Boss Monster

Boss Monster é fruto de um financiamento de Kickstarter. O card game resgata um clima de jogos do Nintendinho em sua estética e - de certa forma é um Dungeon Lords bastante simplificado. O ponto alto do game, sem dúvida, é a arte das cartas; cada uma possui uma ilustração em pixel art cuidadosamente detalhada que dá a graça temática da experiência.



Cada jogador comanda um monstro e deve estruturar sua dungeon para atrair os aventureiros (que vão formar uma fila de ataque). Cada pedaço do calabouço atrai um tipo de herói e é preciso estar com recursos para eliminá-los e ganhar os pontos. Joguei duas partidas e flui bem, é divertido ler o conteúdo das cartas.



Cada partida dura 15 minutos e é um jogo que vai agradar não-gamers, principalmente aqueles que curtem uma estética de videogame do final dos anos 80. Mais um achado da ludoteca do amigo Estevão.

L33T - Fun & Pub. Boardgames e videogames em um bar de Porto Alegre

Recentemente estive em Porto Alegre ministrando um curso de game design na ESPM de lá. Aproveitei a ida para visitar o L33T - Fun & Pub, uma luderia com boardgames e videogames das antigas.

Só há boardgames tradicionais nacionais nas estantes do bar. A seguir algumas imagens da página do Facebook:





O endereço é Rua João Alfredo, 577 e fica na CIDADE BAIXA. Clique aqui para visitar o Facebook do local.

Do nosso correspondente internacional de Chicago: Cat and Mouse Game Store

O amigo Maurício Torselli passou por Chicago recentemente. O Maurício está fazendo pesquisas gastronômicas para o seu novo empreendimento (clique aqui para saber mais) e aproveitou para visitar um templo da ludicidade.

Ele me mandou a seguinte colaboração com fotos:

Vince,

Após 6 dias em Chicago, sem ter muito mais o que fazer, fui fazer algo que eu mesmo falo q nunca faço - visitar uma loja de board games em Chicago. A loja chama-se Cat & Mouse Games, e fica na 2212 W Armitage, a 3 quadras da estação Western/Milwaukee da linha azul do trem/metrô.

A loja é bem bacana, cheia de opções de boards em prateleiras por temas: family, party, 2 players, strategy, advanced strategy, sci-fi... Tem bastante opção para crianças também, e quase nada de miniaturas e RPG (duas míseras prateleiras meio vazias). É para quem gosta de boards mesmo. Tem uma seção bem grandinha de puzzles também.

Os preços são bem caros se comparar às lojas online - eles usam o preço MSRP. Ainda assim não resisti e saí de lá com um Concept.

Segunda reportagem pro seu blog. Vou começar a cobrar.

Abs!

E seguem prestimosas fotos do austero lugar:

DOMINAEDRO: a versão mobile

No começo do ano lancei, de maneira independente, meu novo game abstrato chamado DOMINAEDRO. Depois de vários reviews positivos, resolvi apostar em uma versão digital para iPhone e iPad, até porque isso é um bom exercício para ver como uma mecânica analógica deve ser ajustada em um formato digital.

A área de mobile é uma boa oportunidade para quem quer desenvolver games é um campo que eu quero experimentar cada vez mais para aprender como fazer cada vez melhor.



Falando um pouquinho do jogo: ele possui um visual minimalista, tem vários skins de cor e a possibilidade de jogar contra outro jogador remotamente. Ainda estamos fazendo ajustes e contamos com a opinião dos usuários para melhorar a experiência do game.

O amigo Parma programou a brincadeira e está disponível para download grátis na Apple Store, clique aqui para saber mais. Se você é old school e quer comprar a versão analógica, clique aqui e acesse o site da loja parceira Moonshadows.

Valeu! Go gamers!

The new era

THE NEW ERA é um card game que deriva do famigerado Neuroshima Hex. Aproveitaram a ambientação, mas é um game completamente novo. Em THE NEW ERA os jogadores representam facções lutando em um futuro apocalíptico mad max nível extreme.



Quando o amigo Estevão começou a explicar as regras e eu dei uma olhada na tabela cheia de texto minúsculo, confesso que deu uma preguiça de jogar. Porém, o game flui super bem e depois das primeiras rodadas rolas aquela curva de aprendizado com a qual é possível organizar uns combinhos e umas sacanagens com o adversário.



O game possui uma mecânica de deck building com gerenciamento de recursos. Há poderes variados e é possível usar cartas dos oponentes para adquirir recursos. A cada rodada é preciso produzir combustível, armas, material de construção etc. para poder erguer áreas que acumulam poderes (e rendem os combos).



Rendeu uma partida bem emocionante com uma contagem de pontos que me deixou em segundo lugar por um ponto. Mais um bom título conferido.

Maria

MARIA é um board game sobre a guerra de sucessão da Áustria com enfoque na Imperatriz Maria Teresa. Específico, não é mesmo? Mas esse tipo de jogo resgata alguns frameworks históricos bastante interessantes e adicionam uma dose de conhecimento extra ao jogador de maneira bastante lúdica.



O jogo é um war game para 3 jogadores (há uma modalidade para dois, mas ele foi estruturado para 3 players). É difícil vermos jogos com enfoque em três jogadores, mas Maria trabalha bem isso. Um jogador faz o papel da França e outro faz o papel da Áustria. Um terceiro jogador joga dos dois lados comandando Prússia com Saxônia (ajudando a França) e o exército pragmático da Holanda + Reino Unido (ajudando a Áustria).



Por possuir um estilo de war game é um jogo com duração longa, mas com curva de aprendizado boa. Quatro anos definem uma partida marcada por invernos cruéis, cartas com efeitos políticos (que influenciam decisões no tabuleiro) e batalhas entre os players. As batalhas são jogadas com cartas de baralho normais disputando conquista de áreas específicas no board. No decorrer de uma partida o jogador 3 pode mudar de lado, fazer tréguas e outros efeitos que geram partidas bastante variadas.



É um game que precisa de papel e caneta nas batalhas. Cada player também precisa tomar notas em mini fichas de exército para manter o controle das tropas. A arte é bem simples, mas é um bom game. Rendeu uma bela partida entre três players com final surpreendente. Esse veio da ludoteca do amigo Snow.