quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Level X

Joguinho abstrato que conheci numa rápida passagem na Ludus recentemente. Faz parte da série Easy Play assim como o Big Points.

Muito simples de jogar: você rola 4 dados, escolhe resultados individuais ou somados que resultem em números de 5 a 10, anda com peões, cada vez que chega no X ganha pontos equivalentes.

Quando um peão inimigo chega até o seu ele sai do tabuleiro e você deve reposicionar do início de umas das trilhas. Fichas de bônus garantem pontos extras para quem consegue pegar um tile de cada cor.

Para iniciantes.

Imagem do BGG.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

MUTINY!

Jogo que ganhei de presente do amigo Macri, que sabendo que eu aprecio a temática de piratas, separou gentilmente este título de sua ludoteca pra mim. O game tem uma história bem legal: o capitão Blackheart (ahhhh, sempre tem que ter um nome malandrão) está dormindo bêbado e os bucaneiros devem escolher um novo líder. A ideia do game é que cada player consiga organizar um motim com a tripulação mais qualificada. Hár!

Depois disso, a disputa vai ser em espada, rum e saques para que o pirata mais carismático ganhe apoio dos membros da tripulação, logicamente cada um deles tem uma habilidade especial para ajudar no objetivo final. Hár!

Game leve e bem divertido. Fica bem melhor se você joga mandando uma garrafa de RUM MONTILLA junto! Pack de componentes com arte bem legal! Joga-se de 2 a 5, mas com mais gente é melhor.

Hár!!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dos Rios

Como o próprio nome já diz, este é um game sobre dois rios: o rio Verde e o rio Moreno. Os jogadores são trabalhadores tentando ganhar a vida em uma região inóspita colhendo milho, trigo e tabaco.

O game tem duas mecânicas principais: 1) você pode alterar o caminho do rio para irrigar áreas novas 2) você pode "assustar" adversários usando seus trabalhadores e mandando os oponentes de volta para a cidade.

A partir disso o game se define em estratégias de tirar os oponentes de perto de você, secar as plantações adversárias e construir fazendas com dinheiro ganho das colheitas (objetivo do jogo).

Fácil de aprender e rápido de jogar. Bom pra quem está começando.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Jerusalem

Esse é bíblico! Um controle de área que lembrou um pouquinho algumas coisas do El Grande. Lançado em 2010, Jerusalem é um game onde os players alocam seus cavaleiros tentando dominar as regiões do mapa. Para pontuar melhor, reproduzo o texto da contracapa do game: "Jerusalem in the 12th Century was a city embroiled in intrigues and power struggles. The Crusader Houses established themselves as the city's rulers, but who would rule over them? Now you must join in the power politics of the holy city, using your resources to control the most important districts and building a castle that towers over your opposition. Prove yourself the most capable Baron, and take your rightful place as the ruler of Jerusalem!"

Logicamente todas as regiões são boas. Há o palácio, a torre de Davi, o mercado, etc. Através da supremacia em cada uma das área é possível arrecadar mais dinheiro e mais trabalhadores para completar novas fases.

Um detalhe interessante é que cada um dos jogadores está construindo uma torre e ganha quem fizer a torre mais alta. Logicamente, a torre é construída com pontos de vitória conquistados no decorrer da partida.

Eu gostei bastante apesar de várias pessoas estarem criticando negativamente por causa da similaridade com o El Grande. A arte, diga-se de passagem, é belíssima.

Imagens do BGG.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Game-o-gram #1: CASTLE BUILDERS

Conhece o Zombie in my pocket? Pois é, este simpático game lembra um pouco a ideia do primeiro, Game-o-gram #1: CASTLE BUILDERS é um jogo cartão postal (!). É isso mesmo que você leu, caro internauta.

Um cartão postal game! Você recorta algumas pecinhas da parte inferior e a imagem é o "tabuleiro". Jogam duas pessoas e o objetivo é construir a maior parte do castelo até chegar nas torres. Você pode andar com ele na carteira e em um momento surpresa pode tentar conquistar uma garota com o game numa balada!!! (humm... acho que não).

Para deixar o game mais dinâmico há tiles com poderes para tornar o game mais competitivo. Super simples e extremamente simpático. Ganhei de presente do amigo Vinícius.

Para quem quiser comprar basta acessar o site dos criadores clicando em http://games.mrdo.se/.

Ou se você preferir, pode imprimir as imagens aqui do blog que eu gentilmente escaneei e postei em resolução mais alta (basta clicar para ampliar e salvar).

Divirta-se!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Nefertiti

Quando falamos de Nefertiti é bom tomar bastante cuidado para que não se confunda este boardgame com uma famigerada casa noturna "alternativa" de São Paulo. Enfim, Nefertiti é um game onde os jogadores estão tentando realizar grandes obras para impressionar a esposa do faraó Akhenaton.

Em um tabuleiro com diversas opções disponíveis, os players devem posicionar seus trabalhadores nos mercados mais valiosos (cada um possui uma habilidade especial e fornece alguns tipos de prêmios diferenciados).

O interessante é que você só pode colocar seus trabalhadores em um mercado que esteja disponível e aberto ao público; isso força a pensar no longo prazo e arriscar estratégias onde você deve ficar bem atento na mesa do adversário.

Divertido e rápido.

Imagens do BGG.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Blox

Título que eu joguei recentemente e achei fantástico. Assinado pela trinca de autores Jürgen P. Grunau, Wolfgang Kramer e Hans Raggan, Blox é um abstrato bem divertido, estratégico e esteticamente lindo.

A mecânica consiste em destruir e construir torres, sendo que você faz isso com cartas das cores que estão empilhadas no tabuleiro. Nas palavras dos criadores "Get out your forklift! In this diversified building game, the call goes out: Who will use tactics and good luck with the cards to erect the most valuable towers? Who will clear them out and collect the most points? And who will throw the other players from the playing field at the right moment?"

Já coloquei na próxima encomenda esse título, pois estou montando uma parte na ludoteca só com bons games abstratos.

Imagens do BGG.

sábado, 4 de dezembro de 2010

FUNBOX - Ludolocadora

Este fim de semana consegui visitar a FUNBOX, locadora de boardgames e cardgames. Eles inauguraram essa semana e a proposta é bem legal para quem gosta e quem conhecer os modern games.

E o melhor: é do lado de casa. A locadora está com mais de 400 títulos e vale a pena uma visita. É possível alugar os games por uma semana ou jogar por hora no local.

Horário de funcionamento é de segunda a sexta das 14h00 às 20h00, demais dias e feriados das 10h00 às 22h00.

O endereço é Rua Vergueiro, 439, loja 27 da Galeria Castro Alves. Fica a um quarteirão da estação Vergueiro do metrô.
Telefone: 2389-1841

Para se cadastrar é necessário ter mais de 18 anos e estar com RG, CPF e comprovante de residência em mãos.

E seguem algumas imagens do local. Boa sorte para os amigos da Funbox.





Cavum

Um game onde os players são mineradores adentrando o interior de uma montanha cheia de joias preciosas. De Michael Kiesling e Wolfgang Kramer, foi uma boa surpresa dos últimos tempos, pois o game balanceia bem o elemento de controle de área com uma espécie de leilão de sorteio de ações.

A cada rodada os players vão cavando túneis, estabelecendo ligações entre as cidades, adquirindo joias e fazendo objetos raros com as pedras encontradas (e assim marcando pontos).

Há um elemento interessante na montagem dos túneis no tabuleiro que é o de poder usar caminhos construídos pelos usuários, porém, o tile de "dinamite" pode destruir tudo no final da rodada e toda a estratégia que você construiu ter de ser repensada.

O game conta com a belíssima arte do Mike Doyle (eu particularmente adoro o trampo do cara) e vem com um pack de componentes bem portentoso.

Este foi um dos últimos títulos que joguei na correria de fim de ano. Imagens do BGG.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pocket Battles

Tile game que tem cara de jogo de miniatura. Pocket Battles é literalmente um jogo para se levar no bolso; a caixa pequenininha carrega dois exércitos (celtas e romanos) materializados em forma de mini tiles com status e poderes impressos.

O game é baseado em um sistema de pontos para montar os times, o que gera uma certa variabilidade ao game e permite que cada jogador teste novas combinações. Uma vez que os dois oponentes terminaram os times é monado um grid na mesa onde os combates serão resolvidos; quem destrói metade do time inimigo ganha.

(foto devidamente roubada do blog do Cacá)

A mecânica é muito simples e baseada em ataques com dados, ou seja, é um game onde a sorte acaba pesando bastante. Já está pra sair um pacote de "orcs x elfos" também, para virar uma série colecionável. Pelo visto será possível misturar os times para criar novas combinações.

Apresentado pelo amigo Vinícius.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Vince Vader no jornal Brasil Econômico desta semana

Um post pouco off-topic, mas mesmo assim relevante. Apesar dos meus pais acharem que eu só jogo videogame (e boardgames) o dia todo, eu ando trabalhando bastante fazendo coisas legais nessa área.

Essa semana saiu um artigo meu sobre o mercado nacional de videogames, tendências, etc.
Reproduzo o texto na íntegra a seguir.


A indústria dos jogos eletrônicos, hoje, é a terceira mais rentável do mundo, perdendo apenas para a indústria bélica e a automobilística. Dentro do campo do entretenimento fica fácil entender porque os games bateram cinema e música em números absolutos.
Quando falamos do universo dos jogos eletrônicos automaticamente aparece a imagem de um mercado americano super desenvolvido onde grandes investimentos estão sendo feitos tanto em construção de sofisticados roteiros quanto na criação de novas e modernas plataformas de consoles.
O surgimento de novas interfaces como o Kinect da Microsoft, aparelho que capta movimentos e permite ao jogador experimentar o game sem controle, são provas de como este mercado caminha em termos de desenvolvimento.
A Sony não ficou para trás nessa onda e lançou um joystick com sensor de movimento que lembra, em parte, o modelo pioneiro do que a Nintendo utilizou para o console Wii em seu lançamento.
Com tantas inovações fica difícil prever para onde esse mercado irá caminhar e que dimensões irá ganhar com todas as possibilidades que surgem a cada dia. A possibilidade de jogar multiplayer online com pessoas do mundo todo cria, juntamente com toda a tecnologia disponível, uma rede poderosa de pessoas em busca de entretenimento.
Diante deste cenário podemos questionar onde o Brasil pode se encaixar futuramente, já que a Microsoft lançou no último dia 10 a Live de Xbox aqui no Brasil, plataforma online da empresa que permite download de conteúdo e conexão para jogar online. Pode ser um primeiro passo muito importante para começarmos a visualizar, futuramente, uma indústria de games em terras tupiniquins. Afinal, mão de obra qualificada e criatividade para tornar realidade esse cenário não falta por aqui.
Prova disso são algumas empresas consagradas da área como a Ubisoft e a Eletronic Arts que há alguns anos já possuem escritórios em território brasileiro e começaram a investir em talentos nacionais.
A chegada de novas tecnologias e o aquecimento desse mercado delineia um cenário positivo para o nosso mercado. A iniciativa pioneira da Microsoft de lançar a Live pode, talvez, incentivar outros grandes grupos a começarem investimentos mais sérios por aqui.
Não há limites criativos para os games e possivelmente um mercado nacional aquecido nesta área possa trazer mais inovações mundiais ou até mesmo novas empresas para criação de conteúdo. É fato que criatividade é uma matéria prima abundante por aqui.
Games viraram assunto de gente grande e um mercado que não pode ser ignorado. Conhecer sobre ele, em termos de entretenimento, é fundamental atualmente.
Interessou? Quer jogar? Aperte start e boa sorte.

Carcassonne Catapult

Ganhei este aqui de presente do meu primo que acabou de regressar de terras chilenas. Carcassonne Catapult é um acessório bem lúdico para ser acrescentado ao jogo base; vem com uma mini catapulta de verdade para arremesso de tiles e é uma tentativa de deixar o jogo mais interativo.

A caixa vem com os tiles de "feira". Sempre que sai um desses a catapulta é usada e algumas ações são possíveis: derrubar mepples de adversários, conquistar terras onde você não tem mepples, testar as habilidade manuais dos oponentes jogando tiles no ar para serem pegos. Há uma régua para tirar dúvidas de distância também.

A coleção de Carcassonne está uns 80% completa agora. Acho que ainda esse ano consigo fechar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TRÊS ANOS DE GAME ANALYTICZ!

É isso aí, leitores! Em 22 de novembro de 2007 entrava no ar o primeiro post do Game Analyticz; um post sobre Star Wars Miniatures.

De lá pra cá foram muitos games jogados e muitos posts sobre este universo lúdico sensacional. Mesmo com a correria do mestrado consegui manter um nível bom de atualização batendo (até o momento) quase 760 posts.

Um obrigado para todo mundo que acompanha e incentiva o conteúdo do blog. VIDA LONGA AO GAME ANALYTICZ!

domingo, 21 de novembro de 2010

Beer Cards

Fui até a casa dos amigos Oscar e Calote que adquiriram este Super Trunfo de cervejas do mundo. Os atributos das cartas são: amargor, aroma, cor, etc. Belíssimas cartas, diga-se de passagem.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Masons

Jogo do Leo Colovini de controle de área onde o objetivo é formar o maior número de cidades. Com um tabuleiro dividido em três áreas distintas, cada player - em sua rodada - constrói um muro e rola dados para descobrir que cor de palácios irá construir dentro de cada território.

O sistema de pontuação é coletivo, sempre que um player pontua os demais podem usar as cartas que possuem na mão para cumprir seus objetivos também. O que vale pontos no game são os muros, torres e palácios em termos de cores e quantidades.

Gostoso de jogar. Arte agradável e bem resolvida.
Apresentado pelo amigo Macri.

domingo, 14 de novembro de 2010

Krysis

Mais um game que adquiri na viagem pelo leste europeu. Krysis é um game 100% húngaro que apresenta uma temática de fantasia em sua interface. Segundo a história do game: a realidade se chocou com a fantasia e agora só existe um mundo onde coexistem humanos, fadas, anões e outros seres fantásticos. Eles passam os dias garimpando pedras preciosas mágicas e resquícios de objetos do extinto mundo real.

Em Krysis, cada jogador comanda um grupo de trabalhadores que deve conquistar o maior número de joias e artefatos especiais. Para fazer isso a mecânica básica do game é de leilão; os players devem dosar as joias (que são pontos para o fim do game) para usar nos bids.

Uma vez que termina o leilão, os jogadores em ordem de aposta escolhem conquistas no interior das cavernas. A partir daqui vale tudo: tentar levar para a base os tesouros adquiridos ou entrar em combate para roubar adversários! Para isso usa-se as cartas de personagens que podem ser guerreiros ou carregadores de relíquias.

O game é bem divertido e bem diferente. É um lançamento recente na Hungria e parecia estar vendendo muito bem (pelo menos era encontrado em todas as livrarias, boardgame shops e lojas de brinquedos). A arte também é muito legal. Jogamos em 3 pessoas, mas eu quero - agora - jogar com 4 players usando o deck especial de poderes extras.

SZIA!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Egizia

Um boardgame que lembrou um pouquinho Stone Age na parte de alocação de trabalhadores para ações. Cada player possui uma força de minions que deve alocar por diferentes ações do tabuleiro que são representadas em diferentes posições do Rio Nilo.

As estratégias são muitas: é possível investir em construção de templos, pirâmides, produção de pedras, aumento de força de trabalho, etc.

Uma coisa soou estranho: no final de toda rodada é preciso alimentar os trabalhadores, mas em momento algum faltou alimento ou foi difícil conseguir alimento. Algumas cartas de poderes também dão uma ligeira desbalanceada no game.

Precisava jogar esse de novo para ter uma opinião mais concreta se eu gostei ou não.

sábado, 6 de novembro de 2010

Gonzaga

Um pouco de história antes de falar do jogo: A família Gonzaga reinou sobre parte do norte da Itália por aproximadamente 500 anos, perdendo controle para a família Hapsburg, da Austria, em 1708. Nesse game, os players assumem o papel de conquistadores dessas famílias que devem ampliar seus domínios pelos territórios da Europa.

A mecânica é de controle de área; cada jogador tem um deck de cartas de territórios e um deck de cartas de ações. A cada rodada (joga-se de 7 a 12) é preciso escolher um local e o que vai fazer naquele local com as cartas. É dinâmico e cheio de surpresas, pois conforme o jogo anda, menos espaços vão ficando disponíveis no tabuleiro.

Atrás de números de iniciativa cidades e castelos vão sendo construídos para ocupar espaços privilegiados do tabuleiro, garantindo assim, pontos para o final da partida. Cada jogador possui também uma carta de objetivo secreto para tentar preencher áreas específicas do tabuleiro e garantir mais pontos.

Qualidade gráfica excelente e destaque para os tiles 3D do game. Divertissímo, já entrou na wishlist.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

KÁRTYAJÁTÉKOK - um curioso livro sobre jogos com cartas

KÁRTYAJÁTÉKOK é mais um fruto da minha viagem para a Hungria. Comprei em uma banca de jornais e é um simpático livrinho com jogos de cartas típicos do leste europeu.

Vem com um baralho lindo e vai ser uma boa fonte para eu treinar o idioma! E falando nisso, o título do livro significa "jogos com cartas".


Mais uma excelente aquisição para a biblioteca lúdica que complementa este outro livro genial aqui.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

TAMSK

O post de número 750 do Game Analyticz pede um bom game como comemoração. Escolhi o último título que faltava para minha coleção do GIPF Project, que é o TAMSK. Este título está difícil de achar pra comprar, mas eu acabei escavando um em uma das lojas que visitei em Budapest na recente ida para a Hungria.

TAMSK é o mais esqusito de todos os games da série GIPF pois ele trabalha com uma variável bem distinta dos demais títulos que é "pressão do tempo". Cada jogar tem que se livrar do maior número possível de anéis pelo tabuleiro, cada vez que mexe uma ampulheta pode deixar um deles em cima do local ocupado.

Detalhe curioso: sempre que você move a ampulheta deve virar a mesma de cabeça pra baixo, pois se uma ampulheta fica sem areia caindo ela está fora do jogo. Ou seja, você tem que ficar gerenciando três ampulhetas o tempo todo para ter como colocar o máximo de anéis nos espaços disponíveis no tabuleiro.

Para cada jogador controlar o adversário há uma ampulheta de 15 segundos (para evitar manipulações).

Gostei bastante pela esquisitice.

Imagens do BGG (ahhh, a areia da foto é só decoração).

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Neuron

Neuron é um game abstrato de colocação de tiles do mestre Knizia. Este jogo foi lançado este ano e foi um dos títulos/novidades que eu adquiri na minha viagem pelas terras húngaras. Já joguei uma meia dúzia de partidas e posso dizer, seguramente, que este aqui virou um dos meus favoritos; pelo dinamismo, rejogabilidade e rapidez das partidas.

Em Neuron os players devem montar redes de sinapses/ideias colocando cores que formem sequências através dos tiles. Os cantos das peças são conectados por quatro cores diferentes.

Quando um tile é colocado imediatamente o player deve verificar quantas redes neuronais ele formou, para pontuar em cima delas. Quem monta as maiores sequências ganha o jogo.

Detalhe curioso: o game vem com um set de tiles hexagonais (modo fácil) e um set de tiles quadrados (modo difícil); joga-se em até quatro players e há a possibilidade de usar Neuron como um solitaire game, nos moldes de puzzle. Há também a modalidade shift square que permite que os tiles quadrados sejam montados de forma assimétrica.

Imagens do BGG.

sábado, 23 de outubro de 2010

Zombie State: diplomacy of the dead

Por indicação do Maurício Torselli adquiri este título. Já é um jogo legal por ter temática de zumbi, além disso possui uma mecânica bem divertida. Em Zombie State: diplomacy of the dead cada jogador deve cuidar de uma região do mundo evitando que ela seja destruída por mortos vivos. Em termos de história é o de sempre: um vírus que transforma pessoas em zumbis escapa de um laboratório e o resto todos já sabem.

É um controle de área às avessas. Você tem que proteger seu território dos invasores e se possível enviar os atacantes para áreas vizinhas. Em resumo, essa é a mecânica principal.

O game vem com um pack gigantesco de componentes. Muitos dados coloridos, tiles, cartas, miniaturas de castelo, miniaturas de tanque, etc. Porém tudo é muito feio, o layout de tudo é bem horroroso no game. O que acaba dando um ar engraçado ao game ( o tabuleiro, por exemplo, parece que foi feito num Corel Draw boqueta).

O jogo é um pouco longo também. Em cinco pessoas chega a 3 horas, o que pode desagradar e cansar alguns. No geral eu gostei bastante, é para 2 a 5 players, mas com 4/5 que efetivamente fica bem legal.

Novamente: por ser de zumbi ganha uns pontos a mais no score geral de qualidade. É daqueles títulos que com certeza vai ter muitas expansões.

O jogo é de uma editora independente que pelo visto só vai lançar games de zumbis. Imagens do BGG.