quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Retrospectiva lúdica 2015

Mais um ano está acabando e é hora de fazer a tradicional RETROSPECTIVA LÚDICA! 2015 foi um ano corrido, mas muito produtivo. Deu pra produzir games, escrever sobre o assunto e jogar boas novidades. Vamos falar um pouquinho sobre coisas boas que rolaram.



1.O que joguei de bom:

Esse ano foi complicado conciliar o doutorado com as jogas. Pode parecer desculpa, mas para quem estuda/desenvolve games (ainda mais no Brasil) é essencial jogar o máximo de coisas novas possíveis. Separei a seguir meu top 3 desse ano:
A)Alchemists (porque combinou bem o lado app com o gameplay)
B) Super Motherload (porque é boardgame roots sem enrolação)
C) Six MaKING (porque é abstrato até os ossos de adamantium)

2.Novidades lançadas:

E não é que consegui lançar um card game indie e dois livros esse ano? Foi uma loucura, mas saiu! Teve o ONE LEGGED ZOMBIE CHICKEN (ainda dá pra comprar aqui), o livro GAME DESIGN: MODELOS DE NEGÓCIO E PROCESSOS CRIATIVOS (Cengage Learning) e meu primeiro projeto literário HISTÓRIAS INTRAORDINÁRIAS (Editora Livrus). Por fim, comecei a fazer o programa LUDIK no site UPDATE OR DIE, baita orgulho desse projeto que já nos rendeu uma participação foda na Comic Con Experience no stand da Warner!

3.Área acadêmica:

Além de professor e game designer, também sou pesquisador da área de games. Esse ano participei novamente do VIDEOGAME CULTURE AND FUTURE OF ENTERTAINMENT em Oxford, baita congresso legal sobre o universo lúdico. Saiu, pela FAPESP, o livro da minha turma de doutorado, o Estudos de comunicação e análise do discurso – teoria e prática, no qual eu contribuo com um texto sobre a criação da imagem do brasileiro na série Street Fighter. Fui convidado para participar de uma excelente mesa sobre games e educação no Mackenzie.

4.O que vem por aí:

Muita coisa boa: tem game em parceria com a Sioux, livros novos, mais congressos e mais excelentes atividades lúdicas!

Que venha 2016!

#GoGamers

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Spooky Stairs

Jogo infantil muito, mas muito bacana. Joguei no Game Lab da ESPM e achei muito inventivo. Como funciona: cada jogador tem um peão e deve chegar com ele no final da escada, para isso rola-se um D6. No entanto, quando sai a face do fantasma o peão deve ser coberto com uma "capa" de fantasma. A partir desse momento, não se vê mais a cor que está ali.



O legal é quando todas as peças ficam cobertas começa uma batalha de memória para lembrar qual o sua cor. Quando um jogador está com a peça coberta e tira a face do fantasma no dado, pode trocar dois fantasmas de lugar ou trocar a cor com outro jogador.



Conforme o game avança, as peças vão mudando de lugar, de cor e é normal ficar perdido. É muito bacana, rápido e com componentes nota 10. Para quem não entendeu direito a mecânica principal, segue um bom vídeo resenha do game:


E 2015 tá acabando! Logo menos teremos a RETROSPECTIVA LÚDICA aqui no Game Analyticz!

#GoGamers

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Hobbit - card game

- Alô? Martin Wallace?
- Sim.
- Será que rola de montar uma mecanicazinha para a gente encaixar um skin do Hobbit?
- Humm, deixa eu ver se tenho algo na manga.

Pois é, o HOBBIT - CARD GAME é mais um daqueles títulos que se apropriam de uma mecânica genérica e encaixam uma temática em cima. Veja bem, não vejo problema nenhum nisso. Entendo que há questões de licenciamento que, inclusive, são chave para manterem o mercado de games operante e funcional. No entanto, acho que dava pra ter feito algo mais temático e legal com esse gamezinho. Algo na linha do FANTASY com temática do HOBBIT já seria algo muito mais legal.



HOBBIT - CARD GAME é um trick-taking genérico,mas há um agravante na versão que eu ganhei: a tradução do manual. Alguns termos estão bastante confusos e deixam uma série de pontas abertas para o entendimento do game. Se você acha que não dá pra complicar duas pequenas páginas de regras, tente decifrar este manual em duas lidas. Isso é outro ponto que inviabilizou jogar com clareza.



Sou fã do Martin Wallace e dos games dele. Poderia ter saído coisa melhor daqui. A arte é bem fraquinha também. Mas, insisto, o manual é de chorar. Esse aqui é daqueles que vão para o fundo da minha ludoteca.

#GoGamers

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

LUDIK: o programa sobre o universo lúdico e games do Update Or Die

Há duas semanas atrás estreou o programa LUDIK no site UPDATE OR DIE. Os vídeos são apresentados por mim e a cada edição discutimos um tema específico referente aos games e ao universo da ludicidade. O primeiro programa foi sobre games de Star Wars, o segundo sobre games de horror/terror e na edição desta semana discuto os serious games.

A seguir, você pode conferir todo o material produzido até o momento. Não deixe de acompanhar semanalmente! Os board games são bastante protagonistas nos temas apresentados.

LUDIK #1 - Jogos de Star Wars

LUDIK #2 - Jogos de Terror/Horror

LUDIK #3 - Serious Games

#GoGamers

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Viceroy

Orra! Gostei desse aqui. Card game de blefe com elementos de civilization. Cada jogador precisa construir uma "pirâmide" de cartas arquitetada com a ajuda dos poderes dos personagens. Há um elemento interessante: o canto das cartas quadradas possuem cores que quando combinadas de maneira igual geram bônus e poderes.



Essa dinâmica de formar uma pirâmide de personagens me lembrou um pouco o Westeros Intrigue da série Game of Thrones. Com a diferença que Viceroy é bem mais legal e mais estratégico. Como bom jogo de território europeu, ele possui uma pontuação final cheia de reviravoltas e combinações miraculosas (precisa de bloquinho pra calcular).

A imagem abaixo é um registro da partida: o príncipe segue apoiado pelo berseker (que está abaixo) e mais um personagem. O príncipe, por se encontrar na segunda linha da pirâmide, usa os poderes correspondentes desse nível. Ou seja, quanto mais alto o personagem está, mais caro e mais poderosas são suas habilidades.



Gostei e jogaria de novo. Além do que, é bem rápido. A arte é outro ponto legal do game: bem feita e com cara de épico RPGístico.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Pra colocar nos 'FAVORITOS'

Além do GAME ANALYTICZ, também escrevo em outros blogs sobre assuntos variados do universo lúdico. Este post é um convite aos leitores e leitoras para conhecerem um pouco mais do meu trabalho em outras searas:

UPDATE OR DIE

NEWRONIO ESPM

GAMING CONCEPTZ

E, logicamente, não deixe de acompanhar as mini análises de jogos por aqui. #GoGamers

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Roll for the galaxy

Eu não curto o Race for the galaxy. Achei este derivado mais bacana, mas ainda assim não curti muito. Esse é mais um título da ludoteca do amigo Estevão , que tem o maior acervo de jogos espaciais que eu conheço.



É um dice game de alocação de recursos com temática espacial. Você rola os dadinhos atrás de um screen e vai montando sua estratégia de distribuição de poderes. Na real dá pra você escolher o que quiser já que ninguém vê. Não chega a ser um problema, mas acho que tira um pouco a graça de ser um dice rolling.



A arte é legal e os componente idem. A quantidade de dadinhos coloridos impressiona na mesa, mas esse é um que eu não jogaria de novo (acabei nem terminando a partida porque tive que sair mais cedo).

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Epic Spell Wars of the Battle Wizards: Duel at Mt. Skullzfyre

Esse aqui vale mais pela estética e pelo conteúdo do que pela mecânica em si. É um game de duelos de magos (aliás, a arte parece do desenho Adventure Time) com temática nonsense.



A ideia é que os feitiços tem um começo, um meio e um fim (montados com cartas variadas) e resultam em efeitos diversos quando combinados. Uma vez que o feitiço é montado, deve-se resolver do começo para o fim os seus efeitos. A imagem abaixo é um exemplo de spell completo:



É besta, mas é engraçado ver como as magias se combinam e os nomes que saem dessas junções. Pra jogar com amigos e cerveja. Achei esse curioso vídeo do game no YouTube:


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Flip City

Deck building engenhoso e bacaninha. Cada player tem cartas com elementos de uma cidades e deve montar até conseguir 8 pontos na mesa. As cartas possuem dupla face: em um lado há um prédio e no outro uma "evolução" do mesmo. Você baixa cartas com dinheirinho e pode comprar novas aquisições para o seu deck ou "flipar" uma carta do seu maço para conseguir novos benefícios.



Joguinho para 2 a 4 players que não passa de 20 minutos. A arte é legal e lembra a interface de alguns simuladores de computador.



Imagens do BGG. #GoGamers

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Artificium | Артифициум

Orra! Um jogo russo! Simples e gostoso. Daqueles euro games old school rapidinhos e cheio de ícones ao invés de texto. Artificium é sobre produzir recursos, fazer com que esses recursos virem coisas mais poderosas e contratar magos e guerreiros para sua vila.



O game é bem rápido e ágil. Há uma fase de draft com a mesa na qual os players trocam cartas da mão com recursos disponíveis em um pool comum. Depois há uma fase de compra e venda. Finalmente joga-se cartas para evoluir ou comprar mais recursos. É bem equilibrado, mas percebemos - jogando em 3 players - que uma escorregada arrebenta seu jogo inteiro.



Fazia tempo que não jogava um eurinho desse naipe. Bem agradável e comporta até 6 pessoas. Mais um da ludoteca do amigo Estevão. Imagens do BGG.

#GoGamers

Geek House: mais um espaço com coisas legais em SP

A Geek House é mais uma loja lúdica para visitar em SP. Estive lá no último sábado para uma rápida visita. Tem HQs, games, miniaturas e tudo o que alguém precisa pra ser feliz. Tem um espaço para jogar em cima e embaixo da loja. E ainda tem um café legal para a pausa entre games!

Clique aqui para conhecer o site oficial e mais informações.



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Sharp Talk na Pixel Show

Sábado passado foi dia de bater um papo muito legal sobre games na PIXEL SHOW, evento muito bacana que mistura cultura pop com muitas outras áreas. Fiz o papel de moderador em uma conversa de uma hora com Fábio Michelan, Renato Sasdeli e Fábio Tola. Discutimos como o analógico e o digital estão se misturando na atual cultura gamer.

O papo foi patrocinado pela COPAG e gostaria de agradecer mais uma vez o convite! Seguem boas fotos do evento:

Imperial Settlers

Olha, Imperial Settlers é um jogo legal, mas bastante desbalanceado. É um civ game no qual cada jogador comanda um povo (bárbaros, egípcios, japoneses, romanos etc.) e deve evoluir seu reino erguendo construções (que são as cartas). A dinâmica e mecânica são bem feitas, mas o desbalanceamento vem dos poderes individuais de cada povo.



O turno gira em torno de conquistar recursos para construir os prédios. É possível prejudicar os oponentes com poderes específicos. Eu só joguei uma partida, mas os amigos haviam jogado anteriormente reclamaram sobre como o povo bárbaro é overpower no contexto do jogo.



Até a metade da partida a coisa estava equilibrada, mas de repente os bárbaros explodiram de ganhar pontos e levaram a melhor. Eu ainda quero jogar de novo sem colocar o povo bárbaro na mesa para ver como rola o jogo.



Uma coisa que achei muito bacana é a arte do jogo. As cartinhas possuem personagens pequeninos que quando você olha de perto vê detalhes muito legais.

Não compraria, mas jogaria de novo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Xiangqi

Eu adoro jogos típicos. De verdade. Jogos clássicos de certos países possuem um lugar especial na minha coleção. Xiangqi foi a mais recente aquisição que entrou na ludoteca. Minha cópia veio diretamente do Vietnã (trazido pela namorada que foi viajar para as bandas asiáticas). Xiangqi é também conhecido como Chinese Chess e, realmente, possui algumas similaridades com o xadrez tradicional.



O objetivo do game é capturar o REI/GENERAL do oponente. Para isso, é preciso movimentar as peças pelo tabuleiro e cada uma delas possui movimentos específicos. Há um detalhe importante sobre o tabuleiro, inclusive; há uma área do jogador 1, a área do jogador 2 e há um "rio" que separa ambos os lados. Determinadas peças quando passam para o lado do oponente, ganham novos poderes. O ELEFANTE só se movimenta na área do jogador. O REI e o GUARDIÃO só se movem dentro da área do castelo. O SOLDADO só se movimenta para a frente, mas quando entra na área do inimigo podem se locomover para os lados também.

É um jogo simples de aprender e difícil de dominar. É tranquilo de fazer um print and play. Eu, inclusive, farei uma versão com peças de Star Wars Miniatures. Para dar uma sacada nas regras, seguem dois vídeos com as explicações:




Vale dar uma estudada, fazer uma versão caseira e experimentar. No Google Images há uma série de modelos de tabuleiros e peças para imprimir. #GoGamers

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Six maKING

É abstrato. É minimalista. É húngaro. Six maKING é a mais recente aquisição da minha coleção que adquiri na loja Gém Klub de Budapest. Partidas de 10 minutos com alto replay e momentos de brain burn rápidos. Adorei o game.



A mecânica base do jogo gira em torno dos movimentos das peças de xadrez. Joga-se em um grid de 5x5 e cada um dos dois jogadores tem 16 peças. Um jogador pode fazer duas coisas: 1) colocar uma peça em lugar vazio; 2) mover uma peça sobre outra. Uma peça quando entra no tabuleiro tem a movimentação de um peão. Quando ela sobe em cima de outra, a pilha ganha “poderes” de movimento da torre. Três, a pilha é um cavalo; quatro, a pilha é um bispo; cinco é uma rainha e quem empilha seis com sua peça no topo ganha o jogo.



É simples e com uma boa ideia. Totalmente possível e fácil de improvisar um home made. Visitem a página do game para mais infos.

#GoGamers

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Fantasiapelit: mais uma excelente loja de games de Helsinki (Finlândia)

Essa loja aqui tem uma história engraçada sobre como eu achei ela. Bom, como eu havia mencionado em um outro post, antes de vir para a Finlândia dei uma procurada em endereços de lojas de jogos de Helsinki. Achei a Lautapelit (que falei nesse post) e a Fantasiapelit (aliás, descobri que PELIT significa JOGOS). Pois bem, último dia da viagem e resolvi pegar o endereço no Google maps; quando pedi para visualizar fotos do local sempre aparecia uma foto da entrada de uma lanchonete Subway. Não entendi direito. Peguei o celular com o mapa carregado e fui atrás do local.

As ruas em Helsinki, além dos nomes complicados, também não são muito intuitivas em números. Rodei, rodei, rodei e nada de encontrar a loja. Foi quando apareceu no mapa uma indicação de um Subway. Lembrei da imagem da internet e segui para o local indicado. Quando chego na frente me deparo com isso (clique para ampliar):



Pois é, caro leitor ou leitora, a loja divide espaço com um Subway (inclusive no cartaz). Se você olhar atentamente vai ver uma escada ao fundo. Lá é a entrada da loja. Você pode pedir um lanche e enquanto espera, confere uns games. Muito diferente. O aproveitamento de espaço aqui é total. Meu amigo Cenildon, que mora aqui, me mostrou um bar que você entra e tem um academia de dança no fundo.

Tirando esse detalhe pitoresco falemos da loja. Em uma palavra: animal. Meu amigo Snow definiu como a C&A dos games. Tem de tudo: board, card, miniatura, action figure, HQ, fantasia e o que mais sua mente nerd conseguir projetar. Atendimento top, mas precinhos salgados. Para quem quiser conhecer o site, clique aqui. E seguem algumas imagens desse empório lúdico (clique para ampliar):











#GoGamers

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Jogo da Vida - famílias modernas

Essa semana estava arrumando minha mesa no trabalho quando me deparei com esse brinde que ganhei da Nebacetin há um tempo atrás. Muito legal a ação de vincular o famoso Jogo da Vida com as famílias modernas e o produto.

Fica a dica de uma marca que está sabendo se atualizar no contexto contemporâneo e que está usando games em suas estratégias de comunicação e marketing.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Só para não esquecer

Opa! Esse é um post para lembrar que meu novo livro GAME DESIGN: MODELOS DE NEGÓCIO E PROCESSOS CRIATIVOS já está vendendo nas melhores livrarias! Clica aqui para comprar na Martins Fontes.

O conteúdo acabou de sair do forno e é totalmente enfocado no mercado nacional. De quebra tem entrevistas com uma galera da pesada ao final de cada capítulo. Adquira o seu!



#GoGamers

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Lautapelit: uma loja de games em Helsinki (Finlândia)

Opa! Passei pela linda cidade de Helsinki no recente tour que fiz pela Europa para participar do congresso The Videogame Cultures Project: 7th Global Meeting. Vim para cá para visitar meu grande amigo de infância Cenildon Muradi que está trabalhando no estúdio de games PlayRaven. Visitei o estúdio (que, que por sinal, é incrível) e vi um pouquinho do processo criativo da galera. Subi de level nesse processo. =)

No tempo livre, além do turismo tradicional, aproveitei para conhecer mais um reduto lúdico e acabei encontrando a brilhante Lautapelit. Baita loja enorme com games do chão até o teto. Diferencial do local: muita organização. Tudo catalogado fácil nas estantes e com opções para todos os gostos. Ponto não tão bacana: preços. A Finlândia é um dos locais mais caros da Europa, logo está bastante incompatível adquirir games com o Euro valendo mais de quatro reais.

Mas acabei comprando um pequeno regalinho lúdico para minha coleção. Valeu a visita! Clica no link no nome da loja para dar uma olhada melhor no menu dos caras. E seguem algumas fotos (clique para ampliar):








(cara de quem passou vontade)

#GoGamers

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

GÉM KLUB – uma portinha adorável de Budapest

Estive recentemente no velho mundo para participar de um congresso de games em Oxford. Cheguei por Budapest antes de ir para o Reino Unido. Peguei um clima tenso na cidade com a estação de trem lotada de refugiados sírios, mas correu tudo bem nos dias que estive lá.

Entre um passeio e outro, reservei um tempinho para visitar um local favorito daqui: a GÉM KLUB. Já falei desta loja aqui, aqui e aqui, mas sempre vale a pena contar de novo porque é um excelente local para ver coisas legais.

Além dos últimos lançamentos europeus a loja tem uma bela parede de games abstratos (meus favoritos). Dessa vez comprei um abstrato 100% húngaro para a minha coleção que irei contar por aqui brevemente.

Com a subida do Euro as coisas estão com preços impraticáveis, mas aproveitei a visita para papear sobre mercado, jogadores e novidades com o dono da loja.

Seguem algumas fotos do lugar!









 #GOGAMERS

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Camel Cup

Familyzão, casualzão e bem divertido. CAMEL CUP ganhou melhor game segundo a crítica no Spiel der Jahres 2014 e mereceu. Tem bons elementos de game design, layout interessante, arte divertida e – claro – diverte. Tem o “fun” bem estruturado.



O temática do game é sobre uma corrida de camelos. Os jogadores devem fazer apostas para ganhar pontos. É possível apostar no ganhador da rodada, no grande vencedor e no último lugar. O que é interessante é que a mecânica do jogo permite que os camelos fiquem empilhados. Logo, uma pilha com o camelo verde embaixo e azul em cima significa que o azul está ganhando; e se o verde andar, leva o outro em cima para a vitória.



É rápido e ideal para jogar com galera não-gamer. É bem divertido e com um sistema de rolamento de dados com uma engenhosa pirâmide. Gostei e vou comprar para minhas aulas de game design.

Imagens do BGG.

#GoGamers

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Etapas finais de finalização do HÚSZ

Em um post de setembro do ano passado, há quase um ano atrás, eu anunciei que estava entrando um novo game abstrato de minha autoria no forno, o HÚSZ. O jogo faz parte de um projeto pessoal de jogos desse gênero que usam os dados clássicos de RPG como constituintes de interface e gameplay. Em escala crescente já foram lançados o PYRAMYZ (D4), o YN (D6), o OKTO (D8), o TÍZ (D10 e com versão mobile assinada pela LUDOFY), o DOMINAEDRO (D12 e com versão mobile assinada pela LUDOFY) e agora teremos o HÚSZ que usa D20s em seu gameplay.

Foi um ano de muitos testes e "arredondamentos" na mecânica, mas - seguramente - é o game abstrato mais bacana que eu fiz. O apoio da equipe BGT e do Game Lab ESPM foi fundamental para ajustes e balanceamento do game. A arte ficou minimalista foda ficou por conta do amigo Rodrigo Snow e a divulgação e lançamento ficará sob a égide do amigo Estevão Puggina e seu selo lemonpie games.

O game é um controle de área com dice rolling de D20. É para 2 players e suas partidas duram 20 minutos.

Dá uma sacada como tá ficando a cara do projeto (clique para ampliar):







Nada como trabalhar com gente boa. =)

Novidades sobre o lançamento e pré-venda brevemente aqui no blog, na página da Lemon Pie e na página oficial do game no Facebook. Fiquem ligados!

#GoGamers