sexta-feira, 30 de março de 2012

Munchkin Bites

Esse é mais um da série MUNCHKIN (fill the blank) que a Steve Jackson Games lançou em seu pacote de amenidades. Munchkin Bites satiriza o RPG "Vampire: the Masquerade" e todo seu universo correlato (não é uma paródia de Crepúsculo). Joguei momentos antes de sair para a balada na casa do meu primo (e após ter comido feijoada o dia todo).

Munchkin é um jogo sem mecânica. É uma piada interna para quem joga RPG e funciona como terapia pelo seu humor, mas a quantidade de produtos lançados já perdeu a graça pela repetição.

Bites força a barra na temática e prova que muito do mesmo pode ser ruim muitas vezes. Porém, é incrível como os posts de Munchkin tem alta audiência aqui no blog.

Szia.

terça-feira, 27 de março de 2012

Reef Encounter

Que belo jogo. Já tinha lido muitos comentários positivos e bons reviews desse título, mas só jogando mesmo é que pude comprovar a qualidade. Reef Encounter é um daqueles jogos cheios de boas possibilidades e com uma temática bem inusitada.

O jogo se passa no fundo do mar. Os player devem montar colônias de pólipos de coral nos recifes disponíveis (que são os tabuleiros) utilizando uma boa mecânica de controle de área e de gerenciamento de recursos.

Cada jogador controla um "parrotfish" que deve se alimentar de corais. Logo, o objetivo do game e crescer corais no maior número possível para que seu peixe coma-os (os corais são os pontos no fim da partida).

Para isso é preciso: 1)Crescer larvas; 2)Transforma-las em corais; 3)Defender as mesmas com seus guardas camarões; 4)Comer com o "parrotfish". As possibilidades são imensas e a dinâmica é bem legal.

Os componentes são bem legais, mas o manual deixa a desejar, pois é pouco claro, com explicações um pouco enroladas e o pior: é feito inteiramente com fonte COMIC SANS. Pode parecer bobagem, mas é péssimo de ler.

Mais uma boa peça adquirida para a coleção. Imagens do BGG.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Space Hulk: Death Angel - The Card Game

Jogo colaborativo que o amigo Snow comprou recentemente. Death Angel é um card game onde os players devem gerenciar uma equipe de soldados para combater aliens dentro de uma nave. Gostei bastante do título: é rápido e bem claustrofóbico.

A mecânica permite bastante estratégia entre os jogadores, pois para jogar é feita uma fila com os soldados de cada player (cada um tem dois deles) e os aliens vão surgindo na lateral. É preciso usar com sabedoria as três cartas que você tem na mão.

A cada rodada é necessário estabelecer quem ataca qual lado, quem pode dar suporte para o parceiro e quem muda de lugar para fazer mais estrago nas filas inimigas. O jogo possui um deck de eventos para gerar partidas variadas e a arte das cartas é bem legal.

Na imagem a seguir é possível o "tabuleiro" que as cartas formam na mesa:

Imagens do BGG.

segunda-feira, 19 de março de 2012

LUDIFICADOR: Um guia de referências para o game designer brasileiro

Depois de muito tempo tomei vergonha na cara e escrevi um livro! O projeto era antigo, mas o tempo andava curto. Fiz uma imersão lúdica recentemente e produzi um material que ficou, modéstia à parte, bem legal em seu resultado final.

"LUDIFICADOR: Um guia de referências para o game designer brasileiro" é um livro leve e cheio de boas referências. Tentei, de maneira objetiva responder questões como por exemplo: O que é jogo? O que é game design? Quais são algumas das perspectivas de trabalhar com games no Brasil?

Trouxe para as páginas do livro minhas experiências com desenvolvimento de games em plataformas variadas. Os exemplos vão de card game print & play até game para iPad.

A foto da capa ficou bem legal e foi clicada pelo Willian Tadeu Ambrozio; O prefácio fica por conta do amigo Ricardo Cavallini. O layout ainda vai sofrer mudanças, mas segue um preview do que vem por aí:

A parte boa vem agora: vou distribuir gratuitamente via download utilizando Creative Commons. Assim que receber os dados da Biblioteca Nacional, ficha catalográfica e terminar a diagramação (e revisão) vou colocar o link para baixar por aqui. Logicamente, se alguma editora se interessar e aceitar os termos de Creative Commons podemos negociar também.

Pretendo imprimir algumas cópias para aqueles que quiserem colaborar comprando o livro e ajudando o Movimento dos Sem Jogo. =)

Ahhhh! E pretendo fazer uma pequena comemoração de lançamento!

Aguarde novidades!

SZIA!

sexta-feira, 16 de março de 2012

VIZIA

Quando o jogo é bom, bonito e barato merece um post especial. Vizia foi uma surpresa extrema que chegou no contrabando desse mês. Já foi pra mesa umas duas vezes e não teve quem não gostou da mecânica que usa cores para gerar estratégia e pontuação.

Em VIZIA os jogadores devem colocar - de maneira estratégica - os triângulos na mesa para formar hexágonos. Hexágono com todas as 6 cores vale 3 pontos; com duas cores alternadas vale 2 e sem ordem lógica vale um ponto.

Há uma série de regras opcionais, mas a que mais me agradou foi a de fazer uma linha de conexões entre as cores montadas para pontuar mais. Adorei muito esse game. A caixa cabe no bolso, jogam de 2 a 4 players, é um jogo rápido e intuitivo e é bem elegante em termos de design.

O manual dele é uma aula de como explicar algo de maneira simples.

Fiquei muito feliz com a compra desse abstrato.

Vale muito a pena adquirir. Imagens do BGG.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Mancala

Mancala é um jogo abstrato milenar (literalmente). Os jogadores devem mover suas sementes em sentido horário pelo tabuleiro deixando-as de uma em uma nos espaços indicados. O objetivo é coletar o máximo de sementes na sua área de vitória e existem alguns movimentos estratégicos para conseguir pegar várias sementes de uma só vez.

Mancala era uma falha no meu curriculum de jogador. Apesar de ter uma versão do jogo em casa nunca tinha experimentado. É bacana de observar a mecânica simples e bem estruturada. Faz parte daqueles que devem ser jogados em algum momento da vida e é facilmente reproduzível de maneira home made.

Imagem do BGG.

PS: hoje chegou uma leva de bons jogos aqui em casa. Novidades em breve aqui no Game Analyticz.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Melhores (e piores) de 2011

Esse post está ligeiramente atrasado. Eu queria ter colocado ele no ar no último dia de 2011, mas estava viajando e como estava corrido confesso que esqueci completamente dele. Normalmente eu faço uma reflexão do ano com o que rolou de bom e ruim nas mesas que participei. Mesmo com um mega delay vamos lá:

TOP 3 BOARD GAMES
Galaxy Trucker
Québec
Game of Thrones

TOP 3 MAIS JOGADOS (já conhecidos)
Yinsh
Agricola
Kingsburg

TOP 3 BOMBAS
Freddy vs. Jason Forest of Fear
Architekton
Crimson Skies

O ano de 2011 foi muito bacana em termos de trabalho, pois foi lançado meu boardgame "YN" pela Hidra e o iPad Game "
O mundo vs. Danilo Gentilli" pela PontoMobi + Monster Juice. Teve um evento muito especial também: eu participei do Digra 2011 - Think Design Play na Holanda onde pude mostrar um game que desenvolvi para uma campanha política.

E 2012 já começou cheio de boas perspectivas lúdicas que vou dividindo por aqui!

Szia!

sábado, 10 de março de 2012

D6 assimétrico

Muito legal esse acessório e inspirador para criar algum tipo de jogo. É um D6 assimétrico que serve para jogar e também pode ser utilizado como decoração para sua casa.

Comprei na Rien Ne Va Plus em Zurich.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Einfach Genial

Tile game da família do Ingenious que leva o nome de Einfach Genial (simplesmente brilhante em alemão). O amigo Big comprou no ano passado em nossa viagem para a Alemanha, mas só jogamos recentemente.

Nesse aqui os jogadores vão abrindo tiles na mesa e há duas situações possíveis: 1)o tile que foi comprado não possui um similar na mesa e o jogador passa a vez; 2)o jogador compra um tile que possui um similar na mesa e ele pode pegar todos com o mesmo desenho ou arriscar comprar mais.

Quanto mais você arrisca, mais você dá chance para os adversários. Joga-se de 2 a 4. Bacaninha.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Artus

Jogo leve e gostoso de brincar assinado epla dupla Michael Kiesling & Wolfgang Kramer. Temática de era arturiana com mecânica de hand management. Trouxe da recente viagem da Europa e este título já viu mesa umas duas vezes em jogas recentes.

Artus tem um design interessante, pois forma a távola redonda com um mecanismo de girar em um eixo central (clique na imagem abaixo para ver ampliado esse detalhe). É bacana porque o layout é alinhado com a temática do jogo. A ideia de cada partida é fazer os cavaleiros de sua cor conseguirem influência e prestígio sentando ao lado dos mais poderosos; e quando o rei se move a mesa move junto mudando toda a pontuação.

Cada player possui um deck de cartas de cavaleiros e um deck de realeza, a ideia é gerenciar esses poderes para alocar seus peões nos locais mais valiosos e evitar os locais negativos. É bem divertido e vem com uma versão família e uma versão avançada com cartas de poderes extra. Imagens do BGG.