Jogo de 10 minutos para dois jogadores baseado na atmosfera do EMINENT DOMAIN boardgame. É um semi deck building meio capenga. Eu gostei muito do board, mas essa mini versão pra dois players soou bastante genérica.
Podia ter mais elementos do game "mãe" pra ficar mais legal. Atualmente temos tido uma enxurrada, maior do que o normal, de produtos derivados de um game específico. Vale ficar atento e dar umas olhadas em reviews antes de adquirir.
Em uns posts atrás falei do lançamento do SUPERNOVA, jogo do estúdio LUDOFY que é capitaneado pelo amigo - e parceiro de criação de games - Parma. Já comprei o meu e joguei uma partida com o criador do game. Aliás, o Parma já está na reta final de lançar! Adquira o seu!
SUPERNOVA é um PVP bem rápido, dinâmico e divertido entre terrestres e marcianos. Cada jogador possui um deck de exército (naves, soldados, veículos etc.) e um deck de poderes. O objetivo é conquistar os planetas que formam o tabuleiro central disputando maior número de força do seu lado. O grande lance é que você move seu marcador de foguete para os lados visando conquistar mais ações além de conquistar o planeta.
A arte está sensacional e o que eu mais curti é que os equipamentos dos marcianos estão com uma cara steam punk. A qualidade dos componentes está excelente também. Segue uma imagem da partida que perdi miseravelmente!
Vida longa para a Ludofy e que venham mais bons jogos. O mercado nacional de produtores independentes começa a crescer e isso é ótimo para o público!
Opa! Taí um joguinho bem simpático e com uma temática que eu adoro desde criança: dinossauros. Em termos de tema, lembrou games como Evo e Primordial Soup. Como o próprio nome diz, é um jogo sobre evolução de espécies. Cada jogador deve criar novas raças de dinos e gerenciar o crescimento do corpo e o controle populacional das mesmas.
A cada rodada os jogadores ganham cartas que funcionam como poderes e action points do game. É possível gerar uma nova espécie, crescer a população, aumentar tamanho do corpo e anexar poderes à uma espécie. Os poderes podem ser chifres, carapaça, caçar em bando etc.
Uma parte interessante da mecânica diz respeito à alimentação. Há dinos herbívoros (que se alimentam de um "pool" comum no meio da mesa) e há os carnívoros (que se alimentam de outros dinos). Para se proteger dos carnívoros, é preciso anexar poderes e proteções e aí surgem umas estratégias interessantes.
É um game simples que tem potencial para ser usado nas aulas de game design. Outro ponto bacana: é um belo exemplo para ser usado numa aula de biologia. Tá na wishlist.
Opa! O post hoje é sobre uma modalidade lúdica analógica um pouco diferente, mas ainda assim totalmente dentro da categoria analógica. Visitei recentemente um dos escape games que estão entrando em voga aqui no Brasil: o ESCAPE 60. A iniciativa chega em terras tupiniquins capitaneada pelos amigos Márcio Abraham e Jeannette Galbinski, parceiraços de projetos da Games 4 Business - empresa pela qual ajudei a desenvolver o Climate Game.
A pegada é bem legal: você junta um grupo de amigos e escolhe uma das salas com desafios. Tem opções de temas variadas: resgatar a joia da coroa representando um agente da Interpol, escapar de um presídio, fugir de um laboratório macabro, entre outras.
Sempre há uma hora para resolver uma série de puzzles e enigmas. São cadeados com senhas que precisam ser abertos, pistas dentro de livros, chaves escondidas e por aí vai. É um live action de RPG extremamente sofisticado e monitorado com câmeras (algumas salas possuem passagens secretas que são abertas mediante a resolução dos mistérios). O vídeo abaixo denuncia o tom da brincadeira:
Deixou um gostinho de quero mais a sessão que participei e já estamos agendando o próximo desafio (já que falhamos miseravelmente no episódio "A joia da coroa").
O ESCAPE 60 é um franquia brasileira. Para saber mais, clique aqui e visite o site oficial.
Esse é da safra de 2015 de jogos com mega packs de componentes e traquitanas. XCOM é baseado no jogo homônimo de computador/videogame que narra uma guerra entre aliens e humanos em um futuro desolado. O game funciona com o tabuleiro, cartas, miniaturas e um aplicativo mobile (tablet ou smartphone) que vai propondo os desafios de uma partida.
Quando vemos o game funcionando dá pra imaginar o trabalho que os criadores tiveram para criar e prototipar a ideia. Em termos de mecânica não há nada de novo, idem para temática. O grande lance é o aplicativo que gera um fator de tempo e eventos que vão interferindo conforme a performance dos jogadores em cada etapa da missão. Os papéis do game se dividem em comandante, cientista, mestre de armas e chefe de comunicações. A cada rodada cada um tem que ajudar o outro para eliminar os aliens em cada uma das searas do tabuleiro.
Os componentes são muito bem feitos e o aplicativo tem um design bem legal e tematizado para o jogo. Porém, não me atraiu muito. Eu gostei de jogar e conhecer. Gostei de ver como o app funciona bem em sincronia com o tabuleiro, mas não é um game que eu jogaria de novo. Achei que tem uma quantidade razoável de regras que se perdem um pouco por conta da sorte nos dados; veja bem, nada contra o fator sorte, mas achei que em determinados momentos estruturamos uma rodada inteira e dois azares nos dados destruíram tudo.
O jogo, no entanto, tem um gostinho da versão digital. Os fãs da série certamente vão gostar de experimentar.
Como o leitor deve imaginar é um game colaborativo. Falhamos miseravelmente na missão, mas jogamos com alguma regra errada que colaborou pra isso. Um ponto importante é que no fim de cada rodada o app já solta um checklist das missões que, dependendo do desempenho da equipe, gera resultados melhores ou piores para o passo seguinte.
Curioso. Acho que essa é a melhor tag para o game.
Para ver o app em ação, segue um vídeo com uma resenha mais completa:
