uma opção desejada no momento.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Recordar é sofrer de novo

Sempre gostei de jogos. Desde pequeno sempre estava jogando alguma coisa, ou era Atari ou jogos de tabuleiro e afins. Estou fazendo o post em homenagem aos meus quatro jogos favoritos da infância. As imagens estão toscamente feitas de propósito: são imagens dos originais.

Mas vamos falar de cada um.

Meu jogo favorito era o Top Letras. Eu devia ter uns 6 anos, estava na escola e descobrindo a escrita. Adorava ficar brincando sozinho inclusive de montar as palavras, depois enchia o saco dos meus pais pra jogar comigo. Pra quem não conhece é um rabisco de Scrabble, só que nesse você pode sobrepor letras para formar palavras novas.


O segundo favorito era o Banco imobiliário Júnior, esse era o jogo das férias, quando os primos iam pro interior eram jogadas partidas de até quatro horas. Esse dispensa apresentações;

O terceiro favorito era o Contra-Ataque, esse eu jogava com a molecada da rua. É um princípio simples, você deve encaixar peças até não ter mais espaço. Uma pegada similar à do Blokus.


E o quarto preferido era o Detetive, outro que dispensa apresentações. A versão original com essas fotos "noir" é impagável. Hoje eu estava reparando como a Srta. Rosa tinha cara de atriz de filme pornô.

Diversão solitária

Jogar, necessariamente, não precisa ser um exercício em grupo. Videogame pode ser jogado sozinho, paciência joga-se sozinho, resta-um pode ser jogado solitariamente... enfim, há muitas opções.

Porém há um desses joguinhos quebra-cabeça que eu particularmente gosto muito: é o Torre de Hanói. Jogo secular onde o objetivo é tirar todas as rodelas do pino central e colocá-las nos laterais. Com um detalhe: uma rodela nunca pode ficar debaixo de uma rodela maior que ela. Daí o desafio de trocar e destrocar as peças inúmeras vezes. Bem gostoso de brincar e recentemente estava sendo vendido em bancas junto com uma coleção de puzzles de madeira.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Revista MARKETING

Na revista "Marketing" de fevereiro saiu um artigo meu, de seis páginas, expondo como as mecânicas lúdicas originadas em board games e videogames permeiam a comunicação, o marketing e a maneira de gerar novos negócios. O artigo levou o título de "Um jogo de nós mesmos".

O artigo se subdivide em: games invadindo a televisão, games invadindo campanhas de comunicação e games invadindo treinamentos empresariais. No fim do artigo há um rol de referências bibliográficas e a diagramação ficou bem legal.

Queria agradecer o Zagallo, do Centro de Altos Estudos da ESPM pela força e pela oportunidade.

Se você quiser ler o artigo que deu origem ao da revista marketing, clique aqui.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Loja argentina de Board Games

Se você for para Buenos Aires e é fã de jogos de tabuleiro, vale a pena dar uma passada na loja "Las Vegas - Juegos de Salon".

Estive lá em janeiro e gostei bastante. Não tem nenhum grande lançamento da Rio Grande, Avalon hill ou Mayfair, mas tem bastante coisa curiosa e divertida, inclusive uma área de jogos de madeira artesanal que são belíssimos. Acabei comprando uns jogos de dados bem bonitos no local.

Outro ponto legal é que a loja tem uns jogos 100% argentinos, bem diferenciados. Pra quem interessar fica o endereço real e virtual:

Las Vegas - Juegos de Salon. Av. Lavalle 573 (centro de Buenos Aires)
site: http://www.juegosdesalon.com/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Coloretto

Um card game muito bom da Rio Grande, ideal para jogar em momentos de relax. Basicamente é um jogo onde cada jogador tem que escolher as cores do camaleão e tentar pegar o máximo de 3 cores iguais que estão estampadas nas cartas.

O desafio vem com as cartas que vão sendo depositadas em filas no meio da mesa, a qualquer momento outro jogador pode se apoderar do que interessa mais a outro.

Simples, divertido e com grau de estratégia razoável. Adquiri o meu pack na Ludus. É para 3 a 5 jogadores.

Sudoku cards

A Copag, tradicional empresa fabricante de baralhos está com muitos produtos interessantes no seu acervo.

Um deles é o Baralho Sudoku. Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias num grid de 9×9, constituída por 3×3 subgrids chamadas regiões. O quebra-cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico e algum tempo. Os problemas são normalmente classificados em relação à sua realização. O aspecto do Sudoku lembra outros quebra-cabeças de jornal e de revistas de palavras-cruzadas.

O baralinho é perfeito para ser feito em viagens longas e possui a resposta na parte traseira da carta. Vale dizer que vem com quatro graus de dificuldade: easy, medium, hard e very hard. Para conhecer mais do jogo, clique aqui.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Taluva

Outro genial tile game da Rio Grande. O jogo é ambientado em uma ilha com extrema atividade vulcânica no Pacífico Sul. O desafio consiste em construir vilarejos, templos e torres em maior número antes dos oponentes.

Lembra muito o Carcassone, no quesito de posicionamento de tiles e colocação de peças, porém aqui é possível sobrepor os tiles e isso é um fator estratégico do jogo, primeiramente porque só é possível construir torres em terrenos elevados e muitas vezes erguer o terreno significa desestabilizar o território inimigo fazendo-o perder vilarejos. Todos os tiles possuem um vulcão estampado, pois eles são peça-chave na montagem do tabuleiro: você só pode sobrepor os tiles batendo vulcão com vulcão desde que a lava deles esteja correndo em direções diferentes.

O design é belíssimo, e a ilha montada com os tiles fica muito legal. Ahhh sim, os tiles aqui são tri-hexagonais, o que gera uma mecânica bem diferenciada de posicionamento para quem está acostumado com Carcassone. O jogo é para 2 a 4 players e cada partida dura meia-hora a quarenta e cinco minutos.

Adquiri o meu na loja Ludus, vale a pena.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

D&D Inn-Fighting

Era uma noite tranquila na taverna "O Dragão Dourado". Tranquila até Wilf, o bardo, começar a cantar uma de suas músicas desagradáveis. O Anão Terkon arremessou-lhe uma caneca de cerveja que acertou Tarkus, o bárbaro... o resto (e as cadeiras quebradas) vocês já conhecem.

Essa é a pegada de Dungeons & Dragons Inn-Fighting game. Um jogo de cartas que simula um quebra-quebra bem-humorado em uma cantina medieval. Comprei hoje e foi a melhor compra do mês!

O jogo é um set fechado com cartas de personagens, cartas de ação, aliados e um jogo de dados especiais (d6 e d20). Joga-se de 2 a 6 players, é rápido, divertido e dá pra dar risada.

Um ponto que eu achei muito legal é que vem com uma carta em branco para você fazer o seu personagem e colocá-lo para brigar na taverna. A Wizards promete material extra pra download como complementador no site do produto. Clique aqui para conhecer mais.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

You're a Ball Buster!

Olhem esse comercial do jogo Ball Buster de 1975. Eu nunca joguei, mas achei interessante de postar aqui como referência "bizarra" de mecânica de tabuleiro. Dica do Maurones.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Fazendo um jogo - Parte 1

Há uns 2 meses atrás comecei a desenvolver um card/board game. Por enquanto está com o nome provisório de "Deepest" e será ambientado com uma temática mais dark.

Estou afinando mecânicas e estatísticas com ajuda de uma galera; espero poder, em breve, estar com um protótipo mais redondo do jogo em mãos pra convocar uns beta-testers e colocar umas fotos aqui.

Nos intervalos, estou fazendo os primeiros estudos de design da brincadeira. Fiquem com um deles:

Magic: The Gathering

Primeiramente: não vou me alongar nesse post. Magic é um assunto que requer um blog próprio. Estou postando esse tópico, porque na verdade foi o primeiro card game que tive contato na minha vida (truco, poker e uno não vale).

Comecei a jogar Magic nos idos de 1995 (se não me engano) tinha um deck básico e uns boosters de "The Dark" e "Arabian Nights". Era divertido, logo depois veio "Fallen Empires" e aí o resto é história, saíram tantas coleções que teve uma hora que não dava mais pra acompanhar, mas Magic tem seu mérito: ele estabeleceu um modelo de card game que 9 entre 10 jogos copiam.

Está tarde, então vou passar o link para quem não conhece a brincadeira. Clique aqui para saber tudo de Magic, e se for comprar... prepare-se para gastar uma boa grana.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Tabuleiro, dado e cartas. Será que isso rende um advergame?

Como eu comentei há um posts atrás, semana passada terminou mais uma edição do meu curso de férias na ESPM: Games como estratégias de comunicação e marketing. A turma foi excelente e extremamente participativa, o que gerou ótimas aulas.

Dois fatos foram muitos legais, estou fazendo o post para contar.

Primeiro, o diretor de criação da Agência Citrus7 foi aluno do curso, o Ricardo Wendel. A Citrus7 já tem um histórico bem legal de games, até um ARG eles já desenvolveram, mas eu gostei de um trabalho que o Ricardo desenvolveu para a Volkswagem que é um RPG e Card Game chamado Power Cars (inclusive, ganhei um exemplar!). O jogo aborda features dos carros dentro de um contexto high-tech muito bacana e passa atributos da marca de maneira bem legal. Foi lançado em parceria com a Editora Manticora e certamente já prepara o espírito da meninada que um dia vai ter um carro.

Segundo fato legal: Jeannette Galbinski - Diretora da empresa Setec Consulting Group, que também foi aluna do curso, me trouxe de presente um board game desenhado para treinamentos de funcionários sobre ISO 14001, juntamente com um jogo de responsabilidade ambiental. Ponto positivo para o material que junta o funcionário com os filhos.

Vale frisar que ambos os materiais são de qualidade excelente. Parabéns pela iniciativa e que mais dessas apareçam no futuro!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Intrigue

Mais um game de Stefan Dorra, o autor de Amazonas. Cada jogador comanda uma corte vitoriana que está cheia de parentes aproveitadores; o objetivo: empurrar o maior número de parentes para outras casas arrumando emprego para eles.

O jogo em si não tem nada demais, mas estimula a discórdia e o "ódio" entre os jogadores, pois a brincadeira aqui é prometer e não cumprir, trapacear e blefar muito.

Joga-se com cartas, dinheirinhos (no melhor estilo Monopoly) e pecinhas que simbolizam os membros da família. Um game ok para jogar de galera. Indicação do Fábio Tola da Ludus.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Dawn Under

É o primo mais rico do clássico jogo da memória. Nesse game, cada jogador deve enterrar seus vampiros nas tumbas vazias, porém não é uma tarefa fácil. Apesar de parecer infantil, o jogo possui um grau de estratégia bem legal e exige uma memória razoável para ganhar.

O genial de "Dawn Under" é seu tabuleiro extra-grosso que permite que você realmente "enterre" o vampiro e coloque a tampa da tumba em cima. Cada jogador abre uma tampa por vez, se a cor de dentro for da cor de um vampiro é só enterrá-lo e pontuar.

Porém, se você abre um caixão ocupado é penalizado. Os outros jogadores ainda possuem cards de alho para atrapalharem o jogo do oponente. Bem legal pra jogar de galera.

A versão original é alemã, mas existe em inglês pela Rio Grande e você encontra pra experimentar na Ludus.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Carcassonne - Hunters and Gatherers

Mais um jogo da série criada por Klaus-Jurgen Wrede. Aqui os jogadores estão na região de Carcassone, só que desta vez a briag é na pré-história.

O desafio consiste em construir rios, florestas e pastos de caça. O game mantém a mesma qualidade do Carcassone original com poucas regras de diferença; algus pontos notáveis são peças bônus que permitem que você jogue de novo e a peça de aldeia, que permite conquistar um canal de rios por completo. No Hunters and Gatherers ganha-se pontos por animais que estão figurando nos campos e nos rios, o que adiciona mais um elemento estratégico ao game.


Mais uma genial publicação da Rio Grande para até 5 players. Quem gosta da série, certamente vai curtir esse título também.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Curso de Férias ESPM

Terminou ontem meu curso de férias da ESPM - Games como estratégia de Comunicação e Marketing. A turma foi ótima e o curso teve participação especial do Fábio da Ludus, Mauro Berimbau e João Martin.

Queria agradecer à turma pelo empenho e pela presença. Que venham os próximos!