segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Melhores (e piores) de 2013

Pois é, nobres leitores! A Veja e a Globo estão fazendo suas retrospectivas e nada mais justo que o Game Analyticz faça a sua também. O ano foi recheado de jogas, novos games e eventos lúdicos. Vou tentar fazer uma síntese de tudo por aqui. Vamos lá:



TOP 3 BEST GAMES:

Terra Mystica
Village
Hansa Teutonica

TOP 3 BOMBAS:

A conclave of wyrms
Dungeon Quest
Kemet

O ano de 2013 foi bem legal pra mim em termos de produção lúdica. A Ceilikan lançou dois card games meus: Álmok e Cartas Assombradas; eu publiquei de maneira independente o OKTO; lancei meu segundo livro, o Doses Lúdicas; produzi dois games para iPhone juntamente com o amigo Parma, o TÍZ e o KOLORS; e apresentei um poster em um dos mais importantes congressos de games da Europa, o F.R.O.G (Future and Reality of Gaming).

É isso aí! Que o ano de 2014 seja muito mais lúdico! Já estou trabalhando em novos games e em um novo livro. Continuem por aqui para acompanhar as novidades. GO GAMERS!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

RPG de natal

Natal é época de presentes, de comida boa e - claro - de RPG de Call of Cthulhu. Religiosamente, há alguns anos, rola algum tipo de atividade lúdica no natal catanduvense. O evento já teve várias denominações (massacre de natal entre elas), mas hoje é um pretexto para reunir amigos da velha guarda lúdica e dar boas risadas.



Hoje meu grande amigo Leo mestrou uma aventura singular de Call of Cthulhu no sistema clássico da Chaosium (de 1981). Usamos um suplemento interessante que se chama Golden Dawn, que foca em aventuras cthulhescas para a era vitoriana. O material disponível para o "universo expandido" de Cthulhu é gigantesco e rende boas histórias para quem é fá do gênero.



Comecei a jogar RPG em 1991 com a mesma galera que joguei hoje. Nos encontramos pouco, mas é sempre legal jogar um RPG para matar saudade. Que não falte anualmente a aventura de Cthulhu.



Go gamers!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Fire Dice - loja de jogos em São Paulo

Eu não esperava conhecer nada de novo em termos lúdicos em 2013, mas a Fire Dice veio para provar o contrário! Loja genial com atendimento primoroso em São Paulo. O foco é Magic, mas há um punhado de board games e card games no local. A loja está com visual bem bacana e possui uma agenda lúdica bastante variada para os interessados. A loja é ludicamente aconchegante e vai agradar todo bom gamer. Oro aos deuses para que o local continue prosperando, pois tudo está muito legal por lá. =)



A foto abaixo mostra o acervo da casa. Tem mais um detalhe sensacional: vende uma cervejinha no local! Jogar e tomar cerveja é tudo de bom! Para quem quiser conhecer, seguem algumas informações essenciais: Av. Faria Lima, 854, conjunto 21 - Largo da Batata, Pinheiros. (Próximo ao metrô Faria Lima)-cTel: 11 2936-6694 / 98047-1934


Na foto, o amigo Big gasta suas moedas de ouro em material para card game.


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A página do Facebook da loja você acessa clicando aqui. Se você é de SP e nunca foi, vá. Se você é de fora de SP, quando visitar a cidade vá!

GO GAMERS!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Um teaser de algo que virá em 2014

Tá no protótipo e ainda está sem nome, mas brevemente colocarei o preview das regras para os leitores interessados testarem e darem feedbacks. Os projetos lúdicos para 2014 já começaram!



Go gamers!

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tzolk'in: The Mayan Calendar

Este foi o destaque da noite em uma recente joga com os amigos da BGT. Tzolk'in, como o nome diz, é um game sobre o calendário maia e suas profecias. O título é assinado por Daniele Tascini e Simone Luciani (que são homens e devem ser italianos).



Tzolk'in é um game de set collection e worker placement. Os jogadores devem distribuir seus trabalhadores em "engrenagens" no tabuleiro para cumprir passos e conseguir alimentos, orar para os deuses, construir templos e conseguir recursos (pedra, ouro, madeira). O game lembra alguns pontos do Agricola, sobretudo a parte de pagar seus trabalhadores ao final de certos dias (quem não paga, perde pontos perante os deuses). Como em todo jogo que utiliza este tipo de mecânica é essencial que os jogadores fiquem atentos nas ações que vão escolher e no planejamento para as próximas rodadas. Tem muitas variáveis e uma pontuação cheia de surpresas como todo bom eurogame.



A arte e os componentes são bem legais, mas o destaque vai para o tabuleiro com as engrenagens que giram e modulam automaticamente para que local os trabalhadores vão evoluir suas aquisições. Fizemos um vídeo bacana com o Instagram que dá pra ver certinho esse funcionamento (clique aqui para ver).

Engenhoso, disputado e bem divertido. Apesar da enorme gama de opções de ações, o game é rápido e fácil de pegar. Entrou na wishlist esse aqui. Imagens do BGG.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Dungeon Lords

Jogo bem interessante assinado pelo autor Vlaada Chvátil. O cara é bem versátil na hora de combinar temas com mecânicas e ele também é criador do Space Alert (um game que quem já jogou, ama ou detesta). Em Dungeon Lords os players são criaturas escavando seus calabouços e, no intervalo de dois anos, os locais serão atacados por heróis em busca de tesouros. A imagem da caixa a seguir sintetiza brilhantemente a ideia central da brincadeira.



Cada jogador opera um mini tabuleiro e possui alguns "gerentes" para administrar seu dungeon. A cada rodada é possível conseguir comida, garimpar ouro, escavar corredores/quartos, contratar monstros e fazer armadilhas. Os players fazem escolhas destas ações em um tabuleiro maior. A ordem de escolha sempre garante benefícios diferentes e a todo momento as estratégias devem ser repensadas. Jogamos com a expansão do festival de animais de estimação e, honestamente, eu acho que deu uma atrapalhada devido ao grande número de regras extras.



No decorrer de um ano, os players vão subindo o nível de maldade de seus dungeons. Isso é perigoso, pois o dungeon com mais fama de "evil" vai atrair os aventureiros mais fodões. Logo, é importante gerenciar esse atributo. Se seu dungeon estiver com níveis de maldade muito altos pode atrair paladinos que são bem difíceis de matar. Os ataques dos aventureiros funcionam em "waves" e há toda uma dinâmica dos guerreiros atacarem, healers curarem e magos invocarem feitiços. A inteligência artificial é bem interessante nessa parte do jogo.



O pack de componentes é bem legal: cartas, marcadores, pecinhas de madeira e por aí vai. A arte é caricata e o grande destaque são as miniaturas plásticas dos imps.



O ponto complicado do game é o manual de instruções. Definitivamente é preciso estudar as páginas para compreender as diversas possibilidades do game. São muitas regras e se perder é muito fácil. Toda hora tivemos que ler e reler determinadas passagens que não ficaram claras.

Imagens do BGG. Vale a pena clicar aqui e ler todo o conteúdo.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Board Game Tuesday

2013 foi bem aproveitado em termos lúdicos. Ainda vou fazer um post com o balanço dos principais acontecimentos do ano, mas há um que merece destaque especial: a Board Game Tuesday (ou BGT); um evento cheio de sofisticação e gente bonita. A badalação lúdica dos melhores títulos da Europa, EUA e América Latina passou por aqui neste ano.



(ilustra do fodástico Marcelo Braga)


Quem mora em São Paulo sabe o quanto é difícil manter algum tipo de periodicidade em determinados eventos e compromissos, mas a Board Game Tuesday congregou um grupo relativamente fixo durante 37 semanas.



(Quase) Toda terça conseguimos reunir um grupo de amigos que compartilha uma paixão por games analógicos. Sempre jogamos com este grupo, mas em 2013 institucionalizamos um dia oficial que ficava bom para todo mundo. Nessas semanas foram jogados 64 jogos diferentes em 95 partidas sempre acompanhados de uma fornada de nuggets, uma tonelada de salgadinhos ou uma bacia de salsichinhas. Durante este tempo hibridizamos vinho com cerveja e rabo de galo (uma deliciosa mistura de pinga com Cinzano). Foi um balé perfeito entre ludicidade e alta gastronomia.



Depois de toda Board Game Tuesday, uma sofisticada tabela de Excel era atualizada com as vitórias, derrotas, pontuações e badges de cada jogador. Na última joga oficial do ano entregamos troféus com leitura de discurso e tudo. Levei o troféu de ouro com 21 vitórias, seguido do amigo Big com 18 e o amigo Estevão com 10 pontos.



Apesar da competitividade, o encontro era uma bela desculpa pra falar merda ininterruptamente. No dia seguinte todo mundo recebia um informativo com os highlights da noite anterior, o ACONTECEU BGT - O DIÁRIO DE BOARD.

Parte do nosso grupo estuda e desenvolve games. Logo, os encontros também tiveram um caráter todo especial para discutirmos e conhecermos jogos novos e experiências diferentes.

Todo mundo brincou e se entreteu. Ano que vem teremos mais! Não sabemos se vai ser terça ou se vai ser semanal, mas o espírito lúdico continua ativo.

GO GAMERS!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mascarade: expansion promo cards

Há umas semanas atrás fiz um post sobre um divertido card game de papéis secretos que comprei chamado Mascarade. Em uma joga recente na casa do amigo Maurício Torselli fui presenteado com duas expansion cards promocionais da feira de Essen desse ano. São dois personagens novos: o USURPADOR e o MALDITO.



O USURPADOR aponta para um jogador e fala quem aquele player é. Se o palpite estiver certo ele usa o poder normalmente. E um detalhe importante que está na regra oficial é "if the revealed card is immediately to the left of the Usurpateur, the player who is next in line to play must take the second action: "Swap cards or not".



O MALDITO é um adendo fantástico para o game. Se um jogador tiver que revelar o papel porque outro player o acusou e ele estiver com o MALDITO perde o jogo imediatamente. É uma bomba relógio no game.

Excelente presente. Será muito bem utilizado. =)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Kolejka

Esse é outro título que vai entrar para a galeria de "jogos com temáticas inusitadas". Kolejka é um board game polonês sobre pessoas fazendo fila para pegar produtos (comida, roupa, móveis, etc.) na Polônia comunista. O autor é o mesmo do Letnisko e o game é bom demais. Apesar da temática é bem simples e divertido.



Os jogadores possuem um set de meeples para alocar nas diferentes filas de produtos que o governo irá distribuir. No começo de cada dia ninguém sabe o que será distribuído, mas deve ficar atento para as cartas que possui na mão. Com as cartas é possível mudar a configuração das filas e pegar produtos certos.



Cada jogador possui um card com um número certo de objetos que deve coletar e deve usar seus poderes para alcançar as metas. As cartinhas permitem furar fila, mudar de fila, inverter a ordem da fila e por aí vai.



Uma coisa me chamou a atenção: o manual de regras possui uma parte toda dedicada para explicar o contexto histórico do game e foi feito por um grupo de historiadores da Polônia. A arte é muito legal também.



Esse entrou na wishlist. Mais um excelente conferido.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COUP

Eu comentei que gostei muito do card game LOVE LETTER pela sua simplicidade em termos de mecânica e componentes em um post de umas semanas atrás. Recentemente, na casa do amigo Torselli, joguei outro card game simples que ficou acima do LOVE LETTER em termos de diversão, mecânica e simplicidade. Estou falando do COUP.



O game tem uma temática de famílias em guerra, blá, blá, blá e blá, mas - de verdade - pode ser jogado com um baralho comum se for o caso. Coup possui 5 tipos de cartas e o deck é formado com três de cada uma. É isso mesmo, o game é jogado com apenas 15 cartas e - acreditem - é bem divertido.



Resumidamente, cada jogador possui duas cartas na sua frente e pode olhar quais são elas a todo momento. Na sua vez ele declara um personagem e realiza a ação do mesmo. Se for contestado por alguém, deve revelar a carta e A)se estiver mentindo perde a carta; B)se for verdade o acusador perde uma carta. Quem perde os dois personagens sai do game e o último a ficar na mesa leva a vitória.

Os poderes de cada personagem são legais e permitem que um jogador compre moedas, mate um personagem, fuja da morte, troque de cartas, etc.

Para quem quiser fazer um print and play basta clicar aqui para pegar as cartas no BGG. E basta clicar aqui para ler as regras no BGG também.

Enjoy!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

New Haven

Esse aqui armou o circo, mas não deu o espetáculo. Jogamos em um grupo de 4 players. Na hora da explicação pareceu promissor: tile game que acumula recursos no board e que tudo o que não é usado pelo player da rodada pode ser pego pelos demais jogadores. A pontuação pareceu curiosa também: todo mundo tendo que fechar linhas e colunas em um mini tabuleiro fazendo sequências de produção com os números em ordem.



Porém, na hora do vamos ver a coisa não rolou tão bem. New Haven acaba sendo um jogo com muita sorte e de diferenças muito gritantes em termos de pontuação. No início tudo vai bem, mas em determinado momento do game se não sai um determinado recurso você literalmente só fica fornecendo pontos para os oponentes. O lance visual da pontuação na hora do gameplay também não ficou muito claro.



Os componentes são bacaninhas, mas não deu vontade de jogar de novo. Não é demorado, mas poderia ser mais dinâmico se tivesse algumas regras para acelerar os turnos dos players. Esse foi para o limbo do esquecimento lúdico.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mice and mystics

Quando a gente acha que já viu todo tipo de temática em card/board games é surpreendido com um jogo sobre humanos que viraram ratos em uma era medieval e devem lutar para sobreviver (acho que deve rolar um tóxico na criação desse tipo de material). Enfim, Mice and mystics é um game colaborativo bem divertido e, certamente, a temática ajuda muito na diversão.



No game, cada player faz o papel de um ratinho com poderes específicos. Há o guerreirão, o ladrão, o mago e todos os estereótipos básicos de games medievais. A pegada é colaborativa contra o tabuleiro e tem um detalhe que rememorou o velho Hero Quest: há um livro de aventuras divididos em capítulos que vai montando a história para os players. Os capítulos podem ser jogados independentes, mas o legal é jogar na sequência e ir desvendando as possibilidades narrativas em ordem.



A rolagem de dados pesa na sorte e isso acabou derrotando nosso grupo na reta final da missão. Apesar da alta sorte nos dados, há um sisteminha de iniciativa bem legal do game. O tabuleiro é modular feito com "mega tiles" de dupla face que são virados no decorrer do game. É bem interessante sair de um ambiente de esgoto, por exemplo, e ir para uma cozinha através do cano usando dois lados do tile.



A arte é bacana e a caixa possui um pack portentoso de componentes. Mais um bom para reunir a galera e jogar descompromissadamente. Imagens do BGG. A resenha do Tom Vasel do Dice Tower é bem legal e mostra os detalhes da mecânica:


Mais um conferido para a lista!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dados nepaleses

O amigo Estevão foi tirar férias e se aventurar no Nepal. Pois é, o cara se embrenhou longe em busca de iluminação espiritual. No meio das andanças viu um grupo de trabalhadores jogando freneticamente um jogo de azar com dados que consistia simplesmente em apostar grana em um símbolo e tentar tirar a maioria de figuras iguais numa rolada.

Curioso, o Estevão procurou em vários lugares e finalmente achou um set dos famigerados dadinhos. Faturei um de presente que está devidamente adicionado na área de curiosidades lúdicas do meu armário. O mais legal foi a embalagem do presente: os dados vieram enrolados em um jornal local (e saiu da loja desse jeito).



Valeu! Go gamers!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Viagem no Tempo

Mais um título do meu amigo Marcos Macri lançado recentemente pelo seu selo independente MS JOGOS. Só tive a oportunidade de estrear o meu na semana passada, mas já deixo meus parabéns ao autor do game. De verdade, o Macri é um guerreirão que corre atrás, gerencia o processo e faz a coisa acontecer. Viagem no Tempo está com uma qualidade nota 10! Componentes bacanas e a sempre incrível arte do amigo Marcelo Bissoli. Eu tive a honra de jogar este aqui quando ainda era apenas um protótipo em junho de 2010 (clique aqui para ver a evolução do game)



No game os jogadores representam cientistas viajando no tempo e coletando provas científicas de diferentes eras da humanidade. No percurso é possível viajar com a máquina do tempo, com a nave ou adquirir vantagens com o relógio. A cada salto temporal, além de recolher as provas, é possível trombar com figuras importantes da história da humanidade como Santos Dumont, Platão, Gandhi e mais uma porrada de outros personagens.



O Macri é um grande fã de eurogames e a gente vê isso na(s) mecânica(s) do game. Há uma porção de possibilidades para se pontuar e uma infinidade de estratégias para serem seguidas. Se o jogador souber usar as cartas especiais com as habilidades do tabuleiro é possível criar combos interessantes. O game surpreende na pontuação final. Jogamos uma partida onde havia a certeza de um ganhador que se mostrou completamente errada.

Tá esperando o que para comprar o seu? Vamos fomentar a produção independente nacional! Go Macri!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Love Letter

Love Letter foi o jogo que fez a alegria da galera na semana passada. O card game é simples, compacto e usa apenas 16 cartas e alguns cubinhos para marcar pontos. A história é boba, mas a mecânica é bem legal; basicamente os players devem entregar quatro cartas de amor para a princesa e quem faz isso primeiro ganha.



A cada rodadas os players ficam com uma carta na mão e devem baixar outra na mesa. Assim que a carta é colocada seu poder deve ser ativado. Há poderes de "cantar" a carta de um oponente para este não jogar, ver a mão de um adversário, trocar cartas da mesa, etc. São 8 poderes espalhados por 16 cartas que geram combinações bastante interessantes. Love Letter permite 3 a 4 players e possui uma arte legalzinha.



Jogamos uma partida super equilibrada e bem interessante em quatro players. O game chama a atenção pela maneira que o autor conseguiu sintetizar sua essência em tão poucas cartas. Vale muito imprimir as cartas, ler as regras e jogar uma partida demo para sacar a dinâmica do jogo.

Sucesso pro autor que criou o título! Imagens do BGG.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Lançamentos nacionais da MS Jogos

Opa! E o grande amigo Macri está chegando com os dois pés na porta. Literalmente! A MS Jogos vai de lançamento duplo na próxima 6ªfeira: DOGS e OVNI. Os jogos começam a ser vendidos dia 01/11 e estão disponíveis para PRONTA ENTREGA. São 200 cópias numeradas de cada jogo. Não perca tempo e compre já clicando AQUI.

A seguir as artes das caixas.

Sucesso, Macri!



terça-feira, 22 de outubro de 2013

Mascarade

Semanalmente eu jogo com um seleto grupo de amigos. A média de presença é de 4 a 6 players normalmente. Porém, de vez em quando aparece todo mundo que é convidado e fica difícil de juntar todos no mesmo game. A solução é procurar games como Mascarade do Bruno Faidutti, que comporta de 2 a 13 players num exercício brilhante de sacanear o alheio sem dó. Comprei esse aqui recentemente e jogamos uma partida com grupo pequeno, mas que já sinalizou que vai ser um favorito para quando estiver a turma completa.



Mascarade é um jogo de papéis secretos. Cada jogador possui uma carta com um personagem e um respectivo poder. Na rodada de um player é possível fazer uma de três ações: trocar (ou não) sua carta secretamente debaixo da mesa com a carta de outro player, olhar seu personagem e declarar um poder.



Declarar um poder é a chave do game. Um player pode declarar um poder mesmo sendo outro personagem ou mesmo sem saber que carta possui na mesa. Se ninguém contesta, o player consegue utilizar o poder de um dos 13 personagens disponíveis. Quando alguém contesta, as cartas são reveladas e penalidades ou bônus são aplicados. O blefe do jogo é todo passado nesse movimento do game.



É casual e bom pra jogar bebendo com os amigos. A arte é bem legal e o game é um arauto do caos. Imagens do BGG.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Saint Malo

Jogo divertido e com componentes inusitados da dupla criadora do excelente Village. Adquiri este na viagem recente que fiz para o congresso de games em Vienna. Os componentes inusitados do game são canetinhas que os players usam para desenhar em cima de um tabuleiro "apagável". Saint Malo é um dice rolling game onde os players devem construir suas cidades planejando os pontos mais altos e se armando para ataques de piratas.



O jogo possui um componente de sorte muito alto (é um dice rolling, afinal de contas), mas é bem divertido gerenciar sua área desenhando os prédios, personagens e muralhas com as canetinhas de tinta removível. Como todo bom eurogame, esse é daqueles que permite pontuar de muitas maneiras diferentes. Em seu turno um jogador rola cinco dados até três vezes e escolhe construir muralhas, convocar pessoas, trazer caixas de mantimentos, erguer igrejas ou encomendar madeira. Os personagens ativam poderes que geram dinheiro, pontos e benefícios.



A interatividade entre os players é pequena, mas há uma sutileza genial: é possível acelerar ataques de piratas com roladas de dados para prejudicar a pontuação dos adversários. Achei muito simpático este título e deu uma inspirada bacana para criação de games que se resolvem desenhando no tabuleiro. Saint Malo economiza muitos componentes ao trazer sua mecânica baseada em desenho e certamente sinaliza um tipo de jogo que veremos mais e mais no mercado futuramente.

Mais um bom para a ludoteca. Leve, casual e rápido para 2 a 5 players. Imagens do BGG. =)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Damage Unlimited Games Center: uma loja curiosamente boa em Vienna (Austria)

Vim para Vienna, na Austria, para participar e expor um game no congresso F.R.O.G (Future and Reality of Gaming). A cidade é genial e o congresso acontece paralelamente a uma feira de games gigantesca com as maiores novidades do mercado (role até o final do post para ver uma foto de uma delas). No meio da correria de apresentações e keynotes importantes fui visitar uma loja chamada Damage Unlimited Games Center.

A loja é boa e completa como toda loja europeia do ramo. Porém, além de card games, board games, miniaturas e RPG, essa loja possui uma área de roupas medievais (!). É isso mesmo. Os caras vendem mantos, réplicas de armas, armaduras, etc. É um lugar para ser virgem e feliz.

Os preços são bons e o atendimento é brilhante. Um dos vendedores me serviu uma taça de vinho(!). Se tivesse uma loja dessas em São Paulo eu ia morar nela!

Comprei um game da Alea muito curioso que brevemente postarei aqui. Para quem quiser conhecer mais, acesse a página dos caras no Facebook. E aqui vão umas boas imagens do local.











Ahhhhh e no congresso de games (que irei fazer um post mais pra frente) joguei o Playstation 4 e o Xbox One. São animais!



Aufidersen!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Chabyrinthe

Card game infantil assinado pelo Antoine Bauza. Pois é, o criador de 7 Wonders e Hanabi é um cara bem versátil. Isso é bem legal de se ver no mercado de eurogames. Caras como o Bauza e o Knizia realmente merecem respeito.



Chabyrinthe é bem simples. Os players devem levar os gatos para um lar decente girando e empurrando cartas de labirinto de calhas. Quam faz o caminho do gato até o lar ganha a carta que vale pontos de 3 a 5. Quem leva o maior número de pontos do deck de gatos, ganha a partida. Rapidinho, sem segredo e com arte bonitinha. Casual ao extremo, mas gostoso de jogar.



O game realmente atraiu a Coraline para brincar com as cartas.



Eu vou mandar essa foto para o Board Game Geek para compensar todas as fotos que pego de lá. =)