segunda-feira, 25 de maio de 2015

Starship Merchants

Joguinho bacana de logística e comércio embalado por uma roupagem espacial. Starship Merchants é mais um título da ludoteca do maior colecionador de jogos de nave que eu conheço, o amigo Estevão Puggina.



Cada jogador controla uma corporação explorando planetas e minerando matérias primas. O jogo possui um tabuleiro de ações circular e cada jogador deve: 1) comprar naves; 2) Fazer upgrades nas naves; 3) Minerar elementos (de um bag aleatório); 4) Definir um destino; 5) Fazer a entrega e começar tudo de novo. Há um elemento interessante: os jogadores podem rodar pelo tabuleiro em áreas diferentes, não é preciso fazer as mesmas ações ao mesmo tempo; se um player quiser perder mas tempo minerando, ele pode.



O critério para ganhar o jogo é fazer 100/150 moneys antes de todo mundo. Para isso é preciso planejar suas ações e movimentos com antecedência.



Dinâmica legal e relativamente rápido, mas tem aquela arte rebuscada que muitos jogos espaciais possuem que dificultam a visualização de maneira clara. Imagens do BGG. #GoGamers

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Aquasphere

Area control com tabuleiro modular assinado pelo renomado Stefan Feld. Jogo bão e divertido. Sem muita novidade em mecânicas/dinâmicas, mas garante uma partida equilibrada e cheia de decisões importantes. De cara, soa um pouco complicado devido ao layout meio saturado de cores e elementos, mas a curva de aprendizado dá conta disso depois da primeira rodada.



Cada jogador atua como um cientista em uma base submersa. A cada rodada deve dar ordens para robôs executarem funções como: ampliar a base, criar submarinos, gerar tempo, anexar novas funcionalidades para a base etc. Logicamente as ações são muitas e os recursos poucos como em todo bom euro de controle de área.



A primeira rodada demorou quase 50 minutos (jogam-se 4), mas as demais fluíram super bem e provou que é bem entrosada a mecânica. Esse aqui é daqueles para jogar mais de uma vez. Acabei de ler uma resenha que depois da terceira partida o jogo se torna óbvio, mas isso só descobriremos jogando mais.

#GoGamers

terça-feira, 12 de maio de 2015

Kingsport Festival

Se o Lovecraft fosse vivo ele ia ganhar royalties mensais infinitos por conta de dice/board/card games ambientados dentro do universo dos ancient ones. Kingsport Festival é mais um título que traz todo o panteão de divindades cósmicas do mestre do horror para um cenário lúdico.



O game, na verdade, é um Kingsburg de Cthulhu. A cada rodada os jogadores (que fazem o papel de cultistas) rolam dados para conseguirem favores das divindades macabras; depois precisam conquistar territórios e enfrentar os investigadores que estão na cola deles. É beeeeeem igual ao Kingsburg.



Apesar de tudo, como sou fã do H.P. achei o game interessante. Tem umas dinâmicas de pontos de magia e cartas de poderes que incrementam bem a partida. Imagens do BGG.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

LIVRO NOVO NO PEDAÇO: Game Design - modelos de negócio e processos criativos

É isso aí, galera! Mais um livro de game design de minha autoria chegando na área. Dessa vez a coisa ficou maior e esse aqui foi lançado pela Cengage Learning (editora parceira da National Geographic). Em Game Design - modelos de negócio e processos criativos discuto um pouco do complexo mercado nacional e entrevisto uma turma da pesada da área de games do Brasil, entre eles Fábio Tola (ex-Big Huge Games), Fábio Michelan (Copag), Mitikazu Lisboa (Hive), Guilherme Camargo (Sioux) e Marcos Macri (MS Jogos). Ao final do livro, uma entrevista com Jesper Juul, um dos maiores nomes da pesquisa de games mundial.

O livro aborda cases de advergames, games para treinamento, games promocionais e indie games 100% brasileiros. É uma iniciativa que visa colaborar com a emergente indústria de games no Brasil e ser um guia para os interessados na área de game design. Na ESPM já vamos adotar para o próximo semestre em algumas disciplinas e eu espero que outras escolas também utilizem o material brevemente.

Este é o quarto livro sobre games que lancei nos últimos 3 anos. Antes dele vieram Ludificador, Doses Lúdicas e Horror Ludens.

Para comprar/encomendar, clique aqui ou na imagem a seguir.



Segue o texto da contracapa para explicar mais um pouquinho:

A bilionária indústria de games tem conquistado cada vez mais espaço no cenário contemporâneo. Muito além dos consoles, os games ampliam suas fronteiras e se manifestam de maneira multiplataforma e nos mais variados formatos, permitindo acesso privilegiado ao universo do entretenimento. Uma indústria com tamanha magnitude opera com estratégias de negócio cada vez mais robustas e com processos de criação de produtos cada vez mais sofisticados. Neste livro, o autor procura debater alguns destes aspectos que se tornaram chave nesse mercado cheio de possibilidades, atentando principalmente para os casual games, advergames, jogos analógicos e mobile games. Dando ênfase ao mercado brasileiro, discute-se – com cases reais – como é possível pensar caminhos de game design e modelos de negócios em jogos no complexo âmbito nacional. Para ampliar ainda mais o escopo desta discussão, alguns dos maiores especialistas “brazucas” da área foram convidados a falar sobre o tema. Ainda, no final do livro, há uma entrevista exclusiva com um dos maiores nomes na pesquisa de games mundial. Do protótipo ao jogo produzido, esta é uma discussão que está longe da última fase e que merece continues infinitos. Jogue conosco nesta jornada.

#GoGamers