sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Lemon Pie Games

Hoje temos um post para falar de um estúdio independente de games aqui de São Paulo. A Lemon Pie Games é uma iniciativa encabeçada pelo amigo Estevão Puggina que é um grande parceiro de jogatinas de boardgames. O cara caprichou no visual da marca e já começou a divulgar os primeiros conteúdos, a ideia inicial é fazer board e card games, mas os jogos vão se ampliar para outras plataformas.



E olha só o release oficial em inglês:

About
Lemon Pie Games is a personal game company created by Estevão Puggina to expose board and card games developed by him. Company Overview The company was born from Estevão's initiative encompassing a small artists team to develop his games and help introducing him in the Game Creation field.

Description
Our games are aimed at all kind of public bringing fun, challenge and, with some efforts, innovation. Currently, we are working in small projects, building games from scratch to eventually present them on Kickstarter and, later on, heading to game cons.

Para quem quiser saber mais, curta a página do Facebook clicando aqui. E para quem quiser dar uma olhada nos primeiros games do estúdio clique aqui para conhecer o Puzzle Breakz Card Game e
 aqui para conhecer o Puffing Gods



A equipe de uma pessoa do blog Game Analyticz torce pelo sucesso da empreitada. May the force be with you!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Tannhäuser

Vou fazer minhas as palavras do amigo Snow sobre este game: "Jogo de miniaturas óbvio; cinquenta e oito mil componentes que se transformam num filme do Tarantino com o Rolland Emmerich". Esse é o resumo de Tannhäuser e suas muitas expansões. O game, que suporta até 10 players, é um grande Call of Duty de tabuleiro - ou seja - você até acha que está montando alguma estratégia com seus amigos, mas na real o dado/sorte manda em tudo.



Tannhäuser é uma batalha de nazis contra heróis. O tabuleiros modular possui uma coisa bacana que é o "line of sight" para dar tiros (baseado em cores), mas como é bem cheio de elementos gráficos acaba confundindo a visão dos jogadores. O jogo clássico se divide em times e cada qual comanda um personagem tentando matar os oponentes. Morreu? Tem respawn. Dá-lhe shooter de video game nessa mecânica.



As miniaturas são legais e as ilustrações são bem bacanas, mas o game é um rolar de dados que define tudo. Os times acabam sendo bem desbalanceados. Os nazis possuem muitas vantagens e o jogo pode ficar definido na metade.



Mas vamos olhar para o lado positivo do game também: estávamos em 8 pessoas para a joga da semana e - apesar da rolação de dados - este título entreteve boa parte da galera. O problema é que como ele é um game de miniatura baseado em turnos, a chance de você jogar e ficar sem fazer absolutamente nada é gigante no decorrer das rodadas.

Outra coisa: Tannhäuser é daqueles games com tantas fichas, componentes, etc. que você acaba se especializando em uma única arma e sai usando ela até o final da partida. No geral eu percebi que os times tinham muito mais recursos, mas acabavam contando com as roladas de dados para tudo.

Nota 5 pra esse.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Zen garden

Zen Garden é um jogo - bem - muito zen, realmente. Aliás, é tão zen que fica até meio chato. O jogo é um tile placement onde os players devem construir jardins japoneses usando bonsais, lagos de carpas, pedras, lanternas e outras plantas. A mecânica é de controle de área. Comprei esse aqui numa última leva que encomendei pela Cool Stuff e ele estava há meses aguardando para ser jogado.



Basicamente a cada rodada os players vão baixando as figuras tentando desenhar padrões. Os padrões são missões que devem ser cumpridas para ganhar pontos e eles estão desenhados atrás dos tiles. Ou seja, é preciso saber como usar o tile: baixando na mesa ou guardando para bater a figura certa e marcando pontos. É importante saber como usar seus tokens, pois eles servem para marcar território e angariar pontos. É preciso agir com parcimônia na hora de colocá-los no tabuleiro.



Não é bom e nem ruim. É sem graça. A arte é okzinha e o manual oferece duas modalidades para se jogar.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cutthroat Caverns

Card game simples e especial para jogar com aquele grupo de amigos cujo maior prazer é ferrar com o alheio. Mais um título advindo da ludoteca do amigo Isztván que degustamos em nossa joga semanal. Como o próprio nome diz, Cutthroat Caverns é um lugar para pegar tesouros e tentar sair sem a garganta cortada; no game, cada player é um aventureiro que faz parte de um grupo que acabou de saquear uma dungeon e agora tem que fugir do local.

Na saída acontecerão 10 encontros com monstros e ganha aquele que sobreviver e levar maior pontuação de reputação. O jogo possui um detalhe interessante: todo mundo participa da matança do monstro, mas só leva o bônus de reputação quem dá o último golpe. Para isso existem as cartas de dano e as de "poderes filhos da puta". Vale tudo para impedir que o oponente leve os pontos, mas é essencial que todo mundo colabore na morte do mostro para não morrer.

O jogo funciona com blefes e cartas de "interrupt" em sua dinâmica. A cada rodada a sequência de jogadores é sorteada e aí cada jogador escolhe com o que vai atacar a criatura da vez.



Estilão ameritrash com arte bem sem vergonha (algumas cartas possuem desenhos semi-infantis), mas no grupo certo de amigos bagunceiros funciona bem. Já existem várias expansões disponíveis. Jogaria de novo tranquilamente, mas com mais bebida na jogada para ficar mais engraçado.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Zombicide

Mais um game para os fãs de zumbis. Eu acho que zumbi, tal qual pirata, é um tema que eu nunca vou enjoar em boardgames (e em filmes, livros, HQs e qualquer outra plataforma midiática). Zombicide veio para confirmar isso. O jogo - de verdade - não tem nada demais, mas divertiu a valer. Logicamente o bom grupo querendo fazer bagunça ajuda no título em questão.



A história é a mesma de sempre: zumbis, contágio, ache a motoserra e destrua todos. A mecânica é de rolar dados com altas doses de sorte, mas tem uma coisa que me chamou atenção no game que é a parte cooperativa dele. Os players possuem um marcador de nível que vai aumentando conforme os zumbis vão sendo mortos e é importante equilibrar como o grupo evolui como um todo. Porque conforme mais forte um personagem, mais fortes são os zumbis que vão surgindo - ou seja - se alguém resolver ser fodão sozinho vai atrair uma cambada de zumbis poderosos para matar quem não está evoluído.

O jogo de 5 players é engraçado e diverte juntamente com um bom vinho, calabresa e salgadinhos*.

O pack de componentes é bem legal com tabuleiro modular, vários cenários, miniaturas bem bacanas e boas ilustrações. A seguir, alguns cliques do Estevão Puggina que nos serviu o game diretamente de sua seleta ludoteca. Nas imagens da esquerda para a direita eu, Snow, Philip Stress e a mão do mineiro Big.







Esse ano Zombicide foi lançado no Brasil pela editora Galápagos que está trazendo muitas novidades bacanas do mercado americano e europeu para terras tupiniquins.

*sal de fruta não incluso.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A conclave of wyrms

Esse foi uma aquisição recente para a ludoteca e uma senhora decepção. Bom, eu comprei totalmente no escuro esse game e ele se revelou bem fraquinho. A conclave of wyrms é um jogo com temática de bandos de dragões que se juntam para formar comunidades (ahhhhh, minha adolescência RPGística). A mecânica é de vaza e se você olhar atentamente vai notar que ele é um Uno com elementos de poker.

Cada jogador deve seguir uma cor para bater suas cartas, mas há critérios de desempate e poderes especiais para estabelecer quem leva a pilha de cartas da vez. O objetivo é levar o maior número de pilhas de cartas jogadas na mesa para formar combinações de cores, tipos e números e marcar pontos.



Na raiz da mecânica o jogo nem é tão ruim, mas o manual é bem precário. As poucas páginas de regras conseguem confundir pela falta de organização de informação e layout bagunçado. A arte é da clássica ilustradora de Magic, a Melissa Bensom (que desenhava o Dragão de Shiva), e ficou beeeeeeem ruim.

Esse aqui levou nota 3 e será colocado para leilão brevemente.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Avalon

Esse aqui é um Werewolf com mais recursos ambientado na era arturiana. Recomendado para ser jogado depois de umas cervejas e uns rabos de galo. É party e é pra ser jogado sem compromisso. No grupo certo gera excelentes risadas e já virou o game de saideira para as jogatinas.



O jogo roda de 5 a 10 players. A mecânica é similar ao Werewolf. Os players abaixam a cabeça, os vilões se revelam, o Merlim vê os vilões, etc. A diferença aqui é que há missões para serem cumpridas em um tabuleiro. Rola umas votações secretas para decidir se o bem ou o mal vence e há espaço para blefe. As partidas não passam de 10 minutos e é sucesso para churrascos de família com não-gamers, segundo meu amigo que é dono do jogo.

Segue um review do Tom Vasel com maiores detalhes:



Um título advindo da ludoteca do amigo Snow.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Panic Lab

Eu sou um gamer sem preconceitos. Consigo ver beleza na complexidade/sofisticação do Terra Mystica e na simplicidade do Panic Lab. Este tipo de jogo é fundamental no meu trabalho para usar como exemplo nas aulas de game design e nos workshops de interfaces lúdicas.

Panic Lab usa cartas e dados em sua mecânica. É muito simples, bastante caótico e trata de bactérias que escaparam de laboratórios. Jogam 2 a 10 players e a lógica do game é bem divertida: um jogador rola quatro dados que definem cor da bactéria que escapou, forma do corpo da bactéria, se ela tem listras/pintas e a cor do laboratório que a mesma escapou; na mesa estão dispostas 25 cartas e os jogadores - ao mesmo tempo - devem achar a bactéria que os dados montaram e apontar para o card.



A coisa seria simples, mas além de localizar a carta da bactéria os jogadores devem traçar o caminho que ela fez do laboratório que escapou. Nesse meio de caminho há saídas de ar e câmaras de mutação que alteram os resultados e deixam o game mais complicado. Jogamos algumas partidas no setup avançado, mas depois de umas cervejas/vinhos tivemos que desistir e jogar no modo "mirim" (estava complicado demais localizar as coisas). O vídeo abaixo explica de maneira bem didática a lógica do game:



Os componentes são caprichados, com arte simples e caixinha de metal da editora Gigamic. Comprei esse aqui na última viagem de férias em uma loja espanhola chamada JugarXJugar e já estreei com os amigos. Bem divertido e é mais um bom título para a coleção/ludoteca. Como eu disse: vai ser bem útil nas aulas e nos workshops.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Carcassonne: The Goldmines

Presenteei o amigo Big com esta mini expansão do nosso estimado Carcassonne. Eu tinha comprado a expansão 'The Flier' no ano passado, mas não curti muito. As 'Goldmines' já são mais legais.



Este mini pack não desvirtua a essência do game e deixa as partidas mais disputadas. A pontuação não muda absurdamente, mas dá uma vantagem grande se você colecionar as barras de ouro em quantidade.

Periodicamente é bom jogar uma partidinha de Carcassonne. Eu sou fã desse game.

Segue a regra diretamente do BGG:

"Whenever a player draws one of these tiles during play, she places the tile according to the normal rules, then places one gold bar on this tile and one gold bar on any adjacent tile, whether orthogonally or diagonally adjacent. She may then place a follower as normal on the tile placed this turn.

Whenever any feature is completed – whether on the same turn or a later turn – and one or more tiles of the completed feature have gold bars on them, these bars are distributed among the players involved in the scoring. If one player has a majority of followers on the completed feature, she collects all of the gold bars available; if two or more players are tied in the number of followers present, then gold bars are distributed among those tied players, going clockwise from the active player.

At the end of the game, any unclaimed gold bars are removed from the board before final scoring. Each gold bar is worth 1-4 points depending on how many bars a player has collected".