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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Inchiki Daifugō

Olha, esse aqui eu ainda não sei se gostei ou adorei. Foi uma experiência positiva, mas ainda preciso jogar mais vezes para formar uma opinião.

Inchiki Daifugō (Cheating Daifugō) é um card game japonês que reinventa a experiência clássica dos jogos de climbing com uma pegada diferente. Em Inchiki Daifugō as cartas em campo não resetam após cada rodada.



A premissa é simples e, ao mesmo tempo, complexa: os jogadores devem superar a jogada atual, enfraquecê-la ou, em um movimento ousado, absorvê-la para fortalecer sua própria mão. A ausência de reinício cria uma tensão constante e exige um planejamento de longo prazo, já que cada jogada afeta diretamente o estado do jogo para todos os players.

Mas o que realmente diferencia Inchiki Daifugō é a sua "regra da trapaça". Em vez de se limitar a jogar grupos de cartas com o mesmo valor, você pode formar combinações de cartas não-correspondentes. Para isso, o número de cartas jogadas deve ser igual ao valor da carta de menor número entre elas, e todas as cartas precisam ter a mesma cor. Por exemplo, você pode jogar um 3, um 4 e um 5 juntos se todos forem da mesma cor e, então, você acabou de jogar três cartas 5. Parece meio confuso, mas vou dar outro exemplo: se você joga 5, 7, 8, 8 e 12 - na verdade - você jogou cinco cartas 12.



Essa regra de trapaça não é apenas uma conveniência, mas uma camada estratégica profunda. Ela permite que você se livre de cartas problemáticas, crie jogadas inesperadas e confunda seus oponentes.

Quando as cartas começam a ser compradas da mesa rola uma confusão boa. Por isso acho que preciso jogar mais. Mais um game para compor a coleção de vazas e escaladas da ludoteca particular. 😊

#GoGamers

domingo, 22 de junho de 2025

Quack-Quack, corrupt ducks

Esse aqui é bem pitoresco tematicamente. Olha só a resenha: Em uma dinastia de patos em crise, os jogadores alternam entre ser oficiais corruptos, inspetores reais ou revolucionários. Durante o jogo, os participantes se envolvem em "Lutas pelo Poder, onde devem jogar combinaçoes de cartas mais fortes que as anteriores. Os jogadores tentam se livrar de todas as suas cartas o mais rápido possível para ganhar moedas. Após trés rodadas, o jogador ou dupla com mais moedas vence. O game é coreano e é uma pérola!



Quack-Quack, corrupt ducks ou Quack-Quack patota corrupta na versão da Samba Estúdios, é um climbing game que os jogadores precisam gerenciar suas mãos para ganhar sequências. Há o inspetor disfarçado de mendigo, o povão, os guardas, os secretários e os governadores. Cartas vão sendo jogadas até que o governador acabe com a bagunça ou haja um levante popular ou uma fiscalização secreta.



O que é curioso desse game é que mesmo com o abstracionismo do climbing, ele tem uma lore muito aderente com a mecânica que faz com que a sequência de escalada faça sentido no contexto de revolução popular. O manual tem umas boas doses de ludicidade sugerindo aplaudir os levantes populares, por exemplo.

Adorei.

Comprei, joguei e já coloquei num lugar de destaque na ludoteca.

#GoGamers

Pipoca

Game muito legal do arthur Lacerda do Onda que foi distribuído em um pack promocional da Samba Estúdios no DOFF 2025. Pipoca é um climbing para dois jogadores que tem um diferencial: ele foi projetado para ser jogado de pé. É isso mesmo. A ideia é você poder jogar em uma fila ou em algum lugar que não tem mesa. Dada a fila do DOFF 2025, acho que dava pra ter jogado umas 1083527 de Pipoca antes de entrar no evento.



Basicamente, cada player tem 8 cartas na mão e é preciso fazer a escalada. Simples perde para sequência que perde para dupla que perde para trinca. Cada vez que você faz o climbing, as cartas voltam para a sua mão e são rotacionadas para mudar de número. Muito engenhoso e simples esse mecanismo. Assim, você pode ir combando até bater a mão.



Bom demais ver o minimalismo em ação. Adorei o promo game e já joguei umas 10 partidas nesse final de semana. Vou deiaxr um vídeo de regras para quem quiser saber mais do jogo:



Sucesso demais para a Samba Estúdios!

#GoGamers

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Over Million

Olha, acho que esse é um dos top 3 jogos mais feios que eu já joguei na vida. Parece que o layout do game foi feito num arquivo de Power Point. Conheçam o climbing Over Million de Keita Kasagi, uma pérola japonesa que joguei no pré-DOFF desse ano.



Como funciona esse lindo mosaico de cores? A ideia é você baixar um número maior que o da mesa e, se conseguir zerar a mão, você ganha. É um climbing que tem elementos de Scout (de não pode mexer na mão) e de Odin (de montar longos números - até porque o nome do jogo tem a ver com isso).



A parada é que você não pode trocar as cartas que tem na mão. MAS, se rolar umas condições específicas, dá pra juntar as cartas e baixar tudo de uma vez. Tipo, se você tiver "21", "15" e "53", pode combinar pra fazer um 2153. É meio confuso num primeiro momento, mas rola bem.



Na sua vez, você tem duas opções: ou joga uma carta da mão que seja maior que o número da mesa, ou então pega uma carta da esquerda ou da direita da carta que está na mesa e passa a vez.

Eu não sei dizer se gostei ou não. Só consegui achar pitoresco (que é um nome bonito pra "ruim"). =)

#GoGamers

quinta-feira, 19 de junho de 2025

ODIN

Publicado originalmente pela Helvetiq na Europa, Odin chegou recentemente ao Brasil no formato pocket da Paper Games. O game levou o prêmio As d'Or - Jeu de l'Année award - que é um prêmio francês importante da área. E vou falar: o jogo é bem legal mesmo.



O game usa uma mecânica de climbing, mas com uma boa sacada. O primeiro jogador deve descer uma carta na mesa. Como todo climbing, o próximo deve escalar, mas em Odin tem uma diferença muito interessante. Se a carta jogada foi um 5 VERMELHO, por exemplo, o próximo jogador pode jogar qualquer carta maior que 5 ouuuu jogar duas cartas de mesmo valor ou mesma cor; com um detalhe: elas viram o número inteiro jogado. Por exemplo: se um jogador jogar duas cartas 7, o número da escalada é 77. Se o jogador jogar duas cartas verdes 9 e 4, o número da escalada é 94. E o próximo tem que escalar com duas cartas ou com três cartas nesse esquema.



Outro ponto interessante é que sempre que um jogador joga uma ou mais cartas ele precisa - obrigatoriamente - comprar uma carta jogada pelo jogador anterior. O que obriga a ter um pensamento em como você vai bater sua mão usando da melhor maneira possível suas cartas. O deck é composto de seis cores numeradas de 1 a 9 e a minha caixinha veio com a expansão da cabra, que é uma carta coringa que vale zero.



Joga de 2 a 6 players e, tranquilamente, é um dos carteados mais divertidos do ano.

Entrou na coleção!

#GoGamers

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Jungo

Esse é um bom climbing game lançado pela Paper Games no formato pocket. Mais um jogo de autor japonês que conferi em uma última joga na casa do amigo Torselli e que já vou comprar na próxima semana, pois gostei demais.



Em Jungo, cada player recebe uma mão de cartas e, tal qual no Scout, não pode alterar a sequência como as cartas estão dispostas. Com base nisso, é preciso ir jogando fazendo a escalada jogando uma carta, dupla, trinca, quadra etc. sempre maior. Com detalhe: depois que você joga sua sequência e supera do player anterior, você compra as carats dele.



O objetivo é bater a mão com todas as cartas iguais, logo é preciso ver quando é interessante de se livrar de cartas que você tem para pegar novas e colocar todas em um mega combo. Jogamos usando uma regra avançada mais emocionante, mas esse game eu quero muito ter na minha coleção de carteado.

#GoGamers