terça-feira, 25 de junho de 2013

Lojas de jogos em Cannes e Nice

Semana passada estive no festival de criatividade de Cannes. Esse ano fui pra lá representar a ESPM e ministrar um workshop com outros professores.



Nos intervalos de conteúdos fui correr atrás das famigeradas loja de games europeias. Em Cannes eu já havia visitado a Joué Club no festival do ano passado. Loja pequena, mas com acervo básico razoável. A loja possui muitos card games não colecionáveis para vender e eu acabei comprando umas novidades bem casuais para a ludoteca.



No meu free day sai de Cannes e fui passar o dia em Nice, cidade bem legal que possui ruínas romanas, museus incríveis e um visual fodido. Em Nice visitei a Joué Club maior que existe lá e aí que descobri que é uma cadeia de lojas. A Joué Club de Nice é gigante e a área de jogos possui uma grande quantidade de euro games e há até uma parte dedicada aos abstratos. Achei vários card games clássicos por preços muito baratos.









Em Nice também há a JSST. Porém, a visita foi infrutífera. Ao chegar na porta descobri que estava fechada para uma longa reforma. De qualquer maneira deu pra dar uma sacada no interior da loja pela vitrine e ela pareceu muito completa.






É bacana saber que pequenas cidades da Europa abrigam bons centros lúdicos. Au revoir!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Bergseequartett

Opa! Ganhei algo curioso do amigo Oscar que acabou de retornar de paragens suíças: um jogo de quartet com temática de "lagos de montanha suíços"(!). O quartett segue a lógica do super trunfo aqui do Brasil com algumas sutis diferenças. Há uma variação de capturar cartas e montar as quadras de letras e números na qual não se usa os valores referentes da imagem.



Mais um pra coleção de curiosidades lúdicas temáticas/regionais.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Elder Sign

Eu sou fã de tudo que deriva do Sr. Lovecraft, até mesmo o infame Cthulhu Dice. Com o Elder Sign não foi diferente, gostei e achei e bem divertido. Card/dice game bem leve com pegada colaborativa que fez a alegria do nosso seleto grupo de jogadores recentemente.



O jogo é baseado em um grid de cartas com missões. Cada player possui um personagem com habilidades especiais para resolver as missões rolando dados. A sorte é um fator alto no jogo, mas há momentos de decisão interessante entre os players. O universo de Cthulhu está todo presente em uma ótima ambientação, se eu pudesse resumir este game diria que é uma versão light do Arkham Horror (e eles são da mesma série).



O pack de dados, cartas e marcadores é bem cuidado e caprichado. Vale pelo visual dark. E para completar o clima do jogo, segue a recomendação do amigo Oscar para a trilha sonora perfeita para este game:



Um bom dark ambient deixa este tipo de game mais legal. Mais um bom jogo conferido com o melhor grupo de amigos gamers da galáxia. Imagens do BGG (como sempre).

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Valyria

Opa! Notícia boa para o público jogador de board/card game. Entrou no ar o site/e-commerce da VALYRIA, loja virtual do interior de São Paulo (que entrega para todo o Brasil). Por enquanto tem somente jogos da Galápagos e o meu Okto, mas já está chegando material da Ceilikan e RedBox brevemente. Creio que o portfolio de produtos tende a aumentar e logo mais podemos ver uns importados na área.

Acesse o site clicando AQUI.
Ou o Facebook clicando AQUI.

Legal saber que tem gente investindo no nosso querido hobby.

terça-feira, 11 de junho de 2013

DungeonQuest

Dureza esse game. DungeonQuest se provou uma grande perda de tempo. Jogamos uma partida longa que culminou com um movimento falho de minha parte derrubando rum sabor maçã verde em cima do tabuleiro (desculpa, Estevão, te devo um jogo de presente). Em um overview: os componentes são legais, mas a mecânica deixa a desejar.



No game cada player é um personagem de fantasia que deve saquear a maior quantidade de tesouros e sair fora das catacumbas. O problema é a mecânica travada de se locomover no board modular, combates baseados em um sistema de jokempô com cartas, batalhas longas e a possibilidade de se locomover por debaixo do dungeon (visualmente complexo). A série de games que leva o selo RUNEBOUND é bem 8/80, eu já ouvi gente dizer que ama e gente dizer que odeia (mas um meio termo tá difícil).



Dada hora estávamos mais conversando do que jogando. O jogo ainda é bastante desequilibrado, pois eu quase nada fiz, mas nos 45 do segundo tempo peguei um tesouro pequeno e saí do dungeon levando a vitória. Levou nota 2 esse aqui. Imagens do BGG.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Chaos in the old world

CHAOS IN THE OLD WORLD é um game de estratégia assinado pelo game designer Eric Lang que se apropria de uma temática de medieval/terror em uma realidade forrada de demônios, magos e outras criaturas abomináveis. Esse é um post de caráter místico, pois é a postagem 1111 do Game Analyticz!

O game mistura várias mecânicas e possui dice rolling (para combate), decks de cartas (para poderes de raça) e movimentação/controle de área (para o tabuleiro). Tem a essência de um war game, mas é mais rápido e bem mais dinâmico. Como todo game desse tipo, a experiência conta muito de acordo com o pique da galera que está jogando; nesse caso fui um afortunado, pois meu grupo é o mais divertido do planeta para esse tipo de atividade. Teve discussão, atrapalhar a vida do alheio e piadas sobre RPG.



Jogamos uma partida de quase três horas sem perceber. Entramos legal no game e rolou o verdadeiro "caos" que assina o game no tabuleiro. Cada jogador comanda uma raça fantástica e a cada round vai tentando dominar áreas para "arruinar" territórios. O objetivo aqui é destruir tudo e quem o faz, leva mais pontos.



As rodadas são divididas por fases. Compra-se cartas, gasta-se pontos alocando cartas e tropas, rola a pancadaria nos dados (o componente sorte pesa bastante aqui, mas não atrapalhou na diversão) e depois coleta-se pontos de acordo com o estrago feito nas áreas do board.



Tem várias maneiras de ganhar o game e, nesse aspecto lembrou um pouco um eurogame. O pack de componentes é sensacional e as miniaturas fazem a diferença no cenário, a arte é doentia. Esse aqui levou nota 8 e se contrapôs diametralmente oposto ao tenebroso Kemet que jogamos recentemente da ludoteca do amigo Estevão.

É pra jogar de novo. Imagens do BGG.