domingo, 19 de maio de 2019

Nagaraja

Eu adoro esse games específicos para dois players. Sou fã mesmo. Nagaraja foi uma das boas surpresas lançadas esse ano; e eu sabia que ia gostar porque tem a assinatura do senhor Bruno Cathala - um dos meus game designers favoritos. A brincadeira se passa em um templo perdido da Índia. Cada jogador tem um tabuleirinho que representa o templo e a missão é ir entrando pelos tortuosos caminhos tentando achar os tesouros que se encontram no fim de cada corredor.



A mecânica do game é bem interessante: a cada rodada os dois players estão disputando um tile que será colocado no tabuleiro para gerar um caminho até um tesouro. Para isso eles apostam cartas da mão que indicam quantas "barras de rolagem" serão utilizadas para conquistar o tile.



As "barras de rolagem" são os dados do jogo: poliedros de quadro lados compridos nas cores verde, branco e marrom. Cada um deles possui números e ativadores de poderes de outras cartas. Lembrou muito o tipo de dado usado no clássico jogo egípcio Senet. Esse sem dúvida é o componente que deixa o game diferente e mais divertido. A cada rodada os players devem escolher se escolhem dados menores que ativam mais poderes das cartas ou dados maiores que geram mais números para disputar os tiles.



Tem umas dinâmicas de pontuação divertidas e cheias de surpresa. É possível alterar o tabuleiro do oponente, mudar tiles de lugar, há tesouros amaldiçoados que te fazem perder ponto; em resumo: foi um dos games mais legais que joguei esse ano. Comprei e já entrou na wishlist.

#GoGamers

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