Age of War

Reiner Knizia é conhecido por ser autor de alguns dos maiores clássicos dos board games como Amun-Ré, Tigris and Eufrates, Arte Moderna e tantos outros. Além disso, o autor também ficou famoso pela grande quantidade de jogos pequenos e rápidos que publicou no decorrer de sua carreira como game designer. AGE OF WAR cai nessa segunda categoria: é um joguinho de 15 minutos para 2 a 6 pessoas que usa disse rolling e alocamento de recursos como mecânicas básicas. A temática de Japão feudal é só um sabor a mais para o game.



O objetivo do game é conquistar o maior número de palácios. Para isso há linhas de missões nas cartas que ficam no centro da mesa. Em sua rodada, um jogador rola os 7 dados disponíveis, seleciona uma carta de palácio e vai tentando alocar as imagens dos dados nos espaços com as missões. Rola os dados, tenta completar missão, rola de novo o que sobrou, tenta completar mais uma e assim vai. Quando uma carta fica com todas as imagens necessários completadas, o player leva o ponto.

Como todo jogo do Knizia tem umas pegadinhas de pontuação: tipo, se você pega todos os palácios de uma cor eles passam a valer mais. É uma brincadeira bacana para fechar a noite. Jogamos no Bar Craft de Budapest e ninguém deu nada quando as regras foram lidas, mas depois rendeu 4 partidas seguidas.

#GoGamers

HÚSZ: um pouco atrasado, mas quase saindo

Eu já fiz alguns posts aqui no Game Analyticz propagandeando meu novo board game que vem por aí: o HÚSZ. Tá entrando no forno e agora está com data marcada para o segundo semestre. A crise, meu doutorado na Eslováquia e outros fatores atrasaram um pouco, mas está quase lá.

Brevemente mais novidades. Por enquanto, fiquem com um teaser 3D da caixa (clique para ampliar):



#GoGamers

Bar Craft – uma dungeon lúdica em Budapest (Hungria)

Os bares de games estão bombando cada vez mais pela Europa central. O último que visitei foi em Budapest (Hungria) e leva o portentoso nome de Bar Craft. Fui lá com indicação dos amigos Pacheco e Debbie que escrevem no Pequenos Monstros. O lugar é um paraíso da ludicidade.



Primeiro de tudo: o lugar é uma dungeon mesmo. Funciona no subsolo de uma das avenidas mais conhecidas da cidade e tem vários ambientes: sala de videogame, sala de boargame e área com mesas e cadeiras para quem quer só beber (clica para ampliar as imagens).




O lugar, como manda o figurino, tem patrocínios de empresas de games e é bem decorado e bem arrumado. Uma das coisas bacanas do cardápio é o drink chamado D20. Quando você pede esta bebida deve rolar um dado de vinte lados e consultar o cardápio com vinte opções distintas (dá uma sacada no nome das bebidas). Tomei um saudável “Imperador Palpatine” que leva Jack Daniel’s, rum e um toque de limão. Um ponto importante do bar: os preços são muito honestos.


Até o banheiro é todo decorado com tirinhas temáticas de RPG, games e séries de TV.


Local recomendadíssimo para quem vai visitar Budapest e aprecia jogar. Clique aqui para acessar a página oficial e segue a localização de mais um reduto da alegria desse mundão:



Ah! Um detalhe importante: no mesmo dia que fui ao Bar Craft fiz uma visitinha na clássica Gém Klub que eu já falei algumas vezes aqui no blog. Apresentei a loja para o meu primo João que estava visitando a cidade. Esse dia rendeu. =)



#GoGamers

Saiu meu livro novo! "GAME CULTURA: COMUNICAÇÃO, ENTRETENIMENTO E EDUCAÇÃO"

OPA! Esse post é pra divulgar uma notícia pra lá de boa: a Cengage Learning acabou de lançar meu livro novo, que escrevi junto com o amigo Felipe Correa Mello. "GAME CULTURA: COMUNICAÇÃO, ENTRETENIMENTO E EDUCAÇÃO" é uma reflexão abordando questões educacionais, narrativas, sociais e mercadológicas envolvendo os jogos. O posfácio foi escrito pelo game designer e pesquisador uruguaio Gonzalo Frasca.

Segue a sinopse do livro:

"Já faz tempo que os games deixaram de ser brincadeira de criança para se tornarem elementos culturais e midiáticos extremamente representativos no ambiente contemporâneo. Ao extrapolar as fronteiras do entretenimento, os games começam a se enraizar em áreas diversas e improváveis como treinamentos empresariais, educação, publicidade e marketing. Desse complexo cenário é que surge a inspiração para a produção deste livro. Game cultura: comunicação, entretenimento e educação é um compêndio de reflexões que busca ponderar aspectos do universo lúdico. Pelo percurso de quatro capítulos, sempre ilustrados com exemplos consagrados, debate-se questões elementares sobre como a cultura do game está enraizada na contemporaneidade e amplia seu alcance para diferentes públicos, já que atualmente os games podem ser considerados poderosas (multi)plataformas midiáticas".

Olha que bacana que ficou a capa:



GAME CULTURA é um livro que dialoga com públicos amplos. É focado tanto em quem estudo quanto em quem desenvolve games, especialmente no cenário brasileiro. Trabalha com exemplos atuais e cada capítulo explora uma possibilidade dentro desse amplo universo. A seguir, divido os capítulos do livro com os leitores e leitoras:

•Capítulo 1 Jogadores engajados e recompensas simbólicas
•Capítulo 2 Questões históricas, imagens e realidade em narrativas lúdicas
•Capítulo 3 Questões de narrativa em jogos de videogame
•Capítulo 4 Abordagem metodológica qualitativa e processo criativo de games
•Bonus Stage Como as ciências sociais podem contribuir para análises aplicadas ao mercado

Interessou? Clique aqui para comprar na livraria Cultura, ou clique aqui para acessar a página no livro no site da Cengage Learning. Mais um pra coleção!

#GoGamers

Story Cubes

Story Cubes não é um propriamente um jogo. Acho que ele pode ser encaixado na categoria de borderline cases propostos pelo pesquisador Jesper Juul (clica aqui para ler um pouquinho mais sobre isso). Story Cubes é uma atividade lúdica que funciona como um exercício de narrativa e criatividade. É um excelente exemplo de como podemos utilizar elementos do mundo dos jogos em atividades de treinamento empresarial ou questões de educação.



Existem muitos tipos de Story Cubes com temáticas variadas: terror, medicina, viagem, Batman, mistério etc. Quanto mais você tem, mais legal fica de brincar. A cada rodada, um participante deve rolar uma quantidade de dados (podem ser 3 ou podem ser 10, tanto faz) e deve, rapidamente, criar uma história com as imagens que aparecerem. Por isso que fica bacana misturar os dados de medicina com os dados da série do Batman.

Eu comprei o mini pack Story Cubes Terror. Sempre quis ter um desses para usar nas minhas aulas e treinamentos. Acho que é um material incrivelmente simples e rico para esse tipo de ocasião.

Olha só um exemplo bacana: ao rolar três dados saiu a seguinte sequência de imagens:



A primeira imagem pode ser alçapão, armadilha, queda para o inferno etc. A segunda pode ser entendida como solidão, sozinho no escuro, medo etc. E a terceira, bem, a terceira é um palhaço e sabemos como eles podem ser assustadores de vez em quando. A partir disso um participante deve pensar rápido e contar uma história que poderia ser algo assim: “Um dia desses acordei no meio da noite para ir ao banheiro. Quando fiquei de pé na beirada da cama, o chão se abriu e eu caí durante minutos em uma completa e gelada escuridão. Incrivelmente não me machuquei quando aterrissei em um lugar completamente sombrio e iluminado com lampejos fantasmagóricos. Caminhei gritando por ajuda quando senti uma mão tocar meu ombro. Quando me virei vi a cara de um palhaço de brinquedo que ficava em uma estante no meu quarto de criança. Este palhaço havia desaparecido misteriosamente em uma mudança de casa. Acordei gritando completamente desesperado.”

#GoGamers

Ludocast Brasil - Episódio 47 - Homo Ludens com Vince Vader

OOOOOOOPA! Olha eu batendo um papo sobre GAME DESIGN no Ludocast Brasil! Clica na imagem a seguir para ouvir a conversa que foi muito, muito legal! Falamos sobre processos de criação de games, uso de games para além do entretenimento e cenário brasileiro lúdico.

VALEU, GALERA!



#GoGamers

IHRYSKO: mais uma excelente loja de games na cidade de Bratislava (Eslováquia)

Faz mais ou menos dois meses que eu estou morando aqui na Bratislava. Nesse meio tempo frequentei algumas boas lojas de games e outros redutos lúdicos. No entanto, a melhor loja até agora foi a IHRYSKO. Baita loja enorme. Completa, mas muito completa. Tem espaço pra jogar, games divididos rigorosamente por categoria/autor, preços razoáveis e atendimento nota 1000.



Mais legal foi como conheci a loja. Teve uma game expo aqui na cidade e eu fui visitar. Vi um pequeno stand dos caras no evento e fui perguntar se tinha o CODENAMES (novo do Vlada Chvátil). Me disseram que não tinha na feira, mas devia ter uma última versão em inglês na loja. Ligaram lá e pediram pra guardar pra mim. Fui buscar e me deparei com esse reino da felicidade. Toda terça tem jogo lá e eu vou virar sócio de carteirinha. Sempre bom fazer uma boa compra por um preço legal em um local como esse.

Clique aqui para visitar o site oficial e seguem algumas fotos do local (clique para ampliar):











#GoGamers

Divulgando boas novas e conteúdo lúdico

Quem acompanha o blog sabe que eu estou morando na Eslováquia fazendo doutorado em comunicação, consumo, tecnologia, mídia e games. Além das visitas aos bares e lojas de jogos também tenho ministrado algumas palestras por aqui e produzindo conteúdo para o Brasil.


Palestra na Game Jam de Klagenfurt (Alpen-Adria-Universität)

Queria aproveitar este post para divulgar o conteúdo duas palestras que dei por aqui: uma na Game Jam da cidade de Klagenfurt (Áustria) e outra em Praga (República Tcheca); as apresentações podem ser acessadas clicando aqui e estão reunidas no meu blog GAMING CONCEPTZ.

Também gostaria de convidar a todos a assistir o conteúdo do programa LUDIK que produzi para o site Update or Die. Clica aqui para acessar o conteúdo da primeira temporada.

Ainda em maio eu lanço meu novo game mobile e meu novo livro. Aguardem novas!

#GoGamers