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domingo, 4 de março de 2018

Scythe

Fazia tempo que eu não encarava um gamezão de 3 horas cheio de regras. Scythe veio pra dar uma quebrada na rotina de jogos rápidos e casuais. A ambientação é bem bacana: a segunda guerra não acabou e estamos no presente vivendo a mesma situação; com a diferença básica que tivemos avanços tecnológicos e temos uns mech warriors gigantes e outras sofisticações high tech para fazer uma guerra mais parruda.



O game gira em torno de mecânicas de alocação de recursos e controle de área. Cada player controla um comandante e alguns trabalhadores no início de jogo. É preciso ir gerando ferro/madeira/comida/petróleo para pode erguer prédios, colocar os robozões no jogo e trazer mais mão de obra pra parada.



Joguei uma partida com três jogadores e achei que fluiu bem (no entanto, acho que 5 players deve deixar o tabuleiro muito cheio de elementos). Tem um lance legal de "evoluir" seu mini tabuleiro para ganhar recursos em cima de ação dos demais players. Outro ponto positivo que achei foi a pontuação: há um trigger para encerrar o game que consiste em fechar 6 missões especiais, no entanto, o que garante a pontuação em dinheiro é um equilíbrio entre popularidade, essas missões e territórios conquistados Não adianta sair afobado pra terminar as missões se o seu cenário não está bem definido no game.



Tem componente bem legais e uma arte sensacional. Uma coisa me deixou meio confuso: quando vocês locomove seus mechs pelo tabuleiro pode levar os trabalhadores e recursos junto. No final do jogo juntava umas pilhas meio grandes de peças nos hexágonos e era ruim de visualizar e mover. Mas é um jogão.

#GoGamers

domingo, 5 de novembro de 2017

WAR VIKINGS está em pré-venda!

No começo do ano a Grow Jogos me convidou para um projeto muito legal: fazer o game design da nova versão do game War, o WAR VIKINGS. Desafio aceito! Foi muito legal fazer parte desse processo e o produto final ficou muito bacana! O game chega com um mapa menor (para partidas mais rápidas), possibilidade de jogar em dois players, possibilidade de usar poderes de deuses (Odin, Hella, Freya, Thor e Loki), efeitos de comando, barcos e um sistema de gerenciamento de exércitos; agora você pode optar por voltar seu exército para seu estoque ou mandá-lo para o Valhala para usar favores dos deuses (eliminando o exército do jog0).

Bom demais trabalhar com uma galera que manja de processo de criação, produção, distribuição e marketing. Fiz o game design, mas aprendi demais nesse projeto. O mais legal é que O GAME JÁ ESTÁ EM PRÉ-VENDA! CLIQUE AQUI PARA ADQUIRIR O SEU!!

Depois farei um post especial para contar sobre o game. Por enquanto, fiquem com algumas imagens (clique para aumentar):










#GoGamers

domingo, 29 de maio de 2016

Age of War

Reiner Knizia é conhecido por ser autor de alguns dos maiores clássicos dos board games como Amun-Ré, Tigris and Eufrates, Arte Moderna e tantos outros. Além disso, o autor também ficou famoso pela grande quantidade de jogos pequenos e rápidos que publicou no decorrer de sua carreira como game designer. AGE OF WAR cai nessa segunda categoria: é um joguinho de 15 minutos para 2 a 6 pessoas que usa disse rolling e alocamento de recursos como mecânicas básicas. A temática de Japão feudal é só um sabor a mais para o game.



O objetivo do game é conquistar o maior número de palácios. Para isso há linhas de missões nas cartas que ficam no centro da mesa. Em sua rodada, um jogador rola os 7 dados disponíveis, seleciona uma carta de palácio e vai tentando alocar as imagens dos dados nos espaços com as missões. Rola os dados, tenta completar missão, rola de novo o que sobrou, tenta completar mais uma e assim vai. Quando uma carta fica com todas as imagens necessários completadas, o player leva o ponto.

Como todo jogo do Knizia tem umas pegadinhas de pontuação: tipo, se você pega todos os palácios de uma cor eles passam a valer mais. É uma brincadeira bacana para fechar a noite. Jogamos no Bar Craft de Budapest e ninguém deu nada quando as regras foram lidas, mas depois rendeu 4 partidas seguidas.

#GoGamers

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

XCOM: the board game

Esse é da safra de 2015 de jogos com mega packs de componentes e traquitanas. XCOM é baseado no jogo homônimo de computador/videogame que narra uma guerra entre aliens e humanos em um futuro desolado. O game funciona com o tabuleiro, cartas, miniaturas e um aplicativo mobile (tablet ou smartphone) que vai propondo os desafios de uma partida.



Quando vemos o game funcionando dá pra imaginar o trabalho que os criadores tiveram para criar e prototipar a ideia. Em termos de mecânica não há nada de novo, idem para temática. O grande lance é o aplicativo que gera um fator de tempo e eventos que vão interferindo conforme a performance dos jogadores em cada etapa da missão. Os papéis do game se dividem em comandante, cientista, mestre de armas e chefe de comunicações. A cada rodada cada um tem que ajudar o outro para eliminar os aliens em cada uma das searas do tabuleiro.



Os componentes são muito bem feitos e o aplicativo tem um design bem legal e tematizado para o jogo. Porém, não me atraiu muito. Eu gostei de jogar e conhecer. Gostei de ver como o app funciona bem em sincronia com o tabuleiro, mas não é um game que eu jogaria de novo. Achei que tem uma quantidade razoável de regras que se perdem um pouco por conta da sorte nos dados; veja bem, nada contra o fator sorte, mas achei que em determinados momentos estruturamos uma rodada inteira e dois azares nos dados destruíram tudo.



O jogo, no entanto, tem um gostinho da versão digital. Os fãs da série certamente vão gostar de experimentar.



Como o leitor deve imaginar é um game colaborativo. Falhamos miseravelmente na missão, mas jogamos com alguma regra errada que colaborou pra isso. Um ponto importante é que no fim de cada rodada o app já solta um checklist das missões que, dependendo do desempenho da equipe, gera resultados melhores ou piores para o passo seguinte.

Curioso. Acho que essa é a melhor tag para o game.

Para ver o app em ação, segue um vídeo com uma resenha mais completa:


#GoGamers

segunda-feira, 13 de abril de 2015

MERCS: Conflict

Post breve na correria da semana. MERCS: Conflict é um dice game para dois jogadores ambientado em um futuro estilo Blade Runner. Cada jogador assume o papel de uma mega corporação e tentará destruir seu oponente atacando-o via espionagem, táticas de guerra, política, economia etc.



Cada jogador possui um pool de dados e a mecânica básica gira em torno de rolar os mesmos buscando "comprar" poderes que vão sendo sorteados. Há dados com resultados de dinheiro e outros que oferecem custos para comprar benefícios ou destruir seu oponente. No fim, o objetivo é travar e destruir os dados do outro jogador.

Cada player possui um tabuleirinho com poderes únicos de cada facção e podem usar esses features para incrementar a estratégia de jogo.

Rápido e levinho. Valeu conhecer. Imagens do BGG.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Kemet

Tabuleiro portentoso, arte foda, miniaturas variadas e componentes extremamente caprichados. Este é o game Kemet, uma referência a um Egito com criaturas fantásticas e poderes mágicos/especiais. Apesar de termos jogado com algumas regras erradas, não gostei do game. Acabei de comentar com uma amigo no Skype que não curti o game e ele mandou "Mas esse jogo é muito animal! Não concordo com você!" e eu - educadamente - o lembrei que gosto é gosto.



Achei longo demais para o que se propõe. Tem um sistema de batalha meio manjado e - como vários games com poderes sortidos - tende a deixar os players criarem uns combinhos ligeiramente violentos. É questão de gosto e eu realmente não senti muita firmeza.



Cada jogador controla um deus e um exército. Através de "pontos de fé", é possível evoluir suas pirâmides (representadas por D4s gigantes) para conquistar tiles especiais de poder. Estes tiles permitem aumentar força, reforçar defesa e assumir o controle de criaturas fantásticas (escorpião gigante, phoenix, etc.). Os players adquirem pontos em batalhas e dominando templos, daí se dá a parte de pancadaria do jogo.



Ainda quero jogar novamente (com as regras afinadas), mas por enquanto está levando 4,5. Este é um título da ludoteca do amigo Estevão. Imagens do BGG.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

The king of roses (Rosenkönig)

Tem jogos que eu compro no puro impulso. Olho, dou uma sacada nos componentes e regras na parte de trás da caixa e mando ver; algumas surpresas são boas e outras nem tanto. Felizmente Rosenkönig foi uma surpresa positiva ao extremo, puta jogo legal e divertido para duas pessoas da série Two Players da Kosmos.

O jogo trata de uma guerra de conquista de territórios entre a família York e a família Lancaster. O game em si é abstrato com mecânica de controle de área. Basicamente cada jogador tem um set de cartas com direções para mover a coroa do tabuleiro; onde a coroa para, o jogador coloca um marcador de sua cor e o objetivo é conquistar o maior número contínuo de territórios.

Há ainda cartas de cavaleiros para "quebrar" sequências de domínio do adversário. A pontuação é feita em cima de uma raiz quadrada, ou seja, um território de 3 peças ortogonalmente ligadas valem 9 pontos (3 peças x 3 espaços). Rápido, estratégico e com design bem legal (a minha edição é uma embalagem de metal).

sábado, 23 de outubro de 2010

Zombie State: diplomacy of the dead

Por indicação do Maurício Torselli adquiri este título. Já é um jogo legal por ter temática de zumbi, além disso possui uma mecânica bem divertida. Em Zombie State: diplomacy of the dead cada jogador deve cuidar de uma região do mundo evitando que ela seja destruída por mortos vivos. Em termos de história é o de sempre: um vírus que transforma pessoas em zumbis escapa de um laboratório e o resto todos já sabem.

É um controle de área às avessas. Você tem que proteger seu território dos invasores e se possível enviar os atacantes para áreas vizinhas. Em resumo, essa é a mecânica principal.

O game vem com um pack gigantesco de componentes. Muitos dados coloridos, tiles, cartas, miniaturas de castelo, miniaturas de tanque, etc. Porém tudo é muito feio, o layout de tudo é bem horroroso no game. O que acaba dando um ar engraçado ao game ( o tabuleiro, por exemplo, parece que foi feito num Corel Draw boqueta).

O jogo é um pouco longo também. Em cinco pessoas chega a 3 horas, o que pode desagradar e cansar alguns. No geral eu gostei bastante, é para 2 a 5 players, mas com 4/5 que efetivamente fica bem legal.

Novamente: por ser de zumbi ganha uns pontos a mais no score geral de qualidade. É daqueles títulos que com certeza vai ter muitas expansões.

O jogo é de uma editora independente que pelo visto só vai lançar games de zumbis. Imagens do BGG.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Twilight Struggle

"Now the trumpet summons us again, not as a call to bear arms, though arms we need; not as a call to battle, though embattled we are – but a call to bear the burden of a long twilight struggle..." – John F. Kennedy

Twilight Struggle é um game sobre a guerra fria para dois jogadores que simula uma batalha entre EUA e Rússia para conquistar influência em um mundo pós segunda guerra mundial. Sei que o Parma é um grande fã deste game também.

É pesado, levemente complexo e pega umas 2 a 3 horinhas de jogo; porém, é um game genial e muito estratégico. A mecânica funciona em cima de cartas que os player vão lançando à mesa e estruturando seus efeitos buscando conquistar influência pelo mundo.

Pouco a pouco um cenário político se forma no tabuleiro e eventos começam a despontar como: guerra nuclear, DEFCON, corrida espacial, etc. Através disso, as jogadas vão mudando completamente.

Recém-adquirido pelo meu primo, jogamos uma partida e eu achei brilhante. Layout meio feio, mas que não interfere no caminhar das partidas. É uma produção da GMT que é conhecida por priorizar mecânicas e não arte.

Imagens do BGG.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Cyclades

Título mediano que joguei recentemente que impressiona pela qualidade de componentes e design gráfico. Cyclades é um game onde os players comandam exércitos gregos lutando em ilhas no meio do oceano.

Cada jogador possui guerreiros e barcos, mas podem invocar a ajuda dos deuses para realizar ações extras ou ainda "contratar" monstros mitológicos como a medusa, o ciclope, o pégasus, etc. Com a ajuda das criaturas os exércitos ganham força ou habilidades para destruir atributos específicos dos oponentes.

Cada monstro especial do game vem com uma miniatura portentosa e muito bem acabada. Infelizmente não vem pintada como a da foto que ilustra este post.

Uma pequena crítica em relação à mecânica: alguns monstros dão uma leve desbalanceada na partida. E o final pode ser muito súbito, já que o objetivo do game é construir somente 2 metrópoles.

Imagens do BGG.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Hector And Achilles

Atualmente eu ando muito preocupado em comprar jogos para dois players. Primeiro porque anda difícil reunir muita gente para jogar coisas complexas e segundo porque tem excelentes títulos nesse formato. Hector And Achilles chegou recentemente para a minha coleção e já pude conferir que é um jogaço. Ambientado na Grécia antiga o game surpreendeu pelo componente estratégico e pelas cartas que não possuem nenhum texto.

Um jogador controla os gregos e o outro controla os troianos. Basicamente o game gira em torno de usar blefe e colocar os guerreiros na mesa na hora certa. Cada exército é dividido em pilhas que podem acabar durante a partida (e isso acelera o fim do game). Hector And Achilles possui um pack de componentes bem legal com mini-tabuleiros individuais, cards ricamente ilustrados e marcadores primorosos.

A cada rodada, além dos guerreiros, é possível baixar comandantes que dão um improvement nas suas fileiras. No meio da "arena" fica uma peça de templo que gera um componente aleatório no jogo que é a influência de cada cor na hora de somar a força de ataque.

Comprei e valeu cada centavo. Joguei recentemente com o amigo Vitão e achei bom demais. Quero apresentar para uma galera esse título. Imagens do BGG.

terça-feira, 10 de março de 2009

COLD WAR: CIA x KGB

Jogaço da Fantasy Flight, mais um da série Silver Line – pequenas caixas, grandes diversões. Esse aqui é para dois players e não deixa a desejar, bem emocionante do começo ao fim.


O como o próprio nome já diz é um game ambientado na Guerra Fria, ou melhor, um card game ambientado na Guerra Fria. Um jogador comanda 5 agentes da CIA e o outro jogador comanda 5 agentes da KGB. Durante 6 anos (turnos do jogo) cada um vai ter que usar seus espiões, técnicos, apoio militar, apoio da mídia e apoio econômico para conquistar territórios e objetivos. Durante uma série de rounds, os players vão apostando recursos e tramando secretamente que agente vão usar, pois cada um possui um poder diferenciado.

A arte do jogo é muito legal e retrata o momento histórico de uma maneira sensacional. Adquiri recentemente esse e já joguei um monte de partidas, ando apresentando para todo mundo que conheço.

Recomendadíssimo! Imagens do BGG.