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domingo, 22 de junho de 2025

Slide

E vamos de mais um pocket da Paper Games para a ludoteca. A última aquição foi Slide, um game abstrato de organizar números em um grid de 4x4.



É muito simples: os jogadores montam um grid de 16 cartas (4x4) viradas para baixo. A cada rodada todo mundo (joga-se de 2 a 6) revela uma carta no meio da mesa. O jogador da vez escolhe primeiro e segue em sentido horário. Daí, é preciso colocar a peça que foi pega empurrando outras para que ela não fique no mesmo lugar. Os números (que vão de 1 até 10) que estiverem ortogonalmente ligados não pontuam e o objetivo é fazer o mínimo de pontos possíveis. Olha o resumo do verso da caixa a seguir:



Fazia tempo que não pegava um abstrato rapidinho e gostoso igual esse.

#GoGamers

domingo, 23 de março de 2025

Glitches

Acho que agora completei minha coleção de pocket games publicada pela Paper Games e assinada pelo mestre Reiner Knizia. Glitches era a última caixinha que faltava conhecer, mas foi o que menos gostei. É um card game minimalista feito somente com 24 cartas-tiles quadradas e é para dois jogadores.A temática é de hackers invadindo sistemas antigos, mas o game é abstrato em sua essência.



Cada jogador recebe 6 cartas-tiles e deve reservar duas secretamente. Em seguida, alternando rodadas, vão colocando as peças na mesa ortogonalmente respeitando um formato de 4x4.



Toda vez que um jogador faz uma linha/coluna com três números iguais, três cores iguais, uma sequência de três números ou três cartas somando 11 ou mais, esse jogador marca um ponto. Mas, toda vez que um jogador faz uma linha/coluna com quatro números iguais, quatro cores iguais, uma sequência de quatro números ou quatro cartas somando 11 ou mais, esse jogador marca dois pontos.

As cartas reservadas são reveladas depois que o grid é completado e podem gerar pontuações extras seguindo a lógica anterior.

O jogo tem um problema de visualização e não fica muito intuitivo marcar os pontos. No entanto, eu achei muito boa a ideia dessa coleção. Até porque eu sempre compro cópias extras para sortear nas minhas aulas de game design na PUC.

#GoGamers

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Town 77

Opa! Olha só esse abstrato bacana demais da Oink Games que eu conferi recentemente. Muito simples e muito legal. Existem 7 cores e 7 tipos de desenhos de tiles. A partir de um tile sorteado ao acaso, os players precisam ir se livrando dos 4 tiles que possuem nas mãos; respeitando uma regra: uma linha ou uma coluna NUNCA podem ter uma cor ou uma forma iguais.



E como o objetivo é se livrar dos 4 tiles que você sempre possui nas mãos, é possível depois uma jogada se livrar de um dos tiles. No entanto, isso precisa ser feito com cuidado porque, ao final, vai ganhar quem ficou mais tempo no jogo com depois que alguém se livrou da mão.



É um daqueles games que você tem que saber a hora de parar e ir se livrando da sua mão. É importante projetas as jogadas para a frente aqui. Gostei bastante. Pena que os games da Oink são tão caros.

#GoGamers

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Project L

Que surpresa boa esse Project L. Abstrato bacana, rápido e com um mecanismo interessante de upgrade de peças.



No meio da mesa ficam alguns tiles com nichos para que você encaixe as pecinhas coloridas que possuem formatos de 1 até 4 quadrados (peças de Tetris basicamente). Todo mundo começa com uma pecinha de um quadrado. Na sua vez, você tem três ações. Você pode comprar peças, comprar tiles, colocar peças no tile ou fazer upgrade de peças. O upgrade de peça funciona quando você junta uma pecinha de um quadrado com uma de dois quadrados (por exemplo) e gera uma peça de 3 quadrados.



Quando você completa um tile, as peças voltam para sua reserva e você ganha pontos e/ou peças bônus. Quanto mais pecinhas você junta, mais consegue completar tiles em termos de complexidade.



Tem um pouquinho de puzzle e um pouquinho de gerencimento de recursos. Bem divertido. Deu saudade de jogar Ubongo depois de brincar com esse aqui.

#GoGamers

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

GAP

Bom, agora sim o ano está começando aqui no Game Analyticz. Vamos falar do primeiro título conferido nesse ano de 2024 (que espero que seja mais cheio de boas jogas que o ano passado).

Este final de semana joguei GAP, um game dos designers Frank Noack e Rico Besteher; foi lançado aqui no Brasil na linha pocket da Paper Games e cumpriu a função de jogo rápido para levar para a mesa de bar.



Em GAP, os jogadores possuem uma mão com cartas de cinco cores numeradas de 0 até 9. Quando você joga uma carta na mesa, três situações podem ocorrer: A) você joga uma carta com um determinado número e pega todas as cartas de mesmo número que estão na mesa (imagine que tem um 2 azul e um 2 roxo na mesa, você joga o 2 verde e coloca todas as cartas na sua mesa); B) você joga uma carta com um número, mas não tem cartas desse número - se for possível, você pega um número adjacente (imagine que na mesa há um 3, um 4 e um 9, você joga um 2 e captura o três que é adjacente); C) não há possibilidade de fazer combos, então você coloca uma carta da sua mão no depósito do meio da mesa ampliando as possibilidades para os próximos jogadores.

Ao final, cada jogador pontua positivamente com as cartas que possui maioria e negativamente com as que tem menos quantidade. Se um jogador termina o jogo com 7 cartas azuis, 2 verdes e 2 vermelhas possui sete pontos positivos. No entanto, possui minoria em duas cores, levando 4 pontos negativos e terminando a partida com 3 pontinhos.

Rápido, fácil, portátil e com excelente preço. Já separei com os outros títulos que tenho da Paper Games para levar nas aulas de game design que discuto os componentes matemáticos dos jogos.

#GoGamers

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

PHI - um print & play solo grátis de presente pra você!

Eu achei que não ia postar mais nada por aqui esse ano. No entanto, o amigo Rodrigo “Snow” Cotellessa (artista do Húsz) me brinda com uma novidade incrível na manhã de hoje: ele terminou a arte do meu jogo novo: o PHI!



PHI (pronuncia-se "fi") é um print and play solo facinho de jogar e que você só precisa imprimir o tabuleiro, descolar tokens de duas cores e pegar cinco dadinhos D6 para jogar. A inspiração para a mecânica e o tabuleiro veio da série de Fibonacci, mas não vou explicar muito porque os detalhes estão no manual.



O Snow, que fez a direção de arte comenta um pouco o processo criativo: "Para a capa do game a inspiração foi o grid do poster Der Film, do designer Josef Müller-Brockmann. O grid foi criado em cima da proporção áurea. Müller-Brockmann é uma das figuras mais importantes da história do design, representando a International ou Swiss Style. A tipografia, para quem se interessar, é a OT Brut, criada pela Off-Type (um braço do estúdio Pangram Pangram). Eu acho que a fonte tem essa cara de impressora “matricial moderna” que casa bem demais com a proposta do jogo. O material está em preto e branco com uma diagramação editorial bem clean, para quem for imprimir usar o mínimo de tinta possível e aproveitar ao máximo a experiência do jogo.".



Esse aqui é o último game que faço esse ano. Mais um para o portfólio! Então, não espera mais não: clica aqui ou em alguma das imagens do post faz o download com o manual de regras e o tabuleiro!

Valeu, Snowzão! Mais uma parceria de sucesso!

#GoGamers

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Shobu

Quem acompanha o conteúdo aqui do Game Analyticz sabe da paixão que eu tenho por jogos abstratos. Acho que tem a ver com o fato de que minhas primeiras lembranças com jogos na infância foram com ludo e damas. Enfim, eu sempre gosto muito dos games que trabalham sem um tema e materializam a mecânica com cores, formas geométricas etc. Shobu foi uma descoberta recente apresentada pelo amigo Rodrigo Snow e que me surpreendeu bastante.



Shobu é para ser jogado em dois players. Há quatro tabuleiros na mesa: dois de cor clara e dois de cor escura. Cada tabuleiro possui quatro peças de cada jogador. A corda separando eles é só um enfeite do game. As peças são pedras polidas.



A cada rodada, os players devem fazer dois movimentos em tabuleiros de cores diferentes. Ou seja, se você fizer um movimento em um tabuleiro claro, obrigatoriamente terá que fazer o próximo no escuro e vice-versa. Aí vem a sacada do jogo: o movimento é sempre feito movimentando (ortogonalmente ou diagonalmente) uma peça em até dois espaços; uma vez que você faz o movimento deve replicar o mesmo, se possível em qualquer outra peça. O objetivo é tirar todas as peças do oponente de um tabuleiro. Simples assim.



O vídeo a seguir mostra rapidinho como funciona uma partida de Shobu e as possibilidades estratégicas:



É facinho de fazer um print and play e é rápido de jogar e aprender. Na correria de começo de semestre, esse é o tipo ideal de game para mim. =)

O Shobu me fez tirar do armário para jogar novamente o Yinsh, um dos meus abstratos favoritos. Aproveitei para dar uma revisitada - também - no meu game YN que também vinha com pedras de verdade para jogar.

#GoGamers

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Klask

Esse aqui foi um dos títulos conferidos no Diversão Offline 2022. Klask está chegando no Brasil pela Galápagos e é um futebol abstrato com imãs(!). Pois é, jogo rápido e rasteiro para dois jogadores: cada player controla um pino que é movimentado debaixo do tabuleiro com um imã poderoso. O objetivo é marcar gol no espaço adversário dando totós na bola amarela. Você marca ponto se faz o gol, mas seu oponente marca ponto se você 1) acidentalmente faz seu pino cair no seu próprio gol; 2) gruda dois dos três imãs-armadilha que ficam no meio do campo. Só isso.





O vídeo abaixo tem as regras e o funcionamento das peças. Ainda está um pouquinho caro, mas vou querer comprar. É mais um daqueles títulos excelentes para aulas de game design.



Apesar de não ter nada a ver, me lembrou do épico Crokinole: jogo de peteleco divertido demais também.

#GoGamers

sábado, 5 de junho de 2021

Tuki

Um jogo abstrato extremamente interessante de montar peças com alta velocidade. Basicamente você sorteia uma carta e ela vem com um desenho que você deve reproduzir com suas peças tridimensionais. Você rola um lado para ver qual lado a figura vai ser mostrada e voilá! É uma versão mais bonita e sofisticada do Make n'Break, mas com maior variedade de desafios em um deck grande de cartas.



Você tem peças coloridas e peças neutras que ajudam a compor o vazio do desenho. O jogador que completa a figura primeiro e grita "TUKI!" marca o ponto da rodada. Existe uma versão rápida uma versão hardcore. É um jogo interessantíssimo, simples de aprender e que eu adorei. Fazia tempo que não pegava um abstrato que envolvia destreza para experimentar.



#GoGamers

domingo, 2 de maio de 2021

Stellium

Orra, Stellium é um abstrato muito gostoso de jogar. Tem uma suave camada temática espacial, mas é um game abstrato de formar padrões.



O game tem um tabuleiro maroto que você coloca bolinmhas de gude coloridas e pode rotacionar as galáxias para tentar montar as melhores combinações.



A bolinha rosa faz outra bolinha ir para um buraco negro. A bolinha amarela faz a galáxia girar. A bolinha azul "empurra" outra que está do lado. A bolinha verde faz swap com outra. Conforme as bolinhas vão assumindo suas posições, é preciso ficar de olho para ver se você está montando padrões segundo as cartas abertas na mesa.

Obviamente há padrões básicos que pontuam pouco e padrões mais complexos que pontuam mais.

Meia hora de diversão garantida com excelentes componentes.

#GoGamers

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Crystallo

Bom, enquanto não acaba essa quarentena/pandemia e fica difícil até de reunir os amigos no tabletopia o negócio é apelas para os "solo games". Nada contra não. Me divirto bastante com jogos feitos para um player jogar sozinho ou jogos que tenham um modo solo bem desenhado. Nos idos de 2013, por exemplo, joguei muito o Friday (que gosto até hoje de pegar para brincar de vez em quando). Essa semana peguei o Crystallo para experimentar; ele é feito para ser jogado sozinho, possui uma arte interessante e uns marcadores de cristais bem bacanas. No entanto, o jogo não me agradou muito.



Crystallo é daqueles jogos abstratos que colocam um sutil verniz temático. Você é um aventureiro tentando libertar criaturas mágicas de uma cavera. Na primeira parte do game você deve separar 7 cartas do deck e colocar de lado. Com as 35 restantes vcocê vai utilizando um sisteminha de puzzle para usar os desenhos de cristais nas cartas para "aprisionar" as orbes referentes a cada criatura mística. Sempre que uma orbe é aprisionada no deck de cartas, um marcador de cristal é removido da carta da criatura. Quando todos os cristais foram removidos, a criatura está livre.



A segunda parte do game é jogada se você conseguiu libertar todas criaturas místicas. Daí você pega as nove cartas que separou no início do jogo e tenta derrotar o dragão. No entanto, é bem difícil. Eu entendo que a lógicas de jogos solo (especialmente de puzzles) é a de jogar repetidas vezes, mas achei que Crystallo peca nesse aspecto. Outro ponto que achei difícil de entender é como se dá a sobreposição e encaixe das cartas. Para mim fica visualmente confuso o lance de colocar cartas sobrepostas e outras encaixadas horizontalmente/verticalmente (ainda acho que cartas quadradas poderiam ter resolvido a parada).



Gostei de jogar, de toda maneira. Fazia tempo que não pegava um solo game para "estudar" com calma. Pelo andar da carruagem, julho vai ser mês de jogar muitos dessa categoria. Seguimos em casa.

#GoGamers

domingo, 22 de dezembro de 2019

Azul: summer pavilion

Mais um desdobramento da série Azul do grande Michael Kiesling. A versão original é minha favorita, o Azulejos de Sintra vem em segundo lugar e este em terceiro. É um bom game; é um excelente exemplo de como uma mecânica pode ter bons desdobramentos sem perder sua essência.



Em Summer Pavilion os jogadores estão construindo o legado de obras decorativas do já falecido Manoel I. Em seis rodadas os players devem montar o pavilhão estrategicamente arquitetando padrões geométricos em tabuleiros individuais.



Tem uma estratégia interessante que a cada rodada uma cor serve de coringa para se construir os espaços. Outro ponto interessante é que você pode fechar janelas, colunas ou estátuas do tabuleiro para angariar mais pontos.



É um controle de área rápido, mas que no início gera uma certa confusão sobre como você precisa contabilizar peças iguais para fechar os números no tabuleiro.

Um bom título de 2019 de toda maneira.

#GoGamers

domingo, 24 de novembro de 2019

Brikks

Esse aqui é Tetris para jogar no papel. É isso mesmo. Brikks é um jogo que vem com um bloquinho de papel, um D4, um D6 com cores e canetinhas. É muito simples: rola-se um D4 para sortear a coluna de uma tabela e um D6 para sortear a cor da peça dessa coluna. Pronto. Você tem que desenhar esse formato no seu bloquinho.



Os jogadores podem queimar alguns pontos e “energias” para modificarem alguns resultados, mas - no geral - como no Tetris o grande lance é fechar várias linhas de uma só vez.



Abstrato curioso (até pelo fato de ser de desenhar), mas na linha de releitura do Tetris eu ainda gosto mais do Fits do Knizia.

Mais um abstrato conferido.

#GoGamers

domingo, 13 de outubro de 2019

NMBR 9

Orra, bom esse abstrato aqui. Surpreendeu positivamente. NMBR 9 é um game com tiles em forma quadricular numerados de 0 até 9.



Sorteia-se uma carta e todos os players devem comprar um peça indicada por ela e começar a montar um grid na sua frente. As regras são: os tiles no nível zero tem que encostar pelo um square. Pra empilhar tiles o tile que vai por cima deve encostar em dois abaixo e preencher a área completa.



A pontuação é feita da seguinte maneira: se uma peça 8 está no nível 2 ela vale 16 pontos. Se as peças 3, 5 e 7 estão no nível 1 elas valem 15 pontos.

Rápido, rasteiro e tem modo solo. Da Devir. Fazia tempo que eu não jogava um abstrato novo.

#GoGamers

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Reef

Que delícia de game. Um jogo sobre a montagem de corais. Um abstrato com camada temática suave; rápido, fácil de explicar e bonito. O tipo de jogo que eu mais amo atualmente.



Em reef você precisa comprar cartas que ficam expostas na mesa. A parte de cima da cartinha indica que peças de coral você deve pegar e alocar no seu mini tabuleiro individual. A carta vai pra mão e a parte de baixo dela indica que tipo de combinação você deve fazer no tabuleiro para pontuar. Ou seja: você sempre está comprando cartas pensando nas jogadas e combinações futuras.



É muito divertido e tem umas possibilidades interessantes de empilhamento de peças e de ajuste ortogonal e diagonal de peças. Bem equilibrado e dinâmico. Adorei jogar e quero comprar.



Mais um que dá vontade de comer os tokens.

#GoGamers

domingo, 23 de junho de 2019

Azul - stained glass of Sintra

Bom, Azul é um dos meus games favoritos. Ele até entrou numa mega lista que eu fiz no meu aniversário de 40 anos. Azul - stained glass of Sintra não decepcionou; gostei muito da variação do jogo, mas o primeiro eu ainda gosto mais. Bom, esse aqui é ambientado na cidade de Sintra (Portugal) e foca na produção de vidro colorido (aliás, as peças são maravilhosas; dá vontade de comer).



Como no jogo original, vamos comprando peças de fábricas que ficam no centro da mesa (aqui são videos coloridos e não azulejos) e devemos posicioná-las em uma espécie de tabuleiro vitral individual.



No entanto, diferente do Azul original, os tabuleiros individuais possuem colunas móveis de vitrais que serão diferentes a cada partida gerando uma aleatoriedade maior a cada jogo.



Tem uma pontuação marota de colunas completadas duas vezes e de vidros quebrados (que são pontos negativos, como no Azul).



É um excelente game. Um bom exemplo de como um game pode ganhar variação dentro da mesma mecânica/tema ficando bem diferente. Joguei recentemente e já encomendei para a ludoteca particular. Muito bom mesmo (é aquele abstrato com camada temática que dá uma graça especial).

Todo mundo jogando feliz!





#GoGamers

domingo, 24 de junho de 2018

Android: Mainframe

Mais um derivado da série Android. Na real, esse aqui é um jogo abstrato na raiz que colocaram um skin temático de hackers e quebra de códigos para invadir o mainframe de um grande banco numa realidade futurista cyber punk.



Em mainframe cada jogador é um pirata de dados que precisa completar códigos fechando áreas do tabuleiro. Para isso, a cada rodada, usa-se cartas com poderes abertas na mesa ou cartas com poderes específicos que ficam na mão. As cartas mostras desenhos de códigos que você vai montando com barrinhas azuis no tabuleiro.

Tem um cheirinho de GO no quesito de fechar áreas com seu personagem dentro (access points). Se você fecha um quadrado com uma ficha sua vale um ponto, se fecha uma área com duas fichas leva 4 pontos e assim vai.



Jogamos em dois players e foi bem legal. Imagino que com três ou quatro deva ser bem mais caótico, mas mais divertido. Esse game sem o skin temático seria uma bela peça na coleção GIPF (com alguns ajustes, claro).

Esse veio da ludoteca do amigo Estevão, mas já entrou na wishlist. Site oficial do game (Fantasy Flight), aqui.

#GoGamers

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Azul

Opa! Esse aqui é aquisição recente. Ainda não chegou o meu, mas já joguei de um amigo. É um jogão abstrato com um leve skin temático de juntar ladrilhos em um grande mural (o que dá uma beleza singular pro jogo).



Em Azul estamos montando um mural com tiles coloridos. A cada rodada há fábricas no meio da mesa que produzem peças. É preciso escolher uma de um tipo e pegar todas de uma vez para o seu estoque (sempre tentando preencher a linha inteira do estoque).



Depois de armazenar ladrilhos, é preciso pegar as linhas de estoque completadas e colocar somente uma peça no espaço de mesma cor indicado no mural do tabuleiro. A pontuação será maior se você fizer mais combinações ortogonais com suas peças.

Os excessos viram pontos negativos.

É simples de explicar, envolvente e com partidas de meia hora. Fora que a arte e os componentes (pra quem curte uns abstratões) são sensacionais. Mais uma bela compra. O nome é em português, mas o designer é o alemão Michael Kiesling (diga-se de passagem, autor de vários games que eu curto).

#GoGamers

domingo, 21 de janeiro de 2018

Sagrada

Eu li muita gente metendo o pau nesse game, mas achei ele bem legal. Isso é um lembrete pra dar aquele sonoro (insira palavrão aqui) para os haterzinhos. Sagrada é um game abstrato em essência, mas tem um skin temático legal de montar o vitral de uma catedral.



A cada rodada é feita uma rolada coletiva de dados que devem ser posicionados em um mini tabuleiro que corresponde ao seu vitral. Tem um detalhe de layout bacana que o background com desafios do seu vitral é reposicionável.

É preciso prestar atenção porque cor de dado igual não pode estar ortogonalmente adjacente assim como números iguais. No entanto, há poderes especiais que alteram isso.



É leve, bonito e com uma mistura bacana entre tema, componentes e gameplay. Mais um bom exemplo pra sala de aula. O segundo game jogado em 2018. :-)

#GoGamers

domingo, 5 de novembro de 2017

Padrões de games em todos os lugares

O chão do Café com Letras (excelente restaurante/bar de vinhos) de Belo Horizonte já está pronto para um protótipo de game abstrato. =)



#GoGamers