domingo, 31 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017

Mais um aninho que se vai e é chegada a hora da retrospectiva lúdica 2017! O ano foi complicado, mas foi bom em termos de projetos de games e participações em eventos. Não deu pra jogar muito, mas as poucas jogas foram boas (até deu pra fazer uma listinha com três melhores games).

Vamos falar de coisas legais!

2017 foi um ano épico pra lançar games e incrementar o portfólio

Foram três projetos legais: 1) o lançamento do meu indie game Húsz (em parceria com a Lemonpie Games); 2) ter participado da estruturação de game design do board game para bandeja do McDonald’s (feito pela agência DPZ); 3) o lançamento do WAR Vikings pela Grow Jogos. O portfolio agradece e estou com mais materiais para mostrar em palestras, aulas e eventos.


Trabalhos do ano!

2017 foi um ano com participações incríveis em eventos gringos

Orra, esse ano foi demais. Fiz várias trips legais para palestras e pra falar de game design. Foram 5 tours sensacionais: 1) em março fui para Santiago (Chile) para falar sobre processo criativo e modelo de negócio do game RockFlickz (feito em parceria com a Sioux); 2) em abril participei do International Academic Conference on Management, Economics and Marketing em Budapest (Hungria) onde fui apresentar um trabalho sobre Advergames; 3) Participei do DIGRA 2017 em Melbourne (Australia), um dos congressos de games mais importantes do mundo; 4) A convite da Paneurópska vysoká škola (minha universidade do coração onde fiz parte do meu doutorado) da Bratislava (Slovakia) fui fazer uma fala sobre a indústria brasileira de games (agora, temos uma parceria oficial para novas enpreitadas PEU-ESPM); 5) pra terminar, fui convidado para fazer uma palestra no evento Game On de Buenos Aires falando sobre o Mind Alone (meu game novo que estou fazendo em parceria com a Sioux e sai no primeiro semestre de 2018). Epic Win!


Voltar na Eslováquia é sempre uma experiência sensacional. Amo esse lugar.

2017 teve evento nacional bacana também

Em parceria com o Update or Die, onde escrevo sobre games, fui palestrar no Geek City em Curitiba pra contar um pouquinho sobre como é trabalhar com games no Brasil. O evento surpreendeu pela força e pelo tamanho.


O grande André Vasco fez a mediação da minha fala no Geek City.

Também fui palestrar no sensacional Hack Town em Santa Rita do Sapucaí sobre erros e acertos em processos de game design. O evento é uma baita experiência legal que mistura cultura pop, tecnologia, games e toma conta da cidade inteira durante vários dias.

2017 Teve jogatina? Opa! Teve sim!

E com as jogas junto aos amigos queridos sai também a lista de “MELHORES DE 2017”! Esse ano não teve nenhuma bomba de jogo no meio do caminho, então teremos só o elenco dos três mais legais.

Pela falta total de tempo, esse ano foi para jogar coisas rápidas e práticas. E o top 3 ficou assim:

1.Clank
2.Santorini
3.Lingk

Disciplinas de games bombando no ambiente acadêmico

Pra quem acompanhano Game Analyticz sabe que eu sou supervisor das disciplinas de games do curso de TECH da ESPM São Paulo.

Implementando os três disciplinas durante este ano: análise de jogos, game cultura e game design. Ano que vem tem mais disciplinas!

E acho que foi isso. Ano que vem sairá meu livro novo de game design e está vindo mais um montão de coisas legais.

Acompanhe por aqui e feliz 2018!

#GoGamers

domingo, 24 de dezembro de 2017

Sea of clouds

Primeiramente, feliz natal.

Segundamente, vamos falar do que importa: JOGO!

Se é jogo de pirata é divertido! Esse aqui fez a diversão na joga mais recente de final de ano. Sea of clouds é um game onde cada um faz o papel de capitão em um navio. A cada rodada é preciso comprar cartas de uma pilha no meio da mesa. Esta pilha, conforme vai sendo recusada, vai acumulando cartas e ficando mais interessante. Mecânica simples e interessante.



É possível comprar tesouros, piratas guerreiros, artefatos místicos e - claro - rum. Aliás, o rum é um dos itens que mais pontua no jogo. É possível fazer combinações com garrafinhas de rum e disparar na pontuação. Em determinados momentos, há combates que você deve vencer os jogadores vizinhos da esquerda e da direita.



Bem legalzinho, rápido e com belas ilustrações. Bastante casual pra jogar gritando e prejudicando os amiguinhos.

#GoGamers

domingo, 17 de dezembro de 2017

King of New York

Bom, esse aqui é igualzinho o King of Tokyo só que ambientado em Nova York.



A diferença principal é que esse tem um tabuleiro com mais possibilidades, mas o game é o mesmo: role dados, dê porrada nos inimigos e quebre prédios.

É daqueles para experimentar no final de uma jogatina.

#GoGamers

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

10 minute heist

Como o próprio nome do jogo diz, é um "roubo de 10 minutos". O card game realmente dura uns 10 minutos e o objetivo é invadir uma torre e ir saqueando os tesouros que estão disponíveis em cada andar. É um joguinho malandro: você monta um grid de cartas de 6 andares e deve entrar por uma janela (lateral). Uma vez dentro da torre deve pegar uma carta de uma linha ou descer para a coluna de baixo até sair do grid.



O objetivo é fazer um set collection de cartas com a mesma cor/ícone ou com os mesmos números. Cartinhas com poderes especiais podem trazer malefícios na pontuação por isso é preciso escolher com sabedoria. Ponto legal e minimalista do jogo: o "tabuleiro" é formado por um deck pequenino de cartas e alguns marcadores de personagens. E só.



Esse é pra jogar na hora do almoço com amigos ou levar para viagens para fazer várias partidas em sequência. Tenho visto uma leva de games na pegada do 10 minute heist. Jogos muito rápidos para tempos cada vez mais acelerados. Uma tendência mais forte nesse segmento de jogos analógicos? Vamos discutir.

#GoGamers

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

WAR VIKINGS: já está nas lojas!

Opa! Olha só que legal: semana passada estava eu passeando pelo Conjunto Nacional em São Paulo quando me deparei com a vitrine da loja Geek munida de uma pilha do WAR VIKINGS! A Grow Jogos me contratou no começo do ano para fazer o game design desse game. Eu já tinha falado da pré-venda dele aqui, mas agora vai o post oficial com o que tem de novidade nesse game.





Quando a Grow me contratou solicitou um game mais ágil e, logicamente, ambientado num mood viking. Logo, os jogadores ou jogadoras irão encontrar nesse game: 1) mapa da Escandinávia que permite um jogo mais close combat; 2) Possibilidade de jogar em 2 players; 3) Tabuleiro de deuses/deusas que permite usar seus exércitos para invocar poderes especiais (mas isso elimina exércitos do seu estoque, gerencie bem!); 4) Barcos de guerra!; 5) Poderes de comandantes para enriquecer combates localizados; 6) Miniaturas de barcos e vikings! 7) Um lugar garantido no Valhalla!

A empolgação é grande. Eu joguei isso boa parte da minha infância/adolescência. Ser convidado para criar uma versão de um dos mais icônicos jogos nacionais é uma baita honra. Ver o game pronto na vitrine das lojas é demais. =)





Você encontra WAR VIKINGS nas melhores lojas de jogos. Ou pode comprar online clicando aqui.

#GoGamers

domingo, 26 de novembro de 2017

Istambul

Opa! Esse aqui a Grow lançou no Brasil recentemente. Istambul tem um pouquinho de “pick and delivery” num board modular junto com uma pitada de gerenciamento de recursos e dice rolling. É um jogo estratégico light com possibilidades interessantes.



Cada jogador controla um mercador turco com uma leva de assistentes; no game, isso é representado por um marcador com uma figura e marcadores menores neutros que vão empilhados. O lance do jogo é ir se movimentado pelas diferentes áreas do board (são 16 áreas com 16 poderes diferentes) e deixando os assistentes para ativar poderes de cada local.



Tem um lance interessante de ir andando e deixando os trabalhadores ou voltar empilhando eles de volta para fazer mais ações. O objetivo da brincadeira é conseguir juntar 5 rubis primeiro que os oponentes, para isso é preciso comprar/vender mercadorias, negociar com contrabandistas, conquistar poderes das mesquitas, pegar produtos no correio e mais uma série de ações.

Apesar da grande quantidade de possibilidades, é um game rápido. O setup demora um pouco, mas não é nada grave. Gostei bastante. Foi o jogo que analisamos na aula de game design da semana passada.



Pra finalizar, segue a música Isztámbul da icônica banda húngara HUNGARIA (eu adoro essa música):



Jogar esse game me trouxe a lembrança de quando visitei Istambul em 2012 (sobretudo a lembrança do Grande Bazar). Compartilho uma imagem legal dessa cidade pra lá de pitoresca.



#GoGamers

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

DEZ ANOS DE GAME ANALYTICZ!

Esse post é pra lá de especial. Hoje o GAME ANALYTICZ está fazendo dez - eu disse DEZ - anos de existência! No dia 22 de novembro de 2007 eu colocava no ar o post de inauguração do site para, em seguida, escrever sobre o Star Wars Miniatures Game (esse game nem existe mais, inclusive). Na época eu não achava que ia durar tanto tempo, mas o projeto perdurou vigorosamente sem nunca baixar a guarda! =)


Nos idos de 2008 até 2105 o GAME ANALYTICZ teve essa cara. Em 2016 eu resolvi mudar tudo: background, imagens, fontes, cores e tudo o mais que o sistema do Google permite.

Este é o post de número 1406. Eu não tive paciência (e tempo) para ver a quantidade de jogos (e expansões de jogos) resenhadas aqui, mas chuto que foram mais de 1000. Cacetadas de lojas, luderias e eventos também fizeram parte do site nesses dez anos - sem esquecer de dicas de livros, sites e outros conteúdos. O mais legal de manter um projeto desse funcionando é que eu tenho um registro fiel do "core" de diferentes games que experimentei nesses 10 anos (e de outros jogos que tive contato no passado). Outro ponto bacana é que por conta do GAME ANALYTICZ conheci gente muito legal e fiz boas amizades. Vale frisar que o site também ocasionou contato com empresas, publishers e faculdades; isso rendeu aulas, projetos, jogos e bons papos.

Logicamente, por conta da correria cotidiana, eu não consigo publicar tanto quanto gostaria aqui. Em Abril de 2008, por exemplo, cheguei a fazer um post por dia (!). É, era uma época com menos trabalho e mais tempo livre. No entanto, faço um esforço para publicar - pelo menos - um post por semana. Tento jogar alguma coisa nova todo mês para render assunto aqui. Isso é essencial por conta da disciplina de Análise de Jogos que leciono no curso de TECH da ESPM.

Nesse momento de lembrança e nostalgia, uma peça essencial na história do GAME ANALYTICZ merece homenagem especial: a LUDUS LUDERIA. O site surgiu poucos meses do nascimento da LUDUS aqui em São Paulo e, muito do incentivo de escrever com periodicidade, foi por conta das idas a este bar para experimentar novos games. Junto com meus dois primos, Paulo e João, chegamos a ir de duas a três vezes por semana lá para conferir novidades.


Uma mesa de "Betrayal at the house on the hill" em 2007 na Ludus Luderia. Esse jogo é legal até hoje. Na época eu tinha cabelo comprido. =)

Eu até pensei em fazer um top 10 de games jogados e resenhados por aqui, mas me perdi no primeiro scroll de página. Pensei em fazer um top 10 de momentos lúdicos, mas seria impossível no meio de tanta coisa legal. Logo, só escrevi esse post para dizer que, se depender de mim, essa parada dura mais 10 anos! Ou 20, ou 30, ou 40! Enquanto tiver game pra jogar, vou postando aqui. =)


Que Cthulhu abençoe este projeto sempre!

Valeu pra todo mundo que acompanha aqui.

Parabéns GAME ANALYTICZ!

#GoGamers

domingo, 12 de novembro de 2017

Thunder and Lighting

Fazia tempo que eu não jogava um desses card games para dois jogadores. Thunder and Lighting é um jogo de cartas onde um player faz o papel de Thor e outro de Loki. Dois decks simétricos com os mesmos poderes são os "equipamentos" do game. A cada rodada é preciso baixar as cartas fechadas na mesa e organizá-las em 3 colunas. Quando um player ataca outra carta, ambas são reveladas e o combate é resolvido.



O objetivo é destruir o objeto mágico do oponente. Loki tem uma coroa e Thor um anel. Em algum momento você vai ser obrigado a colocar esses objetos no grid e, a partir daí, lutar para escondê-lo do oponente ou defendê-lo com seu exército.



É bem simples, direto e reto. Se você curte um Lost Cities certamente vai curtir esse aqui também.

#GoGamers

domingo, 5 de novembro de 2017

WAR VIKINGS está em pré-venda!

No começo do ano a Grow Jogos me convidou para um projeto muito legal: fazer o game design da nova versão do game War, o WAR VIKINGS. Desafio aceito! Foi muito legal fazer parte desse processo e o produto final ficou muito bacana! O game chega com um mapa menor (para partidas mais rápidas), possibilidade de jogar em dois players, possibilidade de usar poderes de deuses (Odin, Hella, Freya, Thor e Loki), efeitos de comando, barcos e um sistema de gerenciamento de exércitos; agora você pode optar por voltar seu exército para seu estoque ou mandá-lo para o Valhala para usar favores dos deuses (eliminando o exército do jog0).

Bom demais trabalhar com uma galera que manja de processo de criação, produção, distribuição e marketing. Fiz o game design, mas aprendi demais nesse projeto. O mais legal é que O GAME JÁ ESTÁ EM PRÉ-VENDA! CLIQUE AQUI PARA ADQUIRIR O SEU!!

Depois farei um post especial para contar sobre o game. Por enquanto, fiquem com algumas imagens (clique para aumentar):










#GoGamers

Padrões de games em todos os lugares

O chão do Café com Letras (excelente restaurante/bar de vinhos) de Belo Horizonte já está pronto para um protótipo de game abstrato. =)



#GoGamers

domingo, 29 de outubro de 2017

DAMAGE UNLIMITED: sempre bom voltar em lugares legais

Semana passada estive visitando mais uma vez a Europa Central. A convite da PANEURÓPSKA VYSOKÁ ŠKOLA (universidade eslovaca que cursei parte do meu doutorado) fui fazer uma série de aulas e palestras; baita honra estar lá novamente para um papo tão bom. No intervalinho de um dia que tive, fui visitar Vienna - que fica, de trem, 50 minutos da Brastislava.

Vienna é uma cidade foda. Cheia de bons museus, boa comida, boa música e paisagens incríveis. Vienna também é o lar da DAMAGE UNLIMITED, uma senhora loja de games que tive a oportunidade de falar dela aqui e aqui.



A loja está sofrendo uma reforma e está apenas com um terço de sua estrutura. Antes havia uma área com roupas para cosplay, área de RPG e - acreditem - uma parte de bebidas temáticas medievais (!). Por conta dos reparos a loja está só com a área de board games (que é o foco do negócio).



Preços salgadíssimos (como tudo na Áustria), mas dar uma olhadinha e comprar uma lembrancinha não mata, né? Fora que o atendimento é muito bom.



O grande lance da loja é que ela fica realmente perto do quarteirão de museus da cidade. Uma área sensacional da cidade.



Fica esta última imagem para matar saudade dessa bela trip. Finalzinho de tarde tomando um vinho na rua. =)

#GoGamers

domingo, 22 de outubro de 2017

Imagine

Esse título chegou recentemente no Brasil lançado pela Galápagos. De autores orientais, o Imagine lembra bastante o Concept; você sorteia uma carta, escolhe uma das palavras e - utilizando um deck de cartas transparentes de acetato - deve montar sua ideia para que os outros adivinhem.



No Concept há um tabuleiro com os elementos fixos e você precisa colocar os marcadores. Em Imagine é necessário sobrepor as cartinhas para que as figuras se combinem. Além disso, é permitido movimentar as cartas para representar o desafio.



As imagens são bem abstratas e permitem um sem número de combinações. Gostei muito do design das cartas, é bem minimalista e iconográfico. É um jogo com possibilidades infinitas de expansão. Eu gostei, mas ainda sou mais fã do Concept nessa seara de games de adivinhação e montagem de raciocínio.

Eu joguei esse na Encounter Board Game Café recentemente.

#GoGamers

domingo, 15 de outubro de 2017

Exit: The Game – The Pharaoh's Tomb

ATENÇÃO: POSTAGEM DE NÚMERO 1400! UM BAITA OBRIGADO PARA TODA A GALERA QUE ACOMPANHA O CONTEÚDO DO GAME ANALYTICZ!

*fim da onda de empolgação; hora do post*

Já falei aqui no Game Analyticz sobre os escape rooms games nesse link e nesse outro aqui. Basicamente são jogos que você e um grupo de amigos tem que sair de uma sala repleta de puzzles. Existem alguns board/card games que adotaram essa pegada e estão fazendo bastante sucesso entre grupos de players pelo mundo.

Joguei recentemente o Exit: The Game – The Pharaoh's Tomb. Uma aventura em que é preciso escapar da tumba do faraó em um tempo pré-determinado resolvendo enigmas. Falhamos miseravelmente, mas o game é bem divertido.



O game é categorizado como "legacy". Depois que você joga, provavelmente vai descartar ele. Além de saber as respostas de enigmas, alguns materiais do games são rasgados, rabiscados e recortados. No nosso caso, travamos em um determinado enigma e vamos jogar de novo, mas já enfiamos a tesoura no livro de apoio para resolver um puzzle.



Como nos escape rooms, a solução de um enigma leva para o próximo. No caso do Pharaoh's Tomb, os enigmas tem pistas e dicas para resolução, mas resolver a partida sem utilizar estas cartas aumenta a pontuação do grupo.

É diferente e divertido. Dá pra rachar com um grupo de amigos, jogar e depois descartar o material.

Eu estava atrasado para jogar um game dessa modalidade, mas achei bem divertido. É perfeito para treinamentos de equipe que procuram enfatizar questões de trabalho em equipe. Com uma vantagem: dá pra jogar em uma mesa sem precisar de uma sala especial para isso.

Quero experimentar outros!

#GoGamers

domingo, 8 de outubro de 2017

World Championship Russian Roulette

É muito bom poder viver em um mundo no qual, graças aos financiamentos coletivos, alguns jogos de temática inusitada ganham vida e vão para a casa dos jogadores que curtem esquisitices. World Championship Russian Roulette, como o nome diz, é um jogo sobre roleta russa. O manual do jogo começa com a seguinte frase "Parabéns! Você está na final do campeonato! Infelizmente, é um campeonato de roleta russa".



A mecânica é muito simples e tem até uns elementos do clássico game Cash and Guns. Cada jogador tem uma equipe de "profissionais" de roleta russa. A cada rodada eles devem fazer uma aposta de 0 a 5 com um dado e esse é o número de vezes que devem atirar com a arma (que é representada por um deck de 7 cartas). Há seis cartas de click e uma de bang. O resto o leitor ou leitora deve imaginar como procede.

Há um deck de cartinhas com poderes para dinamizar o game e ganha quem sobreviver com mais sucessos.

No vídeo a seguir há uma explicação mais completa e promocional do game.



Essa é mais uma estranheza que conferi recentemente na Encounter.

#GoGamers

domingo, 1 de outubro de 2017

Vikings gone wild

Esse aqui é board game, mas também tem a versão pra plataforma mobile. Sem muito segredo: deck buildingzão tradicional com temática de vikings bebendo cerveja e garimpando ouro. A cada rodada você monta sua mão e tenta - com os recursos disponíveis - comprar prédios, máquinas, mercenários, favores dos deuses etc. que estão disponíveis no tabuleiro.



Não tem nenhuma inovação, mas diverte na medida e funciona bem na pontuação. Tem umas maneiras legais de ganhar pontos atacando amiguinhos e isso dá um toque caótico bom no game.



Bem rápido e fácil de assimilar. Final bem acirrado. Já o setup é ligeiramente demorado.

#GoGamers

domingo, 24 de setembro de 2017

Bandeja board game do McDonald's

Para divulgar a McDonald's 5k, a maior corrida feminina da América Latina, a marca do palhaço Ronald disponibilizou um papel de bandeja que é um board game de race to the end.

Há duas maneiras de jogar. A primeira é analógica usando uma batatinha pra girar uma roda (que simula um dado) seguindo os eventos do tabuleiro. A segunda maneira é usando o Facebook bot respondendo quizzes para caminhar na trilha. É uma integração bem legal de plataforma mobile com game e ação de ponto de venda; os jogadores colocam seus nomes e o bot vai conduzindo cada uma das jogadas. Clica na imagem a seguir para ver a brincadeira ampliada:


A criação é da agência DPZ&T e eu fui contratado - junto com meu amigo Paulo Jimenez - para desenvolver a parte de game design/mecânica.

Portfolio lúdico crescendo com esse freela bem diferente. Bem legal ver empresas que estão apostando em linguagens do entretenimento para suas ações de comunicação e marketing.

#GoGamers

domingo, 17 de setembro de 2017

Titan race

Poxa, esse aqui divertiu bem na última joga que fizemos em 7 de setembro. É um race to the end com monstros em cenários bizarros. Basicamente você rola dadinhos, escolhe uma manobra e segue pelos pontos do tabuleiro tentando chegar ao outro lado.



Cada tabuleiro tem um poder que interfere na corrida e as criaturas também possuem habilidades que dimamizam o andamento de uma partida.

É desequilibrado, mas é bem legal. Você pode bater e empurrar os oponentes, deixar armadilhas no caminhos e usar poderes para acabar com a jogada alheia. É uma versão dark analógica de Mario Kart. :-)



O game tem um efeito "pac man" de mecânica bem divertido: quando você chega numa beirada do tabuleiro, entra pelo outro (como um portal dimensional). Isso influencia como vc se movimenta.



O tabuleirinho poderia ser um pouco maior para uma melhor visualização, mas isso é detalhe. Poucos componentes, mas muito caprichados. Daqueles games que conversam com quase todo tipo de jogador.

 Mais um conferido!

 #GoGamers

domingo, 10 de setembro de 2017

Dice Forge

Existem inúmeros games com mecânica de deck building. São aqueles que os jogadores começam com um punhado de cartas fraquinho e devem ir dando upgrade até que fique mais poderoso comprando cartas de um pool. Dice Forge segue essa lógica, mas - ao invés de dar upgrade no seu baralho - você dá um boost nos seus dados. Esse fez parte do cardápio da joga extrema de 7 de setembro.



É isso aí. Os jogadores tem dois dados com faces removíveis que podem ser turbinados de acordo com a estratégia de cada um. Todos começam com os dados com faces limitadas e, a cada rodada, devem ir acumulando recursos (por meio das roladas) para comprar novos poderes.



Alguns pontos positivos: jogo engenhoso e criativo. É possível criar boas combinações para ganhar recursos, pontos ou ouro com os dadinhos. Ilustras bonitas.



Algums pontos negativos: o game tem um skin temático que passa em branco; tem uma narrativa de deuses e oferendas que acaba passando despercebida. Desmontar as faces é difícil (precisamos usar uma chavinha de fenda durante a partida). As partidas são muita rápidas; você pisca e já acabou (acho que vale uma house rule para aumentar o número de turnos).



Gostei da dinâmica e do gamelay. Apesar dos problemas, é um game bem legal.

#GoGamers

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

CURSO DE GAME DESIGN: PROCESSOS CRIATIVOS E MODELOS DE NEGÓCIO NA CASAFAN

OPA!!!! E no mês de setembro estarei ministrando um curso super legal de "Game Design: processos criativos e modelos de negócio" na incrível CASAFAN. Não sabe o que é a CASAFAN? É a Casa do Saber Fantástico! Um espaço de conhecimento voltado exclusivamente para o universo geek, com cursos ministrados por profissionais de largo conhecimento acadêmico e mercadológico.



Neste curso, iremos discutir processos de game design juntamente com algumas das estratégias de monetização mais utilizadas pela indústria de jogos. No cenário contemporâneo, games se tornaram plataformas midiáticas extremamente poderosas, com potencial de transmissão de mensagens que extrapola o puro entretenimento. Unindo teoria com a prática, vamos estudar alguns dos principais autores deste campo e prototipar ideias de jogos analógicos (tabuleiro e cartas). O curso dará ênfase ao mercado brasileiro e às possibilidades existentes para se trabalhar na área.

Algumas informações importantes:

Prof.: Vicente Martin Mastrocola (Vulgo Vince Vader; vulgo autor deste site)
Dois encontros de três horas cada
21/09/17 - Encontro 1
28/09/17 - Encontro 2
Horário: das 19h30 às 22h30

CLIQUE AQUI PARA SE INSCREVER E SABER MAIS INFORMAÇÕES!

#GoGamers

domingo, 27 de agosto de 2017

Gravwell: Escape from the 9th Dimension

Opa! Ontem teve Workshop de Prototipação de Board Games na Encounter. Foi super legal e aproveito esse post para agradecer a todo mundo que participou. Depois de três horas de conteúdo, fomos relaxar um pouco e conhecer um jogo novo. A surpresa (positiva) do dia foi o Gravwell.



Gravwell é um game de naves e gravidade. Um belo "race to the end" espacial rápido e inteligente. Os jogadores estão tentando fugir da singularidade em um tabuleiro espiralado; para isso, utilizam cartas que podem repelir ou afastar a gravidade gerada pelas naves que estão mais próximas.

A ordem que as cartas são resolvidas vai mudando a maneira que as naves se posicionam no grid. É um pouco complicado de enxergar como a "gravidade" atua na mecânica do jogo, mas é bem genial como o autor conseguiu adicionar esse elemento na narrativa.



O game tem um sisteminha de iniciativa baseado em letras do alfabeto. O design é minimalista feito com poucos componentes e o replay é nitidamente alto. Este é o tipo de game que eu procuro atualmente para jogar ou comprar: que use poucas peças, seja rápido de aprender/jogar, gere variedade de partidas e seja de preço acessível.

Mais um bom produto nascido de financiamento coletivo do Kickstarter.

#GoGamers

domingo, 20 de agosto de 2017

Coleção "E agora você decide": um livro jogo 100% brazuca dos anos 1990

No começo da década de 1990 começaram a bombar aqui no Brasil os livros jogos da série Aventuras Fantásticas. Eram jogos que você escolhia caminhos baseados em árvores de decisão e devia rolar dados quando se deparava com algum inimigo. Na época joguei todos os que foram lançados e guardo até hoje essa coleção com muito carinho. Os livros eram traduzidos do inglês, vale dizer.

Na mesma época, aproveitando o embalo da série gringa, a Ediouro lançou em território tupiniquim a série "Enrola e Desenrola". A ideia era a mesma, mas os livros eram narrativas mais curtas, sem combates e sempre ambientados com temas mais próximos do cotidiano brasileiro. Essa semana, em uma limpeza de armário, acabei encontrando um exemplar chamado "Os Fantásticos Urbanóides".



Só comprei esse título da coleção, mas me lembro que era divertido. Era a história de um garoto que precisava fugir de uns replicantes que passavam a dominar a cidade.

Legal saber que é produção brasileira.

Mais um achado lúdico que registro aqui. Sempre gosto de lembrar que o intuito original deste blog sempre foi fazer um registro de tudo que joguei offline em minha vida.

Até o final da limpeza do armário devo achar mais.

#GoGamers

domingo, 13 de agosto de 2017

LINGK

LINGK é o sétimo volume da série GIPF. É um game no qual o autor Kris Burm reuniu características dos outros seis jogos do GIPF project (GIPF, TZAAR, ZÈRTZ, DVONN, PÜNCT e YINSH) para criar um novo embate abstrato para dois jogadores. A coleção está reeditada pela Rio Grande Games e o estranhíssimo TAMSK foi excluído do pacote.



Como os demais jogos da série, este aqui também é para dois jogadores. Regras fáceis de entender e jogo difícil de dominar (como manda o contrato dos games abstratos). Cada peça circular homenageia com uma cor um dos outros seis jogos da série. Em LINGK o objetivo é fazer pilhas de cinco cores diferentes. No entanto, no início da partida, as seis cores não pertencem a ninguém. Conforme se desenrola o combate é que os jogadores podem clamar uma cor para si e, a partir disso, as cores não podem ser movimentadas pelos oponentes.



O LINGK é uma manobra do game que permite um jogador andar por cima de outras peças de sua cor para chegar em uma peça de cor diferente. Após umas poucas partidas, deu pra perceber que o LINGK é um dos mais difíceis da série de captar o mecanismo central. Ele parece rápido e simples, mas tem uma complexidade sutil e elegante.



Eu tenho a coleção completa no formato antigo, mas não vou mentir que coça a mão para vender e comprar a coleção nova com caixas quadradas e maiores.

Mais um bom abstrato para a coleção. Esse vai render boas discussões na aula.

#GoGamers