Ryan Laukat; esse é um nome para se prestar atenção quando falamos de board games. O sujeito cria coisas complexas e cheias de recursos sendo que, de quebra, ainda faz toda a arte do jogo. É de tirar o chapéu - também - porque suas criações são bem diferenciadas e legais. Joguei recentemente
Near and Far desse autor; baita experiência imersiva. Vou ver se consigo sintetizar a essência aqui nesse post.
Pra começar é preciso contar um pouco da dinâmica de componentes. O game vem com um livro tabuleiro. Isso mesmo. Uma série de mapas que são formados conforme as páginas se abrem. Isso gera uma enormidade de cenários possíveis para as aventuras. Tem pra todos os gostos e níveis de dificuldade. Complementar ao livro-tabuleiro, há um livro com as quests. Uma vez que os players vão se aventurar no mapa, vão cair em desafios e o livro tem uma enormidade deles; essa parte é RPG total (com os detalhamentos narrativos, inclusive).
A complexidade é grande: há combates entre os players, parte de alocação de trabalhadores, dice rolling, set collection etc. A quantidade de componentes é alta e o tempo das partidas também (jogamos uma partida básica e foi três horas e meia).
O componente RPGístico dá um tom todo especial para a brincadeira. No grupo certo gera excelentes momentos e uma competitividade acirrada. É um game com boa pontuação final e que deixa na dúvida quem vai ganhar com boas surpresas.
Excelente ter conhecido esse aqui. Uma aula de gae design e sobre como os elementos estéticos do jogo tem que estar alinhados com a jogabilidade.
#GoGamers