quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Mascarade: expansion promo cards

Há umas semanas atrás fiz um post sobre um divertido card game de papéis secretos que comprei chamado Mascarade. Em uma joga recente na casa do amigo Maurício Torselli fui presenteado com duas expansion cards promocionais da feira de Essen desse ano. São dois personagens novos: o USURPADOR e o MALDITO.



O USURPADOR aponta para um jogador e fala quem aquele player é. Se o palpite estiver certo ele usa o poder normalmente. E um detalhe importante que está na regra oficial é "if the revealed card is immediately to the left of the Usurpateur, the player who is next in line to play must take the second action: "Swap cards or not".



O MALDITO é um adendo fantástico para o game. Se um jogador tiver que revelar o papel porque outro player o acusou e ele estiver com o MALDITO perde o jogo imediatamente. É uma bomba relógio no game.

Excelente presente. Será muito bem utilizado. =)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Kolejka

Esse é outro título que vai entrar para a galeria de "jogos com temáticas inusitadas". Kolejka é um board game polonês sobre pessoas fazendo fila para pegar produtos (comida, roupa, móveis, etc.) na Polônia comunista. O autor é o mesmo do Letnisko e o game é bom demais. Apesar da temática é bem simples e divertido.



Os jogadores possuem um set de meeples para alocar nas diferentes filas de produtos que o governo irá distribuir. No começo de cada dia ninguém sabe o que será distribuído, mas deve ficar atento para as cartas que possui na mão. Com as cartas é possível mudar a configuração das filas e pegar produtos certos.



Cada jogador possui um card com um número certo de objetos que deve coletar e deve usar seus poderes para alcançar as metas. As cartinhas permitem furar fila, mudar de fila, inverter a ordem da fila e por aí vai.



Uma coisa me chamou a atenção: o manual de regras possui uma parte toda dedicada para explicar o contexto histórico do game e foi feito por um grupo de historiadores da Polônia. A arte é muito legal também.



Esse entrou na wishlist. Mais um excelente conferido.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COUP

Eu comentei que gostei muito do card game LOVE LETTER pela sua simplicidade em termos de mecânica e componentes em um post de umas semanas atrás. Recentemente, na casa do amigo Torselli, joguei outro card game simples que ficou acima do LOVE LETTER em termos de diversão, mecânica e simplicidade. Estou falando do COUP.



O game tem uma temática de famílias em guerra, blá, blá, blá e blá, mas - de verdade - pode ser jogado com um baralho comum se for o caso. Coup possui 5 tipos de cartas e o deck é formado com três de cada uma. É isso mesmo, o game é jogado com apenas 15 cartas e - acreditem - é bem divertido.



Resumidamente, cada jogador possui duas cartas na sua frente e pode olhar quais são elas a todo momento. Na sua vez ele declara um personagem e realiza a ação do mesmo. Se for contestado por alguém, deve revelar a carta e A)se estiver mentindo perde a carta; B)se for verdade o acusador perde uma carta. Quem perde os dois personagens sai do game e o último a ficar na mesa leva a vitória.

Os poderes de cada personagem são legais e permitem que um jogador compre moedas, mate um personagem, fuja da morte, troque de cartas, etc.

Para quem quiser fazer um print and play basta clicar aqui para pegar as cartas no BGG. E basta clicar aqui para ler as regras no BGG também.

Enjoy!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

New Haven

Esse aqui armou o circo, mas não deu o espetáculo. Jogamos em um grupo de 4 players. Na hora da explicação pareceu promissor: tile game que acumula recursos no board e que tudo o que não é usado pelo player da rodada pode ser pego pelos demais jogadores. A pontuação pareceu curiosa também: todo mundo tendo que fechar linhas e colunas em um mini tabuleiro fazendo sequências de produção com os números em ordem.



Porém, na hora do vamos ver a coisa não rolou tão bem. New Haven acaba sendo um jogo com muita sorte e de diferenças muito gritantes em termos de pontuação. No início tudo vai bem, mas em determinado momento do game se não sai um determinado recurso você literalmente só fica fornecendo pontos para os oponentes. O lance visual da pontuação na hora do gameplay também não ficou muito claro.



Os componentes são bacaninhas, mas não deu vontade de jogar de novo. Não é demorado, mas poderia ser mais dinâmico se tivesse algumas regras para acelerar os turnos dos players. Esse foi para o limbo do esquecimento lúdico.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Mice and mystics

Quando a gente acha que já viu todo tipo de temática em card/board games é surpreendido com um jogo sobre humanos que viraram ratos em uma era medieval e devem lutar para sobreviver (acho que deve rolar um tóxico na criação desse tipo de material). Enfim, Mice and mystics é um game colaborativo bem divertido e, certamente, a temática ajuda muito na diversão.



No game, cada player faz o papel de um ratinho com poderes específicos. Há o guerreirão, o ladrão, o mago e todos os estereótipos básicos de games medievais. A pegada é colaborativa contra o tabuleiro e tem um detalhe que rememorou o velho Hero Quest: há um livro de aventuras divididos em capítulos que vai montando a história para os players. Os capítulos podem ser jogados independentes, mas o legal é jogar na sequência e ir desvendando as possibilidades narrativas em ordem.



A rolagem de dados pesa na sorte e isso acabou derrotando nosso grupo na reta final da missão. Apesar da alta sorte nos dados, há um sisteminha de iniciativa bem legal do game. O tabuleiro é modular feito com "mega tiles" de dupla face que são virados no decorrer do game. É bem interessante sair de um ambiente de esgoto, por exemplo, e ir para uma cozinha através do cano usando dois lados do tile.



A arte é bacana e a caixa possui um pack portentoso de componentes. Mais um bom para reunir a galera e jogar descompromissadamente. Imagens do BGG. A resenha do Tom Vasel do Dice Tower é bem legal e mostra os detalhes da mecânica:


Mais um conferido para a lista!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dados nepaleses

O amigo Estevão foi tirar férias e se aventurar no Nepal. Pois é, o cara se embrenhou longe em busca de iluminação espiritual. No meio das andanças viu um grupo de trabalhadores jogando freneticamente um jogo de azar com dados que consistia simplesmente em apostar grana em um símbolo e tentar tirar a maioria de figuras iguais numa rolada.

Curioso, o Estevão procurou em vários lugares e finalmente achou um set dos famigerados dadinhos. Faturei um de presente que está devidamente adicionado na área de curiosidades lúdicas do meu armário. O mais legal foi a embalagem do presente: os dados vieram enrolados em um jornal local (e saiu da loja desse jeito).



Valeu! Go gamers!

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Viagem no Tempo

Mais um título do meu amigo Marcos Macri lançado recentemente pelo seu selo independente MS JOGOS. Só tive a oportunidade de estrear o meu na semana passada, mas já deixo meus parabéns ao autor do game. De verdade, o Macri é um guerreirão que corre atrás, gerencia o processo e faz a coisa acontecer. Viagem no Tempo está com uma qualidade nota 10! Componentes bacanas e a sempre incrível arte do amigo Marcelo Bissoli. Eu tive a honra de jogar este aqui quando ainda era apenas um protótipo em junho de 2010 (clique aqui para ver a evolução do game)



No game os jogadores representam cientistas viajando no tempo e coletando provas científicas de diferentes eras da humanidade. No percurso é possível viajar com a máquina do tempo, com a nave ou adquirir vantagens com o relógio. A cada salto temporal, além de recolher as provas, é possível trombar com figuras importantes da história da humanidade como Santos Dumont, Platão, Gandhi e mais uma porrada de outros personagens.



O Macri é um grande fã de eurogames e a gente vê isso na(s) mecânica(s) do game. Há uma porção de possibilidades para se pontuar e uma infinidade de estratégias para serem seguidas. Se o jogador souber usar as cartas especiais com as habilidades do tabuleiro é possível criar combos interessantes. O game surpreende na pontuação final. Jogamos uma partida onde havia a certeza de um ganhador que se mostrou completamente errada.

Tá esperando o que para comprar o seu? Vamos fomentar a produção independente nacional! Go Macri!