segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Kosmonauts

Jogo russo (e um belo jogo, diga-se de passagem) de autoria de Nadezhda Penkrat e Yury Yamshchikov. Os players são cosmonautas que precisam explorar o sistema solar. Quem visita todos os planetas e volta para a terra ganha a partida. Parece simples, mas há um componente bastante interessante: a órbita dos planetas e a manipulação dos foguetes da sua nave.



As rodadas são divididas em fases e a primeira delas é escolher uma carta de penalidade/benefício que irá afetar todos os jogadores. Em seguida planeja-se o movimento escolhendo quantos cubos de combustível serão gastos para movimentar a nave em diferentes direções. Executa-se o movimento para ver quem consegue pousar nos planetas e, por fim, os planetas andam. É muito legal planejar o movimento pois você precisa ficar compensando os retro-foguetes para montar sua rota; outro ponto essencial: é preciso pensar sempre alguns turnos na frente porque além da missão básica de pousar nos planetas é preciso cumprir cartas de objetivo secreto.



O jogo é bastante equilibrado e demanda um raciocínio mais acurado, é preciso cuidar da sua nave no tabuleiro grande e nos status dela no mini tabuleiro individual. Não é muito recomendado jogar bebendo. As pontuações dos bônus se completam em relação aos objetivos principais, logo é possível equalizar bastante as partidas. A arte é bem legal também e tem um espírito diferente por ser um game russo.



Esse veio da ludoteca do amigo Big que adquiriu a versão portuguesa do game.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Run, Fight or Die

Um jogo com uma temática bastante inovadora: zumbis. Honestamente, acho que cansei do tema. Run, Fight or Die se apropria de uma série de estereótipos de filmes de terror e materializa em um joguinho sem sal de rolar dados. Zumbis avançam em um mini tabuleiro e os jogadores atiram dados para deter as criaturas.



Há cartas de followers, eventos e lugares para incrementar a ação, mas no geral acaba tendo pouca interação entre os players. Por outro lado, a arte é bacana e os componentes são legais (vem com um pacote de zumbis bastante divertido).



Esse aqui levou nota 5. Aliás, faz tempo que não dou notas para os games. Vou voltar a registrar este ponto aqui nos posts. Mais um game advindo da ludoteca do amigo Estevão.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

INSERT COIN: bar de games em Santiago (Chile)

Recentemente fui fazer uma palestra (ou charla) sobre meu novo livro, o Horror Ludens, na Universidad del Pacifico em Santiago (Chile). Gosto muito de Santiago e dessa vez o amigo Uri me apresentou o bar INSERT COIN, um refúgio para beber bons drinks e jogar video games variados.

O lugar é bastante legal e oferece arcades com fichas ou áreas privativas com consoles para jogar em pequenos grupos. Matei saudade de games como Cabal e Street Fighter 2 (de rodoviária). Seguem algumas imagens do belo lugar (destaque para o drink de licor de banana do Donkey Kong) e da palestra:













Go gamers!

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Splendor

Joguinho novo para a coleção. Além de estar super bem avaliado no BGG (nota 7.59/10) foi um dos indicados do Spiel desse ano. Muita gente achou exagerado o buzz em volta do game, mas fazia tempo que não jogava algo que dava vontade de jogar de novo na sequência. Splendor é um game do ator Marc André que trata de mercadores de jóias. O objetivo é colecionar pedras preciosas para conseguir mais pedras com maior rapidez.



Em cada turno os players podem optar por quatro ações: 1) pegar três fichas de jóias diversas (com elas se compra cartas que pontuam); 2) pegar duas fichas de uma mesma jóias (desde que a pilha tenha quatro fichas); 3) Reservar uma carta na mão e comprar um coringa; 4) Comprar uma carta da mesa com as fichas.



Quanto mais cartas você possui, mais rápido de comprar mais cartas. Cada partida dura meia hora, é divertido e o replay é alto. A arte é bem legal e os componentes estão numa caixa bastante bem cuidada. Essa foi a última aquisição para a ludoteca e já fez sucesso na primeira vez que foi para mesa.

É um game bem legal de usar em aulas de game design. Esse foi um ponto que me chamou a atenção. Como ele é rápido de explicar e fácil de jogar, fica bem visível a mecânica e a dinâmica.

Go gamers!