sábado, 25 de outubro de 2025

Match-fixer's high

Porra, esse aqui tem muitas camadas de coisas legais. Jogo de climbing coreano. Primeiro: o tema. Match-fixer's high é um jogo sobre uma corrida de lêmures que foi fraudada. Os jogadores estão com uns doppings na manga para fazer os climbings e ir avançando numa pista de corrida. Quem ganha leva troféu, quem chega em segundo leva dinheiro (que é o que pontua no jogo, o troféu é pra desempate).



A segunda coisa legal do game é que ele vem numa latinha de energético/doppping com as cartinhas, o tabuleiro de corrida, manual e tokens. Tipo, é uma embalagem zoada porque fica tudo socado e o tabuleiro de acetato precisa colocar dois pesos na ponra porque ele enrola, mas é divertido demais.



A carta com o lêmure doidão é sensacional e ela é um coringa. Se você joga uma dupla, todo mundo tem que seguir a dupla e, quem faz, anda duas casas. Se for trinca, três etc.

O legal do game é que quando você está na boca do gol para passar a linha de chegada, faz tudo para não ser o primeiro.

Gostei muito. Quero comprar!

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Bested another time

Mais um climbing que saiu essa semana. Obviamente não joguei o original, mas é possível fazer um home made para testar e foi o que fizemos na última joga na residência do Senhor Torselli. Bested another time é um climbing com poderzinhos no qual morcegos estão comprando frutas em um festival.



Se alguém abre com dupla, todo mundo tem que jogar dupla. Se abre om sequência, segue esse barco. Quando alguém para (e é hard pass) pega uma carta de poder da mesa: 1) ser starting player; 2) se livrar de um melt de cartas; 3) apostar que em alguém que você acha que vai levar a rodada. É rápido e divertido, mas nem tem imagem das cartas no BGG ainda. O lance de apostar em alguém que vai levar é interessante porque você pode apostar na sua derrota para pontuar mais.

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Vampire Queen

Opa, vamos de climbing do Wolfgang Kramer. Acho que faz mais de um ano que joguei o Abluxxen dele e gostei bastante. Mas, aqui, a temática é vampiresca. A manhã chegou e os vampiros dos clãs antigos precisam voltar para os túmulos. Para os poderosos, tá fácil. Mas os vampiros menores e mais fracos só têm força pra fazer isso em grupo. Por isso é preciso jogar várias cartas de valor baixo juntas pra não ficar pra trás. Pra completar, tem as cartas de caçadores para foder o rolê dos vampiros. Gostei porque joguei numa mesa com oito pessoas e rolou bem.



O baralho é composto por cartas numeradas de 1 a 13, quatro Rainhas Vampiras de valor variável e dois Caçadores de Vampiros. Os jogadores começam com 9 a 13 cartas na mão (dependendo do número de participantes). O primeiro jogador da rodada pode descer na mesa:
 
1.Uma carta sozinha.
2.Múltiplas cartas do mesmo valor (tipo um par de 7s, ou um trio de 10s).
3.Um Caçador de Vampiros.
4.As Rainhas Vampiras, quando jogadas sozinhas ou em conjunto com outras Rainhas, valem 14. Mas o truque é que elas podem ser jogadas com outras cartas, adotando o valor delas.



Para uma carta ou um set de cartas (tipo três 6s), cada outro jogador, na sua vez, pode passar ou jogar o mesmo número de cartas, mas de um valor mais alto (tipo três 9s). Quem jogar a carta/o set de maior valor leva a rodada e começa a próxima.

Se o primeiro jogador da rodada lidera com um Caçador de Vampiros, ele conta como valor zero. Aí, cada um dos outros jogadores tem que jogar exatamente uma carta (que não seja um Caçador de Vampiros) com o valor que quiser.

Quem jogar a carta de valor mais alto recolhe todas as cartas jogadas para a sua própria mão. Em seguida, esse jogador começa a próxima rodada, mas não pode liderar com o Caçador de Vampiros que acabou de ganhar.

Só vou falar uma coisa: os desenhos dos vampiros são bem feiosos.

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Burrão

E vamos de mais uma caixinha da Paper Games. Burrão (esse nome é muito bom) é um game de dice rolling com blefe e aposta. Alternando turnos, cada jogador rola um set de dados seis cores diferentes e coloca um na carta de feno. Não pode ter resultado igual, a menos que seja na última rolada. Pronto. Temos os valores para verificar a mão.



Cada jogador tem uma pilha individual de 10 cartas e sempre fica com três na mão. A ideia é, depois que os dados estão no feno, cada player precisa escolher de uma até três cartas para jogar na mesa. O valor de uma carta é a soma das cores em relação aos dados. Quem jogar a carta de maior valor pega a carta de BURRÃO e agora repõe a mão do deck coletivo e não do deck indiviaual - sendo que o o objetivo é bater a mão.

Mesmo sendo mais infantil, achei meio bobinho esse aqui. A arte é bem fraquinha também.

Mas, temos mais um pocket pra ludoteca. E os dados coloridos são legais. =)

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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Sherlock Express

Mais uma caixinha da Paper Games que chegou para a minha ludoteca de pequenos games. Este aqui, de certa forma, me lembrou o Procuratos. É um game de percepção visual bem simples e bem divertido.



São abertas 6 cartas redondas na mesa. Nela há imagens de pandas, koalas e tigres. Eles podem ter um parque, uma casa de chá e uma biblioteca de cenário de fundo. Eles podem ter monóculo, bigode ou chapéu de acessório.



Os jogadores possuem cartas com álibis que vão sendo abertas a cada turno. Elas representam individualmente um bicho, um lugar ou um item. É preciso ir fazendo uma análise visual rápida para ser o primeiro jogador a bater na única carta que não tem nenhum álibi.

É bem simples e funciona bem de 2 até 8 players.

2025: o ano do carteado!

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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Ludoteca Disney: 101 Dálmatas

A franquia é gringa, mas o game é de autores nacionais: Robert Coelho e Thiago Queiroz.



Em 1001 Dálmatas, você controla dois grupos de 5 cartas chamados de bairros. Os bairros estão posicionados na mesa entre os jogadores, portanto cada jogador possui um bairro à sua esquerda e outro bairro à sua direita. Em seu turno, você decide se vai substituir uma das cartas em um dos bairros ao seu lado, realizar a ação de uma das cartas de sua mão ou descartar uma carta.



Ao longo da partida, as cartas nos bairros serão reveladas ou substituídas, de maneira que, em algum momento, todas as cartas em um bairro estejam reveladas. A partida termina no fim do turno em que todas as cartas em ambos os bairros controlados por um jogador estejam reveladas. Todas as cartas ainda ocultas são reveladas e os valores de cada bairro são somados. Seu objetivo é somar 101 dálmatas com todas as 10 cartas dos dois bairros que estão ao seu lado. Caso ninguém some 101 Dálmatas, o vencedor será aquele que somar mais cãezinhos, sem ultrapassar a quantidade de 101.

Confesso que achei um pouco confuso alguns dos mecanismos que olhar e trocar cartas. No entanto, é um bom game de entrada para o hobby.

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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Salty

Olha, acho que essa aqui foi a vaza mais legal do ano (até agora). Salty é um carteadinho japonês maroto que tem como tema a salinidade dos temperos e da comida - realmente, valeria fazer um campeonato de estranhezas temáticas em jogos analógicos. Há cartas de comidas (que são cartas de aposta) que precisam ser preenchidas com cubinhos de sal, molho inglês, ketchup e maionese.



Salty tem várias camadas de doideiras mecânicas, o que faz dele um game diferente e que merece alguns replays para pegar as sutilezas. A primeira delas é que é uma vaza quase must follow. Se alguém joga uma carta de ketchup e o próximo jogador não tem ketchup e joga maionese, automaticamente a maionese vira o naipe.



A segunda coisa legal do jogo é que há uma tabela cujos valores de vitória mudam em função dos cubos de sal. As cartas mais altas ganham a vaza se a concentração de cubinhos de sal é alta. As cartas mais baixas ganham se há menos concentração. No entanto, não é algo linear, os valores variam muito e as cartas vão de 0 a 5 pulando de meio em meio.

Ao final, ganha quem faz mais pontos, mas tem muita reviravolta. Até porque dá pra apostar em fazer zero vazas e levar uma boa quantidade de pontos se conseguir.

Achei cabeçudinho e divertido.

Parte boa: saiu em versão nacional pela Calamity Games.

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