domingo, 29 de abril de 2018

By Order of the Queen

Achei bem fraquinho esse aqui. Joguinho meio sem sal. "By Order of the Queen" é um jogo cooperativo que os jogadores precisam cumprir ordens da rainha salvando o reino de ataques de monstros e cumprindo quests que garantem poderes e recursos.



Eu achei meio repetitivo. A arte é bacana e o pack de componentes é legal, mas é um game de quase duas horas. Confesso que cansou um pouco e, por ser coop, não teve muita discussão entre os jogadores.

Mas é sempre bom conhecer coisa nova.

#GoGamers

domingo, 22 de abril de 2018

Near and Far

Ryan Laukat; esse é um nome para se prestar atenção quando falamos de board games. O sujeito cria coisas complexas e cheias de recursos sendo que, de quebra, ainda faz toda a arte do jogo. É de tirar o chapéu - também - porque suas criações são bem diferenciadas e legais. Joguei recentemente Near and Far desse autor; baita experiência imersiva. Vou ver se consigo sintetizar a essência aqui nesse post.



Pra começar é preciso contar um pouco da dinâmica de componentes. O game vem com um livro tabuleiro. Isso mesmo. Uma série de mapas que são formados conforme as páginas se abrem. Isso gera uma enormidade de cenários possíveis para as aventuras. Tem pra todos os gostos e níveis de dificuldade. Complementar ao livro-tabuleiro, há um livro com as quests. Uma vez que os players vão se aventurar no mapa, vão cair em desafios e o livro tem uma enormidade deles; essa parte é RPG total (com os detalhamentos narrativos, inclusive).



A complexidade é grande: há combates entre os players, parte de alocação de trabalhadores, dice rolling, set collection etc. A quantidade de componentes é alta e o tempo das partidas também (jogamos uma partida básica e foi três horas e meia).



O componente RPGístico dá um tom todo especial para a brincadeira. No grupo certo gera excelentes momentos e uma competitividade acirrada. É um game com boa pontuação final e que deixa na dúvida quem vai ganhar com boas surpresas.

Excelente ter conhecido esse aqui. Uma aula de gae design e sobre como os elementos estéticos do jogo tem que estar alinhados com a jogabilidade.

#GoGamers

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Queendomino

Em um post de algumas semanas atrás falei do Kingdomino que acabou de chegar na minha coleção. Pois é, os responsáveis pegaram o embalo e lançaram o Queendomino.



Bem, muda o molho e a batata é a mesma. O jogo é exatamente igual em termos de mecânica central; no entanto, o Queendomino adicionou cidades, prédios que podem ser construídos gerando poderes, soldados, dinheiro para comprar itens, um dragão para destruir os tiles de prédio e a rainha que ajuda a construir seu reino.

O grande lance é que o game ganha novas possibilidades de combos e pontuação, mas, honestamente, prefiro a simplicidade do Kingdomino ainda.

#GoGamers

sexta-feira, 13 de abril de 2018

#GoGamers: estudos de jogos na ESPM >> um livro gratuito para discutir o universo dos games

Leitoras e leitores do Game Analyticz, venho por meio deste post dar um presente para vocês: trata-se do livro #GoGamers: estudos de jogos na ESPM, uma publicação em creative commons que tive a honra de organizar aqui na ESPM.

Com textos variados e abordando temas que vão dos jogos analógicos aos digitais, esta publicação chega para divulgar os estudos de games que fazemos aqui na faculdade. São quatro os eixos temáticos: game design, game cultura, mercado & business e educação & games.

CLIQUE AQUI PARA BAIXAR.



#GoGamers

segunda-feira, 9 de abril de 2018

That's a Question!

Olha, esse aqui eu ainda não digeri. De verdade não sei dizer se gostei ou não. Acontece, né? A primeira vez que joguei Dixit achei uma merda, mas hoje é um jogo que adoro; muitos games dependem de uma segunda apreciação com certeza. That's a Question! é um game sobre escolhas binárias. Cada jogador tem um esquilo subindo uma montanha e devem fazer a melhor estratégia do que vão perguntar para os oponentes para que estes deem as respostas mais/menos óbvias e permitam que as pessoas marquem pontos.



Há três possibilidades de perguntas: qual dessas duas opções você escolheria? Qual dessas duas opções você acha pior? Qual dessas duas opções você sentiria mais falta se deixasse de existir? Você escolhe um oponente para perguntar e coloca duas opções no board.



A partir disso os outros jogadores vão tentando adivinhar quais são as opções corretas. O game funciona se você conhece bem as pessoas que vão jogar. Tem um pouquinho de Dixit, mas é diferente.



Vou jogar de novo e postar mais impressões aqui.

#GoGamers

domingo, 1 de abril de 2018

Spirit Island

Mais um game que joguei recentemente que veio quebrar a rotina de jogos leves e rapidinhos. Spirit Island é um jogo cooperativo que pode ser jogado sozinho ou em até quatro players. Uma palavra sobre esse aqui: difícil.



A história gira em torno de uma ilha mística que está sendo invadida por colonizadores (dá a entender que os conquistadores são espanhóis, inclusive). Cada jogador controla um espírito da ilha, um tipo de elemental. Usando os poderes dessas criaturas é possível manipular a natureza contra os invasores, fortalecer os nativos e destruir as cidades/vilas dos inimigos.



A cada rodada - como é um jogo coop - é preciso planejar em conjunto uma série de ações. Se os jogadores fazem bons combos causam “pontos de medo” nos colonizadores e aceleram que estes saiam da ilha. Por outro lado, os inimigos, conforme vão avançando, deixam “máculas” que amaldiçoam a terra sagada da ilha. É uma corrida tradicional de players x board para ver qual lado cumpre o objetivo primeiro.



É um game demorado. Vai, tranquilamente, umas três horas na brincadeira. O legal é que fazia tempo que não jogava um game de planejar coletivamente.

 Boa experiência.

 #GoGamers