quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Innovation

Card game muito divertido que joguei recentemente. Veio da ludoteca do comparsa Estevão e surpreendeu pelo dinamismo e pela variedade de possibilidades de sacanear o alheio. Innovation é um jogo de linha do tempo onde os players vão evoluindo da pré-história até um futuro tecnológico. A temática não é nada inovadora, mas a mecânica é bem legal.



Os players disputam o controle das eras ou o controle de feitos históricos que estão na mesa. A cada rodada é permitido fazer duas ações e são elas que vão compondo a mesa de cada jogador. Tem um lance bacana nas cartas que os jogadores poder dar um "shift" nelas e encobrir parcialmente as cartas que estão embaixo umas das outras. Fazendo isso é possível aumentar poderes e gerar novas interações no game.

O conteúdos das cartas é muito legal e os efeitos são bem amarrados. Eu acho importante esse tipo de game estar bem conceituado com uma pesquisa histórica bacana. Innovation obriga os competidores a avançarem pelas eras para descobrir novos poderes e conquistar pontos de vitória para ganhar a partida.



Eu joguei a versão nova, mas existe uma com layout sofrível. A arte desse aqui é bacana e - apesar de ser um game até para 4 players - funcionou excelentemente em 2. Aliás, creio que em mais gente ele ficaria excessivamente demorado (jogamos uma partida de uma hora e quinze minutos).

Mais um bom título conferido.

Imagens do BGG.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Top Ten Essential Games EVERY Gamer Should Own

A lista é bem boa e a maioria deles já pintou por aqui em pequenas resenhas. Como toda boa lista essa envolve gostos bem pessoais, mas é bem bacana de assistir os camaradas discutindo as "propriedades" de cada game.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Puzzle Breakz Card Game

Um belo jogo abstrato criado pelo amigo Estevão Puggina e que os leitores podem conhecer mais clicando AQUI. Puzzle Breakz Card Game vai ser print&play e estará disponível até o final do ano para download no site da produtora do Estevão, a Lemon Pie Games (que foi assunto aqui no blog há uns dias atrás).

Puzzle Breakz é um game para duas pessoas onde o objetivo é explodir as cartas com jóias e fazer combos com cores. Combinações de cores corretas dão danos no oponente e a cor da vez é definida por um cubo que muda sua configuração no decorrer da partida.



Um jogador segue uma sequência de alterar posições de cartas no tabuleiro, explodir cartas de jóias e colocar novas cartas no grid. Algumas cartas de jóias fornecem poderes especiais que podem ser usadas na vez de cada jogador e alteram bastante a dinâmica.

A arte está caprichadíssima e as partidas duram - em média - uma hora. Joguei uma partida disputada contra o criador do game e me fodi legal. Aguardo a revanche!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Wizard

Esse aqui é bem igual ao "A conclave of wyrms", por isso nem vou perder muito tempo descrevendo e vou colocar a resenha em inglês do BGG depois da imagem.

Wizard é um game de vazas que certamente agradará churrascos de família na praia. É bem casual e simples, mas a arte é de chorar de triste (o pack inclui 52 cartas e um bloquinho para anotar pontuação). O ponto importante é que este título faz parte de um pacote de games da AMIGO que a COPAG está lançando no Brasil (clique aqui para ver as novidades). A empresa brasileira de cartas ainda está trazendo o Bohnanza e o 6 Nimmt! para território nacional. Apesar de serem jogos antigos antigos lá fora mostra que o mercado dá uns sinais bacanas para crescer um pouquinho.

Eu comprei na Geek e paguei honestíssimos 15 reais no game. O preço módico é um bom incentivo para a galera que quer comprar algo novo sem gastar muita grana.



Segue o resumo do BGG:

Originated from Oh Hell! or "Up and Down the River" which are played with a standard deck of 52 cards. With a proprietary 60 card deck comprising a standard deck plus 4 Wizards (high) and 4 Jesters (low). In the first hand 1 card is dealt to each player. In the second 2 and so on. The game is over after the hand in which all cards are dealt.

Trumps are determined by randomly showing a card from the rest of undealt pack, if the card is a Jester, NoTrump is played in the current round. If it is a wizard, the last player to bid gets to choose the trump, or choose to play NoTrump.

After examining your cards you state the number of tricks you will win. Each round each player puts down one card. The first Wizard played wins the trick, followed by the highest trump card, followed by the highest card in the suit of the first card played.

You get 20 points for correctly predicting how many tricks you will win, plus 10 points for each trick won. You lose 10 points for each trick over or under the amount you predicted.

The game has plenty of luck inherent into it, especially at first (the first few rounds). Later rounds have very little luck, and because scoring increases over time (more cards are being dealt, so bids are higher), the overall game is a very skillful game.

Good memory, counting, and knowledge of statistics are helpful in this game. [However, "Wizard is pure fun, challenging, baffling and simply habit forming. Wizard is quickly becoming the most popular card game of the decade," according to the undated box. So presumably everyone can enjoy it, skilled or not.]

This game can easily be played with a standard deck with some jesters and extra cards with the same backing, but has been sold in various formats over the years as a special deck with wizards and jesters added. It differs from the games it originates from in that the typical format was to start at one card dealt and go up to the maximum amount, and then go back down again (in some versions this ordering is reversed and you start dealing the maximum amount down to one card, then back up). Wizard shortens the game by starting at one card dealt and going up the maximum (which sometimes makes the last round have no trump since if the deck is divisible perfectly by the amount of players, there is no card to flip to determine trump in the last round).

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Excelentes vídeos para os fãs de games analógicos

Para quem não sabe eu tenho um outro blog que é um primo distante deste aqui, trata-se do GAMING CONCEPTZ. O espaço é voltado para uma reflexão mais acadêmica (em inglês) sobre o universo dos games e foi criado para poder criar um diálogo com pesquisadores gringos. Porém, sempre pinta algum conteúdo que é pertinente para ambos os lados.



Hoje estava dando uma olhada em alguns posts que publiquei no GAMING CONCEPTZ e lembrei que são excelentes conteúdos para dividir aqui no GAME ANALYTICZ. São dois vídeos bastante didáticos e que - certamente - vai entrar na lista de favoritos dos fãs de games analógicos.

1) Made for Play: Board Games & Modern Industry: é um mega documentário sobre a indústria europeia de board games. Nele você vê como são feitos os componentes, quem trabalha nas fábricas e como o material é distribuído. O legal é que através do vídeo é possível entender como um hobby se transforma em indústria. Recomendado ao extremo. CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR

2) Talks at Google in conversation with "Ticket to Ride" co-creator Eric Hautemont: um dos co-criadores do clássico Ticket to Ride vai ao Google falar sobre mecânicas lúdicas e como elas podem ser excelentes ferramentas de inspiração para empresas. Genial. CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR

Apreciem sem moderação.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Cosmic Encounter (revisitando um clássico em nova roupagem)

Em 2008 eu publiquei um post aqui no blog sobre o clássico game espacial Cosmic Encounter. A versão que joguei na época era da ludoteca do amigo Mauro Berimbau, meu parceiraço de jogatinas e empreitadas no Gamelab ESPM. A versão que jogamos na ocasião era bem espartana: ilustrações feitas com lápis de cor, design de tabuleiro sem imagens (só grafismos) e componentes que estavam longe de ser bonitos; porém, foi uma excelente experiência.

Essa semana tive a oportunidade de jogar a versão mais recente (2008) lançada pela Fantasy Flight. Essa veio da ludoteca do amigo Estevão e estava turbinada com expansões e outros adendos.



O game é baseado em invasão de planetas (um tipo de controle de área) e é temperado com negociação entre os players. O grande lance é fazer alianças para atacar ou se defender de ataques. O jogo é totalmente assimétrico e cada jogador joga com uma raça com poder único (no pack que jogamos já era possível escolher 150 raças diferentes). Ganha quem coloniza planetas e marca mais pontos. Logicamente há as raças "apelonas" que ganham jogo no automático, mas é impossível fazer um jogo dessa magnitude 100% equilibrado para todo mundo. No meu ponto de vista, é um game para ser jogado cada vez com um povo diferente para sacar diferentes estilos.



Da versão nova gostei do layout das cartas/caixa, ajustes e novos poderes nas cartas. As expansões são infinitas e funcionou super bem entre 4 players.

Imagens do BGG.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A few acres of snow

É Martin Wallace brilhando nesse jogaço para dois players. A few acres of snow é um título que há tempos eu queria experimentar. Uma vez acompanhei dois amigos jogando e gostei do que vi, mas sempre faltou oportunidade para brincar com calma. Porém, o amigo Rodrigo Snow sacou esse aqui da sua ludoteca em uma joga recente.



Apesar de um jogo não ter nada a ver com o outro, A few acres of snow me lembrou um pouquinho o clima de embate do Twilight Struggle. Few acres of snow recorta uma época de combates entre franceses e ingleses em território norte americano; cada player joga com um exército com poderes específicos. Martin Wallace deu uma caprichada nos times, pois jogo assimétrico é foda de equilibrar. Os jogadores usam mecânicas de deck building para construir as mãos de cartas e jogam combinações no tabuleiro para garantir o domínio de área. O game tem um clima legal de war game sem ser mega pesado e cheio de regras complicadas (há muitas possibilidades estratégicas, mas todas muito claras). A cada rodada o objetivo é combinar a carta de território com os veículos e colonos corretos para dominar a área (e o combate entra para ocupar partes completadas pelo oponente).



O game pode acabar de várias maneiras e a pontuação é divertida também. Joguei uma partida disputadíssima e terminou com uma vitória minha de 43 x 41. O layout é bacaninha e dá o toque final para uma boa experiência de game. Já entrou na wishlist. Nota 9 pra esse aqui.

Imagens do Boardgame Geek.