segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Sprawlopolis

Mais um game feito com mínimos recursos. Sprawlopolis é um joguinho de 18 cartas que pode ser jogado em até 4 pessoas colaborativamente ou em um modo solo (que é onde o jogo é mais legal, definitivemente). Ele vem numa embalagem de papel e, por dentro, acompanha uma carteirinha de plástico para você guardar as cartas. Eu comprei a versão nacional da Funbox que veio com quatro expansões, mas cabe tudo bonitinho para você levar no bolso.





Sprawlopolis é um card/tile game sobre construir uma cidade. Você pode colocar as cartinhas sempre no mesmo sentido cobrindo pedaços da outra e encaixando (ou não) em um dos 4 terrenos disponíveis. Só não pode colocar uma carta - ou pedaço de carta - debaixo de outra. No começo do jogo, três cartas são sorteadas e colocadas com o lado que tem objetivos virado pra cima. Os objetivos possuem números e é preciso realizar ações para fazer pontos igualando ou superando esses objetivos. Ao final, você soma o maior número de terrenos iguais conectados, subtrai o número de estradas que foi formado e verifica os bônus/penalidades dos objetivos.



Apesar de ter gostado do game, achei um pouco fácil. Joguei duas partidas solo e ganhei as duas. Até fui ver um vídeo para conferir se estava jogando certo e estava. Acho que dei sorte nos objetivos sorteados. No entanto, quero experimentar com mais gente para ver se rola bem. É mais um game que adquiri para ter de referência nessa vibe minimalista de poucos componentes.

#GoGamers

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Smitten

Smitten é um microjogo cooperativo para 1-2 jogadores projetado e publicado em comemoração ao 10º aniversário da Stonemaier Games. É um tipo de card game com puzzle onde é preciso montar dois mosaicos de 3x3 iguais onde há uma imagem que referencia vários jogos da editora.



Basicamente, sempre que uma carta é jogada, um efeito é ativado. Se o não é possível ativar o efeito ou continuar jogando cartas no grid, o jogo está perdido.



É legal porque ele funciona naquele esquema de “telepatia” onde os players precisam jogar de maneira colaborativa, mas sem falar o que possuem na mão.



É baratinho, divertido e rápido. Nada demais, mas tem uma boa ideia e é feito com 18 cartas (eu curto esses minimalismos).

#GoGamers

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Introdução para UX em games - meu livro novo já está à venda!

Leitores e leitoras do Game Analyticz! É com muita alegria que divido a notícia que foi lançado, pela Editora SENAC, meu novo livro: Introdução para UX em games! Meu oitavo livro escrito.

Trabalhar com game design é, em essência, trabalhar com UX. Nesse livro eu trouxe alguns conceitos básicos da área, canvas, definições sobre diferentes perspectivas de UX, estruturação de projetos, cases e entrevistas com profissionais do mercado. Não é por nada não, mas tá muito legal e o pessoal da editora caprichou muito no layout. Para quem quiser comprar, é só clicar aqui ou na imagem a seguir.



Segue a resenha oficial:

A experiência do usuário (UX) está em toda a parte, na navegação em aplicativos e sites e até na interação com produtos físicos. No universo dos games, ela é determinante para garantir uma experiência envolvente e despertar no usuário o desejo de voltar a jogar.

Com uma linguagem prática e acessível, Introdução para UX em games aborda os princípios de UX aplicados ao desenvolvimento de jogos digitais e analógicos. São apresentadas ferramentas para a concepção de um projeto de game, como mapas de navegação, esboços, wireframes e interface, além de estudos de caso que conduzem o leitor no processo de criação, indicando como foram identificadas questões a serem melhoradas e as soluções pensadas em diferentes situações.

Desenvolvido pelo Senac São Paulo, este conteúdo traz os elementos fundamentais para que desenvolvedores de jogos, designers, estudantes e entusiastas desse universo aprimorem seus conhecimentos teóricos e práticos, de modo que possam aplicá-los em seus projetos com habilidade e criar jogos imersivos e com experiências memoráveis.


#GoGamers

Tiempo de Juegos - uma loja de games em Quito (Equador)

Opa! E vamos para o relato da visita em mais uma loja de jogos pelo mundo. Não tinha nada planejado, mas ela apareceu no meio do caminho. Só para contextualizar: fui fazer um trabalho na Universidad San Francisco de Quito no Equador. Durante o passeio pelo campus, acabamos indo tomar um café no shopping que fica ao lado e me deparei com a Tiempo de Juegos.

Loja simpática e com bom atendimento. Eu que não estava com muito tempo para ver os produtos com calma, mas tem tudo de novo que uma boa loja de boardgames tem que ter. Haviam dois jogos de autores equatorianos nas prateleiras, mas com caixas muito grandes (e eu estava viajando só de mochila). Olha só um pouquinho do local:







Pra finalizar esse post, uma imagem de Quilotoa: um lago no fundo de um antigo vulcão inativo. Adorei o Equador!



#GoGamers

Xadrez. Xadrez em todos os lugares - parte 6

Esta série de posts começou como uma brincadeira, mas está rendendo boas imagens. A ideia é registrar jogos de xadrez espalhados pelo mundo; especialmente versões gigantes do jogo. Aqui estão os links para a parte 1, parte 2, parte 3, parte 4 e parte 5.

Dessa vez, me deparei com esse jogo gigante de xadrez nos corredores da Universidad San Francisco de Quito no Equador. Estava de viagem para uma visita no local e me deparei com esse belo exemplar.



E sempre continuamos viajando e montando essa série.

#GoGamers

terça-feira, 15 de julho de 2025

Colorfox

Eu nunca tinha jogado nenhum game dessa série que usa como temática um layout de caixinhas de fósforos. São alguns já lançados e a Paper Games trouxe dois para o Brasil. Joguei o Colorfox. Levinho, minimalista e ideal para crianças.

Em Colorfox cada jogador sempre está com três cartas na mão e, a cada rodada, deve tentar encaixar um lado com palito de fósforo da mesma cor em outra carta da mesa. Fazendo isso, ganha-se um palito daquela cor para o seu pool e isso vale pontos no final da partida (conjuntos de 6, 5, 4, 3, 2 e 1 cor).



A parte interessante da mecânica do game é quando você faz um encaixe de mais de uma cor no grid. Você usa a diferença para trocar palitos de pontos dos adversários com os seus, melhorando suas combinações e destruindo as dos amiguinhos.

O jogo acaba quando uma pilha de palitos de uma cor termina.

Partidas de 15 minutos.

Gostei da aquisição!

#GoGamers

domingo, 22 de junho de 2025

Quack-Quack, corrupt ducks

Esse aqui é bem pitoresco tematicamente. Olha só a resenha: Em uma dinastia de patos em crise, os jogadores alternam entre ser oficiais corruptos, inspetores reais ou revolucionários. Durante o jogo, os participantes se envolvem em "Lutas pelo Poder, onde devem jogar combinaçoes de cartas mais fortes que as anteriores. Os jogadores tentam se livrar de todas as suas cartas o mais rápido possível para ganhar moedas. Após trés rodadas, o jogador ou dupla com mais moedas vence. O game é coreano e é uma pérola!



Quack-Quack, corrupt ducks ou Quack-Quack patota corrupta na versão da Samba Estúdios, é um climbing game que os jogadores precisam gerenciar suas mãos para ganhar sequências. Há o inspetor disfarçado de mendigo, o povão, os guardas, os secretários e os governadores. Cartas vão sendo jogadas até que o governador acabe com a bagunça ou haja um levante popular ou uma fiscalização secreta.



O que é curioso desse game é que mesmo com o abstracionismo do climbing, ele tem uma lore muito aderente com a mecânica que faz com que a sequência de escalada faça sentido no contexto de revolução popular. O manual tem umas boas doses de ludicidade sugerindo aplaudir os levantes populares, por exemplo.

Adorei.

Comprei, joguei e já coloquei num lugar de destaque na ludoteca.

#GoGamers