domingo, 26 de maio de 2019

Museum

Esse é um lançamento desse ano. Jogo bonito e bem ilustrado com mecânicas de set collection, trade e draft. No game, os jogadores são curadores de um museu buscando obras para montar grandes exibições. Cada um possui um tabuleiro individual de museu e há um tabuleiro coletivo para adquirir obras de quatro lugares distintos do mundo.



Não tem muita novidade, mas é interessante. A pontuação basicamente é resolvida arranjando cartas de uma mesma cultura (japonesa, chinesa, inca etc.) em sequência ou ajeitando ícones de tipo de obra (cerâmica, escultura etc.). No final do game os players podem remanejar as cartas no tabuleiro para fazer uma exibição mais parruda e essa é uma parte legal do jogo.





Além das cartas de relíquias é possível contratar especialistas que dão alguns poderes especiais para sua mesa e toda rodada há uma notícia de jornal que gera um efeito geral que afeta os players. Outro ponto interessante é que há algumas cartas de "comentários negativos da mídia" que podem arruinar parte da sua exposição.

No geral é rápido e leve. Como eu disse: não tem nada de novo, mas é bem gostoso de jogar.

#GoGamers

domingo, 19 de maio de 2019

Nagaraja

Eu adoro esse games específicos para dois players. Sou fã mesmo. Nagaraja foi uma das boas surpresas lançadas esse ano; e eu sabia que ia gostar porque tem a assinatura do senhor Bruno Cathala - um dos meus game designers favoritos. A brincadeira se passa em um templo perdido da Índia. Cada jogador tem um tabuleirinho que representa o templo e a missão é ir entrando pelos tortuosos caminhos tentando achar os tesouros que se encontram no fim de cada corredor.



A mecânica do game é bem interessante: a cada rodada os dois players estão disputando um tile que será colocado no tabuleiro para gerar um caminho até um tesouro. Para isso eles apostam cartas da mão que indicam quantas "barras de rolagem" serão utilizadas para conquistar o tile.



As "barras de rolagem" são os dados do jogo: poliedros de quadro lados compridos nas cores verde, branco e marrom. Cada um deles possui números e ativadores de poderes de outras cartas. Lembrou muito o tipo de dado usado no clássico jogo egípcio Senet. Esse sem dúvida é o componente que deixa o game diferente e mais divertido. A cada rodada os players devem escolher se escolhem dados menores que ativam mais poderes das cartas ou dados maiores que geram mais números para disputar os tiles.



Tem umas dinâmicas de pontuação divertidas e cheias de surpresa. É possível alterar o tabuleiro do oponente, mudar tiles de lugar, há tesouros amaldiçoados que te fazem perder ponto; em resumo: foi um dos games mais legais que joguei esse ano. Comprei e já entrou na wishlist.

#GoGamers

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Mottainai

Opa, acabei de jogar esse título que a Ludofy trouxe recentemente para o Brasil. Antes de tudo, vamos entender o que significa o nome desse game segundo este site aqui: "Mottainai é uma expressão antiga que o povo japonês utiliza quando alguém desperdiça algo, porém do mesmo modo que é impossível traduzir a expressão para o português, é igualmente implausível traduzir a verdadeira essência do Mottainai. O Mottainai é aprender a reconhecer o valor de todos os recursos ao nosso redor, e a partir disso aproveitar tudo com respeito e gratidão. Eliminando o desperdício".



Pois é, legal, né? Em Mottainai nós somos monges produzindo produtos (pipas, artesanato, roupas, hashis etc.) visando o maior aproveitamento dos recursos disponíveis. Para isso vamoss usando mecânicas de gerenciamento de cartas na mão, fazendo uns drafts malandros com cartas da mesa e organizando uns sets collections. As mecânicas funcionam muito bem integradas e fazem uma harmonia bacana entre os jogadores e as rodadas. Realmente flui bem.



Basicamente cada player possui um tabuleiro no qual vai alocando seus trabalhadores. O ponto legal é que, visando o máximo aproveitamento de recursos, você joga com seus workers e com os do oponente. O objetivo é produzir, transportar e vender pela melhor maneira possível. O jogo é muito bem sacado e possui uma dinâmica muito interessante (fora que as partidas são de quinze minutos a meia hora).



O que eu não gostei muito foi da arte do game. Apesar de ter umas ilustras minimalistas legais o layout como um todo deixa o jogo com uma cara de protótipo (o que não reduz o brilhantismo dele). Gostei bastante de conhecer e quero jogar com mais players (pois joguei em três).

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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Ave Caesar

Esse aqui a Grow trouxe para o Brasil. Ave Caesar é um jogo que foi lançado lá fora em 1989, portanto, é um jogo com mecânica bastante datada.



Essencialmente ele é um race to the end no qual os players usam cartinhas numeradas de 1 a 6 para avançar no percurso de bigas romanas. Para dar uma graça extra, em uma das três voltas que os players devem dar no percurso é preciso passar na frente da cabine do César para saudá-lo e deixar sua moeda.



O tabuleiro tem dois lados (easy e hard) e o manual oferece umas regras opcionais paras colocar uma espécie de combate entre os players.

É ok se você jogar com o espírito da época, mas é um game clássicaço de corrida. Mais um conferido para a lista.

#GoGamers