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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Decrypto

Fazia muito tempo que eu queria jogar DECRYPTO e, no dia de hoje, consegui experimentar esse jogo de dedução que achei bem divertido. Bom, vale frisar que eu adoro games na linha do CODENAMES e isso já é um belo incentivo para desse aqui.



DECRYPTO é jogado em equipes. Cada uma tem painel com um acetato vermelho no qual são colocadas algumas cartinhas que revelam palavras secretas. É preciso escrever uma palavra/termo/expressão equivalente (mas que não seja óbvio) para que o outro time comece a ir somando pistas para desvendar qual a ordem de números que está sendo decifrada. É bem simples, mas não tão fácil de contar em palavras, por isso, vou compartilhar esse vídeo super didático da Galápagos (sim! Já tem versão brazuca).



É um party game bem legal, rápido de jogar e que engata uma partida na outra com muita tranquilidade.



No entanto, a parte mais legal de ter jogado esse game num domingo de noite, foi reencontrar meus primos que - por conta da pandemia - eu não via há mais de um ano e meio. Mais uma vez, conseguimos manter a tradição de quando nos encontramos sempre jogar um game novo pra todos. Sucesso demais!



E que venham mais bons momentos lúdicos sempre!

#GoGamers

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Muse

Gosta de Dixit? Então você provavelmente vai gostar de Muse. A brincadeira é a mesma: cartas com artes maravilhosas que precisam ser interpretadas; com um detalhe: em Muse você tem uma "inspiração" para fazer sua equipe adivinhar a figura.



Muse é um jogo de galera. Formam-se equipes e o desafio é o seguinte: uma equipe escolhe um membro de uma equipe adversária e mostra para esta pessoa uma carta com uma ilustração maluca (essa será a carta que esta pessoa deverá fazer a equipe adivinhar). Na sequência, a pessoa recebe uma carta com a maneira que ela deverá dar a dica para sua equipe (cantar uma música, fazer um som, desenhar uma forma no ar com o dedo, falar o nome de uma ferramenta, falar o nome de uma parte do corpo etc.). Seis cartas são colocadas na mesa e a equipe, baseada na dica da musa, precisa adivinhar a carta certa

Manual A5 com regras em frente e verso. Simples demais, bonito demais. Comprei e agora está na minha ludoteca. Certamente quando esta pandemia acabar usarei muito nas minhas aulas de game design. A seguir, algumas cartas do game:







Será este o último post de 2020? Será este o último game jogado em 2020? Vamos aguardando!

#GoGamers

domingo, 26 de abril de 2020

Paranormal Detectives

Um dos últimos games conferidos pré-pandemia de corona. Olha, que jogo legal. Ele tem uma pitada de muitos games bacanas e é daqueles que agrada casuais e hardcores. A história: um personagem morreu e seu fantasma está tentando se comunicar com alguns paranormais do mundo dos vivos para tentar explicar como ele morreu, quem matou, onde aconteceu, com que arma a coisa rolou e a razão da morte. O grande lance é que a comunicação com o além não é lá muito boa e o fantasma só consegue dar pistas usando métodos pouco práticos e isso é a graça de Paranormal Detectives.



Basicamente um jogador faz o papel de fantasma e possui uma carta que tem o roteiro com os elementos que ocasionaram sua morte os quais os jogadores tem que deduzir (aqui lembra o Black Stories). Os players fazem o papel de paranormais e possuem cartas com poderes; cada poder evoca uma habilidade do fantasma que tem que ser bom para tentar transmitir as pistas da maneira mais clara possível.



As cartas dos paranormais permitem que o fantasma: 1) faça três segundos de mímica sobre sua morte; 2) coloque, numa tábua de OUIJA, algumas marcações fazendo uma palavra; 3) tente desenhar com dois arames uma figura; 4) monte três cartas de tarot numa sequência que dê alguma iluminação; 5) desenhe um símbolo nas costas de um jogador para ele adivinhar algo; 6) mexa a boca formando uma palavra sem fazer som. Com tudo isso, a cada rodada, os players vão juntando pistas e anotando em um board com canetinha que apaga.



Os players devem deduzir os fatos antes que os decks acabem para vencer a partida. Arte foda, rápido, incrivelmente engraçado no grupo certo de players e muito divertido. Joguei uma partida e quero jogar mais com mais gente. Já entrou na lista de compras pós-corona.

#GoGamers

domingo, 19 de janeiro de 2020

Just One

O que faz algo ser divertido? Bom, essa é a questão central do livro "Theory of Fun" do Raph Koster e milhares (ou milhões) de game designers, cineastas, escritores e toda uma lavra de profissionais de entretenimento se perguntam todo dia a mesma questão. Para mim, um jogo é divertido quando eu termino uma partida dele e falo (junto com todos que estão jogando comigo) "mais uma partida"?

Just One caiu nessa categoria. O game ganhou Spiel des Jahres de 2019 e me conquistou pela simplicidade. Aliás, simplicidade é o que eu mais busco em games (analógicos ou digitais) atualmente.



A mecânica é muito simples: 1) o jogador da rodada coloca uma carta - que possui 5 palavras sem ver quais são - num aparador e escolhe um número de um a cinco; 2) Os demais jogadores tem uma lousinha e uma canetinha para escrever uma palavra que tenha ver com a escolhida em segredo; 3) Depois que todos escreveram as palavras, estas são reveladas e se há duas ou mais iguais elas são anuladas; 4) Com as palavras que sobraram o player da vez tem que deduzir a palavra da vez. É isso.

Imaginem só que a palavra da vez é "chocolate". Poderiam surgir dicas como as da imagem a seguir (lembrando que dicas iguais se anulam).



Levei numa joga com 6 pessoas e jogamos ininterruptamente por 3 horas. O jogo é cooperativo e nos vimos desafiados a acertar o maior número de palavras a cada partida.

Gostei demais. É a primeira aquisição da ludoteca de 2020 e creio que vai ver muita mesa durante o ano. Fora que vou usar muito em minhas aulas de game design.

Parabéns aos autores. Entrou na minha lista de favoritos da vida.

#GoGamers

sábado, 5 de janeiro de 2019

13 Clues

Esse foi lançado pela Galápagos recentemente aqui no Brasil. É uma mistura de Hanabi com Clue.



Cada jogador possui um screen e deve tentar resolver um crime: qual matou, onde matou e com que arma. O grande lance é que você vê a cena do crime de todo mundo, menos a sua. Daí entra a mecânica de fazer perguntas para os adversários e ir marcando em uma folha especial os seus palpites.



A cada rodada você pode perguntar o que cada um está vendo e ir eliminando hipóteses. Quando você se sente seguro pode fazer uma acusação e tentar desvendar o mistério.



É bem leve e dura meia hora. Jogam 6 players, mas não é muito fácil de explicar para quem nunca jogou games desse tipo. Foi um dos títulos da última joga de 2018. Valeu por conhecer.

#GoGamers

sábado, 22 de dezembro de 2018

When I dream

Esse aqui tem um gostinho de Dixit com uns adendos divertidos. Na real ele é mais party que o Dixit e permite umas estratégias engraçadas por conta de cada jogador assumir um papel especial.



Em WhenI dream, a cada rodada um jogador da mesa irá sonhar. Ele/ela deve colocar a máscara de dormir e aguardar o que as vozes do sonhar irão dizer.



Os demais jogadores vão revelando cartas na mesa que possuem palavras. Cada jogador deve falar uma palavra correlacionada àquela (no melhor estilo mega senha). Quando o sonhador acha que possui referências suficientes ele pode dar um palpite. Se ele acertou o sonho, a carta vai para o direito e se errou vai para o lado esquerdo. Uma nova carta é sorteada é assim vai até a ampulheta acabar o tempo.



O grande lance é que alguns jogadores terão o papel de fadas e vão tentar dar as dicas certas. Outros serão o bicho-papão e tentarão dar dicas falhas. Ainda há o Sandman que vai tentar manipular o resultado para um empate alternando dicas certas e erradas. A pontuação é feita assim: cartas acertadas rendem pontos para o sonhador e quem pegou o papel de fada. Negativos vão para os bichos-papões e o Sandman pega a diferença dos bolos.

É bem legal e as cartas possuem uma arte sensacional que sempre combina dois elementos. Rápido de jogar e para grupos grandes. Com a galera certa é diversão garantida.

#GoGamers

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Black stories

Card game lançado em território nacional pela Galápagos. Um jogo perfeito para levar para o fim de semana com amigos para aquela casa do interior (aliás, joguei nessa situação).



Casual ao extremo, é um game muito simples: há um mistério - que é lido brevemente para todos os players por um mestre de jogos - e na sequência perguntas vão sendo feitas. As respostas possíveis são: sim, não e irrelevante. Os jogadores devem juntar as peças e quem resolve, leva o ponto.

Para jogar bebendo e falando besteira.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Desperados

Jogo de dedução com temática de faroeste bem bacana. Joga-se em equipes distintas: um player comanda o xerife e seus assistentes sendo que os demais players controlam os bandidos. Foi um dos games que fez a alegria do carnaval 2015.



O xerife deve impedir os crimes e os criminosos precisam realizar assaltos. Para isso cada jogador usa um mini tabuleiro onde vai, secretamente, traçando sua rota.



O jogo usa uma mecânica de ações com dedução que - visualmente - lembrou o Space Alert. Depois que todo mundo coloca 5 cartas as jogadas vão sendo reveladas simultaneamente e vemos se cada jogador conseguiu cumprir o objetivo. O vídeo a seguir tem um overview bem bacana da brincadeira toda:



Fazia tempo que não jogava um que tinha que pensar bastante. O game é bem difícil e agradou bastante. Se o dólar estivesse mais baixo, conpraria. Imagens do BGG.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Concept

Esse é legal e diferente. Dá pra jogar de galera e rende muitas boas partidas. É um Imagem & Ação turbo, com milhares de possibilidades e um gameplay muito inteligente.



Há um tabuleiro com vários ícones que representam ideias. Cada jogador deve ir montando um raciocínio para que sua equipe acerte a palavra. Por exemplo: um jogador quer que os seus amigos adivinhem a palavra "Tubarão", ele coloca - por exemplo - um contador no ícone de filme, um no animal, um no de água e um no de morte. Quem acerta, marca ponto.



O exemplo anterior é bem simples e a tábua de conteúdos permite um sem número de combinações geniais. Esse entrou no wishlist e já está sendo encomendado.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Divinare

Este aqui não é bom, mas também não é péssimo. É basicamente curioso pela sua temática. Em Divinare (2012) os players são sensitivos participando de um concurso de médiuns(!). Pois é, e segundo o manual parece que isso aconteceu de verdade na Inglaterra na época vitoriana.



Divinare é um jogo de memória e dedução. Os players jogam rodadas tentando descobrir o número exata de cada tipo de cartas que estão em jogo. Palpite exato ganha o máximo de pontos, palpite aproximado ganha pouco e erro crítico leva negativo.



A cada rodada os player passam cartas da mão para os oponentes e colocam cartas na mesa. Logo, não é um bom jogo para testar durante uma bebedeira. O tempo todo você deve ficar atento ao que foi colocado em jogo e ao que está circulando na sua mão.



Você move o token do seu personagem para mais ou para menos dentro dos boards cada vez que dá um palpite. Os boards são curiosos pois refletem aspectos místicos como a leitura do futuro na borra de café, a quiromancia, bola de cristal, etc.



A arte é o ponto alto do game. Desde a caixa até as cartas ele é muito bonito. Divinare não é muito bom em termos de mecânica e dinâmica, mas pelo menos é um jogo bem rápido. Imagens do BGG.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mystery Express

Um belo jogo que possui como cerne a mecânica de dedução de pistas. Em Mystery Express os players assumem papéis de detetives tentando resolver um crime que aconteceu dentro de um trem que ia de Paris até Istambul. O objetivo do game é acertar quem cometeu um assassinato no trem, usando que arma, qual foi o modus operandi, em que vagão ocorrreu e a hora da morte. De fato, ele é uma versão extrema e sofisticada do Clue.

Entre o ponto de partida e o de chegada, os jogadores passam por Strasbourg, Munich, Vienna e Budapest. No intervalo de cada cidade é possível explorar o "poder" de cada um dos vagões para ver cartas da mesa e de outros jogadores para assim juntar dados do que não está envolvido no crime.

Há um vagão que todos mostram cartas abertas, outro que cartas são passadas para os jogadores adjacentes e há um bilheteiro que dá pistas sobre outros passageiros. Numa primeira jogada você fica beeeeeem perdido, mas é a questão da velha curva de aprendizado.

Ganha a partida aquele que acerta mais dados sobre o crime e como critério de desempate há um telegrama secreto que você pode enviar no meio do jogo contendo deduções antecipadas.

Gostei, mas com certeza não é um título que agrada muita gente. Eu sou fã de Mystery of the abbey e The name of the rose. E um último detalhe: pack de componentes portentoso e belíssimo.

Imagens do BGG.