quinta-feira, 31 de julho de 2008

Cosmic Encounter

Esse é das antiga! Meu grande amigo Maurão nos brindou aqui em casa com esse clássico jogo de tabuleiro da década de 70 na nossa famigerada tarde da alegria, mas joguei uma versão mais nova da Mayfair. Cosmic Encounter é um game de colonização espacial onde rola muita negociação e estratégia. Pra jogar de galera é bem engraçado, pois tem uns elementos de diplomacia e outros de conquista de território que dependem do bom uso dos poderes das raças e das cartas de destino.

Ele é um game bem flexível em termos de regras e a quantidade de raças alienígenas que ele oferece abre precedentes para muitas combinações. Pra completar, junto com o pack básico veio também a expansão "More Cosmic Encounter" que traz mais cartas, poderes, raças e regras para 2 players.

Me diverti bastante com esse. O design retrô é bem divertido, sobretudo na arte das cartas e na concepção de raças (tem os zumbis do espaço!). Outro ponto que achei legal é que não se usa dados, só cartinhas, que podem ou não ter poderes especiais.

O bacana é que finalmente rolou de jogar esse clássico. Mais uma vez um obrigado pro Maurão que trouxe o game, que tem muitas expansões e remasterizações, inclusive uma bem legal com navinhas de miniatura.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Curso de Férias ESPM - Estratégias de Games para Comunicação e Marketing

Começou hoje meu curso de férias sobre games na ESPM. É um curso de 9 horas aula que acontece entre os dias 29 e 31 de julho.

Estarei abordando temas como advergames, alternate reality games, jogos de treinamento, boardgames, card games, construção de protótipos, elaboração de roteiro e muito mais.

Já está na terceira edição e o número de alunos vem crescendo a cada semestre, dessa vez foram 28 inscritos. Os contatos são excelentes e isso é mais uma prova do interesse pelo mercado em relação a games de qualquer natureza.

Que venham mais classes cheias nos semestres vindouros! Keep Playing!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Dominó

Hoje em uma ousada incursão ao centro da cidade (estava tendo rapa de camelôs), mais precisamente na 25 de Março, entrei numa lojinha à procura de stuff para montagem de protótipos e acabei comprando uma caixinha de dominó. Bateu uma nostalgia e como era um jogo de peças bem acabado, levei pra figurar na ludoteca.

Pra quem não sabe, o Dominó surgiu na China e sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming, que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O nome provavelmente deriva da expressão latina "domino gratias" ("graças a Deus"), dita pelos padres europeus para assinalar a vitória em uma partida.

O jogo é composto de 28 peças (pedras) chatas e retangulares com pontos marcados de zero (vazio) a seis, formando várias combinações. Na forma clássica do jogo, são sete números (de zero a seis), combinados entre si. Matematicamente: C(7,2) + 7 = C(8,2) = 28.

Gosto de ter esses "crássicos" no armário pra jogar com quem não tá afim de aprender nada novo e pra ter inspirações de mecânicas de jogo (pensa no Carcassone como um dominó chique que você vai entender o que eu chamo de inspiração); fora o fato que dominó foi um dos primeiros jogos que aprendi a jogar com minha avó.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Arte Moderna

Outro bom jogo do Knizia que joguei na Ludus. É um game de leilão de obras de arte com uma mecânica e matemática supimpas.

Joguei a versão nacional, lançada pela Odysseia Games que conta com as belíssimas ilustrações de Mike Doyle que foi contratado exclusivamente para fazer o design brazuca. A descrição a seguir foi retirada do site da Odysseia:

"Nesse jogo, você e seus amigos, representam casas de leilões de obras de arte. Assim como em tais casas, vocês receberão obras de arte para leiloar. Ao seu turno, você vai escolher uma carta e colocá-la a leilão.

O tipo de leilão vai depender da obra que você escolher. Existem quatro tipos de leilões diferentes: fechado (onde os lances são ofertados em segredo), aberto (lances dados na forma tradicional, sem uma ordem ou seqüência), lance único (cada jogador faz uma oferta pela obra que está a leilão) e preço fixo (você define o preço da obra e cada jogador, a sua vez, terá a chance de pagar esse valor). Ainda tem o leilão duplo, que significa que não apenas uma obra será leiloada, mas duas.

Os leilões são feitos até a quinta obra do mesmo artista chegar à mesa. Quando isso acontece à temporada de leilões é encerrada. O valor de cada obra é determinado de acordo com a popularidade do seu artista. E as obras adquiridas via leilões são convertidas em dinheiro pelas suas vendas ao banco. No total são 4 temporadas de leilões. Ao final da quarta temporada, aquele que acumular mais dinheiro vencerá o jogo".


Além de ser um jogo divertido, o role playing que fizemos comentando cada obra ao jogar foi o que valeu a partida. Mais um nota 10.

domingo, 27 de julho de 2008

Tapa Certo

Esqueça Puerto Rico, esqueça Power Grid e esqueça até mesmo o Magic. Ontem foi dia de jogar Tapa Certo! No genial aniversário do meu afilhado Yuri, o jogo fez a diversão de todos.

Era a versão do Batman Dark Knight, pra quem não conhece consiste em sortear cartas e tentar dar um tapa com a mãosinha de ventosa em uma imagem igual para fazer o ponto. O legal é que eu tive um Tapa Certo há uns 22 anos atrás.

Na foto acima: eu e meu grande amigo Paulão jogando contra dois oponentes à altura. Momento fantástico do dia em que perdíamos feio para duas crianças de 4 anos. Muito bom!

sábado, 26 de julho de 2008

Verrater

Na linha do Meuterer, inclusive do mesmo autor e da mesma coleção, esse jogo é genial como o primeiro.

Como o Meuterer, esse é uma caixinha pequena, com 80 e poucas cartas, que tem tudo que é necessário para uma hora de jogo extremamente estratégico de 3 a 4 players.

Verrater é um game de traição (Verrater é traidor em alemão), duas famílias escocesas (a família da águia e a família da rosa) estão disputando territórios e poder; aqui, o grande tchans do game é que você pode mudar de lado na hora de escolher papéis a cada turno, virando o traidor da rodada.

A cada turno dois territórios vizinhos entram em conflito e cabe a cada jogador escolher papéis, apostas de defesa de terras e blefar muito pra liderar uma boa campanha pra faturar pontos sozinhos. A cada rodada os jogadores podem escolher o papel de construtor, agricultor, diplomata, estrategista e logicamente, o papel de traidor. A fase de batalha é muito legal, pois primeiro os jogaores apostam incrementos para depois revelar se algum deles é o traira.

É estrategicemente fodido e bem tenso. Permite muitas combinações e muitas variações de jogo. Esse é uma aula de game design.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mesa digital Philips

Genial! Imagina carregar boards digitais e jogar em cima?

Dia de criação de jogos, parte 3

Mais um dia de game design. Dessa vez para um board game de segurança do trabalho.

Na foto acima o primeiro protótipo para teste de gameplay.

Mississippi Queen

Game bem tranquilo que joguei recentemente na Ludus. Mississippi Queen até ganhou um "Spiel des Jahres" em 1997 e é bem simples de se explicar e jogar. Basicamente é uma corrida de barcos onde além de chegar no final há a necessidade de pegar passageiros nas casas portuárias das ilhas, fato esse que compõe o elemento estratégico do jogo.

Cada player comanda um barco movido por vapor no Rio Mississippi. Os barquinhos possuem dois dials que podem ser constantemente mudados, que são os dials de velocidade (vermelho) e carvão (preto). É possível aumentar a velocidade, mudar direção do barco e frear o mesmo usando esses atributos.

O grande charme do jogo é o mega tabuleiro de tiles que vai sendo revelado através de um dado que indica para que direção o rio cresce. Assim que todos os players saem de uma tile, ela é removida do jogo - ou seja - sempre parece que o rio está andando.

É bacana de jogar com 5 pessoas, pois um barco interfere mais no percurso do outro e pode até empurrar os oponentes no tabuleiro.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

War Império Romano

"Vamos voltar para o ano 140 d.C., quando o Império Romano atingiu sua maior extensão e dominava praticamente toda a Europa, parte da Ásia e o norte da África. Isso, porém, não significava que os tempos eram de paz. Pelo contrário, os povos guerreavam entre si e contra Roma, buscando liberdade." Essa é a ambientação de War Império Romano da Grow.

Se você conhece o War tradicional, muda pouca coisa, mas achei bem mais legal essa versão brazuca, com o tabuleiro menor e mais objetivo. O jogo tem uma dinâmica bem interessante e, como no seu antecessor, a estratégia é o ponto alto para atingir seus objetivos.

A qualidade está excelente também, as miniaturas de legionários, cavaleiros e catapultas são um belo complemento para o pacote do jogo. Apesar de ter visto trocentas vezes na Ludus fui acabar jogando na casa do meu primo.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Cavaleiros do Zodíaco - Card Game

Esse quase que entrou pra um post da série "recordar é sofrer de novo", mas não cabia no quesito pois eu fui jogar pela primeira vez essa semana o card game dos Zodiac Knights. Impossível não lembrar de quando eu era pivetão e assistia na Bandeirantes os desenhos.

E qual não foi a surpresa: o joguinho até que tem uma mecânica legal. Vem com um mini-tabuleiro para marcar as cartas e as áreas de combate. Cada player deve colocar seus cavaleiros para lutar afim de conquistar Fields. Tem umas cartas foil bem legais e no geral o jogo é rápido de aprender.

Logicamente é mais divertido se você assistiu alguma vez o desenho, pois o card game explora bem o universo da série. Enfim, valeu a pena.

Dia de criação de jogos, parte 2

Eu e o Fábio fomos ontem na Setec, para completar a missão que começamos há um mês atrás.

Criamos três mecânicas de jogo para games relacionados à treinamento de qualidade. Abaixo seguem algumas imagens dos protótipos ainda crus.



É bem legal ter a Setec apostando no formato de game de tabuleiro para seus treinamentos e produtos; está sendo uma ótima experiência criar jogos para esses temas.

Brevemente postarei o resultado final dos jogos assim que eles foram finalizados.

terça-feira, 22 de julho de 2008

É meu turno?

Já mencionei em alguns posts o Fábio Tola, mas sempre faltou linkar para um blog dele. Problema resolvido, o Fábio resolveu retomar seu moleskine virtual, o "É meu Turno?", que é focado, lógico, em board games e suas variantes.

Então, meninos e meninas (se é que alguma menina lê esse blog), adicionem nos seus bookmarks o blog do Fabião, que se tornou meu mentor nos board games; e endereço é http://meuturno.blogspot.com/, clique para acessar e bom jogo.

Battle Masters

Um jogo vindo diretamente das profundezas do armário do meu primo João, que comprou em 92 nos EUA e nunca tinha efetivamente jogado. Enfim, Battle Masters é um game dos mesmos criadores do famigerado Hero Quest.

É bonito, tem umas miniaturas bem legais e vem com uma mapa gigantesco, sério, é muito grande a ponto de não caber em cima de uma mesona de jantar. O grande problema é que ele é muito por nada. Na foto a seguir dá pra ter uma noção da encrenca.

É um projeto de wargame a princípio, mas é tão simples, mas tão simples que não justifica a grandiosidade das peças. Ele é divertidinho e casual, mas não dá pra jogar muitas vezes que enjoa. É muito baseado em cartas que definem o movimento das tropas e dados, a parte estratégica acaba ficando muito reduzida, o que talvez é a intenção - já que é um jogo para um público mais infanto-juvenil.


Ficam as imagens e o registro do jogo que divertiu a segunda-feira de alegria.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Loot

Card game bem simples e casual com temática pirata, de autoria do Knizia. O jogo consiste de um deck de 78 cartas com ilustrações muito legais.

Os jogadores vão apostando navios cargueiros e tentando capturá-los com navios piratas. Rodada a rodada, cartas vão acumulando poderes dos barcos e ainda há as cartas especiais de capitães e do almirante. Não tem lá muita estratégia ou grandes reviravoltas e acaba ficando um pouco enjoativo depois de algumas partidas seguidas.

Enfim, na caixa diz que é de 2 a 8 jogadores, mas o jogo efetivamente funciona com no mínimo 4 players. Comprei o meu essa semana e é mais um pra coleção.

domingo, 20 de julho de 2008

Jóias

Card game da COPAG onde o objetivo é se livrar de todas as cartas da mão. Na verdade é um jogo originalmente pré-lançado on-line pela Art Games e que depois foi vendido os direitos para a COPAG.

É bem simples e formatado para 3 a 6 players. O baralho de 50 cartas é distribuído inteiro para os jogadores, os valores vão de 1 (maior valor) a 12 (menor valor) com coringas no meio. Um jogador começa baixando uma dupla, trinca, quadra ou quina e os outros tem que baixar o mesmo número de cartas com apostas melhores. Quem acabar com toda a mão primeiro, ganha. O design das cartas você confere na imagem acima.

sábado, 19 de julho de 2008

MarraCash

Um jogo muito divertido de Stefan Dorra que lança um tema muito simples: somos "brimos" disputando fregueses em um mercado em Marrakesh (o nome do jogo é uma sacadinha com o "Cash" de dinheiro).

A mecânica é simples, bem legal e contém uma estratégia que requer atenção na jogada dos adversários. Cada player em sua vez leiloa lojas ou move turistas, se um turista da cor de uma loja passa em frente a ela, automaticamente o jogador pontua.

É possível escolher o nome da família que cada um controla, tem "Anfa", "Ali" e mais outros nomes temáticos de "brimos".

O que eu achei legal é que se um player pontua com peças de oponentes, este ganha comissão. É rápido e perfeito para 3 jogadores. Uma única crítica: o tabuleiro tem uma cara de "Corel Draw" que dá medo, merecia uma arte melhor finalizada, mas em compensação os meeples de turistas são excelentes!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Acquire

Jogo genialíssimo de Sid Sackson que ambienta negociações de mercado de ações. Acquire é um jogo antigo e extremamente charmoso pela sua mecânica sofisticada e emocionante. Joguei a versão mais nova lançada pela Avalon Hill.

O jogo consiste de um tabuleiro onde tiles são encaixadas e que visualmente representa as fusões e surgimento de empresas. Quando cada empresa é fusionada ou criada, cada jogador pode investir em suas ações mirando sempre rentabiliza-las para uma próxima venda.

Jogo tenso e extremamente estratégico, recria um microcosmo de um mercado de ações. Ao jogar você fica com mil idéia de uso desse tipo de game em treinamentos de empresa ou dinâmicas de aula. Nota 10. Mais um título das tardes de alegria que o Fabião nos apresentou.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dica de site: Meeple People

Não sabe o que é um meeple? Bem, um meeple é uma "pessoinha" normalmente feita de madeira, muito comum em board games europeus. É uma peça normalmente usada para representar um personagem em um cenário. Um jogo que usa muitos meeples em seu gameplay é o Carcassone.

Enfim, o Meeple People é um site cheio de coisas geeks explorando o universo dos meeples e games europeus. Vale uma conferida, tem copo, camiseta, meeple (claro) de variados modelos, adesivos, agasalhos e mais um monte de coisas "essenciais". Clique aqui para acessar. Ahhh, sim, o link já está adicionado na lateral do blog para futuras consultas.

Pensamento do dia

"Dinheiro não é tudo, mas é critério de desempate no Power Grid"

Indonesia

Vamos direto ao ponto: a mecânica é muito, mas muito boa. O tabuleiro é muito, mas muito ruim. Indonesia é um daqueles jogos que se tivessem acertado o design seria imbatível, seria nota 10. Mas, acabou levando um honroso 7.8 na média final. Ahhh, e caixa dele parece uma embalagem de bombons.

Resumidamente o jogo se passa na Indonésia e os players tem que comercializar mercadorias nas ilhas da região. Os pontos estratégicos são montados em cima de empresas que fazem o "trading" do produto e com que cidades você faz comércio.

O clima de venda, evolução de atributos e transporte marítimo é ultra elegante; sério, é uma mecânica como poucas vezes se vê. Mas, infelizmente peca no tabuleiro e isso é realmente grave nesse jogo. Há inúmeros tiles que são despejados a cada turno no tabuleiro, isso torna o visual muitas vezes imcompreensível, fato que se agrava devido à quantidade peças e as linhas traçadas de maneira ruim no mapa.

Insisto nisso pois conforme o game avança fica praticamente impossível visualizar com clareza a situação geral do jogo no overview do mapa. Tem gente no Board Game Geek que até se propôs a redesenhar o mapa todo, enfim... é uma pena ter essa falha pois é excelente em todos os outros aspectos. Foi um game que o Fabião trouxe para nossa "quarta da alegria" e fechou o dia com chave de ouro (apesar do tabuleiro... =)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Nottingham

Não, não é um jogo de Robin Hood. Apenas usa a floresta de Sheerwood e o condado de Nottingham como pano de fundo de cenário. Pra falar a verdade o personagem principal aqui é o xerife de Nottingham, que coloca os jogadores (seus assistentes) para angariar impostos nas estradas da floresta.

É um jogo pra família, bem simples e com grau de estratégia bem baixo. Joga-se de 3 a 7 players e com mais gente fica mais legal, pois dá margem para ferrar o alheio.

O interessante do jogo são as mecânicas de "emboscada" e montagem de trincas para pontuar. Os poderes das cartinhas também são interessantes. Enfim, é um jogo casual, pra ser jogado depois de um game pesado.

Comprei o meu de terras cariocas, achei que valeu a pena pra oferecer para as visitas não-gamers em casa.

Marcel-André Casasola Merkle

Game designer, autor dos jogos Taluva, Attika e Meuterer. Tem um acervo excelente de games no seu portfólio e produz mecânicas extremamente elegantes. Está na minha lista de favoritos.

Para acessar o site do autor, clique aqui.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Pingo no i

É um baralho de letras da COPAG que tem multifuncionalidades. O pack vem com 110 cartas de letras (bem legalzinha a arte por sinal) e um manual com sugestões de jogos.

Entre os jogos temos: buraco de letras, oponente surpresa, pingo e ABCdário. Todos jogos de montar palavras para ganhar pontos, dá até pra improvisar um Scrablle de cartas com o pack, só que bem mais simples. Tem regras para jogos em galera ou até mesmo pra brincar sozinho.

Kakuro

Se você gosta de Sudoku provavelmente já jogou Kakuro, afinal é o quebra-cabeça irmão do primeiro. Jogar kakuro não é muito difícil, mesmo sendo considerado mais complicado do que o sudoku. O objetivo é colocar os números de 1 a 9 de modo que eles não se repitam na seqüência da linha e na seqüência da coluna, sendo necessário que a soma dos números (na horizontal ou na vertical) seja igual ao da dica relacionada.

A COPAG lançou um pacote de cartas de Kakuro, mas se você quiser experimentar on-line, clique aqui para brincar. Diversão solitária e despretenciosa para aqueles dias em que todo mundo deu o cano no encontro pra jogar tabuleiro.

Copag

Fui na Companhia Paulista de Artes Gráficas hoje papear sobre um card game infantil. Ainda não posso revelar mais informações, mas em breve postarei novidades.

Goa

É um jogo bem legal de leilões e gerenciamento de recursos. Leva na capa os selos da Rio Grande e da Hans im Glück.

O game se ambienta em Goa (um estado da Índia que situa-se entre Maharashtra a norte e Karnataka a leste e sul, na costa do Mar da Arábia), no século XVI, onde há um intenso comércio de especiarias como canela, cravo e outras. Cada jogador deve leiloar recursos para conseguir mais navios, colonos e colheitas mais rentáveis.

Lembra alguns aspectos de gerenciamento do Puerto Rico, por isso me agradou deveras. A mecânica é bem sutil e o jogo exige uma atenção brutal na mesa dos adversários e em que grau de evolução eles estão. Joguei ontem na Ludus e deixo a dica: jogue em mesa grande, pois o setup é big.

Dica de livro: Dice Games Properly Explained

Escrito por ele: Reiner Knizia! Livro nota 1000, onde o game designer ensina uma cacetada de jogos com dados, desde jogos simples de pura sorte, até jogos estratégicos de controle de resultados. Tem até um capítulo somente explicando a matemática e a probabilística dos jogos de dados.

O Fabião me emprestou e foi com grande tristeza que descobri que o livro encontra-se esgotado. Vou ter que apelar pra uma cópia xerox, pois esse é essencial na biblioteca de games.

Seguem alguns jogos que gostei bastante do livrinho:

•Pares menos Ímpares

Dados: 6
Mecânica: para cada player no jogo coloque 10 counters (ou fósforos) no meio da mesa. Cada jogador, em sentido horário, rola os seis dados, soma os pares e subtrai os ímpares. O resultado final garante ao player o número de counters/palitos do centro da mesa.
Exemplo: 4+4+2+2=12 / 3+1=4 >>> 12-4=8 >>> jogador ganha 8 counters


•Seven Up

Dados: 2
Mecânica: cada jogador recebe 21 counters/fichas e são colocados mais 21 counters no meio da mesa que será o “banco”. A cada rodada, cada jogador deve rolar 2 dados, se tirar 7 o jogador pega 7 counters do meio da mesa, se tirar outro número paga a diferença para o banco.
Exemplo: 5+4=9 >>> paga dois para o meio da mesa.


•Yankee

Dados: 3
Mecânica: cada jogador, em sua vez, rola 3 dados, separa o maior resultado, rola novamente os dois que sobraram, separa o maior resultado e rola de novo o último; pronto, esse é o resultado dessa rodada, passa-se a vez para outro player. Joga-se de 5 a 10 rodadas anotando o resultado em um papel.
Exemplo: rola 3 dados e tira 6/4/2 – separa o 6 e rola os outros dois. Rola 2 dados e tira 4/1 – separa o 4 e rola o último de novo. Rola 1 dado e tira 4 – resultado final da rodada: 6+4+4=14.


•Contagem regressiva

Dados: 1
Mecânica: multiplicasse por 5 o número de jogadores e todos gravam o número (que será a countdown), por exemplo: 4 players dá uma contagem regressiva de 20. Um de cada vez rola o dado. Se sai um 6 subtrai-se 6 da contagem. Se sai um 5 adiciona-se 5 na contagem. Se sai 1,2,3 ou 4 subtrai-se esses valores da contagem. Quando zera, o jogador que rolou cai fora e começa-se uma nova contagem com menos jogadores.


•Um para a esquerda, dois para a direita e seis para o centro

Dados: 1
Mecânica: Cada jogador ganha um número de counters duas vezes o número de jogadores (3 jogadores=6 counters para cada). Por rodadas cada um rola o dado, se sair o número 1 o jogador deve dar um counter para o jogador da esquerda; se sair o número 2 o jogador deve dar um counter para o jogador da direita; se sair o número 6 o jogador deve colocar um counter no centro da mesa. Os números 3, 4 e 5 não significam nada, conforme um player perde todos seus counters, ele sai do jogo.


•Klondike

Dados: 5
Mecânica: Funciona bem com quatro jogadores, sendo que cada jogador faz o papel de “banker” a cada rodada e não joga. O jogo opera da seguinte maneira: os jogadores recebem fichas no início da partida (de 10 a 20). Cada jogador aposta fichas e o “banker” cobre as apostas (com fichas extras), então o “banker” rola 5 dados.

Baseados no resultado, cada player rola 5 dados e tenta tirar um resultado maior. Resultados menores e empates perdem.

A ordem crescente para decrescente de valores é:

Five of a kind: 1-1-1-1-1
Four of a kind: 3-3-3-3-6
Full house: uma trinca e um pa 2-2-2-5-5
Triplet: 2-3-4-4-4
Two pairs: 3-3-5-5-6
One pair: 2-3-4-6-6

1 é o resultado mais alto, seguido de 6, 5, 4, 3 e 2. Ou seja 1-1-1-3-3 bate 3-3-3-5-5


•Liar´s Dice

Esse é velho conhecido aqui do blog. Clique aqui para ver.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Começo de semana

Para uma segundona bem terminar,
Um bom Space Dealer deve-se jogar.

D&D - Dungeons of Dread

Num post de janeiro desse ano, falei um pouquinho sobre Dungeons and Dragons miniatures game. Esse post retoma o assunto por um motivo muito simples: o d&d miniatures mudou e a Wizars "resetou" toda a coleção. Sim, tem gente que acha ruim, tem gente que acha bom - o fato é que o jogo tem que evoluir em termos de game design, e a Wizards precisa ganhar dinheiro.

Enfim, sou um grande fã de D&D, foi o primeiro RPG que joguei na vida, portanto comprei o starter de Dungeons of Dread, a nova coleção que já vem com regras e minis novas. Mudou relativamente pouca coisa nas regras e particularmente achei que melhorou bastante. Movimento, ataque de oportunidade, layout de cartas, montagem de bando via facção, tudo foi bem modificado.

As minis estão mais legais e o starter set agora vem em formato blister com dois times prontos para sair jogando em quatro mapas.

Se você é fã de D&D sugiro clicar aqui e dar uma olhada nas regras novas e na coleção completa, haja dinheiro para acompanhar tudo isso.

E haja espaço pra guardar também. =)