Mostrando postagens com marcador richard garfield. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador richard garfield. Mostrar todas as postagens

domingo, 18 de agosto de 2019

Keyforge

Um card game que vem assinado pelo criador do Magic, Richard Garfield. A parada é muito simples: cada jogador tem uma área de jogo onde coloca artefatos, criaturas e upgrades nas criaturas. O objetivo é fazer suas criaturas gerarem pedras de ambar (a cada 6 você libera uma keyforge e quem liberar três primeiro, ganha). Simples assim.



Por que este jogo está tão hypado? Porque cada deck do game é único. Você não monta decks e nem precisa comprar boosters. Você compra um deck e ele possui um nome único e uma combinação de cartas únicas. Isso mesmo: seu deck é único no planeta quando você compra.



Tem um lance algorítmico bizarro por trás disso e, claro, um trabalho de produção de ilustrações, textos e poderes para as cartas que é gigantesco.



O universo é meio esquizofrênico com diferentes criaturas que se misturam (aliens, elfos, máquinas etc.). O manual do jogo não dá conta de muita coisa e, até pela dinâmica dele, é preciso consultar muita coisa na internet. A ideia do game é você comprar diferentes decks para encontrar aqueles que funcionam melhor.

Meu primo comprou o starter set com mais um deck e jogamos partidas interessantes, mas - definitivamente - não é o tipo de game que eu vou colocar grana atualmente. Mas é sempre bom conferir as novidades hypadas.

#GoGamers

domingo, 17 de dezembro de 2017

King of New York

Bom, esse aqui é igualzinho o King of Tokyo só que ambientado em Nova York.



A diferença principal é que esse tem um tabuleiro com mais possibilidades, mas o game é o mesmo: role dados, dê porrada nos inimigos e quebre prédios.

É daqueles para experimentar no final de uma jogatina.

#GoGamers

domingo, 23 de outubro de 2016

Stonehenge: an anthology board game

Jogo não muito novo (2007), mas que chegou agora para ampliar as fileiras da ludoteca daqui de casa. Comprei esse aqui num saldão de Columbus Day na Compleat Strategist de NY. O que me chamou atenção no jogo foi a execução dele. Reuniram cinco game designers tarimbados: Richard Borg, James Ernest, Bruno Faidutti, Richard Garfield e Mike Selinker; deram para esses caras os mesmos componentes e a temática "Stonehenge" com o desafio que cada um criasse um jogo diferente. E é isso, temos um "anthology board game".



Sempre utilizando as mesmas peças (tabuleiro, cards, miniaturas de druidas e pedras de Stonehenge) o pack apresenta os seguintes cinco jogos: The high druid (jogo político do Faidutti), Magic of Stonehenge (jogo de blefe do Garfield), Auction blocks (jogo de apostas do Ernest), Chariots of Stonehenge (jogo de corrida do Selinker) e Arthurian ghost knights (jogo de guerra do Borg).



Cada game é bem único e bem diferente do outro. As partidas são rápidas e o acabamento do jogo é bem old school. Vou agrupar as resenhas de cada um deles nas semanas vindouras conforme eu for jogando, mas já dá pra ver que são bem divertidos.

Imagens do BGG.

#GoGamers

quarta-feira, 15 de maio de 2013

MAGIC: eu paro quando eu quiser

Fui heavy user de Magic na minha vida. Comecei a jogar em 1993 e, na época, quase tomei bomba em física e química por causa dos divertidos baralhinhos cheios de elfos, monstros, manas, feitiços, artefatos, etc. Cheguei a jogar profissionalmente em campeonatos pelo interior de São Paulo. Porém, teve uma época que cansou um pouco e eu fiz um jejum de Magic na minha vida.

Isso durou alguns anos e depois - pouco a pouco - eu voltei a comprar uma ou outra carta selecionada, um boosterzinho aqui, uma troca de cartas ali e por aí vai. Na semana passada eu o amigo Guilherme Big resolvemos comprar um pack especial que vem com dois decks pré-montados. Pela primeira vez em muitos anos eu cheguei em casa e resolvi "mexer" no baralho e incrementá-lo com algumas pérolas que estavam guardadas no fundo do baú.

O deck que ficou comigo é o vermelho/azul que leva como personagem chave esse dragão malandrão da foto a seguir, o Izzet (um nome bem bosta, por sinal).



Voltando a jogar com gosto, fiz uma reflexão acurada sobre a lógica do Magic e cheguei a algumas ideias que gostaria de dividir com os nobres leitores. Por que o card game em questão nunca para de fazer sucesso? Vamos elencar alguns pontos sobre o assunto:

1) Magic é dinâmico: por mais que algumas cartas se repitam e outras façam a mesma coisa com nome diferente, uma coleção sempre vai interferir na outra e criar novas possibilidades. A ideia de que uma partida nunca é igual a outra é um argumento de vendas muito bom para este tipo de produto

2) Magic sempre inova: tem gente que detesta o que o Magic se tornou hoje. O que mais se escuta é "os caras transformaram um negócio legal em uma coisa overpower". Bom, Magic - acima de tudo - é um negócio como qualquer outro de nossa contemporaneidade capitalista e precisa evoluir. Ter saudade do seu baralhinho monocromático de criaturas não faz parte da lógica de vendas da marca. Ao que tudo indica (e estou falando de volume de vendas) parece que a galera que joga gosta das modificações de ruptura que as novas coleções oferecem. Ahhh sim! Tem gente que se incomoda com a quantidade de coleções que saem todo ano; lei da oferta e demanda, caro amigo. Simples assim. A parte boa é que hoje, com internet, você não precisa mais acumular boosters e pode ir logo comprando só o que te interessa.

3) Magic criou uma escola de card games: pois é, a maioria de card games que foram lançados depois do Magic "ressignificam" algum tipo de elemento do Magic. É muito comum quando se vai explicar um card game novo para um amigo usar "metáforas" do Magic para facilitar o processo, como por exemplo "Aí você vira a carta. Tipo o TAP no Magic. Depois você gasta seus recursos. Tipo a mana no Magic."

4) Magic investe em arte e qualidade: a qualidade é inegável e grande parte das ilustrações são primorosas. Umas das coisas mais legais de colecionar Magic é ficar olhando para os desenhos e flavor texts das cartas.

5) Magic possui história: no princípio do jogo não ficava muito claro que aquilo era um mundo a ser explorado pelos jogadores, mas com o passar dos anos a marca começou a se preocupar em criar uma narrativa que une uma coleção com outra. Goste ou não, é uma maneira interessante de contar uma história combinando pequenas narrativas nos textos de cada cartinha.

6) Magic é lúdico: a lista poderia ser infinita, mas eu vou terminar por aqui (já falei em um post antigo que Magic é um assunto que requer um blog próprio). O grande mérito do Magic é que ele consegue ser lúdico e se reinventar para diferentes gerações. O que o Sr. Richard Garfield criou lá na década de 1990 não era um mero jogo das "cinco cores da magia" e sim uma plataforma expansível de entretenimento.

Dentro desta lógica eu me pergunto se algum dia eu vou deixar de gostar totalmente de Magic. Apesar de já ter vendido muita carta eu ainda guardo uma meia dúzia de deckzinhos prontos para entrarem em campo. E agora voltei a tomar gosto por comprar mais.

Que venham mais e mais coleções!

quinta-feira, 28 de março de 2013

King of Tokyo

Richard Garfield, o pai do Magic, assina este game. Ilustrações sensacionais, componentes bem bacanas (dados grandes e bem acabados), monstros para decorar o cenário e tabuleiro legal, mas jogo que é bom não vi muito.



King of Tokyo, como a imagem anterior mostra, é um game de monstros invadindo Tokyo. Cada jogador é um monstro e deve tentar ficar o maior tempo possível destruindo a cidade. O problema do jogo é a rolação de dados e a repetição. Jogamos em 5 players e a partida demorou mais do que devia. No fim, a estratégia é mínima e a sorte prevalece de um jeito ruim na interface do game.



Eu gosto de jogos que possuem o componente "sorte" envolvido, mas aqui a coisa se resume a ficar rolando e rolando dados de maneira hermética e pouco interativa com os demais players. Definitivamente não curti. Levou 3,5 esse aqui. Imagens do BGG.