Tá assando! E já vai sair do forno!

Só um teaserzinho pra esquentar os preparativos de lançamento. Que será que vem aí, hein?

Nham!

O último grande campeão (UGC)

Lançamento recente e nacional da Editora Galápagos. "O último grande campeão" é um game que mistura Card Drafting e Dice Rolling com uma temática de luta MMA. Jogamos durante o carnaval.

Cada jogador assume o papel de um jogador e deve tentar conquistar pontos de vitória desafiando o campeão atual, para isso deve rolar (e re-rolar) os dados para atingir o oponente com os golpes mais especializados.

Há cartas com poderes especiais que auxiliam ou atrapalham as lutas. Os dados servem para medir os golpes e danos sofridos no combate.

Componentes de alta qualidade. Imagens do BGG. Confira a página oficial do jogo, clique aqui.

ITIBAN Comic Shop - Curitiba PR

Eu viajo todo ano pra Curitiba no carnaval. Vou especialmente para o PsychoCarnival, melhor carnaval rock and roll do Brasil. E todo ano eu visito a Itiban Comic Shop que possui uma farta lista de HQs nacionais e importadas com preços sensacionais.

Esse ano me deparei com uma novidade: além do grande arsenal de Magic, a loja começou a trazer board games. A oferta ainda é tímida, mas já é possível encontrar Warhammer, Munchkin e até mesmo o board do Game of Thrones. Espero voltar ano que vem e encontrar mais novidades!



Acesse o site da loja, clique aqui.

E pra fechar o post divido um dos grandes hits do carnaval:



Szia!

De Vulgari Eloquentia

Opa! Esse é jogaço! Bom, pelo menos eu achei muito bom e é da safra de 2010. De Vulgari Eloquentia é um board game estratégico sobre a criação de um idioma. Pois é, nesse game você tem que ganhar inteligência para conseguir ler os contratos comerciais e religiosos que rondam os territórios da Itália na idade média.

O jogo possui muitas possibilidades estratégicas de combinação de pontos. O tabuleiro - muito bem resolvido iconograficamente - apresenta opções de domínio de área para conquistar dinheiro e sabedoria, ler escrituras sagradas, evoluir de comerciante para frei, investir em recursos de voto público, andar pelos territórios e muito mais. Os jogadores podem optar pelo caminho dos comerciantes ou o caminho religioso; ambos são bem distintos e oferecem benefícios únicos.

A cada rodada os players possuem somente cinco action points para escolher entre várias opções estratégicas. O que eu achei bem legal é que realmente dá pra ganhar com muitos tipos de combinações.

A arte é bem simpática e tenta recriar o clima de antigas ilustrações da idade média. Os componentes são bem acabados e bem fartos. Excelente aquisição que fiz. Imagens do BGG.

Epigo

Abstrato leve lançado no ano passado. Epigo é um game para dois jogadores com possibilidade de ser jogado em duas duplas. Conheci na última joga na casa do Torselli enquanto esperava o fim de um jogo. É rapidinho e bacana pra entreter de maneira leve.

Basicamente os players colocam duas fileiras de peças com números e a cada rodada escolhem três tiles para definir movimento das peças.

Você coloca o tile de maneira escondida e com a seta apontando para uma direção específica. Quando revela-se o movimento deve-se empurrar a peça no sentido correspondente. Quem empurra três peças do oponente para fora primeiro, ganha.

Elegante e bonito. Imagens do BGG.

Rodada Final

Esse o Maurício Torselli escavou das profundezas da sua coleção. Rodada Final é um jogo da Estrela lançado na década de 1980 no Brasil. Não é uma criação brasileira, na verdade é a versão nacional de um game chamado Inner Circle (veja no BGG). Achei muito bom esse título que pode ser enquadrado na categoria dos "abstratos".

Se o nobre leitor prestar atenção na tampa da caixa do game acima irá compreender a essência da brincadeira. Basicamente os players (2 a 4) movimentam seus peões pelo tabuleiro com uma regra simples: você tem que anunciar (lembrar) qual o número que está debaixo da sua peça e se acertou anda esse número em linha reta; se errou, perde a vez.
Pois bem, a ideia é movimentar os peões para áreas que possuem furos no tabuleiro, pois quando todos os furos são ocupados levanta-se o nível e somente quem ficou nos buracos continua a jogar. Quam ficou "preso" no andar de cima cai fora.

É divertidíssimo e como ideia de design funciona muito bem.

Setup light para o YN

Aqui vai um setup bem tranquilo para se jogar o YN. Esse é uma boa variação para quem está começando o game e quer usar os dados vermelhos.

A alma deste setup é a diagonal alternando pedras e dados no tabuleiro. Obrigatoriamente o jogador inicial deve começar colocando de um dos números pré setados no layout.

Boa partida!

Atlantis

Esse aqui tem boa intenção, mas falha da metade para o fim. Atlantis é um jogo de Leo Colovini que deixa uma sensação de inacabado. No game os players devem levar seus trabalhadores do reino de Atlantis (que está afundando) para o continente através de uma ponte.

Durante o percurso os players vão recolhendo tiles de tesouros (que são pontos) e abrindo espaços com água que dificultam a passagem de outros trabalhadores. Você usa uma mecânica de hand management onde deve ficar atento com as cores de cartas que irá usar para fazer seus meeples andarem o mais para a frente possível. Há vários pontos estranhos em relação ao colocamento dos tiles e como devem ser pagas as penalidades.

O problema é que a mecânica privilegia quem chega primeiro ao continente e consegue benefícios desequilibrados. Outro detalhe é que uma vez que um player coloca todos seus trabalhadores no continente o jogo acaba e obriga que todos os demais players levem seus meeples para lá gastando recursos a cada espaço com água. Resumindo: seja o primeiro a chegar no continente, dificilmente alguém vai ter chance contra você.

É pra jogar uma vez e só na minha opinião.

Tabuleiro legal baseado em tiles modulares e arte bacana. Comprei em Paris. Imagens do BGG.

Tuareg

Hand management bem gostoso que faz parte da série "pequenas caixas com grandes diversões". Tuareg vem no formato igual ao de jogos consagrados como Meuterer. O game consiste de um deck de cartas que ambienta a temática de mercadores do deserto.


Os jogadores possuem camelos que carregam até quatro mercadorias. Algumas regras determinam o gerenciamento e alocação dos recursos, por exemplo: camelos não podem carregar mais de dois ouros, se você começa colocando água não pode colocar outro tipo de recurso, etc.

Você pode usar as mercadorias como descarte para comprar cartas especiais como a caverna, o burro (para funcionar como um animal de carga extra), contratar o ladrão para roubar adversários, etc.

No final, ganha aquele que montou os melhores sets de pontos. Bem divertido e jogam até 5 jogadores.

Famiglia

Famiglia é um card game com temática de máfia para dois jogadores e é assinado por Friedemann Friese. O objetivo do jogo é gerenciar diferentes famílias de gangsters para ter o domínio mais poderoso. Um detalhe legal: o game possui 60 cartas e as 60 possuem desenhos totalmente diferentes para cada um dos personagens.

A mecânica é de hand management e você deve usar os poderes de cada uma das famílias para atrair novos membros de outras famílias para sua mesa. Os russos são experts em "amaciar" novos membros, logo você pode usar uma carta de russo para baixar a força de uma carta de italiano e usar cartas da sua mão para aliciar o personagem até suas fileiras.

É rápido e divertido. Boa aquisição. Surpreendeu. Imagens do BGG.

PYRAMYZ

Saudações, nobres leitores! Ainda não é a capa 100% definitiva, mas já vou dividir por aqui o primeiro estudo para a caixa do meu novo game abstrato, o PYRAMYZ. Estamos em fase semi-final de produção e logo mais teremos este título no mercado.

Mais uma vez a arte é do Marcelo Bissoli e a publicação vai ser pela HIDRA GAMES. Espero que curtam. SZIA!

Robotory

Esse é mais um título da série "caixas pequenas com grandes diversões". Robotory é, literalmente, um mini game abstrato. Ele vem em uma caixinha de 9x9 cm e é formado por um pack harmonioso e elegante de componentes (tabuleiro que se desdobra em 4 partes e peças de plástico bem moldadas).

O game, muito simples e para dois players, consiste em criar trilhas de energia preta ou branca e deslizar os robôs de mesmas cores por essas trilhas direcionando-os ao lado escuro ou claro (área do jogador 1 e 2). Quando todas as energias de uma cor são usadas o jogador que tiver os três robôs ou pelo menos dois do seu lado ganha a partida.

Há um robô vermelho que se locomove em cima das duas cores de trilhas. Bem gostoso de jogar. Imagem do BGG.

Piece of Cake

Eu comprei a versão francesa desse game que leva o nome de Une Pointe de Chantilly. Comprei sem saber do que se tratava e acabei levando mesmo porque achei o design da embalagem bacana e o preço bom (15 euros); não vou dizer que é um jogo excelente ou que vai ver a mesa muitas vezes, mas divertiu na medida certa. Ele também não é o jogo mais másculo do mundo, mas o layout é bem legal.

A mecânica é manjada: são montadas tortas no centro da mesa e um jogador divide a torta em pedaços. Quem divide escolhe por último, sendo que há duas modalidade de pontos: coleções de torta (os sabores variam de 3 a 11) e pedaços comidos. Ok? Você já deve ter jogado algum jogo com cartas na casa da sua avó que levava a mesma mecânica de separar montes de cartas com valores alternantes para todos escolherem.

Quando um jogador decide fazer uma coleção ele tem que garantir maioria para ser o que vai levar o número de pontos impresso no pedaço. Quando um jogador decide comer um pedaço ele guarda o tile e só marca o número de pontos de chantilly marcado na peça.

Foi engraçado de jogar e é rapidinho. Vale realmente pelo design bem legal.

Imagem do BGG.