segunda-feira, 30 de junho de 2008

Carcassone em Carcassone

Imagem curiosa que achei no Board Game Geek. É uma pessoa jogando o Carcassone, em frente à Carcassone de verdade!

Imagino a preocupação da mina em levar o jogo na mala. Da-lhe nerdice!

Blue Moon

"The world of Blue Moon is in chaos. Its god has abandoned it, and its people are in open war against each other, while the ruling power of three elemental dragons reigns above all!" Essa é a temática principal desse game de ficção científica muito legal assinado por Reiner Knizia, lançado pelos selos Fantasy Flight e Kosmos.

O set inicial do game inclui dois decks de 30 cartas com duas raças: os Vulca e os Hoax, cada uma com habilidades e características especiais. O set inicial ainda vem com um tabuleiro e três dragões plásticos que são os marcadores de pontos. As ilustrações são excelentes e a qualidade de todo o material é muito boa.

Cada player joga atrás de um dos lados do tabuleirinho e a cada rodada vai colocando guerreiros, cartas de poder, equipamentos e ordens de comando. A estratégia é sutil ao extremo e a genialidade do game vem disso, na verdade o combate funciona apenas com dois elementos (fogo e terra) que cada jogador tenta ganhar com a soma maior de números.

Quando alguém vence um combate, ganha um dragão. Quem conquista os três existentes, ganha o jogo; sendo que é possível "roubar" um dragão do adversário.

O game fez tanto sucesso que já saíram 9 packs de expansão com raças diferentes, em 2006 saiu também o Blue Moon City que é um board game maior ambientado no universo de Blue Moon. Clique aqui e acesse o Board Game Geek para ver todas as peças.

Esse game me lembrou o Anachronism, acho que por ter decks temáticos que você pode misturar. O jogo é rápido, não passa de meia hora e é para dois jogares apenas. Incrivelmente adquiri o meu na livraria Cultura, mas não há mais disponibilidade do produto.

domingo, 29 de junho de 2008

Recordar é sofrer de novo - parte 3

Bom, peridodicamente publico aqui alguns "crássicos" da minha infância. São jogos que fizeram parte da minha vida lúdica! Esse aqui todo mundo brincou algum dia, é o Super Trunfo! O texto a seguir foi preguiçosamente copiado da Wikipedia:

Super Trunfo é um Card Game distribuído no Brasil pela Grow, que consiste em tomar todas as cartas em jogo dos outros participantes por meio de escolhas de características de cada carta (ex. velocidade, altura, longevidade). O jogo comporta de dois a oito participantes e tem classificação livre, podendo ser disputado por qualquer pessoa alfabetizada

O jogo é caracterizado pela embalagem plástica simples que vem em uma cartela de papelão, as regras vêm encartadas no verso da própria etiqueta. Tradicionalmente, estão em disputa 32 cartas, divididas em oito grupos de quatro cartas (A1-A4, B1-B4, ... H1-H4), sendo que uma delas é a carta "Super Trunfo" que ao entrar em disputa pode ser invocada para tomar as outras cartas na mão dos oponentes.

Começou a ser produzido no Brasil nos anos 70, voltado a automóveis e outros veículos, e se popularizou nos anos 80. Atualmente conta com vários temas, entre os tradicionais sobre carros e aviões até os mais novos como Cães de Raça e de super-heróis. Muitos tentaram produzir jogos semelhantes, como o Super Coluna e o 4 Match (que chegaram a rivalizar com o Super Trunfo nos anos 80), mas não são mais produzidos.


Tem Super Trunfo de todas as temáticas: de transformers até aviões, mas o mais curioso foi o Super Trunfo Católico que saiu recentemente. Amém.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ticket to ride

Um jogo bem legal de domínio de território, na verdade aqui são trilhos de trem. Um jogo muito bom assinado por Alan Moon.

Cada jogador tem missões secretas de ligar cidades com os trilhos. A cada rodada as estradas ocupadas não podem ser mudadas, aí entra um elemento estratégico de montar torres que compartilham caminhos.

Fazia tempo que queria jogar esse e ontem na Ludus finalmente rolou. Nota 10 pro design e gameplay do jogo.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Dia de criação de jogos

Hoje eu e o Fábio da Ludus fomos prestar uma consultoria na Setec. Criamos 3 jogos para uma temática de SEIS SIGMA. Ficaram bem legais. Em breve post aqui.

Ahhhhh, a propósito! O post anterior foi o de número 200 do blog! Que venham os próximos 100.

Torres

De Michael Kiesling e Wolfgang Kramer (autor do 6 Nimmt!), esse é um jogo abstrato de domínio de território e posicionamento de peças. Título que leva o selo Rio Grande na caixa.

Cada player tem uma pilha de torres para compor castelos. A cada rodada as peças vão sendo postas e sobrepostas gerando lugares altos onde cada um deve posicionar seus cavaleiros.

O número de ações limitadas que cada player possui obriga a pensar estrategicamente quais os melhores movimentos a serem usados, tanto para posicionar melhor suas peças quanto para "travar" o oponente.

É bem bacana de 2 pessoas, mas deve ser um jogo totalmente diferente se jogado em 4 players. É relativamente rápido e com design bem legal; vale dizer que faturou um Spiel des jahres.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

No Thanks!

Esse é bacanudo! Joguinho simples, rápido (10 minutos), divertido, estratégico na medida que a sorte deixa e pra jogar de galera.

Cada jogador tem fichas de aposta. A cada rodada cartas numeradas de 3 a 36 são colocadas no meio da mesa. O jogador pode pegar ou passar (no, thanks!). Quando um jogador passa, paga uma ficha de aposta; quando um jogador pega a carta pega todas as fichas em cima dele, isso se dá porque todas as cartas são pontuadas negativamente no final do jogo, então você tem que ficar com a mão com muitas fichas para "anular" esse fato.

Montar sequências de números é essencial, pois você só pontua negativamente o menor valor delas. Joguei na verdade a versão francesa, o "Non Merci!"

Solitaire

Ou aqui no Brasil, o popular resta-um. É mais um título desse livro aqui, que mencionei há uns posts atrás.

Alguns pode não achar jogo e considerar apenas um puzzle, enfim, é bacana de brincar. Disponível em celulares e na mesa de centro da casa da sua tia.

Feliz surpresa

Instalei um Google Analytics aqui no blog. Depois de uns 2 dias tive uma grata surpresa: o blog tem tido uma média de 70 visitas por dia!

Não sabia que tinha esse tanto de gente acompanhando, achei que no máximo uma meia dúzia lia. Bom, ponto positivo pra mim que a partir de hoje vou me esforçar pra colocar posts diários aqui.

Um obrigado pra todo mundo que lê o Game Analyticz.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Dica de download: tabuleiro de Liar´s Dice

Se você, como eu, é um grande fã de Liar´s Dice (ou Perudo, ou Bluff), segue uma dica legal: clique aqui ou na figura abaixo para fazer download do tabuleirinho do jogo em alta resolução.

Depois é só juntar um punhado de D6 e uns copos de plástico para brincar. O tabuleiro foi feito por um usuário do boardgame geek e ficou bem legal. Eu imprimi o meu em uma loja de fotografia em um papel de 20 x 30cm.

Se você nunca jogou e quer conhecer mais, baixe as regras clicando aqui.

domingo, 22 de junho de 2008

Axis & Allies

Jogaço! Jogaço mesmo. Um wargame do c@r#l*o! Joguei no sabadão com feijoada na casa do meu primo esse título genial, que estava desde 2001 escondido sem uso no armário dele. Estou colocando ele do lado de Puerto Rico e Age of Steam no quesito estratégia / diversão. É um título que leva a assinatura Milton Bradley na caixa, porém essa versão que eu joguei tem o selo da Avalon Hill.

A temática é sem segredos: segunda guerra mundial. Joga-se de 2 a 5 players; os papéis disponíveis são: Rússia, Estados unidos, Alemanha, Japão e Reino Unido. Cada "time" possui recursos de infantaria, caças, bombardeiros, fábricas, artilharias anti-aéreas, navios, porta-aviões e dinheiro.

A cada rodada os players devem tentar atingir seus objetivos com a estratégia certa de avançar, atacar e adquirir mais recursos. Pela descrição inicial já dá pra perceber algo óbvio: é um jogo longo. Cada partida dura até 4 horas, mas que você nem percebe.

As peças, tabuleiro e miniaturas do jogo são um show à parte, complementam o processo imersivo de maneira fabulosa. Como bem disse o meu primo João, esse jogo é um War bem feito, sobretudo no combate que é simples, intuitivo e tenso (joga-se com dados D6).

Vale dizer que a edição que joguei é a que deu origem a série, pois existem muitas expansões. De uns anos pra cá saiu também um jogo de miniaturas colecionáveis no estilo Star Wars Miniatures, com boosters packs e tudo mais. Não posso nem sonhar em comprar isso, senão vou à falência.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Fearsome Floors

Título interessante, divertido e social que conferi ontem na Luderia. Um jogo de Friedemann Friese, autor do genial Power Grid. Esse título é mais light e mais "família" do que o Power Grid, mas mesmo assim é excelente.

Nesse aqui, de temática bem humorada, cada jogador comanda um grupo de pessoas tentando fugir do calabouço do FURUNKULUM, um tipo de monstro de Frankenstein que anda pelos corredores matando pessoas.

O ponto alto do jogo é a movimentação das peças e o andar do monstro que é feito automaticamente baseado em fichas com números.

Design muito bacana e vem com um kit para você customizar diferentes monstros para cada partida.

Alan R. Moon

"Alan Moon is one of the most recognized active game designers and a two-time Spiel des Jahres winner. Moon began in the game industry with Avalon Hill as an assistant editor of Avalon Hill's magazine The General in 1979, but due to Avalon Hill's small staff quickly found himself also working as a game developer. He eventually left Avalon Hill in order to make a more livable wage at Parker Brothers' video division. He stayed at Parker Brothers only briefly, soon leaving to try becoming a professional game designer".

É o autor de San Marco, Incan Gold e outros ótimos títulos. Para acessar o site oficial do designer, clique aqui. Periodicamente vou falar sobre alguns autores bacanas aqui no blog, se você perdeu, há uns posts atrás outro famoso game designer foi postado.

Incan Gold

Um jogo bem legal dos autores Alan R. Moon e Bruno Faidutti. A temática pega a linha "Indiana Jones way of life", onde cada jogador é um caçador de tesouros embrenhado em alguma mata da América Central através de riquezas Incas.

É um card game que usa muito bem as cartas para concepção visual do gameplay. Cada jogador tem uma carta de barraca para colocar o ouro dentro e outros players não verem; o templo que marca as rodadas é feito para ser montado em forma de corredor, enfim é nota 10.

A cada rodada uma carta é aberta com um número de tesouros em cima, cada jogador opta por ficar ou sair. Quanto mais um player fica, maior a chance de saírem perigos, a cada dois perigos iguais fim de jogo para quem ficou no templo e nada de tesouros.

Joguei no Ludus ontem e me surpreendi. Dica do monitor Danilo, que manda muito bem nas sugestões de games.

Concerto Grosso

De vez em quando surge um joguinho bizarro no caminho. Na noite de ontem foi esse: Concerto Grosso, um card game de movimentação física.

Quando as cartas são reveladas os jogadores devem fazer gestos correspondentes: para o tocador de pratos = bata palmas; para o tenor = tampe os ouvidos; para o cara do bumbo = bata na mesa; etc.

Tem um visual todo fofinho, é um jogo bem focado pra criança; principalmente porque estávamos jogando em seis adultos bêbados e quebramos um copo da mesa. Curioso, mas só pra experimentar.

Turn the tide

Um card game bem simplesinho da gamewright. Cada jogador deve salvar as ovelhas de uma maré que tenta leva-las embora para o mar.

A mecânica é de um leilão onde cada player busca pegar a carta de menor valor para não perder as bóias que salvam as ovelhinhas.

É rápido e rasteiro com um design agradável. Pra jogar uma vez e encostar.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Lord of the Fries

É tosco? É tosco. É simples? É simples. Mas é bem divertido. "Lord of the Fries" é um título da Steve Jackson Games (assinado pelo game designer James Ernest) que eu adquiri ontem em uma grande pechincha na loja Moonshadows. Card Game para 3 a 8 pessoas, é uma opção boa para quando se está com pouco tempo para jogar.

Basicamente a temática é a seguinte: cada jogador é um zumbi-garçom atendendo em um restaurante. Há oito cardápios, de oito estabelecimentos diferentes, sendo que cada um possui características especiais que mudam as estratégias do jogo; vai desde uma lanchonete fast-food até um fino restaurante italiano.

A cada rodada um jogador escolhe um prato ou sorteia-o no dado. Em sequência os demais players devem tentar montar o prato com cartas de ingredientes (que possuem números), para pontuar mais no final.

Tem um nível de estratégia baixo, mas a diversão é alta, é um jogo de vaza em sua essência. As cartas possuem ilustrações bacanas e o jogo ainda vem com dados, counters, uma ampulheta e os cardápios dos restaurantes. Joguei um teste ontem, mas esse fim de semana pretendo juntar um grupo maior para testar.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Colossal Arena

O mestre Knizia ataca novamente aqui no Game Analyticz! Dessa vez com o card game “Colossal Arena”, título portentoso para essa obra que leva o selo Fantasy Flight.

Dessa vez não temos ambientações históricas ou abstratas. Reiner Knizia optou por uma ficção monstruosa nesse jogo, onde 8 grande criaturas irão duelar até a morte para saber quem são os três melhores da Arena Colossal.

A mecânica é elegante e bem legal: cada jogador aposta dinheiros nas criaturas, quanto mais cedo a aposta é feita, maior o valor que o player recebe caso o monstro que ele apostou ganhe.

Cada criatura tem uma habilidade especial que interfere na estratégia e dinâmica principal. Há ainda as cartas de platéia! É isso aí, são cartas que simbolizam torcedores dos monstros que invadem a Arena Colossal para dar uma forcinha.

Gameplay ligeiramente confuso de início. Para 2 a 5 jogadores, porém com 5 a coisa funciona 100% mesmo. Arte primorosa e qualidade de acabamento sensacional. Um título recém-chegado para minha coleção e mais do que aprovado.

domingo, 15 de junho de 2008

Aseb

É um jogo de tabuleiro egípcio que data de mais de 2500; foi encontrado em tumbas de faraós juntamente com as riquezas que lá eram colocadas. É também chamado de "Jogo do T" ou "Jogo das 20 casas".

É um jogo de estratégia e posicionamento simples, onde cada jogador deve fazer 5 peões atravessarem o percurso do tabuleiro e saírem dele. Há casas marcadas com o escaravelho, que permite uma jogada extra. Nunca um peão pode cair em cima do outro, caso isso aconteça o jogador leva sua peça para fora do tabuleiro novamente.

O game utiliza dados egípcios, que na verdade são bastonetes com um lado escuro e um claro, cuja combinação resulta nos númeors 1,2,3,4 e 6.

Comprei um exemplar que saiu na coleção "Jogos de Desafio" da Ed. Salvat. A qualidade é excelente e o jogo está extremamente bem feito, como você pode conferir na imagem acima. Adoro esses jogos milenares, ainda mais porque vemos muita coisa deles que são usados até hoje em jogos modernos.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Encomenda!

Chegou pra mim, hoje, o "Colossal Arena" do Knizia. Adoro os jogos dele e esse é mais um para a minha modesta ludoteca, que aos poucos não está mais tão modesta. Aguardem a resenha em breve.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Um pouco de história

"Divertir-se com brinquedos e jogos é uma das mais antigas atividades humanas. Os primeiros dados são de tempos quase pré-históricos e foram encontrados no Indus Valley, onde agora é o Paquistão. Jogos elegantes e relativamente complexos nos quais as peças (frequentemente com nomes de animais ou pássaros) eram movidos em cima de um tabuleiro elaborado incrustado com conchas e lápis-lazúli, datando de mais de 4 mil anos atrás (...)"

Retirado de "Imaginação e Jogos na era eletrônica" - Dorothy Singer e Jerome Singer; Ed. Artmed. Página 97

Tower of Babel

Outro board game dele: Reiner Knizia! Nesse aqui (que leva o selo Rio Grande) os jogadores vão, juntos, usando cartas para tentar construir as oito maravilhas do mundo antigo, entre elas: as pirâmides, o templo de Zeus, o colosso de Rhodes, o farol de Alexandria, o templo de Hermes, os jardins da Babilônia e a Torre de Babel.

É simples e engenhoso. O game tem um sistema de pontuação genial, aliás, os jogos do Knizia normalmente tem sistemas de pontuação geniais.

Cada jogador possui uma mão com cartas de: camelo, guindastes, barcos e trabalhadores. Com esses recursos e de maneira, muitas vezes, colaborativa cada um vai tentando colocar o maior número de marcos em cada maravilha do mundo antigo.

No decorrer do jogo, quando as três fichas de construção de uma obra são removidas, quem estiver com marcas na área pontua. Há uma carta de "suborno" que pode dar belas viradas nas negociações coletivas dos players.

Vale frisar que é um jogo belíssimo. O acabamento e a arte do tabuleiro, juntamente com as peças de madeira são um show, por isso esse post segue com muitas imagens.

Adquiri esse título recentemente, mas só vim a testar hoje. Valeu cada centavo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Reiner Knizia

"More than 400 games and books published in numerous languages and countries. Winner of the German Game Prize 2003, 2000, 1998 and 1993. Winner of the Austrian Game Prize 2006, 2004 and 2003. Winner of the Spanish Game Award 2006. Winner of the Swiss Game Prize 2004. Winner of the French Grand Prix du Jouet 2004, 2003 and 2000. Winner of the Dutch Toy of the Year Award 2001. Winner of the Japan Board Game Prize 2005 and 2004. Winner of the International Gamers Award 2003 and 2000. Winner of five international Children Game of the Year Awards. Currently featuring with nine games in the USA Games 100".

Esse é o cara! Pra quem não conhece: Reiner Kizia. Um aluno e leitor do blog perguntou outro dia desses quem é esse sujeito que tanto aparece citado aqui nos posts, pois bem, isso que você acabou de ler é um mini curriculum desse excelente game designer.

O site oficial do figura é http://www.knizia.de, aliás, que sitezinho sem vergonha, hein? Merecia algo melhor.

Enfim, o link já está fixado na lateral do blog e eu vou postar periodicamente sobre alguns game designers importantes.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Taj Mahal

Esse é belíssimo! Design primoroso, gameplay elegante e alto grau de estratégia para 3 a 5 jogadores. Mais um jogo de Reiner Knizia.

O game é ambientado no século XVIII, na Índia. Cada jogador representa uma faceta política tentando conseguir pontos de influência com o supremo "Mogul". O jogo é baseado em 12 "visitas" que os jogadores fazem por cidades indianas, até chegarem em Agra, onde está o Taj Mahal.

A cada rodada os players fazem apostas com cartas onde tentam a supremacia pelo poder militar, social, religioso e político, há ainda as forças econômicas e favores reais. A cada vitória, os jogadores pontuam baseados em produtos que conseguem conquistar e em estradas que ligam as províncias. Como bem disse o Fabião, o Taj Mahal é uma espécie de pôker do Knizia.

No começo as regras soam um pouco confusas, mas depois fica natural e intuitivo.

É muito legal, vale muito a pena jogar. Fora o fato de que a caixa traz um punhado de castelinhos plásticos, peças primorosas e um tabuleiro que dá gosto. Comprei o meu semana passada e testei em terras catanduvenses.

Dalmatian Pirates and The Volga Bulgars

Olhando esse nome até parece que é um grande lançamento da Rio Grande, mas é apenas um joguinho de tabuleiro para duas pessoas que vem encartado no The Book of Classic Board Games. Como eu havia dito previamente, assim que for jogando os games, vou falando deles aqui.

Esse é bem simples, é uma re-leitura do "Fox and Geese". Um jogador comanda 24 peças que são os piratas e devem invadir o forte dos búlgaros, colocando nove peças nos espaços correspondentes. Os piratas só podem se mover em direção ao forte.

O jogador que comanda os búlgaros joga com duas peças, que podem se mover para qualquer lugar e possuem a habilidade de "comer" a peça inimiga na mecânica de damas.

É bacaninha para um joguinho rápido entre-jogos. E a arte do tabuleirinho do livro é bem legal, toda produzida com massinha. Tomei um couro do velho estrategista RMG jogando com os piratas.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Cash and Guns

De Ludovic Maublanc, um jogo de cartas sensacional! A temática? Gangsters finalizaram um roubo e vão dividir os lucros. A problemática? Cada um quer pegar a maior parte para si. Como? Com armas! E o jogo vem com as armas de plástico, pois a mecânica consiste de apontar para alguém e usar cartas de Bang (tiro), Clic (blefe) e Bang!Bang!Bang! (fuzilada).

É muito divertido, rápido e com design e gameplay animais. Porém, é daqueles jogos que só faz sentido jogar com no mínimo 5 pessoas. Outro ponto alto do game são as regras simples, estratégicas e muito bem boladas.

Chegou recentemente na Ludus e já ganhou minha preferência. Inseri esse título na minha wishlist. Já vi que tem pacotes de expansão com metralhadoras e espadas de plástico! Sensacional!

Relationship Tightrope

Do Reiner Knizia (mais um dele), um bizarro jogo de relacionamento abalado de um casal. Sim, acreditem. O tema do jogo é esse, e acreditem: é legal!

O jogo na verdade funciona como uma espécie de leilão onde cada jogador dá lances para tentar pegar o mínimo de pontos possíveis e equilibrar os dois lados do casal de namorados.

As ilustrações são bacanas e há um humor sutil por trás do jogo. Estava estava escondido numa prateleirinha do Ludus. Me foi passada a informação, pelo Tola, de que a versão alemã do jogo é bem mais bonita.

Dica de livro: Card Games Around The World

60 mecânicas de jogos com baralho - Sampan, Skat, Blackjack, Eights, Whist, Cribbage, Casino, Canasta, Poker, Pinochle, Gin Rummy e muitos outros.

Comprei o meu por um preço campeão na Cultura. Clique aqui para conferir.