segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Prévia print an play do Húsz

Opa! Em janeiro pra fevereiro sai (finalmente) o Húsz! Até lá, se você quiser jogar a prévia dele, faça o print and play que o Studio Teia de Jogos disponibilizou. Clica aqui para fazer download.





Brevemente, lá no site do Teia de Jogos, também haverá um kit de peças da Ludeka para quem quiser fazer um print and play mais bonitinho. É isso aí: quem quiser imprimir e fazer uma versão 100% home made terá essa opção; quem quiser uma versão caseira mais legal com peças bonitinhas terá opção também. Pra quem gostou e quiser adquirir, no final de janeiro para o começo de fevereiro vai poder comprar a versão final com caixa bonitona e todos os componentes com direito a autógrafo do autor (eu). =)

Aguardem novidades!

#GoGamers

domingo, 25 de dezembro de 2016

Melhores e piores de 2016



Esse ano eu destaco jogos casuais como os melhores que joguei. Jogos simples, rápidos, sem firula, que agradam a todos, sem manuais rebuscados e com re-jogabilidade alta. Os top 3 foram:

1-) Codenames
2-) Seven Wonders Duel
3-) Potion Explosion

Em 2016 não joguei nada que fosse possível dizer "nossa! que game tenebroso!", mas experimentei alguns jogos que decepcionaram com as mecânicas, componentes e finalização. As top bombas foram:

1-) Stonehenge
2-) London Dread
3-) Conquest of Speros

#GoGamers

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Para fazer aquele protótipo legal: GAME DESIGN KIT

Esse post é para toda a galera que se aventura na arte de criar games. Na hora de prototipar o projeto, muitas vezes, perdemos um tempo precioso procurando imagens ou desenhando esboços em softwares como Illustrator e Photoshop. Pensando no público desenvolvedor indie, o Marcelo Bissoli do estúdio Vectoria criou uma solução bem prática para quem quer montar sua pré-ideia de game: o Game Design Kit.



Tem uma versão gratuita e uma versão paga. No kit você encontra uma série de modelos de peças, grafismos, layouts de cartas, tiles, ideias de grid de tabuleiro, counters e toda sorte de componente que um game precisa. O foco é em jogos analógicos, mas dá pra usar perfeitamente para projetos digitais.

Clica aqui para conhecer.





Parabéns ao Marcelo Bissoli que montou essa iniciativa! A comunidade desenvolvedora agradece! Vou usar em todas minhas aulas e cursos de games que vou ministrar em 2017!

#GoGamers

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Potion Explosion

Eu já escrevi aqui no blog que tenho cada vez menos saco/paciência para longos jogos de estratégia com milhares de componentes e regras. No entanto, fico cada vez mais curioso para descobrir novos jogos casuais, abstratos e family games. Essa semana joguei o Potion Explosion e me diverti horrores com a ideia, simplicidade e uso estratégico de componentes do game. Gostei tanto que acabei comprando a versão nacional da Galápagos para a coleção.



É um game de alquimistas/magos fazendo poções. Para criar as ditas cujas é preciso de componentes que são bolinhas de gude coloridas. Para conseguir as bolinhas você deve coletá-las de um aparato bem sofisticado que é um "dispenser" de papelão (muito bem arquitetado por sinal). Quando você tira uma bolinha e forma uma combinação de três cores iguais na sequência, combo! Se mais duas se juntarem, outro combo. Quanto mais bolinhas, mais poções montadas. Quanto mais poções, maiores as chances de usar poderes especiais e pontuar mais.



Os poderes das poções são legais e aumentam a dinâmica do game. O game é um excelente exemplo para ser usado em aula de game design ou análise de jogos. Tá tudo ali: o fator diversão, a temática bem construída junto com os componentes, a mecânica simples e a dinâmica entre os players.



Acho que esse aqui foi a última novidade jogada esse ano. Vou comprar para minha coleção com certeza. Pela simplicidade e genialidade entrou para a lista de favoritos.

#GoGamers

domingo, 11 de dezembro de 2016

London Dread

( ) Temática bacana
( ) Componentes legais
( ) Aplicativo que narra a história e define o tempo
( ) Ilustrações ok
( X ) Design gráfico e harmonia com o gameplay

Pois é, London Dread tinha tudo para ser um puta jogo, mas peca brutalmente no quesito de direção de arte junto ao gameplay. O game cooperativo de investigação tem uns problemas graves de localização espacial no tabuleiro, ritmo entre os jogadores e um excesso de texto que podia ser facilmente podado.



Vamos por partes: o game possui um mecanismo que lembra um pouco o Space Alert. Os players vão realizando ações e marcando as mesmas em um relógio. É um detalhe importante para coordenar que horas cada jogador estava em determinados pontos da cidade. Para isso usa-se marcadores para setar o movimento e em que quadrante do tabuleiro a personagem foi direcionada. Aqui temos o primeiro problema: era preciso ter mais cores no board. Tudo é sépia ou cinza e torna-se complicado localizar onde alocar os marcadores. Detalhe: a primeira parte do jogo é baseada em tempo, logo, é ruim você ter que ficar quebrando a cabeça para achar fácil onde se movimentar e o que fazer em cada área.



As cartinhas possuem muita informação. Até aqui, sem problema algum. O ponto chave é que muitas delas poderiam ter uma moldura melhor para suportar a grande quantidade de ícones (que, por sinal, também são confusos). Cartas com visual mais clean e elementos gráficos destacados em uma área mais clara resolveriam esse problema. Todo o jogo gira em torno de resolver os desafios das cartas, por isso o layout deveria ser melhor. Basicamente os players devem juntar as skills de suas personagens para resolver os pepinos.



Muitos jogos possuem este problema, mas London Dread me chamou a atenção porque a ideia central de narrativa/mecânica é muito boa. No entanto, é uma pena o layout que prejudica o andamento do jogo. Dá pra perceber que é preciso muitas partidas para que você domine a linguagem visual com facilidade; particularmente, não gosto disso. Clareza em primeiro lugar. Nessa linha de jogos colaborativos há um bom exemplo da discussão deste post: o game Pandemic. Ele pode não ser uma obra de arte no quesito de layout, mas funciona bem e possui uma clareza que os jogadores se adaptam bem.

De toda maneira, foi um bom game para conhecer. A reta final de 2016 se aproxima e os últimos jogos do ano estão sendo experienciados. Brevemente, aguarde a retrospectiva lúdica do blog e os melhores/piores de 2016.

#GoGamers

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Red7

Red7 é um game bem bacaninha que foi lançado pela Paper Games aqui no Brasil. A mecânica é muito simples: há 7 cores de cartas no baralho, cada uma com um poder distinto (que é uma condição de vitória). A carta que fica no meio da mesa dita a condição de vitória e todo mundo vai tentando jogar cartas que cumpram essa condição.



Se a carta no meio diz "a carta mais alta ganha", quem tiver o maior número na mesa vence o jogo. No entanto, se alguém cobrir essa carta com uma que diz "quem tiver maior número de cores ganha", a regra muda e o objetivo também. Tudo gira em torno da condição de vitória no centro da mesa e das cartas que os players jogam em seus turnos.É muito rápido e bem divertido. Vale a pena.

#GoGamers