segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Prévia print an play do Húsz

Opa! Em janeiro pra fevereiro sai (finalmente) o Húsz! Até lá, se você quiser jogar a prévia dele, faça o print and play que o Studio Teia de Jogos disponibilizou. Clica aqui para fazer download.





Brevemente, lá no site do Teia de Jogos, também haverá um kit de peças da Ludeka para quem quiser fazer um print and play mais bonitinho. É isso aí: quem quiser imprimir e fazer uma versão 100% home made terá essa opção; quem quiser uma versão caseira mais legal com peças bonitinhas terá opção também. Pra quem gostou e quiser adquirir, no final de janeiro para o começo de fevereiro vai poder comprar a versão final com caixa bonitona e todos os componentes com direito a autógrafo do autor (eu). =)

Aguardem novidades!

#GoGamers

domingo, 25 de dezembro de 2016

Melhores e piores de 2016



Esse ano eu destaco jogos casuais como os melhores que joguei. Jogos simples, rápidos, sem firula, que agradam a todos, sem manuais rebuscados e com re-jogabilidade alta. Os top 3 foram:

1-) Codenames
2-) Seven Wonders Duel
3-) Potion Explosion

Em 2016 não joguei nada que fosse possível dizer "nossa! que game tenebroso!", mas experimentei alguns jogos que decepcionaram com as mecânicas, componentes e finalização. As top bombas foram:

1-) Stonehenge
2-) London Dread
3-) Conquest of Speros

#GoGamers

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Para fazer aquele protótipo legal: GAME DESIGN KIT

Esse post é para toda a galera que se aventura na arte de criar games. Na hora de prototipar o projeto, muitas vezes, perdemos um tempo precioso procurando imagens ou desenhando esboços em softwares como Illustrator e Photoshop. Pensando no público desenvolvedor indie, o Marcelo Bissoli do estúdio Vectoria criou uma solução bem prática para quem quer montar sua pré-ideia de game: o Game Design Kit.



Tem uma versão gratuita e uma versão paga. No kit você encontra uma série de modelos de peças, grafismos, layouts de cartas, tiles, ideias de grid de tabuleiro, counters e toda sorte de componente que um game precisa. O foco é em jogos analógicos, mas dá pra usar perfeitamente para projetos digitais.

Clica aqui para conhecer.





Parabéns ao Marcelo Bissoli que montou essa iniciativa! A comunidade desenvolvedora agradece! Vou usar em todas minhas aulas e cursos de games que vou ministrar em 2017!

#GoGamers

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Potion Explosion

Eu já escrevi aqui no blog que tenho cada vez menos saco/paciência para longos jogos de estratégia com milhares de componentes e regras. No entanto, fico cada vez mais curioso para descobrir novos jogos casuais, abstratos e family games. Essa semana joguei o Potion Explosion e me diverti horrores com a ideia, simplicidade e uso estratégico de componentes do game. Gostei tanto que acabei comprando a versão nacional da Galápagos para a coleção.



É um game de alquimistas/magos fazendo poções. Para criar as ditas cujas é preciso de componentes que são bolinhas de gude coloridas. Para conseguir as bolinhas você deve coletá-las de um aparato bem sofisticado que é um "dispenser" de papelão (muito bem arquitetado por sinal). Quando você tira uma bolinha e forma uma combinação de três cores iguais na sequência, combo! Se mais duas se juntarem, outro combo. Quanto mais bolinhas, mais poções montadas. Quanto mais poções, maiores as chances de usar poderes especiais e pontuar mais.



Os poderes das poções são legais e aumentam a dinâmica do game. O game é um excelente exemplo para ser usado em aula de game design ou análise de jogos. Tá tudo ali: o fator diversão, a temática bem construída junto com os componentes, a mecânica simples e a dinâmica entre os players.



Acho que esse aqui foi a última novidade jogada esse ano. Vou comprar para minha coleção com certeza. Pela simplicidade e genialidade entrou para a lista de favoritos.

#GoGamers

domingo, 11 de dezembro de 2016

London Dread

( ) Temática bacana
( ) Componentes legais
( ) Aplicativo que narra a história e define o tempo
( ) Ilustrações ok
( X ) Design gráfico e harmonia com o gameplay

Pois é, London Dread tinha tudo para ser um puta jogo, mas peca brutalmente no quesito de direção de arte junto ao gameplay. O game cooperativo de investigação tem uns problemas graves de localização espacial no tabuleiro, ritmo entre os jogadores e um excesso de texto que podia ser facilmente podado.



Vamos por partes: o game possui um mecanismo que lembra um pouco o Space Alert. Os players vão realizando ações e marcando as mesmas em um relógio. É um detalhe importante para coordenar que horas cada jogador estava em determinados pontos da cidade. Para isso usa-se marcadores para setar o movimento e em que quadrante do tabuleiro a personagem foi direcionada. Aqui temos o primeiro problema: era preciso ter mais cores no board. Tudo é sépia ou cinza e torna-se complicado localizar onde alocar os marcadores. Detalhe: a primeira parte do jogo é baseada em tempo, logo, é ruim você ter que ficar quebrando a cabeça para achar fácil onde se movimentar e o que fazer em cada área.



As cartinhas possuem muita informação. Até aqui, sem problema algum. O ponto chave é que muitas delas poderiam ter uma moldura melhor para suportar a grande quantidade de ícones (que, por sinal, também são confusos). Cartas com visual mais clean e elementos gráficos destacados em uma área mais clara resolveriam esse problema. Todo o jogo gira em torno de resolver os desafios das cartas, por isso o layout deveria ser melhor. Basicamente os players devem juntar as skills de suas personagens para resolver os pepinos.



Muitos jogos possuem este problema, mas London Dread me chamou a atenção porque a ideia central de narrativa/mecânica é muito boa. No entanto, é uma pena o layout que prejudica o andamento do jogo. Dá pra perceber que é preciso muitas partidas para que você domine a linguagem visual com facilidade; particularmente, não gosto disso. Clareza em primeiro lugar. Nessa linha de jogos colaborativos há um bom exemplo da discussão deste post: o game Pandemic. Ele pode não ser uma obra de arte no quesito de layout, mas funciona bem e possui uma clareza que os jogadores se adaptam bem.

De toda maneira, foi um bom game para conhecer. A reta final de 2016 se aproxima e os últimos jogos do ano estão sendo experienciados. Brevemente, aguarde a retrospectiva lúdica do blog e os melhores/piores de 2016.

#GoGamers

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Red7

Red7 é um game bem bacaninha que foi lançado pela Paper Games aqui no Brasil. A mecânica é muito simples: há 7 cores de cartas no baralho, cada uma com um poder distinto (que é uma condição de vitória). A carta que fica no meio da mesa dita a condição de vitória e todo mundo vai tentando jogar cartas que cumpram essa condição.



Se a carta no meio diz "a carta mais alta ganha", quem tiver o maior número na mesa vence o jogo. No entanto, se alguém cobrir essa carta com uma que diz "quem tiver maior número de cores ganha", a regra muda e o objetivo também. Tudo gira em torno da condição de vitória no centro da mesa e das cartas que os players jogam em seus turnos.É muito rápido e bem divertido. Vale a pena.

#GoGamers

domingo, 27 de novembro de 2016

51st State

Esse aqui tem um estilão Mad Max. 51st State é um card game sobre um futuro distópico que gangue lutam pela supremacia de poder, prédios, veículos, armas e soldados. É na pegada do Imperial Settlers (aliás, acho que é do mesmo autor). Você é o comandante de uma facção e deve montar sua estrutura de poder com cartas que geram recursos. Diferente do Imperial Settlers, nesse aqui você só coloca cartas do lado direito do seu mini board e deve usar estes recursos para ganhar pontos.



A parte de atacar cartas do oponente é a mais legal do game. Quando você destrói algo de um amiguinho, fatura recursos e/ou pontos de vitória. É possível fazer uns combos cabulosos com as cartas e a gangue certa.



Eu tenho um problema particular com esse tipo de game: a mesa fica uma confusão visual e tem um momento que eu não sei mais o que estou fazendo. Eu olho para as cartas de oponentes que dão pontos de vitória e foco nelas para destruir e alavancar a vitória. Eu sei que é da dinâmica/mecânica do game a grande quantidade de cartas enfileiradas, mas - para mim - é um atrapalhativo forte.

Jogamos em três e rendeu boas risadas. Não jogaria de novo, mas curti a temática e a arte do game.

#GoGamers

terça-feira, 22 de novembro de 2016

NOVE anos de Game Analyticz

Leitores e leitoras, é com muita felicidade que compartilho o aniversário de nove anos do Game Analyticz. É isso mesmo! Em 22 de novembro de 2007 eu inaugurava o blog com três posts: um de boas vindas, um sobre Star Wars Miniatures e outro sobre o jogo Alhambra. O blog surgiu junto com a Ludus Luderia e estamos juntos falando do mundo lúdico desde então.



Legal demais ver um projeto pessoal desses continuar caminhando. Por conta do blog já dei palestra, fechei consultoria em empresas, conheci gente legal e bati papos incríveis com quem gosta e produz games no Brasil. Ano que vem a comemoração será em grande estilo. Dez anos é bastante coisa.

E está chegando novidade em breve por aqui!

Gostaria de agradecer a todos os leitores e leitoras que acompanham e compartilham o conteúdo. Valeu!

Parabéns GAME ANALYTICZ!

#GoGamers

domingo, 20 de novembro de 2016

Dungeon Fighter

Esse aqui já tem versão brazuca trazida pela Galápagos. Dungeon Fighter é um jogo de humor e habilidade. Definitivamente não é um jogo pra ser levado a sério; é pra beber e passar vergonha coletiva com os amigos. O game é colaborativo e cada jogador comanda um herói em uma masmorra enfrentando monstros.



As criaturas devem ser abatidas rolando dados, mas não é tão simples: é preciso fazer o dado quicar na mesa e depois acertar uma das zonas do tabuleiro-alvo que indica os danos produzidos com o ataque. Algumas criaturas te obrigam a jogar o dado com o cotovelo, outras com a testa, de olhos fechados, rodando e por aí vai.





Conforme o jogo avança, os monstros vão ficando mais fortes. No final há um chefão secreto que demanda o uso de todos os recursos acumulados. Um detalhe importante: o game é colaborativo. Cada jogador pode morrer duas vezes. Se alguém, por acaso, tiver a terceira morte o game acaba e todo o time perde. Logo, é importante jogar em equipe trocando equipamentos e usando com sabedoria os poderes de cura.

Casualzão e divertido.

#GoGamers

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Pokémon card game

O jogo mobile do Pokémon foi, sem dúvida alguma, o grande hit lúdico dos smartphones desse ano. Agora já passou um pouco o afã da brincadeira, mas - certamente - você deve ter visto gente andando pela cidade atrás das criaturinhas virtuais. Eu confesso que baixei só pra dar uma olhadinha, mas estou brincando até agora (chegando perto do nível 26). Apesar de toda a mídia só falar sobre o feature de realidade ampliada, o grande ponto do mobile game é a geo localização que faz com que você saia andando, pegando os pokémons e lutando em academias (exatamente o que as personagens fazem no desenho). Aproveitando a onda, acabei comprando dois decks na banca de jornal perto de casa pra dar uma sacada no card game (que eu tinha jogado muitos anos atrás).



Há muito tempo atrás meu amigo Big me apresentou o card game. Lembro que perdi duas partidas sem conseguir fazer nada e achei o jogo um tanto tolo. Com todas as coleções que saíram de lá pra cá, pelo visto, a cara do jogo mudou muito. Ele é um "Magic like" que você baixa criaturas e tem que usar energia (mana) pra ativar os poderes dos bichinhos. É bem simples e reúne todo o imaginário do desenho nas cartas. Além dos pokémons, há cartas de itens, treinadores e ginásios que vão compondo a estratégia de cada baralho. As energias, de diferentes cores, são os tipos de pokémons que jogam (ar, água, fogo, psíquico etc.).



A COPAG está responsável pela edição brasileira com acabamento sensacional. O card game já tem uns bons anos de mercado e não para de conquistar jogadores. Valeu comprar e jogar esse aqui de novo para tirar o ranço que tinha ficado lá atrás.

Fora que o card game é uma aula de branding junto com o jogo para smartphones. Este case foi um que discuti muito com meus alunos na sala de aula esse semestre.

#GoGamers

domingo, 6 de novembro de 2016

Stonehenge: The High Druid & Chariots of Stonehenge

Mencionei em um post anterior o game Stonehenge que é um "cinco em um". Com os mesmos componentes joga-se cinco games diferentes. Recentemente joguei dois deles The High Druid (do Bruno Faidutti) e Chariots of Stonehenge (do Mike Selinker). Vou falar um pouquinho de cada um nesse post e dar notas de um a cinco.

The High Druid

Decepção total esse aqui. Um jogo de votação para eleger o grande druida do conselho. A mecânica é bem esquisita e tem uns desempates bizarros que acabam privilegiando o jogador que nada fez no game. Talvez precise jogar mais para compreender as "sutilezas", mas de cara não empolgou nada. Usa poucos componentes do pack e essa simplicidade acabou ficando ruim. Nota: 1.



Chariots of Stonehenge

Esse aqui é mais divertido e criativo. Uma corrida de seres alienígenas que estão montando as pedras de Stonehenge. Você vai avançando numa trilha e colocando obstáculos tentando chegar primeiro na reta final. Estratégico na medida. Nota: 3.



Vou postar os demais jogos futuramente. Imagens do BGG.

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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Game Changers: Um Documentário Sobre A Indústria Brasileira De Games

Opa! Notícia boa na área: saiu ontem o documentário GAME CHANGERS. Patrocinado pela Vivo, o projeto é uma imersão sobre o mercado brasileiro de games. Há diferentes enfoques: e-sports, youtubbers gamers, estúdios indies, gaming studies e muito mais.

Fui convidado para participar dessa produção e é com muito orgulho que compartilho aqui no Game Analyticz em primeira mão o conteúdo:



Eu participo em duas partes distintas do documentário: opinando sobre o desenvolvimento de games no mercado brasileiro e falando um pouquinho sobre a área acadêmica e de pesquisa de games. Compartilho a seguir os materiais, mas convido os leitores e leitoras do blog a clicar aqui e assistir a todo o material.

Desenvolvedores brasileiros:



Quem estuda games no Brasil:



Muito legal!

Estou esperando o convite para o próximo! Baita projeto! Vivo mandou muito bem na iniciativa.

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domingo, 30 de outubro de 2016

Arcane academy

Esse game tem um slogan que o define: "a strategic game of tile-linking wizardry". Cada jogador comanda um estudante de artes mágicas e possui um tabuleirinho no qual vai acumulando seus poderes. Os poderes são abastecidos por força mental e estilhaços de cristal; quando um tile de poder é ativado ele também aciona aqueles que estão ortogonalmente ligados com ele. Daí que vem o slogan do game.



É possível sobrepor tiles e fazer novas combinações, mas o legal do game é que você tem que pensar em qual tile vai desencadear o poder, pois a sequência que ele vai acontecer faz toda diferença. Apesar da temática batida, Arcane Academy é um game que funciona com gamers e não-gamers. É daqueles que você consegue jogar em qualquer grupo.



É rapidinho e bem divertido. Tem uma arte bem legal e foi lançado esse ano. Fazia tempo que não jogava um game e que ficava com vontade de comprar pra ludoteca. Esse aqui me ganhou de prima.

#GoGamers

domingo, 23 de outubro de 2016

Stonehenge: an anthology board game

Jogo não muito novo (2007), mas que chegou agora para ampliar as fileiras da ludoteca daqui de casa. Comprei esse aqui num saldão de Columbus Day na Compleat Strategist de NY. O que me chamou atenção no jogo foi a execução dele. Reuniram cinco game designers tarimbados: Richard Borg, James Ernest, Bruno Faidutti, Richard Garfield e Mike Selinker; deram para esses caras os mesmos componentes e a temática "Stonehenge" com o desafio que cada um criasse um jogo diferente. E é isso, temos um "anthology board game".



Sempre utilizando as mesmas peças (tabuleiro, cards, miniaturas de druidas e pedras de Stonehenge) o pack apresenta os seguintes cinco jogos: The high druid (jogo político do Faidutti), Magic of Stonehenge (jogo de blefe do Garfield), Auction blocks (jogo de apostas do Ernest), Chariots of Stonehenge (jogo de corrida do Selinker) e Arthurian ghost knights (jogo de guerra do Borg).



Cada game é bem único e bem diferente do outro. As partidas são rápidas e o acabamento do jogo é bem old school. Vou agrupar as resenhas de cada um deles nas semanas vindouras conforme eu for jogando, mas já dá pra ver que são bem divertidos.

Imagens do BGG.

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domingo, 16 de outubro de 2016

Compleat Strategist - um excelente beco gamístico de New York

Aproveitando a famigerada "semana do saco cheio" da faculdade fui acompanhar minha mãe em uma jornada por NYC. Baita lugar legal. Não conhecia e fiquei com vontade de voltar. É uma doideira, é corrido e caótico, mas é bem divertido. Dei sorte de pegar a semana da Comic Con de lá e pude conferir a cidade toda "cosplayzada" por conta do evento.

Entre os passeios pelos parques, museus (achei o MoMA foda demais) e outras atrações, fui - claro - conferir um bom reduto de games daqui. Seguindo a dica do meu primo João, fui até a Compleat Strategist. Que lugar incrível. Acho que foi a loja de games mais legal que já visitei. De arrepiar até os ossos de adamantium.

Toneladas de tudo e um atendimento genial. Os caras da loja são os sommeliers da nerdice. Conhecem tudo e já jogaram de tudo. Falam o que acharam de bom e o que acharam uma meleca. Preços bons e o melhor: ofertas! Muitas ofertas! Adquiri boas coisas que irão aparecer em posts futuros.

Dá pra se perder nos corredores e nas estantes. Olha só umas belas fotos do local:


Até minha mãe ficou impressionada com a vitrine.


Felicidade em caixas. =)


Dá pra ter uma crise de ansiedade aqui.


Comprei alguns dessa fileira. Mais abstratos pra ludoteca.


Pra quem quiser conferir o site, clica aqui. E o endereço é esse aqui: 11 E 33rd St, New York, NY 10016, United States.



Mais uma boa loja visitada (fica do lado do Empire State). E NYC surpreendeu. Registro mais umas boas imagens do passeio pra fechar este post.





#GoGamers

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Meu papo de board games no Flynns!

Opa! Baita honra! Na edição de número 34 do evento ALÉM DO MURO, em Jundiaí, dei uma entrevista para a galera do site/canal FLYNNS. Dá uma conferida aqui embaixo:



Valeu pelo convite! Conheça o FLYNNS clicando aqui.

#GoGamers

domingo, 2 de outubro de 2016

Champions of Midgard

Um worker placement bacaninha e cheio de dados divertidos para combate. No entanto, eu vesti o manto do azar durante a partida e não consegui ganhar um combate, terminando com uma vexatória derrota com zero pontos no score tracking do tabuleiro. Champions of Midgard tem temática viking (que, acredito eu, disputa o troféu de temas recorrentes com "Zumbis" e "Trens" no universo dos boardgames).



Como todo bom jogo de alocação de trabalhadores, Champions of Midgard possui um tabuleiro cheio de opções que não estarão disponíveis para todos os players. É preciso gerenciar a caça, extrair madeira, lutar contra trolls e entrar no mar para combater monstros. Aliás, essa é uma parte bacana do game: você precisa recrutar dados para lutar contra as criaturas. Conforme você vai incrementando seu pool, vai tendo mais recursos para lutar contra seres mais poderosos.





Há dados brancos (espada), vermelhos (lança) e pretos (machado). Cada um deles possui um ataque e uma defesa distintos. Algumas cores não podem ser usadas contra certos monstros e nunca há garantia de que avançar para o combate com muitos dados é certeza de vitória (eu que o diga, consegui errar tudo).

Nada de novo, mas divertido. Arte bacana e timing certo para explicar as regras, começar e acabar. Mais um da ludoteca do amigo Estevão.

#GoGamers

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

ROCK FLICKZ: indie game com indie music!

Quebrando um pouco as regras do blog, vou falar de um game digital nesse post. Não qualquer jogo, mas o novo game que eu desenvolvi: ROCK FLICKZ!



É com muita felicidade que escrevo este post. Está sendo lançado hoje meu novo game que produzi junto com a empresa SIOUX, o Rock Flickz. O jogo, disponível free para Android e Apple, é uma brincadeira que vai agradar os gamers fãs de rock.

O game foi criado em parceria com o site Shovel Music e todas as músicas que rolam durante a experiência são de bandas independentes brasileiras.

A mecânica de "match color" usa discos coloridos que, enquanto são combinados, fazem a música continuar tocando. Ao final de cada fase, é possível votar se você gostou ou não da música e sua experiência dentro do ambiente do game vai mudando.

A seguir o vídeo de gameplay e algumas imagens da interface do game:









O Rock Flickz é uma iniciativa que mistura indie game com indie music. Junta dois universos em plataforma mobile.

Novas bandas sempre estarão surgindo no sistema e novos upgrades já estão programados para acontecer.

Baixa aí, curta um bom rockão e se divirta! Clica aqui para saber mais.

#GoGamers

domingo, 18 de setembro de 2016

Conquest of Speros



Mais um produto saído da imaginação de algum fã de RPG medieval e Magic. Conquest of Speros é um card game rapidinho no qual os players lutam para conquistar cartas de território com seus exércitos (representados por mini meeples). A cada rodada você escolhe colocar um terreno, alocar guerreiros para o terreno, comprar cartas ou usar um poder especial.

Há um mecanismo de descarte em todo começo de turno que é interessante: ao descartar um card ele libera um poder que influencia aquela rodada. Logo, é preciso usar com sabedoria qual carta será jogada fora.

Sem muitas novidades. É bacaninha, mas o tema cansou um pouquinho. Me pergunto quando iremos ver temáticas mais absurdas permeando estes jogos.

#GoGamers

domingo, 11 de setembro de 2016

NEW STATION: loja de games na Vila Mariana (São Paulo)

Opa! A Vila Mariana acabou de ganhar uma loja bem legal de games essa semana. Trata-se da NEW STATION. Localizada na Rua Rio Grande, no número 48, a loja oferece um acervo legal de card games, board games, HQs, Pokémon, Magic e acessórios para jogos. A loja original é de Sorocaba, mas agora os donos abriram uma filial em São Paulo. Há um espaço bem amplo para jogar com mesas e videogame. Passe em frente sem querer e entrei para dar uma conferida.



Seguem algumas imagens do local (clique para ampliar):








Segue o mapa para quem quiser fazer uma visita:


#GoGamers

domingo, 4 de setembro de 2016

A Study in Emerald

Sou fã do Neil Gaiman. Seja em quadrinhos, livros ou filmes o sujeito manda muito bem. Um de seus contos mais emblemáticos intitulado "Um estudo em esmeralda" (clique aqui para ler) virou boardgame assinado pelo emblemático Martin Wallace. A história, que faz parte do livro COISAS FRÁGEIS, é uma mistura de Sherlock Holmes com o universo lovecraftiano de Call of Cthulhu. Mistura boa, diga-se de passagem. =)



O jogo, com mecânica central de deck building, sintetiza o clima do conto. Os jogadores devem alocar seus investigadores por diversas cidades do mundo reunindo recursos para combater as criaturas abissais e os asseclas das entidades que querem exterminar nossa existência. A pontuação é bem esquisita (o dedo caprichoso do Sr. Wallace aqui) e a arte fica na pegada de outros games cthulhescos que já vimos perambulando pelo universo dos board games. Joguei a segunda edição que está bem caprichada (alguns amigos tinham feito um print and play um tempo atrás que não encantou muito).



O game tem um mecanismo legal de manter influência sobre as cidades e eliminar agentes dos oponentes. Joga-se em dois times, mas os jogadores não sabem quem faz parte de qual lado - detalhe divertido da brincadeira. Achei só um problema: a partida é rápida demais. Quando eu estava começando a montar um combinho com uma estratégia mais elaborada, puf!, acabou a partida. Esse vale jogar mais.

Imagens surrupiadas no BGG.

#GoGamers

domingo, 28 de agosto de 2016

Flick 'em Up

Semana passada tivemos um evento muito legal na ludoteca da ESPM: uma mesa redonda para discussão do fenômeno midiático que se tornou Pokemon Go. Depois de quase duas horas de papo - como ninguém é de ferro - fomos jogar algumas novidades que chegaram nas prateleiras do local. Escolhi conhecer o Flick 'em Up, que foi lançado recentemente pela Galápagos aqui no Brasil. Olha, que joguinho divertido.



Eu sempre gostei desses jogos que você tem que dar petelecos em peças para que elas se movimentem e gerem o gameplay. Eu gosto muito do Elk Fest, do Pitch Car e - claro - do clássico Crokinole (que meu amigo Formiga é profissional). Agora vou incluir o Flick 'em Up nessa seleta lista.



O game, ambientado no velho oeste, recria diferentes cenários clássicos dos filmes de bang bang. Você faz o setup e pega a missão que mais gostar. O grande lance é que para movimentar seus meeples você usa um disquinho dando petelecos e para dar os tiros também. O objetivo é sempre acertar e derrubar as peças, mas não é tão fácil quanto parece.



Há uns power ups interessantes que facilitam a mira no cenário, mas o legal do game é o lado caótico de dar petelecos e sair quebrando tudo. Esse aqui é daqueles que as pecinhas voam pra debaixo do sofá e caem da mesa toda hora. Além do gameplay de petelecos, há também uma ginástica de ficar pegando peças no chão. A versão nacional está bem bacana e está sendo vendida aqui, clique para comprar. E confira um vídeo com o gameplay:


#GoGamers