segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Elementar - a tumba do arqueólogo

Sou grande fã dos jogos-puzzle de desvendar mistérios. Já falei dos jogos da série EXIT aqui, aqui e aqui. Também já falei de Deckscape e Echoes aqui no Game Analyticz. Esse final de semana experimentei ELEMENTAR, uma série de jogos de resolução de crimes bem interessante que a Grok trouxe para o Brasil.



Apesar de não ser tão engenhoso quanto os EXIT, Elementar é uma opção bem legal, inclusive pelo preço mais acessível. 

Eu joguei a caixa “A tumba do arqueólogo” que apresenta o mistério de um roubo de um ídolo inca seguido do assassinato de uma figura importante do cenário da arqueologia.



Como todos os bons jogos de solução de enigma, este aqui apresenta uma pontuação secreta que revela o quão bem ou com mal você foi para desvendar o assassinato. e, obviamente, depois que você joga este tipo de game, pode doar para algum amigo. Afinal de contas, você já sabe a resposta e dificilmente vai jogar de novo.

Não fomos muito bem na resolução, mas foi divertido de conhecer. Como confesso que quero comprar os outros dois que foram lançados. É um bom acabamento e é uma hora de diversão garantida.

#GoGamers

Quem foi?

“Quem foi que largou um tolete fecal no chão da sala?”. Essa é a questão detetivesca que vai te obrigar a resolver para provar a inocência dos seus animais de estimação em QUEM FOI?, mais um título da linha pocket da Paper Games.

É daqueles games de caos e gritaria. Muita gritaria.

Cada jogador tem um set de cartas de animais na mão: peixe, gato, coelho, hamster, papagaio e tartaruga.



Um player joga a primeira carta e diz “NÃO FOI O MEU GATO QUE CAGOU NA SALA, FOI UM HAMSTER”.

Daí, o jogador que, mais rapidamente, jogar o hamster em cima do coelho deve dizer “NÃO FOI MEU HAMSTER QUE DEFECOU NA SALA (o legal é alternar os verbos), FOI O PAPAGAIO!

E assim vai até alguém culpar um animal que ninguém mais tem na mão. Daí, esse player ganha uma carta com um simpático monte de merda de ponto negativo. Quem tiver três merdinhas, perde o jogo. Quem tiver menos ganha. Foi um grande sucesso na aula de game design dessa semana da PUC 😅.

#GoGamers 💩

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Yokai Sketch

O ano de 2024 é o ano do carteado na minha vida. Acho que eu já falei sobre isso em algum outro post aqui do site, mas eu só estou comprando e jogando carteados rápidos e que ocupam um pouco espaço.



No entanto, nem sempre dá pra ter só jogo legal na mesa. Yokai Sketch é fraquinho demais. É um jogo para dois players que funciona como um cabo de guerra onde cada jogador vai tentando colocar os maiores valores dos seu lado para conquistar cartas de pontos.

Lembrou um pouco o Córdoba que eu joguei recentemente, inclusive. Mas o Yokai Sketch peca por não ter mais poderes que permitam estratégias mais legais. No fim, é um jogo meio lento de ficar baixando cartinhas sem muita emoção.

Maaaaas, o importante é sempre jogar coisa nova!

#GoGamers

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

The Green Fivura

Opa! Tem vaza nova na coleção e essa veio diretamente da terceira edição do Cartapalooza. The Green Fivura é um game japonês muito divertido com um mecanismo simples, mas muito inteligente.



O jogo é uma vaza normal que todo mundo tem que seguir o naipe. Com uma diferença: todas as cartas do baralho possuem um 5 verde atrás.



Isso permite que você maneje melhor quando quer ganhar e quando quer perder uma vaza, pois o objetivo é marcar 25 pontos ou o número mais perto disso. Se passar, é ponto negativo.

Para tanto, quando um jogador ganha uma vaza, ele coloca a carta que jogou por cima de todas e aquele é o ponto do turno.

Algumas regras especiais para jogar a carta verde. Se alguém começou a vaza Com a cor verde é possível jogar a carta cinco Que está no verso. Se você for começar uma vaza, pode começar jogando o número cinco que está no verso. E se alguém abrir a vaza com uma carta e você só tiver uma desse tipo, pode jogar o 5 também.

Tranquilamente, a vaza mais legal da atualidade!

#GoGamers

Ito

Ito é um Wavelenght colaborativo com cartas. Jogo de autor japonês, é um grande exercício colaborativo de subjetividade.



Em Ito, cada jogador recebe uma carta com número de 1 até 100. Joga-se de 2 a 6 players. Uma vez que os números são entregues, cada um sabe o seu, mas não sabe o dos outros.



Mais uma carta de número é sorteada e será consultada em uma grande lista que vem junto com o game. Os temas são muitos, mas, por exemplo, imagine que saiu o seguinte desafio “coisas legais para achar de surpresa dentro do seu bolso”.

A partir daí, cada jogador deve falar alguma coisa, ou alguma frase, que represente algo dentro do tema e relacionado ao valor da sua carta. Por exemplo, alguém pode falar “uma moeda de R$0,10“ e essa pessoa pode ter uma carta de número cinco na sua mão. outra pessoa pode falar “um ovo de dragão” e ela pode estar com uma carta de número 97.



O desafio então, se torna colocar as cartas de números viradas pra baixo na mesa com as ideias faladas e tentar colocar elas em ordem crescente. Se todas as cartas são colocadas em ordem crescente, ponto para a mesa. Se uma carta está errada, ponto para o jogo.

É bem simples e tem várias utilidades se você conseguir manejar a tabela de frases pra um ambiente de treinamento empresarial. Eu mesmo já usei algumas vezes. A boa notícia: já tem versão nacional.

#GoGamers