sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nostra City

Game com temática de máfia que joguei recentemente. Muita arte, pouco gameplay e muita diversão na mesa certa com as pessoas certas. Nostra City é ambientado em uma Nova York dominada pela jogatina, prostituição e pontos de venda de drogas.

Cada player comanda uma famiglia cheia de capangas que deve arrecadar o máximo de grana desses pontos e liderar a honra e a fama na cidade. Pra completar todos devem se unir pra salvar o grande don que está sendo julgado por crimes hediondos.

O game tem leilão, sacanagem com o alheio e uma arte fantástica e extremamente caprichada.

É pra jogar uma vez, mas se for bem jogado é diversão mais do que garantida. Imagens do BGG e apresentado pelo Maurício Torselli.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ubongo Extreme

Bom, não vou me alongar muito nesse post. O Ubongo Extreme é muito parecido com o Ubongo original, sugiro a leitura do post sobre o jogo base, clicando aqui.

A diferença desse aqui é que as peças são formadas por desenhos hexagonais ao invés de quadrados, o que particularmente, eu achei bem ruim. Fica muito confuso e o encaixe das peças não é muito bom.

Nesse não temos mais o tabuleirinho de pontos com jóias, agora há um método bizarro de sorteio para ver qual cor cada player vai usar. Não foi das tentativas de expansão mais felizes que já experimentei.

Fica a crítica registrada. Imagens do BGG.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

King of Siam

Jogo apresentado pelo Maurício Torselli em uma joga recente. Confesso que demorei pra pegar o espírito do gameplay, mas depois de tomar uma surra de pontuação captei a essência do jogo e gostei bastante.

É um game de domínio de território bem diferente. Os players devem conquistar a maioria de influência em áreas distintas do tabuleiro. A descrição do game no BGG resume bem o cerne da coisa: In the game the players use action cards both to compete for influence on the contending factions and to tip the power struggle in favor of the faction where their own influence is the greatest. But the players must be careful: Too much conflict will result in a British intervention and new victory conditions are immediately resolved. After the initial setup King of Siam has no random elements and no luck.

Foi bacana. Com certeza é um título com curva de aprendizado bem particular. Quero jogar mais pra sacar mais estratégias.

Arte bem crua e componentes sem muita inovação. Uma pequena caixa com grande diversão. Imagens do BGG.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Bolacha de chopp lúdica

Material que está sendo distribuído nos bares de São Paulo como parte da campanha "Se beber não dirija". Rode o disquinho e veja quem vai ficar triste a noite toda; esse é um jogo que ninguém quer ganhar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ra: the dice game

Há uns dois anos atrás eu fiz uma resenha do game Ra aqui no blog e recentemente conferi o dice game que continua a série. Ra: the dice game consegue o que poucos games de expansão precisam, que é justamente recriar todo o clima do jogo original oferecendo uma mecânica totalmente nova, palmas para o Reiner Knizia.

Diferente do original, no Rá dice game não temos o elemento de leilão presente, apenas rolamos os dados e separamos os resultados para distribuir em um tabuleiro entre faraós, cheias do Nilo, pirâmides e invenções tecnológicas.

O game é super rápido. Entre explicar e jogar não leva mais que meia hora. Lembrou um pouco o Catan Dice Game que comprei ano passado, só que aqui o grande elemento estratégico é que você é obrigado a distribuir dados por todos os elementos, pois tudo o que não é atingido em números faz você perder pontos.

É bem caprichado em termos de arte e o pack de componentes também é super elegante. Um título apresentado pelo Tola em uma recente Euro Liga. Imagens do BGG.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Factory Manager

Novo jogo do Friedemann Friese, lançado na Feira de Essen de 2009, que tem a cara do Power Grid em termos de arte, afinal de contas foi desenhado pela designer do PG, Lars-Arne "Maura" Kalusky. Factory Manager, como o nome diz, é um game de gerenciamento de fábrica. Aliás, segundo o autor, ele faz parte da série Power Grid, que parece que será uma trilogia.

Os players durante cinco rodadas vão comprando máquinas ou robôs para melhorar a produção, aumentam os depósitos para poder estocar e vendem para ganhar o recurso principal do jogo que é dinheiro. A alocação dos trabalhadores é um ponto fundamental e eles possuem dupla função no jogo: são moeda de troca nos leilões e mão de obra pra gerar receita.

É um game um pouco pesado que comporta de 2 a 5 players. Com 5 pessoas a partida tende a demorar quase duas horas e vai ficando mais demorada próxima do final,que é a hora que todo mundo sai fazendo contas pra ver se as contas da empresa vão bater pra dar um bom lucro.

Gostei bastante do gameplay, porém achei que é um jogo que poderia ter mais interação entre os players. Basicamente o que mais afeta a cada rodada é o fato de um player com posição melhor comprar algo escasso antes do outro.

Mais um que o Macri apresentou. Imagens do BGG.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Dixit

Um jogo abstrato e totalmente subjetivo. Como bem definiu o Fabião, é "um Apples to Apples de drogado". Dixit é um jogo onde cada jogador tem que definir um tema, mas qualquer tema, jogar uma carta fechada na mesa e os outros players devem colocar cartas que mais se aproximem daquilo que foi mencionado.

Depois que todos jogam uma carta, todas são reveladas e rola uma rodada de apostas para ver quem chega mais perto da carta que o starting player jogou. Os pontos são marcados num tabuleiro lisérgico através de coelhos (!) coloridos. E assim vai correndo o game até o baralho acabar, como o caro leitor pode perceber, é uma rejogabilidade infinita.

A arte é fantástica, afinal de contas o game é de um autor francês. Porém, é daqueles pra jogar pra conhecer mesmo; acho que ainda pode ser uma boa referência para algum game corporativo que tenha elementos mais abertos.

Imagens do BGG.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Curva de aprendizado

Em um dos grupos de tabuleiro que eu participo, sempre que jogamos um game que exige raciocínio mais acurado costumamos dizer "este é um título que possui uma boa curva de aprendizado".

Significa que não é de prima que você pega todos os detalhes estratégicos e é justamente jogando mais o game que você sobe na tal da curva e realmente vira um player competitivo.

O termo "curva de aprendizado" foi cunhado pelo psicólogo alemão do século XIX Hermann Ebbinghaus, que estudava como os seres humanos ficavam bons em realizar algum tipo de tarefa por repetir a mesma várias vezes.

Game Analyticz também é cultura!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Lost Valley

Jogo bem legal e redondinho nas regras e gameplay. Mais um título apresentado pelo professor Tola para mim e o amigo Vitão. Lost Valley é um tile placement bem divertido que usa losangos de uma maneira bem estruturada para compor o tabuleiro.

Fica bem bonito e o encaixe sempre é feito partindo de um tile maior inicial e segue o rio montando sua estrutura. A arte das ilustras é bem característica desse tipo de temática e eu achei que ficou com design bem legal.

Cada player é um garimpeiro em uma região inexplorada buscando ouro em minas, florestas e no rio. Os jogadores usam fichas para guardar equipamento e ouro.

Cada um pode usar as minas e canais de água que o outro criou; logo, é importante traçar uma estratégia onde você fica longe dos oponentes.

É rápido, estratégico e fácil d e assimilar. Mais um bom título para a wishlist. Imagens do BGG.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Carcassonne: Traders & Builders + The River II expansion

Na visita que fiz a loja Game Zone no Peru, adquiri uma expansão do Carcassonne que não tinha na coleção: Traders & Builders, que já vem com outra expansão grátis no pack The River II.

Esse pacote do jogo apresenta algumas novidades: o porco que pode ser colocado para aumentar os pontos do fazendeiro; o construtor que permite um turno duplo; mini tiles de produtos que incrementam a pontuação das cidades; um saco de pano oficial do game para colocar as peças dentro (e deixar de usar a caixa como estoque).

Acho que é o pack mais legal que vi até hoje. Esse deu uma dinânica bem diferente para o game original. Agora falta pouquinho para fazer a coleção completa da série Carcassonne pra minha ludoteca.

Imagens do BGG. Bom fim de semana a todos e semana que vem temos resenhas de novidades do mercado. Até lá.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

GAME ZONE - Uma loja de jogos bacana em Lima

Acabei de chegar de viagem de férias. Visitei o Peru dessa vez; passei por Lima, Nazca, Paracas, Cuzco e Machu Pichu. Logicamente, aproveitei para pesquisar sobre boas lojas locais que vendam games e acabei achando em Lima, capital do Peru, a loja Game Zone. Na imagem a seguir está a fachada da loja (clique para ampliar).

A loja fica localizada em um centro de compras chamado "Caminos del Inca" no centro da cidade de Lima. A loja é bem espaçosa e os donos sempre organizam campeonatos de Magic, Star Wars Miniatures e grupos de RPG. A Game Zone possui um portfolio de produtos bem variado que vai de livros de role playing até boardgames. Na imagem abaixo estou eu na principal estante de euro games (clique para ampliar).

A variedade de boardgames e cardgames é até que razoável. Havia uma estante com excelentes títulos (Carcassonne, Pillars of the Earth, 2 de Mayo, Puerto Rico, etc.), porém com uns precinhos um pouco salgados. Acabei comprando umas miniaturas de Horror Clix e uma expansão de Carcassonne que faltava para minha coleção.

Bacana de conhecer o local e saber que tem lojas de países menores trazendo boardgames como parte de suas linhas de produto. Para quem quiser conhecer mais, basta acessar o endereço do site oficial deles, clicando aqui ou acessando www.gamezone.com.pe. Fiquei muito feliz de tomar contato com uma boa loja latino americana que vende bons produtos nerds.

Se você está indo para Lima, o endereço físico é:

CC.Caminos del Inca 2da etapa, tienda Nº 223
Teléfono: (511) 255-4585

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Stronghold

Mais um título advindo do leste europeu. Stronghold é uma produção polonesa criada magnificamente pelo autor Ignacy Trzewiczek.

Aliás, façamos um parênteses para uma genial piada que cabe muito bem nesse post, trata-se da história do polonês que foi ao oculista:

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Um imigrante polonês foi fazer teste de visão.
O oculista mostrou a ele um cartão com as letras:

“C Z W I X N O S T A C Z”

"Você consegue ler isto?" perguntou o oculista.
E o polonês respondeu: "Se eu consigo ler isto? Eu conheço esse cara!"

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Enfim, voltando ao cerne da questão. Stronghold é um game de guerra de temática medieval. Comporta até quatro players, mas fica melhor com dois. Um faz o papel de castelo e outro faz o papel das hordas que vão invadir o local.

O game é um pouco complexo, com muitos componentes, pouco intuitivo e tem um manual meio ruim; porém, é bem interessante. Basicamente temos um sistema de turnos onde cada lado define os melhores movimentos.

O lado do bem cria soldados, fortifica as muralhas, aloca comandantes, cria canhões, salva feridos, etc sempre usando marcadores de tempo. Estes marcadores de tempo são dados ao player em função do número de ações que o inimigo fez, o que garante uma dinâmica bem interessante ao jogo.

O lado dos malvados invoca goblins, orcs, trolls, corta madeira, cria bestas, cria catapultas, faz magia negra, etc. Tudo isso baseado nos recursos de monstros e madeira.

Há uma variedade bem grande de cartas, tipos de jogo e dificuldade. É um pack portentoso que eu gostaria de jogar de novo, pois a primeira partida foi só pra dar uma geral nas regras (e o jogo, apesar de fluir bem nas rodadas subseqüentes, tem muuuuita regra).

Design primoroso. Produção nota 10 pro Stronghold e pro genial show do Metallica que eu acabei de conferir há menos de uma hora.


Imagens devidamente retiradas e creditadas ao BGG.