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quarta-feira, 8 de março de 2023

Narabi

É meio monotemático, mas é verdade: tá difícil parar durante a semana para uma joga e conhecer novos games. Ainda bem que sempre tem aquela oportunidade de última hora para juntar uns amigos e experimentar a mais nova aquisição da ludoteca. Narabi é um game com uma sacada bem interessante e que serve como metáfora boa para usar em aula ou fazer um treinamento de trabalho em equipe.



O game tem um layout precário, mas isso não importa. Ele tem uma ideia muito legal: há 15 cartas de pedras (numeradas de 0 até 9 com algumas vazias) e 15 cartas de condição. O jogo vem com alguns sleeves para que se coloque a pedra na frente e a condição atrás. Cada player recebe um conjunto e o objetivo - colaborativo - é colocar em sentido horário/anti-horário as cartas em ordem, apenas trocando com os amigos.



Cada vez que você vai fazer o setup do game, muda as condições de lugar. Logo se uma condição diz "troque esta carta pela terceira carta da esquerda" ou "troque esta carta por uma carta maior" etc. sempre vai estar gerando uma possibilidade nova para a montagem de sequência.

Rápido e com uma tabelinha de marcação de pontos para verificar em quantos movimentos uma partida foi finalizada.

Quanto menos, melhor.

Divertido, leve, rápido e - o mais importante para mim (atualmente) - minimalista!

#GoGamers

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Fuji Koro

Fuji Koro divertiu na primeira hora, mas da segunda pra frente se tornou um pouco tedioso. O jogo tem sacadas de design muito legais em uma primeira olhada, por exemplo, o tabuleiro de tiles que parte de um tile central e vai se expandindo até preencher um espaço circular. Quando o jogo começa parece que vai ser muito intuitivo, mas fica visualmente confuso (principalmente porque os tiles ficam dançando e recebem mini tiles em cima).



Mas a boa sacada do jogo é como você minera recursos e vai montando sua arma, sua havaiana de pau e seu elmo com cubinhos. Isso é realmente divertido. Suas armas e sua armadura serão os elementos com os quais você vai enfrentar diferentes dragões no board.







Joguei com 5 pessoas. Acho que isso que deixou o jogo mais longo do que deveria. Ele é intuitivo, mas fica repetitivo. Talvez eu queira jogar de novo, mas com menos gente.

Mas sempre vale conhecer uma novidade lúdica!

#GoGamers

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Mottainai

Opa, acabei de jogar esse título que a Ludofy trouxe recentemente para o Brasil. Antes de tudo, vamos entender o que significa o nome desse game segundo este site aqui: "Mottainai é uma expressão antiga que o povo japonês utiliza quando alguém desperdiça algo, porém do mesmo modo que é impossível traduzir a expressão para o português, é igualmente implausível traduzir a verdadeira essência do Mottainai. O Mottainai é aprender a reconhecer o valor de todos os recursos ao nosso redor, e a partir disso aproveitar tudo com respeito e gratidão. Eliminando o desperdício".



Pois é, legal, né? Em Mottainai nós somos monges produzindo produtos (pipas, artesanato, roupas, hashis etc.) visando o maior aproveitamento dos recursos disponíveis. Para isso vamoss usando mecânicas de gerenciamento de cartas na mão, fazendo uns drafts malandros com cartas da mesa e organizando uns sets collections. As mecânicas funcionam muito bem integradas e fazem uma harmonia bacana entre os jogadores e as rodadas. Realmente flui bem.



Basicamente cada player possui um tabuleiro no qual vai alocando seus trabalhadores. O ponto legal é que, visando o máximo aproveitamento de recursos, você joga com seus workers e com os do oponente. O objetivo é produzir, transportar e vender pela melhor maneira possível. O jogo é muito bem sacado e possui uma dinâmica muito interessante (fora que as partidas são de quinze minutos a meia hora).



O que eu não gostei muito foi da arte do game. Apesar de ter umas ilustras minimalistas legais o layout como um todo deixa o jogo com uma cara de protótipo (o que não reduz o brilhantismo dele). Gostei bastante de conhecer e quero jogar com mais players (pois joguei em três).

#GoGamers

domingo, 23 de setembro de 2018

Dragon Castle

Cara, que joguinho gostoso. Dragon Castle foi uma feliz surpresa que joguei recentemente. Além de muito gostoso de jogar o game tem um pacote de tiles de resina caprichadaços (a arte realmente faz uma puta diferença no game).



A primeira coisa "terapêutica" que os players fazem em Dragon Castle é montar o castelo com as peças de resina no tabuleiro central. No manual há várias sugestões de layout para combinar as peças, mas você pode criar a sua maneira de organizar as peças também. O importante é que tenha três andares e - minimamente - alguns degraus.



Uma vez que o castelo é construído no tabuleiro central os jogadores vão removendo as peças dele para construírem em seus tabuleiros individuais. Algumas regras de destaque: 1) só possível retirar tijolos que tenha uma lateral maior livre; 2) é possível pegar tijolos em pares de figuras; 3) é possível pegar uma casa e um tijolo qualquer (casas serão construídas na estrutura de tijolos); 4) destruir uma peça do seu tabuleiro para eliminar uma do tabuleiro maior. Com isso, as peças vão saindo do meio e sendo reconstruídas nos tabuleiros individuais.





Nos tabuleiros individuais é possível subir andares para construir as casinhas (que irão pontuar a mais). Tem aquela essência abstrata gostosa e os componentes são realmente a grande experiência do jogo.

Realmente é bem zen. Relaxante e estratégico.

Mais um bom conhecido.

#GoGamers

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Yedo

É, caros leitores, o ano está chegando ao fim e o tempo está acabando para conhecer coisas novas. Yedo foi um dos últimos a entrar na lista lúdica de 2014. O game é bastante honesto; é um worker placement com boas opções estratégicas. Nada de genial, mas entretêm e diverte na medida certa.



Cada jogador começa o jogo com dois meeples e algumas cartas de objetivo. Conforme estes vão sendo cumpridos, os players vão ganhando mais prestígio e conseguindo realizar ações mais complexas. A temática oriental permeia o gameplay e temos ninjas, gueixas, samurais, shurikens, katanas e tudo o mais que cabe nesse contexto.



O tabuleiro possui muitas opções para montar estratégias, mas há um problema: o layout não facilita muito a compreensão visual do jogo. Pro vezes fica complicado de entender o que está disponível no board e qual jogador já está ocupando um determinado espaço. Nada grava, mas confesso que atrapalhou a experiência até a metade do game.



Há cartinhas atrapalhativas e bons momentos. Esse é um bom exemplo de temática alinhada com jogabilidade. Há alguns pontos que ficam um pouco confusos em relação aos poderes do tabuleiro, mas nada demais. Esse é um que eu jogaria de novo. Imagens do BGG.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Hanabi

Hanabi é um card game no qual os players são criadores de espetáculos orientais com fogos de artifício. Além da temática inusitada, esse simpático card game recebeu várias indicações de prêmios. E isso é realmente um feito pois ele só usa 60 cartas e 11 fichinhas de marcação. O que faz deste game de autoria do Bauza um centro de tantas atenções?

Creio que é a dinâmica entre os players. O objetivo do game é montar sequências crescentes de cores e números na mesa. O grande detalhe é que os jogadores olham suas cartas pelo verso. É isso mesmo, você vê as cartas de todo mundo, mas não vê as suas. A grande sacada do jogo é você ir dando dicas para que os demais players possam baixar as cartas certas nos momentos certos, o que faz de Hanabi um card game cooperativo.



Cada player em sua vez pode dar uma dica de uma cor de carta que um parceiro segura (ou uma dica de número), mas sempre que faz isso uma fichinha é depositada na caixa do game. Se as fichinhas acabam não é possível dar dicas, então os players devem descartar cards para repor o estoque. Se um player baixa uma carta fora de ordem ou de cor errada, entra um marcador de explosão no game e todos perdem se três deles vierem para o game.

É simples, diferente e bem divertido. Casual pra caramba, mas ainda assim um jogo simpático que não pesa nada e cabe na mochila pra levar para cima e pra baixo. Esse aqui eu comprei e está figurando entre as últimas aquisições da ludoteca.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Takenoko

Takenoko (que segundo minha amiga Bia Bonduki é "broto de bambu" em japonês) é um game bem simpático que mistura dados, action points e controle de área. Jogo leve e com visual bem bonito certamente possui um apelo grande em relação ao público feminino. A narrativa do jogo é baseada em uma história real onde o imperador do Japão envia um panda de presente para um reino vizinho e o nobre que ganhou o bicho tem que cuidar dele com todo esmero (os board games surpreendem com a versatilidade de temas).



No tabuleiro modular cada player deve movimentar o panda para comer, mover o agricultor para plantar bambus coloridos, criar canais de irrigação, ampliar o terreno com tiles e usar poderes especiais no solo. Cartas de objetivo fazem os pontos e cada jogador deve combinar bambus coloridos com desenhos específicos de tiles no tabuleiro. O panda e o agricultor são de uso coletivo e a cada rodada deve rolar um reposicionamento de ambos para atingir pontos/objetivos.



É rápido e certamente é um bom título para apresentar para amigos que estão iniciando nos board games. O pack vem com tiles gigantes, miniaturas pintadas, cartinhas caprichadas, boas ilustrações, pecinhas de bambu e dado de madeira.



Durante a partida (oferecida pelo amigo Estevão) discutimos que este jogo, se fosse mais simplificado iria ser um bom título para o público infantil aqui no Brasil. Porém, é um assunto para daqui uns anos. Levou 5,5. Imagens do BGG.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Tokaido

Em Tokaido os players são peregrinos cruzando paisagens místicas do Japão. Esse game, assinado pelo game designer Antoine Bauza, veio diretamente da ludoteca do amigo Estevão para alegrar uma divertida noite de jogatina.



O game não tem nada demais, mas diverte. É um point to point movement misturado com set collection encapado por um belíssimo visual. O amigo Snow definiu bem: é um game agradável e zen, você não joga para competir brutalmente e sim para curtir o visual e os componentes. Fazia tempo que não experimentava um assim.



No jogo, os players vão caminhando por uma trilha sem limite de avanço. Porém, joga primeiro que está por último e isso faz com que você pondere que bônus irá pegar das áreas mais relevantes. Os pontos advém de oferendas aos deuses, montagem de paisagens, itens especiais colecionáveis e mais uma série de pequenos efeitos. Esse game é o exemplo de como um bom layout pode mudar a experiência de gameplay, pois se não tivesse esse skin portentoso cairia numa vala comum.



Cada jogador escolhe um personagem com um poder único para a trajetória. Os poderes são bem variados e permitem combinações interessantes. Divertido e leva nota 6.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

RPG de fim de ano: Terras de Shiang

E o ano lúdico de 2012 não poderia terminar de outra maneira: com um bom RPG. O amigo Leozão mandou uma aventura híbrida de RPG com miniaturas ambientada no cenário que ele criou, as TERRAS DE SHIANG.

O Leo, inclusive, manufaturou as próprias miniaturas de metal! E estão ficando animais! Essa foi pra fechar 2012 com a chave da nerdice! GO GAMERS!





segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Kamisado

Esse é um bom game abstrato para dois jogadores. Vou começar falando da qualidade das peças: torres plásticas super bem trabalhadas com base de camurça para deslizar em um tabuleiro ultra resistente. A caixa é excelente e acomoda todas as peças de maneira impecável.

Kamisado tem uma pegada legal: 1)cada torre de cada jogador possui uma cor; 2)um jogador deve sempre mexer suas torres para frente ou diagonalmente para a frente; 3)a cor da casa que a torre para será a cor da torre que o próximo jogador deverá mexer; 4)quem consegue colocar uma torre primeiro no lado do oponente, ganha.

Essa é a ideia básica, mas há variantes mais complexas em que as torres ganham habilidades. Muito bom, rápido e estratégico. Curti e está completando bem a área de abstratos da ludoteca.

Primeira imagem do BGG e a segunda foi tirada durante uma partida.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

GO

O amigo Mauro tem me ensinado os segredos do GO, game de origem chinesa, que possui cerca de 5 mil anos e é extremamente popular no leste da Ásia. Como todo bom jogo abstrato, o GO é daqueles que você aprende as regras básicas rapidamente, mas demora anos pra ficar muito bom.

Para explicar brevemente as bases do game peguei regras deste site. O GO joga-se num tabuleiro quadrado que contém um número qualquer de linhas perpendiculares. Os tamanhos normais são 9x9, 13x13 ou 19x19 linhas, sendo este último o tamanho oficial para torneios.

No GO, joga-se as pedras na intersecção das linhas, ao contrário do que é costume noutros jogos, como as Damas ou o Xadrez. Durante um jogo de GO, uma ou mais pedras podem ser capturadas se forem completamente rodeadas, isto é, se forem preenchidos todos os pontos vazios ao seu redor.

O objectivo do Go é conquistar uma área do tabuleiro maior do que a conquistada pelo adversário. A parte conquistada consiste das pedras colocadas no tabuleiro mais as pedras que poderiam ser adicionadas em segurança, isto é, dentro das próprias paredes.

Atualização: o leitor Denommus aponta que a pontuação citada é das regras chinesas. Nas regras japonesas, a pontuação não leva em consideração as pedras que você tem no campo. Apenas os espaços vazios cercados por pedras da sua cor.

Eu estou gostando bastante e espero um dia saber jogar pau a pau com o amigo Fábio que certa vez ensinou "Perca seus primeiros 100 jogos de GO o mais rápido possível".

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

In the year of the dragon

Faz tempo que eu tenho vontade de jogar este título. Por alguma força maior do destino, sempre que alguém propunha uma partida, não dava certo de começar. Uma vez até montaram o setup todo, mas não rolou a partida. Na Joga Sampa de ontem o amigo Macri levou o box e pude finalmente conhecer este aqui.

IN THE YEAR OF THE DRAGON é um game de planejamento com temática oriental. Doze eventos aleatórios são abertos em um tabuleiro e os players devem conquistar recursos para combater cada um deles no intervalo de um ano; entre estes eventos estão: invasão de mongóis, seca, praga, festa do dragão, etc.

Cada player tem que gerenciar palácios que devem ser aumentados para comportar mais trabalhadores. Estes trabalhadores garantem recursos para deter os eventos. Por exemplo: ter um exército evita que a invasão mongol destrua seu território. Há uma mecânica que achei interessante no game onde há ações disponíveis na mesa e o primeiro jogador pega de graça, mas o segundo tem que pagar se quiser a mesma ação.

O game é relativamente rápido e possui várias soluções. Senti que preciso jogar mais vezes para sacar melhor a dinâmica. Por várias vezes fiquei sem dinheiro e perdi personagens por não estar familiarizado com a mecânica de planejamento.

Imagens do BGG.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

The Bridges of Shangri-La

Jogo bem diferente que me orgulho muito de dizer que consegui uma boa vitória. A brincadeira é de controle de área, mas é diferente, pois o tempo todo seus soldados estão se locomovendo pelo tabuleiro.

Basicamente, cada jogador tem uma série de mestres e discípulos das artes marciais, que estão lutando pela supremacia de Shangri-La. Cada vez que uma batalha é travada entre duas cidades a ponte que as une é destruída; o objetivo é deixar a cidade ilhada e ter o maior número de mestres na área que foi isolada.

Parece simples, mas o game é uma complexidade belíssima. Demora pra pegar o ritmo, mas quando você traça a estratégia e vai sacando os oponentes é que o game cresce de maneira absurda.

Arte legal, mecânica nota 10 e diversão garantida. Esse é daqueles com contagem de pontos emocionante! Imagens do BGG.