domingo, 29 de julho de 2018

Attack on Titan: the last stand

Ano passado eu assisti ao filme Attack on Titan e acabei achando bem ruim. Confesso que acabei assistindo um trechinho ou outro da animação no YouTube, mas nunca me pegou muito. Recentemente tive a oportunidade de jogar o board game baseado no universo de Attack on Titan e não achei lá muito legal. =/



Como na série, os players fazem o papel de exterminadores de titãs em um mundo alternativo. Os titãs são seres gigantes que devoram cada humano que encontram pela frente e o papel dos jogadores é deter o bichão antes que ele coma todo mundo.

Um jogador assume o papel de titã (mas poderia ser um app pra fazer isso, na real) e os demais lutam contra ele. O game tem um detalhe legal: o "tabuleiro" é um titã que fica em pé para as personagens irem subindo em plataformas e dando danos. Os jogadores vão atirando com canhões e escalando o titã pra dar espadadas.

Amo os jogos do Bauza, mas esse aqui eu não curti. Achei muita rolação de dados e rounds muito repetitivos.

Para quem não conhece, segue o trailer do filme e alguns highlights da animação:




#GoGamers

terça-feira, 24 de julho de 2018

Game Design através das eras: o tabuleiro de Senet original no Museo Egizio de Turin (Itália)

Vim pra Turin (ou Turim ou Torino) na Itália para o congresso da Digital Games Research Association (DIGRA 2018) [Aliás, quem quiser ler meu resumo expandido que vou apresentar no congresso na quinta agora, clica aqui]. Baita cidade legal e cheia de coisas bacanas. Estive aqui em 2009 e até fiz um post de bar bacana daqui. Dessa vez vim com mais tempo e estou explorando com mais calma as coisas incríveis que esta cidade tem pra oferecer.

Hoje, por exemplo, visitei o Museo Egizio (Museu Egípcio) e, dentre as trocentas peças expostas me deparei com algo que me chamou atenção: um jogo milenar de Senet (ou Aseb) original e completamente preservado. Já falei desse game nesse post aqui e tenho uma réplica bem legal, inclusive (esse é obrigatório em coleção de abstratos). Saca só que legal essa relíquia:





O que é mais interessante de poder admirar uma obra dessa: game design já era algo pensado milênios atrás. Ok, não tinha esse nome, mas já havia uma preocupação com mecânica, dinâmica entre players e a estética da parada. É bem legal poder fazer uma reflexão do quanto isso evoluiu até hoje tanto em jogos analógicos quanto digitais. =)

#GoGamers

domingo, 22 de julho de 2018

Rising 5

Mais um cooperativo que joguei recentemente. Rising 5 é um game no qual temos que evitar uma invasão alienígena. Para que isso aconteça temos que deduzir quais raças irão invadir nosso planeta e temos que fazer isso por meio de uma combinação matreira de cristais.



Os cristais ficam no centro do tabuleiro e é preciso mudá-los de lugar ou trocar com outros que estão disponíveis no tabuleiro. Cada vez que o grupo consegue juntar quatro pedras do poder pode verificar quais os palpites que estão certos de posição e cor dos cristais; para isso existe um aplicativo de celular que ajuda a verificar com a câmera o que está certo e o que não está.



Tem uns combates e alguns artefatos que complementam a brincadeira. No geral achei meio sem sal. O app poderia ser melhor também. Tem algumas pressões de tempo e níveis de dificuldade, mas achei que - por ser um coop - poderia ter mais interação entre os players.



Vale frisar que há cinco personagens no game que são controlados coletivamente. Cada um deles tem um poder que permite combater, trocar cristais de lugar, movimentar outras peças etc.

#GoGamers

domingo, 15 de julho de 2018

Explorers of the north sea

Uma derivação do Raiders of the north sea. O jogo Explorers of the north sea é um tile placement rápido com temática viking. Um Carcassonne em águas nórdicas com objetivo de coletar recursos e combater barcos inimigos.



Cada jogador controla um barco e tem uma reserva de vikings no continente. A cada rodada é preciso ir colocando os tiles para desbravar o mapa e ir movimentando seu navio por entre as ilhas.







No percurso aquático você possui quatro pontos de ação para movimentar o barco, caçar animais nas ilhas (sets variados dão mais pontos), montar outposts e combater navios inimigos. Cada jogador possui um capitão com uma habilidade que influencia a pontuação final.



Na foto acima: eu, Big e Estevão. Levei a partida por um pontinho. =)

Um detalhe que poderia ser melhor: montar ícones de animais nos tiles. Muitas vezes fica confuso sobre qual peça disponibilizar nas ilhas.

#GoGamers

domingo, 8 de julho de 2018

Raiders of the north sea

Que joguinho bacana. Gostei muito de Raiders of the north sea. Um pouquinho de worker placement com gerenciamento de recursos leve e bem divertido. Encapsulando as mecânicas, uma boa e velha temática viking. Apesar de ter jogado muitos worker placement recentemente esse aqui fluiu tão redondinho que deu gosto.



A cada rodada os jogadores colocam um trabalhador no board realizando a ação e tiram um trabalhador do board realizando a ação também. Há cores específicas de workers para se fazer determinadas ações e é esse fator que compõe a estratégia do game. Você pode fazer os ataques na parte de cima do board e é aqui que recursos mais "parrudos" são conquistados. É preciso gerenciar um bom equilíbrio entre vikings que morrem e vão para o Valhalla, nível de armory para ataques mais poderosos e montagem de parties vikings.



Para fazer as invasões é preciso montar um pool de vikings que possuem habilidades especiais que podem ser acionadas ou no combate ou no descarte da mão (a arte do tabuleiro não é muito legal, mas a das cartinhas é bem bonita).



Divertido na medida e com boas surpresas na pontuação final. Logicamente, um bom jogo viking pede uma bela refeição ogra; tive o prazer de degustar esse board game saboreando uma saudável refeição de carne com queijo e provolone milanesa. Toma essa, Thor!



Mais uma boa joga!

#GoGamers

domingo, 1 de julho de 2018

Otys

Esse game aqui é um excelente exemplo para usar em aulas de game design. De cara me chamou a atenção como será que fizeram o protótipo para materiaalizar a versão final do jogo. Otys é sobre scavengers recolhendo objetos do fundo do mar em um futuro onde boa parte do mundo ficou submersa.



Temática legal aliada a um gameplay interessantes no qual você tem um tabuleiro com diferentes personagens únicas em seus poderes. Conforme uma personagem é ativada o poder dela é realizado e ela sobe para a superfície empurrando as demais para baixo.



Essa mecânica é a alma do jogo, pois você deve gerenciar a posição de cada personagem visando conquistar os melhores recursos para achar melhores objetos e marcar mais pontos.



Achei tudo legal no game, menos a duração. Achei muito rápido. Quando estava começando a ficar legal, eu peguei uma peça e finalizei a partida. Talvez na próxima valesse uma house rule para fechar a partida com mais pontos.

#GoGamers